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AO

OBSERVÁTORIO DE COESÃO DE JUSTIÇA SOCIAL

Data: 16 /11 /2020


Assunto: Carta explicativa sobre a minha situação laboral- Banco BAI
Eu Tando João Morais, solteiro de 28 anos de idade, Natural de Kilamba Kiaxi, Província
de Luanda portador do BI nº 003827772LA034, passado pelo arquivo de identificação
de Luanda ao 24 de Julho, residente em Luanda, casa 14 bairro Golf II, Munícipio de
Kilamba Kiaxi.
Fui colaborador do banco BAI durante 6 anos, passei por um periodo de estágio de 6
meses, que começou no dia 06 de outubro de 2014 auferia um salário base de
91.019,82 AKZ. No dia 06 de Abril de 2015 passei para efectividade, assinando o
contrato a tempo indeterminado com base a Lei Geral de Trabalho em vigor naquela
epoca.
Depois passei a desempenhar a função de técnico comercial, auferia um salário base
de 355.322,47 AKZ, com os respectivos subsídios. Equanto colobarador, tive todos os
benéficios que banco garante, incluindo o seguro de saude e as condições de
segurança e higíene de trabalho
E na obrigação das minhas fuções, sempre desempenhei com muito rigor, dedicação,
responsabilidade, com muita disciplina e compêtencia. Respeitando sempre o principio
de sigilo profissional, obedecendo todas as normas vigente na instituição, e nunca
tendo passado por algum processo disciplinar ou alguma admoestação verbal ou
escrita. E sem nenhum registo de fraude ou alguma situação que podia comprometer o
banco, ou algum colaborador, parceiro ou clientes.
No dia 15 de Junho do corrente ano, fui solicitado por um cliente do banco, que
atendesse a sua esposa, a mesma queria solicitar actualização do contacto de telefone
no sistema, eu conehendo o cliente (porque é alguem que era assiduo no banco e já
havia o atendido varias vezes), baseando-me na confiança, atendi a suposta esposa,
isto no dia seguinte, depois do pedido. No dia 29 do mesmo mês, isto é passado duas
semanas, foi creditado 85.000.000,00 AKZ na conta e em menos de 24 horas foi
retirado os mesmos valores transferido para outras contas, é de refiri que quando
acedi a conta a mesma estava zerada, não havia valores e há muito tempo que a
mesma já não tinha sido movimentada e nunca teve movimentos de valores avulatdos.
Eu desconhecia de toda a operação feita.
O banco tomou conhecimento da operação através de uma denuncia feita no dia 16
Agosto, pela suposta titular da conta e foi assim que depois fui notificado. No dia que
fui prestar declaraçãao encontrei o esquema montado com o SIC a minha espera,
depois da entrevista o banco conduziu-me para que fosse detido. Fui preso dentro das
instalações do Banco (na sede), na presença da directora da Direção Juridica, do
director da Auditoria, da Area Comercial e da Organização e Qualidade e também na
presença dos técnicos que estavão envolvidos na investigação do processo. Só fiquei
também a saber que a actualização facilitou uma fraude no dia que fomos notificados
e que a cliente em causa não era a titular da conta.
Fiquei detido por 3 semanas. Prenderam-me no dia 19 de Agosto fui solto no dia 8 de
setembro. Depois tudo isso o banco tomou todas as diligencias possiveis para me
demitir, fui demitido por motivo de justa causa.

ASSINATURA

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