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Conservadorismo
As pessoas as vezes não entende, que todas as nossas pautas conservadoras(que estarão logo
abaixo), não abrimos mão e são inegociáveis, não estamos aqui pra tá negociando pautas com
esquerdistas ou liberais progressistas, e isso faz com que a nossa tarefa seja mais dura que a
dos demais, porque a nossa tarefa é uma tarefa de persuasão, difícil porque a gente tem que ir
lá e tenta convencer as pessoas do que é correto, então isso dá um certo trabalho, e precisamos
de uma exposição maior, de voz e etc, e muito bem instruídos a respeito disso. E quando eles
as querem barganhar e recusamos por elas serem inegociáveis, eles nos chamam de
extremistas, radicais, nazistas, fascistas e etc.
O nosso projeto será, criar uma entidade sem fins lucrativos, com o objetivo de realizar uma
mudança social, nos preparar com muito estudo, formação, organização, planejamento e ter
uma hierarquia. Serão projetos de curto, médio e longo prazo. Ter uma unidade de propósito,
faremos nossas próprias pautas para não sermos mais pautados pela esquerda, mídia e outros.
O pensamento que nunca esteve tanto em evidência no Brasil como atualmente está; no
entanto, poucos são os casos onde ele foi tratado com seriedade, além de anos de censura,
nunca fomos apresentados a entender as suas constituições históricas e filosóficas mais
íntimas.
Entender o que é ser conservador e sua relação com a política é fundamental, para isso,
devemos pesquisar, estudar e investir nossos esforços. Estamos cansados de colher os frutos do
trabalho de maus governos, frutos esses que corrompem e destroem a sociedade.
Nos propomos a realizar uma introdução indutiva, partindo dos pressupostos mais básicos até
os alicerces mais robustos e visíveis desse pensamento. E desta maneira, esclarecer de forma
sucinta para que fique claro para você, o que é e porquê ele é a melhor resposta para esta
sociedade caída.
Com o intuito de explicar o que ele é, daremos um resumo sobre o pensamento; explicaremos
o que é a sua disposição; do surgimento do conceito político, seu ambiente, condição e
disposições temáticas; e os pilares do pensamento conservador moderno. Nesse patamar
vamos tratar da Lei Natural e Lei do Tempo, e posteriormente sobre o seu ceticismo e a
característica indeterminada e anti-ideológica. E mostrar que os princípios gerais desse
pensamento acabam perpassando, uma hora ou outra, a todos nós.
Oque é “ser um conservador”? Definir uma disposição é, por si mesmo, uma contradição; e
por isso mesmo que sublinhar com certezas máximas o que é ser um se tornou um problema
teórico gigantesco. Ele se identifica em várias frentes sem nunca pertencer de fato a nenhuma,
é um homem com princípios, e não um homem dependente de principados e partidos. Ou seja,
não há uma forma certa de ser, ou uma fórmula para tal; pois é basilar a compreensão de que
esses homens, em toda história, fugiram de padronizações e pautas. Não que eles sejam
homens que odeiam padrões, mas pelo simples fato de que os padrões modernos de
catalogação de pensamentos políticos lhes são inertes.
Mas toda essa maleabilidade e liberdade do conservadorismo, não significa que esses
pensadores não tenham espinhas nas quais se sustentarem. Nós reconhecemos essas pessoas
através dos seus valores de cunho moral e regencial que transcendem a mera política.
Justamente por sermos a paradoxal simbiose entre valores perenes e pragmatismos urgentes,
não cabe a ninguém definir o pensamento de maneira final, nós nos fazemos na indefinição da
providência e na realidade do agora. No entanto, o conservadorismo também não é nenhuma
seita ultrassecreta, ou um segredo metafísico inexplorável. Temos claros filetes de condução
que unem todos numa coerência; conquanto também somos livres para discordâncias e
debates num território além dos valores gerais em comum.
Por exemplo, nem todo conservador é dócil ao conceito de “Estado mínimo” aos moldes do
liberalismo mais radical, mas todos identificam limites na atuação do Estado, principalmente
quando se trata de sua família. Nem todos concordam entre si quanto ao modelo de
Governo/Estado a ser adotado, mas todos reconhecem o valor inalienável da vida humana em
todos os seus estágios.
Em suma, você não precisa conhecer ideologia alguma para entender que o aborto é um
assassinato e que a liberdade individual é um valor a ser resguardado numa civilização
ordeira. Independentemente de suas escolhas políticas individuais, tais inferências são
verdadeiras e factuais por si mesmas; e é isso o que defende: princípios e valores universais
que antecedem cartilhas e preferências partidárias.
