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Exercícios – Módulo 2 – Antígenos

1 – Por que diferentes paratopos (com diferentes sequências de resíduos de aminoácidos)


podem se ligar a um mesmo epítopo?

Pois nessas ligações ocorrem diferentes forças. Um paratopo pode se ligar com mais força e
outro pode se ligar com menos força

2 – Porque a afinidade de ligação entre paratopos e epítopos pode ser representada através de
uma equação baseada em uma constante de equilíbrio químico?

A afinidade por ser expressa como a relação entre a forma ligada e não ligada de paratopos e
epítopos. Considerando a afinidade entre paratopos e epítopos podem estar livres ou ligados,
em processos reversíveis. Como são processos reversíveis, pode-se gerar uma equação de
equilíbrio, formando uma constante de afinidade

3 – Quais aspectos da ligação entre paratopos e epítopos justificariam as reações cruzadas


identificadas nos testes sorológicos?

Algumas bactérias são muito semelhantes umas às outras, podendo causar reação cruzada no
teste sorológico, dando positivo para uma doença que não é causada pela bactéria testada, por
ter conjunto de anticorpos muito semelhantes

4 – A avidez de um anticorpo é resultado da ação de quais propriedades dessas biomoléculas?

A avidez é resultado da força de ligação (afinidade) e do número de pontos de ligação (valência)

5 – Um antígeno é obrigatoriamente um imunógeno? Justifique sua resposta.

Não. Pois o antígeno é uma substância alvo de ligação de anticorpos e receptores linfocitários,
já o imunógeno é uma substância que induz uma resposta imune. Com isso, o antígeno é alvo e
o imunógeno ativador. Como exemplo, temos uma substância sintética (platina) introduzida no
organismo de um animal, servindo às suas necessidades. Essa substância é um antígeno (corpo
estranho), mas ela não induz uma resposta imune, podendo existir a platina dentro do
organismo sem promover a ativação do sistema imune

6 – Quando um soro é diluído 800 vezes e mesmo assim forma imunocomplexo com um
antígeno, podemos dizer que o título desse soro é igual a:

800

7 – As moléculas de anticorpos são rígidas?

Possuem regiões constantes e regiões variáveis

8 – Por que testes sorológicos são específicos, apesar da degeneração da ligação entre paratopos
e epítopos?

Pois são desenvolvidos a partir do princípio da ligação de antígeno/anticorpo em seus sítios


específicos. Possuindo antígenos específicos para reconhecimento
9 – A força de ligação entre um paratopo e um epítopo é resultado da ação simultânea de
interações intermoleculares fracas, que somadas permite uma ligação reversível entre antígeno
e anticorpo. Esta força de ligação também é denominada?

a) Interação dipolo dipolo


b) Afinidade
c) Valência
d) Carreamento
e) Aglutinação

10 – Substância de peso molecular muito baixo que possui antigenicidade, mas que para ser
imunogênica deve estar ligada a uma proteína carreadora.

a) Alergeno
b) Paratopo
c) Hapteno
d) Hemoglobina
e) Albumina

11 – Quando a ligação entre antígeno e anticorpo permite a formação de imunoclomplexo, a


faixa de diluição onde este fenômeno ocorreu é denominada de?

a) Pré-zona
b) Pós-zona
c) Proliferação
d) Precipitação
e) Zona de equivalência

12 – Qual dos componentes abaixo não faz parte da técnica de ELISA?

a) Placa de microtitulação
b) Agar gel
c) Anticorpo secundário ligado à enzima
d) Cromógeno
e) Leitor de placa de microtitulação

13 – Qual o nome da técnica sorológica que, usa-se, geralmente, para determinar a


concentração de moléculas de anticorpos no soro específicas para um determinado antígeno?

Diluição seriada (para facilitar o encontro da zona de equivalência)

14 – O que são haptenos?

Moléculas pequenas que sozinha não conseguem se ligar à anticorpos, apenas em conjunto com
proteína carregadores

15 – Quando o imunocomplexo aparece em meio aquoso tem o fenômeno chamado de? E no


meio gelatinoso?

Meio aquoso: aglutinação


Meio gelatinoso: imunodifusão

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