Por isto mesmo, qualquer definição com balizamento do “ser conservador” se revela, a priori,
basbaque. No entanto, como a própria tradição filosófica ocidental nos informa: a mínima
definição conceitual é o princípio de qualquer conhecimento mais ou menos organizado. Por
isso mesmo que determinar esse princípio, sem, todavia, fechá-lo num sistema ideológico
dogmático, é a própria aporia do conservadorismo moderno, o seu desafio maior. É preciso
definir uma silhueta do que é ser um, no entanto, sem determinar o seu porvir.
Para ser sincero, entender esse pensamento é completamente possível caso nos desponhamos a
gastar umas boas porções de neurônios e raciocínios nessa causa; ora, tal silhueta do
conservadorismo é perfeitamente reconhecível através da defesa dos valores centrais da
civilização e através da postura tomada frente aos avanços históricos. Ou seja, reconhecemos
um pelo o que ele defende e através de suas posturas sociais.
A pessoa com essa convicção gera uma coluna elementar de defesas reativas de princípios e
instituições. É, por natureza, um defensor das coisas que foram boas o suficiente para garantir
que as coisas necessárias de nosso tempo subsistissem. Até mesmo pessoas relacionadas a
pensamentos políticos de cunho revolucionário podem ser, intimamente, conservadoras. Não é
raro encontrar um professor totalmente comunista em sala de aula, ou progressistas políticos
que defendem modelos de Estado utópicos e que até desenvolvam ferramentas e métodos
revolucionários para alcançarem seus fins ideológicos; mas dentro de suas casas, e com sua
família, sejam completamente mais conservadores que os próprios confessos conservadores.
Costumes - Nem todos usam ternos e gravatas borboletas, alguns são skatistas e outros
pagodeiros; mas a maioria tem um apreço grandioso pelo arcabouço moral da civilização
Judaico-Cristã. Isto ocorre, pois, os valores determinantes para um estão além dos
estereótipos, políticas partidárias e ideários de sociedades perfeitas ou questões meramente
pragmáticas — ainda que o pragmatismo o ajude em muitos casos.
Como dito acima, ele é o guardião das coisas que tendem a ser perene. Por exemplo, tanto
ontem, quanto amanhã, a família foi e será o núcleo mais basilar da sociedade humana, onde,
numa junção de determinação biológica, necessidade social e desígnio divino, o homem e a
mulher se unem para formar uma manjedoura pré-social que arregimenta tudo que você
consegue enxergar como construção civilizacional até hoje. Sendo assim, defender a família
não é um fetiche de cristãos, mas um dever dos sensatos, dos conservadores dos pilares da
sociedade.
A pessoa entende que o tempero entre pragmatismo e tradição sempre levou a humanidade a
progredir sem agredir a natural cadência civilizacional; entende que reformar é o único
método eficaz de implementação de inovações, isto é: resguardar o que ainda funciona e
descartar o que não mais serve, sem, no entanto, destruir todo o edifício. Para nós, é muito
possível avançar sem destruir; renovar sem apagar o passado; dar à luz a netos, sem
assassinar os avós.
Quando se levanta para defender a família tradicional, não o faz com o espírito de tirano, não
defende a família com a intenção de atacar grupos, mas sim para resguardar uma instituição
milenar que forjou – a duríssimas penas – quase todos os princípios e preceitos que nos
guiaram para uma sociabilidade geradora de civilizações. Desta maneira, quando atacar a
“família patriarcal e opressora” se tornou moda, o status quo moderno, foi preciso muito
culhão e certo grau de heroísmo para se erguer numa praça ou numa sala de aula a fim de
defender uma instituição tão malquista quanto antiga.
Se baseia naquilo que é estrutural; enquanto ideologias, como o revolucionário, aquele que
confia tanto em sua capacidade mental e criativa, que num devaneio de autoconfiança quer
discutir o formato do telhado, e diz que começará a construir a sua casa por ela, já o
conservador se preocupa em começar pelo alicerce, iniciar pela base, a estrutura das hastes
que sustentam o edifício — e o revolucionário quando não consegue tal feito insano, culpa os
conservadores de serem opressores e retrógrados pelo simples fato desses confiarem mais na
sabedoria que diz ser pelo arrimo que se começa uma construção. — Desta forma, ainda que
partidos conservadores existam ao redor do mundo, o conservadorismo jamais poderá se
resumir num partido qualquer, pois suas pautas transcendem a própria política.
Essa visão de mundo fornece para a política a percepção da realidade, não se faz boa política
com utopias e muito menos com programas assistencialistas. A boa política se faz observando
a realidade – possível e impossível. Não podemos misturar fantasia e política, isso já se
mostrou um desastre nas revoluções e implantações de sociedades socialistas.
Para contribuir com o crescimento em sociedade, de forma orgânica e saudável, não trazendo
calamidades como as ideologias revolucionárias fazem, para não cair no erro dos imobilistas e
reacionários, que assim como os revolucionários encontram-se presos ao tempo. O
conservadorismo se posiciona entre as amarras do tempo e não se deixar enganar pelas
políticas fantasiosas.
Ele contribui com a política de forma atemporal, não reduz sua visão de mundo em uma só
direção. Os esquerdistas revolucionários desejam destruir todas as instituições, família, igreja
e pátria, a fim de instaurar o mundo novo; já os imobilistas não querem nenhum progresso,
desejam parar o crescimento com medo do desconhecido; por último os reacionários, esses
desejam que o passado reine no presente, algo impossível, visto que um homem adulto jamais
pode voltar a usar suas roupas de infância.
Conservadorismo e política é algo que se misturam, não podemos deixar que as ideologias
utópicas, exemplo: socialismo, comunismo, feminismo. Tomem o poder e governem somente
para minorias sacrificando a maioria. Essa disposição impugna responsabilidade no individuo
dentro de seu lar, comunidade e sociedade, não buscando fazer política para minorias, mas
para todos, respeitando a individualidade de cada pessoa sem passar por cima da liberdade de
ninguém.
De forma realista e incisiva, não propondo nenhuma fantasia de mundo perfeito, mas de um
mundo real que pode ser melhorado com a preservação dos valores naturais intrínsecos no
homem, sem estar preso ao tempo, mas livre para transformar o passado em presente, o
presente em realidade e o futuro em possibilidade, para que os malês que procedem do
coração do homem sejam contidos e amenizados, caso o mesmo resolva agir de maneira cruel
e tirânica.
Valores inegociáveis – nós não nos furtamos em afirmar categoricamente que possuímos
valores inegociáveis, questões das quais não abrimos mão porque são basilares e essenciais.
Princípios esses que não servem para barganhas políticas, econômicas ou de qualquer outra
espécie. Valores como a defesa da vida desde a concepção, liberdades individuais (pensamento,
expressão, propriedade, culto e ir-e-vir), o direito natural à autodefesa. Tais são alguns
exemplos desses valores que não estão à venda por nós; você concorda?
São valores de uma ligação natural entre a nossa percepção racional e as leis naturais de Deus
(ou Universo, Natureza, como queiram); — também podemos denominar tal percepção de
“inclinação moral” ou simplesmente “moralidade”.
Em suma, eles adotam essa linha de pensamento de que há sim uma moral — seja ela origem
histórica, ou incutida pela natureza em nossas consciências — que a todos nós direcionam.
Você também tem princípios, valores e moralidades inegociáveis?
Lei Natural – assim como o primeiro instinto de um feto é resguardar a sua própria
existência, o primeiro instinto é manter os valores e tradições naturais nos quais os homens
são forjados, a defesa filosófica e, por vezes, teológica, de que há princípios e valores
universais inscritos no próprio homem, uma verdade moral cortante que atravessa a todos,
que se articula naturalmente nas consciências dos homens, e que esses valores, ao serem
observados por uma mente sã e capaz, torna-se um guia natural das posições morais e éticas
para uma reta vivência humana. Dizia Isaiah Berlin: “[…] todo homem tem um senso básico
do bem e do mal, não importa a qual cultura pertença” (BERLIN, 2018, p. 42)”.
Desta maneira, a lei natural, para ele, se dá por duas vias paralelas: aquela que advém da
natureza ou Deus. Ou seja, se trata de um esteio interior, cuja intenção primeva é a de
correção e balizamento de caráter; não algo que necessariamente surja da mente ou da razão
humana, mas sim percebido na própria natureza da realidade. Uma “sabedoria sem reflexão,
pois está acima dela” (2014, p. 55).
Direitos Naturais - através dessas percepções surgem os Direitos Naturais. Ele se opõe
veementemente a um forte intervencionismo estatal na liberdade individual das pessoas.
Acreditam que o cidadão tem o direito de ter liberdade econômica, religiosa, o direito a
propriedade e a liberdade de formar seus valores morais sem que o estado interfira nesses
direitos.
Lei do Tempo - Esta moral universal não se trata, no entanto, de um construto ideário, um
projeto político pensado por um ou mais autores, mas sim de uma percepção moral ou uma
sistematização em conjuntos de leis sociais e regras jurídicas lapidadas pela história. Aquela
moral que nasce da experiência histórica, da forja do “já tentado”; para Roger Scruton e
Russell Kirk, a experiência do legado da história, que se faz pragmática através das
instituições, costumes e mitos, são as principais fontes morais e éticas da sociedade. Aquilo que
mantém o mais basilar arrimo da humanidade (2015, p. 54).
O que Roger Scruton chamou de “ordem social contínua”. Guardar aqueles ganhos
civilizacionais que carregam a arquitetura do tempo como a sabedoria primaz da nossa raça.
Para o conservador há uma sabedoria natural na civilização, que se dá através das naturais
sucessões de erros e acertos através da história, tais sucessões vão lapidando as experiências
humanas, suas éticas, artes, constituições e leis; fazendo com que o tempo seja um mestre
eficaz e verdadeiro consultor dos homens prudentes. Este almoxarifado da história é
guardado como um tesouro construído por mil mãos; Chesterton o chama de “democracia dos
mortos”, ou seja, uma sociedade feita a partir da colaboração inteligente dos que já viveram,
dos que vivem e daqueles que ainda viverão nessa mesma comunidade.
“Esses ‘valores primários’ não apenas se apresentam como a base moral de qualquer
sociedade civilizada; eles são a condição para a existência de um universo pluralista e das
escolhas necessárias que o agente político poderá efetuar. Nenhuma sociedade se poderá
reclamar como civilizada se, anteriormente a qualquer escolha relativa, não existirem valores
mínimos que tornem, desde logo, essa escolha possível” (João Pereira Coutinho, 2014, p. 52).
Toda vez que o homem se propôs a construir uma sociedade perfeita, essa mesma sociedade
ruiu e, não raro, se tornou lar de enormes carnificinas; em exemplos mais corriqueiros e
próximos, temos o nazismo, fascismo e comunismo.
As ideias políticas da Revolução Francesa, tinham caráter de certezas supremas; diziam que
construiriam uma sociedade livre, igual e fraternal, somente porque assim eles queriam,
somente porque assim eles julgavam ser o adequado, não importando os meios utilizados e
nem quantos cadáveres deixariam como espólio; quem negasse seus princípios era
considerado indigno e irracional.
Cada vez mais o homem acreditava que a sua razão não fora feita somente para entender e
contemplar a realidade feita por Deus, mas também para conhecer sem escrúpulos e dominar
sem demora. O homem, por fim, pensou ser possível dominar a Natureza do mundo (cosmos)
e a natureza humana (essência); as ideologias políticas nascem, pois, dessa euforia, dessa
certeza de que o homem pode moldar com as próprias mãos o paraíso aqui na terra. Foi tal
euforia e certeza que catapultaram os jacobinos franceses e tantas outras turbas ao redor do
Globo numa ânsia de revoluções e perfeccionismos sociais. O homem era capaz de tudo, nada
fugia de suas perícias.
A obra que marca o início da postura conservadora sistematizada na política, é também uma
obra de reação às posturas e crimes dos revolucionários franceses, por nascer entre duas
ideologias na França polarizada, já veio da manjedoura com uma característica de reação a
extremos políticos. E assim ele se plasma das abstrações das defesas de valores e instituições,
abre as portas de seus distantes condados e casas, para uma atuação fatídica e politicamente
engajada. Não é raro que definam o conservadorismo, inclusive, como sendo uma “ideologia
de emergência” (COUTINHO, 2014, P. 29), desta maneira, não nasceu exatamente das ideias
e formulações dos philosophes iluministas, mas da necessidade de ponderação frente a uma
polarização de duas pontas dogmáticas. Isto é, uma contrarrevolução ideológica frente às
revoluções — sejam as ideologias de cunho progressista ou reacionário.
A Recusa do Método - Desta maneira, e por esse mesmo motivo, justamente por essa
percepção de falha no entendimento humano, da inerente incapacidade dos homens, o
conservador, prudente como é, desconfia de populistas, ideólogos e salvadores sociais; nega
qualquer investida social baseada tão somente na pura vontade de evoluir, revolucionar, de
repaginar a história e desconstruir nossas essências em nome de moralidades e éticas
laboratoriais, rechaçamos cartilhas que dizem ter a solução contra o mal do homem, e por ser
imperfeito, uma ordem social perfeita jamais pode ser criada da política, e de quaisquer coisas
mais. Sabemos que o homem é falho e incapaz de oferecer soluções finais para problemas de
caráter metafísico e político; restando a ele, então, apenas o lidar com o fato, tendo a
prudência como guia seguro. Neste sentido, ninguém se torna um em seu sentido primevo, nós
já somos conservadores para além da política, para além dos debates ideológicos.
E aí, concorda com esse princípio? Você já viu algum empreendimento humano perfeito, à
prova de falhas?
Esse princípio numa sociedade sadiamente democrática, é o fim de exprimir a sua ideia de
sociedade e democracia; ou seja, uma democracia onde o passado, o presente e o futuro
estivessem interligados, sendo que nenhum desses tempos fossem preteridos ou preferidos em
relação aos outros. A ideia é fazer com que idealizações passadas (reacionarismo), imobilismos
conformados (estatismo) e progressismos radicais (utopias), não prosperassem numa
mentalidade política sadia. Os conservadores entendem que para uma sociedade funcionar
com harmonia, devemos antes temperar nossas escolhas com a sabedoria do passado, as
condições apresentadas pelo presente, em vista de um futuro melhor e próspero; todavia, sem
jamais quebrar o elo de sustentação, o equilíbrio gerado por esse tripé: passado, presente e
futuro. A sociedade deve ouvir tanto os mortos quanto os nascituros.
Como podemos perceber com este tripé identitário, tais princípios não são escabrosos e
impossíveis de se defender; tais valores, ainda que introdutórios — esse pensamento é
infinitamente mais profundo e instigante — dão certo panorama das bases que fundamentam
as nossas defesas e delineiam as nossas posições.
O conservador, é o cara chato que lembra a todos os viajantes que a realidade é mais forte que
os nossos sonhos; que a terra que pisamos, mesmo sendo ela suja e fétida, é melhor do que
pisar em nuvens de “faz de conta”; que uma hora devemos largar nossos devaneios e olhar
com pragmaticidade para a realidade. Não à toa que é considerado, por muitos, o chato da
turma; mas se ser chato significa estar certo, nós suportamos com felicidade a pecha.
O homem prudente é aquele que vive em um eterno meio-termo, o homem que não quer
voltar para um passado idílico, e nem forçar uma utopia social; sabe que, sempre que o
homem sonhou com paraísos terrenos, muitos corpos foram amontoados em nome de uma
escatologia vadia.
Entendido em seu cerne, é uma disposição natural da alma do homem rumo ao resguardo de
princípios e instituições que são julgadas caras e necessárias. A disposição de conservar esses
princípios e valores antecede qualquer definição ideológica moderna; e não precisa de
nenhum atributo prévio que não seja o anseio em conservar institutos e instituições basilares.
Assim como o instinto mais profundo e primitivo do homem é o da conservação da própria
existência; — agora no âmbito social e político — tende à defesa e à proteção da existência
daqueles valores e fundações morais que são caras à própria comunidade local e, em não
raros casos, à própria civilização.
Ele leva para política a disposição de preservar e manter os acertos de nossos antepassados,
podemos olhar para políticas passadas que foram adotadas e observar quais deram certas e
quais não foram eficazes. Se nossos antepassados políticos tomaram as atitudes corretas, por
que não as preservar? Se erraram em suas decisões ou optaram por revolucionar, trazendo
pânico, morte e caos, por que não aprender com seus erros?
Por isso que o conservador jamais poderá ser defensor de uma ideologia, pois a ideologia
nasce da compreensão de que o homem pode fazer da política um espaço de messianismos e
religiões sociais. Ele valoriza seus princípios, defende seus valores e moralidades sem abrir
mão de coisas que não estão à venda. O paradoxo da modernidade é o próprio pensamento,
que entre extremistas e ideólogos, preferiu ficar com a realidade, com a crueza do que é
factual e verdadeiro. E assim como um bom padre negaria qualquer outra fé que não a no
Cristo, o conservador cético negará qualquer outra crença que não fosse na própria realidade.
Por isso mesmo que, ser de direita ou de esquerda, para nós, só faz sentido quando o que se
busca definir é a posição econômica no espectro retórico; todavia, politicamente dizendo, tal
variação de direita e esquerda é falha e tende a facilmente cair em erros bobos.
Desta maneira, não é uma ideologia, pois não depende da política para existir ou para agir, o
conservadorismo é uma disposição de todos os homens. Talvez você não seja um em âmbito
político e social, mas seja conservador quanto aos deveres de seus filhos, ou ainda quanto à
cultura de sua família; pois conservar é um ato natural, ainda que possa ser politicamente
rechaçada por grupos. A pessoa não precisa de carteiras de identificação, bandeiras e símbolos
que o identifique, basta que na sua casa ele eduque o seu filho para o respeito aos valores
morais e amor à família. Para ser um socialista você precisa defender bandeiras, se encaixar
em grupos e respeitar ideias gerais determinadas por alguém, para ser conservador basta uma
mesa de jantar e ensinamentos virtuosos. As ideologias precisam de ruas e praças, o
conservadorismo precisa apenas de um lar.
De tempos em tempos, o conservador surge na história para relembrar a sua geração que o
futuro depende diretamente daquilo que guardamos do passado, que há valores que não
trazem em si mesmos datas de validade, que assim como há 3 mil anos era uma barbaridade
repulsiva matar bebês nos úteros maternos, ainda hoje o é. Que apesar de ser tentador calar
aqueles que discordam de nós, amanhã podemos ser o nós os emudecidos, e caso não
defendamos abertamente a liberdade individual de expressão e pensamento de cada um, uma
hora a tirania também nos alcançará.
E ele é aquele que lembra a todos que o já tentado tem sua dignidade interna, que o novo,
dirigido por afobados revolucionários, inevitavelmente resultará em velhos erros. Ele atua
como um necromante que fala em nome dos mortos em favor dos vivos, é o mensageiro dos
anônimos dos gulags russos, é o carteiro dos campos de concentração alemães, é o porta-voz
do tempo e de sua sabedoria.
Por fim, é preciso ser mais que um moleque para enfrentar as doces e românticas novidades
revolucionárias; é preciso ser muito homem para ser portador de obviedades quando o
mundo quer sandices teóricas; é preciso ser extremamente valoroso para defender o feto que
ninguém quer, contra a multidão que quer matá-lo; é preciso ser muito audacioso para
apontar o dedo na cara de tiranos em nome da liberdade de desconhecidos; é preciso ser
valente para ser a favor de um projeto econômico que não prioriza populismos e nem
filantropias com dinheiros de terceiros; é preciso muita audácia para querer uma família
quando o mundo quer sufocá-la, quando ela se tornou sinônimo de atraso e malefício social; é
preciso ser tenaz para defender o Criador num mundo onde cada um constrói seu próprio
trono e pede adorações em suas redes sociais.
Moleques não podem ser conservadores, é preciso brio, sabedoria e coragem para conservar
valores onde todos querem destruí-los e trocá-los por suas próprias bugigangas filosóficas e
mundinhos perfeitos.
A conclusão ficará por conta de uma revisitação às teses e pressupostos abordados, por
característica única do intento assumido na introdução do trabalho, será uma “conclusão
aberta”, isto é, deixará como finalização textual a tarefa de introduzir adequadamente e
municiar estudos que daqui se iniciarão sobre o tema abordado. Desta maneira, a introdução
assumiu seu caráter primordial e trouxe o sulco desse pensamento ao debate; e assim sendo,
logrando êxito naquilo a que primeiramente se propôs a fazer.
O que é conservadorismo?
O conservadorismo pode ser entendido como uma filosofia de vida que orienta a
ação política, econômica e social de determinados indivíduos ou grupos. Está
intimamente ligado aos valores tradicionais. Opõe-se às mudanças radicais ou
violentas e defende a permanência de instituições que geraram bons frutos ao
longo do tempo.
Características e princípios do
conservadorismo
As principais características e princípios do conservadorismo são a defesa das
seguintes pautas:
individualidade;
nacionalismo;
desigualdade social;
ordem e moral;
racionalidade e tradição;
filosofia grega;
direito romano;
cristianismo;
Estes são os pilares do conservadorismo.
O ataque aos corpos intermédios e à liberdade irrestrita pode ser visto como o
caminho para o autoritarismo, estatismo e totalitarismo.
O coletivo é visto como a expressão natural dos indivíduos, não como uma
tentativa de controlar convicções políticas, sociais, econômicas e morais. Esse
controle feriria a liberdade individual.
Ordem e moral
O conservadorismo político é visto como sinônimo de política da prudência. Nem
as mudanças e nem o progresso são descartados. Embora entendidos como
elementos necessários, espera-se que ocorram de forma lenta, pensada e
trabalhada.
Racionalidade e tradição
Os conservadores buscam guardar a lei natural e tudo o que é duradouro. Esta lei
significa que há princípios e valores universais inscritos no próprio homem.
Quando a lei natural é entendida como universal para todos os homens, isso
significa que estes valores devem se tornar guias naturais das posições morais e
éticas para uma boa vivência humana.
No Ocidente, por exemplo, a lei natural está firmada na tradição da filosofia grega,
do direito romano e da religião cristã. A experiência ao longo da história humana
também contribuiu para essa concepção.
Não há fórmula nem forma certa para ser conservador. Coisas essenciais devem
ser preservadas, mas se, vez por outra, alguma mudança não trouxer riscos para
a sociedade como um todo, ela pode ser analisada e discutida.
As origens do conservadorismo
Mosaico da Basílica de São Vital, em Ravena Itália. Ao centro está o imperador Maximiano
com seus guerreiros, burocratas e clérigos.
Alguns conservadores associam seus pensamentos aos escritos de Cícero
e Aristóteles. Todavia, o conservadorismo, enquanto doutrina política, surgiu nos
séculos XVII e XVIII, período de rápidas transformações na Europa, das grandes
revoluções burguesas, do surgimento de novas doutrinas, ideologias e políticas.
O termo vem da palavra francesa “conservateur”, que apareceu durante a
Revolução Francesa. Esta expressão designava: os opositores dos jacobinos, de
Napoleão e os que defendiam o Antigo Regime.
O pai do conservadorismo
O primeiro grande teórico do conservadorismo, considerado o pai da organização
do pensamento conservador, é o inglês Edmund Burke.
Por ter jogado fora instituições testadas pela experiência humana em troca de
promessas e esperanças humanas sem garantia de algo melhor, David Hume,
criador da teoria do ceticismo político, é também considerado um dos mais
importantes teóricos do conservadorismo.
Conservadorismo político
Estátua representando o grande político romano Cícero.
Na política, o conservador procura conservar as instituições políticas e sociais que
se desenvolveram ao longo do tempo. Eles entendem que elas são frutos dos
usos, costumes e tradições daquele povo.
Uma sociedade saudável está aberta a mudanças, contanto que sejam cautelosas
e graduais.
A economia deve também ser pautada nos valores imutáveis da lei natural.
Portanto, há uma moralidade a ser respeitada também no campo econômico.
propriedade privada;
protecionismo alfandegário;
desenvolvimentismo;
nacionalismo.
Há grupos conservadores que defendem o livre mercado junto com os liberais.
Mas nem todos encaram bem a abertura dos mercados e a globalização
econômica.
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Autores conservadores
Dentre as referências dos autores conservadores, destacam-se:
Edmund Burke (inglês, 1729-1797): grande crítico da Revolução Francesa,
lutou pela república e pela preservação do cristianismo;
Ele explica que a esquerda entende que isso é a democracia. Essa é a razão para
que Olavo afirme que o problema não é a esquerdização, mas a exclusão das
alternativas. Isso o motivou a escrever O Imbecil Coletivo, 1996.
Na ausência de uma única identidade conservadorista brasileira, alguns liberais
econômicos defendem o conservadorismo, também monarquistas, grupos
religiosos, etc.
CONSERVADORISMO X POSTURA
CONSERVADORA: CONFUSÃO SEMÂNTICA
É importante não confundir o pensamento político conservador com a atitude em
relação às mudanças políticas chamada de conservadora (junto com outras como
reacionários, progressistas e radicais). O conservador neste último sentido
busca manter a situação política do jeito que está, independentemente do
conjunto de ideias a que se aplica. É um termo normalmente aplicável a qualquer
pensamento político que esteja no poder. Um socialista ou um liberal que esteja
governando pode ser conservador nesse sentido, pois deseja manter-se no poder
e almeja a continuação de suas políticas. Um revolucionário torna-se um
conservador depois do sucesso de sua revolução.
O conservadorismo que será abordado aqui é aquele que existe no Brasil e tem
diversas semelhanças com o conservadorismo ocidental existente na América
Latina, na América do Norte e na Europa, pois todos eles têm como base a
doutrina cristã e a adoção, em maior ou menor grau, das ideias políticas liberais.
Mas é importante entender que mesmo o conservadorismo ocidental possui
muitas variantes e é difícil identificar um posicionamento político específico.
Partidos políticos conservadores podem até ter opiniões divergentes entre si sobre
algumas questões.
VALORES CONSERVADORES
De todo modo, é possível determinar algumas características fundamentais do
pensamento conservador ocidental. O conservadorismo tem como seus principais
valores a liberdade e a ordem, especialmente a liberdade política e econômica e
a ordem social e moral.
O conservador acredita que há uma ordem moral duradoura e transcendente, que
no caso do conservadorismo ocidental é baseada na doutrina cristã e tem na
religião a sua base. O conservadorismo valoriza a diversidade típica do
individualismo e rejeita a igualdade como um objetivo da política.
O conservador, assim como o libertário, entende que a igualdade político-
jurídica é suficiente para garantir a igualdade necessária entre as pessoas.
Qualquer desigualdade material ou de resultado é consequência inevitável das
diferenças naturais entre os indivíduos, de seus esforços e de suas decisões.
Na esfera política, o conservador procura preservar as instituições políticas e
sociais que se desenvolveram ao longo do tempo e são fruto dos usos, costumes
e tradições. O conservadorismo entende que as mudanças e o progresso são
necessários para manter uma sociedade saudável, mas essas mudanças devem
ser cautelosas e graduais.
Assim, a política do conservador é a política da prudência, sempre preferindo
manter e melhorar as instituições estáveis e testadas do que tentar rupturas para
implantar modelos de sociedade e instituições advindas da razão humana.
Essa postura coloca o pensamento conservador em conflito com ideologias
essencialmente reformistas, que almejam criar uma sociedade “perfeita” pelo uso
da política. Para o conservador, a política é a “arte do possível” e não um meio
para se chegar a uma sociedade utópica.
Nas esferas social e moral, o conservador defende a manutenção dos usos,
costumes e convenções, além de uma estrutura social e hierárquica tradicional.
Na cultura, o conservadorismo valoriza as manifestações locais e uma identidade
nacional.
Nessas esferas, os conservadores são coletivistas, pois entendem que toda a
comunidade deve adotar certos padrões de comportamento e certos valores para
garantir uma coesão social e a identificação dos indivíduos com a comunidade.
Assista ao nosso vídeo sobre o Conservadorismo no Brasil
Conservadorismo na economia
O conservadorismo defende o individualismo na esfera econômica. A defesa da
propriedade privada também é vista como uma questão intimamente ligada à
liberdade, pois não é possível ser livre se os meios de sobrevivência de um
indivíduo estão nas mãos de outros, dos quais acaba se tornando dependente.
Entretanto, a defesa de uma economia de livre mercado não é assunto de
consenso entre os conservadores de vários países do mundo, inclusive os
brasileiros. Mesmo os conservadores que defendem a globalização e a abertura
dos mercados ao capital internacional tentam manter essa integração somente no
âmbito econômico e financeiro, protegendo a cultura e a identidade nacionais de
influências externas. Mas, como o conservadorismo costuma ter fortes traços
de nacionalismo, as ideias econômicas acabam sendo influenciadas e, assim,
boa parte dos conservadores nacionais prefere políticas econômicas
desenvolvimentistas, nacionalistas e protecionistas. Esse fato não impede que
políticos conservadores sejam até hoje chamados de neoliberais na América
Latina, o que não é uma designação correta na maioria dos casos, visto que
muitos conservadores advogam políticas intervencionistas no âmbito econômico.
Críticas ao conservadorismo
A crítica mais comum ao conservadorismo é a sua ideia de que toda a sociedade
deve acatar o código moral e a estrutura social tradicionais, o que é uma visão
conflituosa com as ideias progressistas. Para os seus críticos, é uma contradição
o conservadorismo defender indivíduos autônomos na esfera econômica enquanto
defende a aceitação de padrões na esfera social e moral.
Outra crítica comum ao conservadorismo é sua rejeição ao multiculturalismo e
ao cosmopolismo cultural, comuns nos grandes centros urbanos. Para o
conservador, uma cultura local ou nacional compartilhada por todos os membros
da sociedade é uma condição necessária para criar coesão social e espírito de
comunidade.
Para entender: multiculturalismo normalmente se refere a casos em que culturas
distintas convivem no mesmo espaço, o que é diferente das culturas formadas
pelo sincretismo de diversas fontes, como a cultura brasileira, e que costuma ser
designado como um interculturalismo. Como o Brasil sempre teve um
sincretismo cultural e religioso muito forte, o multiculturalismo – culturas muito
diferentes convivendo no mesmo espaço – não é muito comum por aqui. No
Brasil, são mais comuns as culturas formadas pela mistura de diversas influências
e que acabam originando a cultura local e os usos e costumes da sociedade, que
são, portanto, parte do que os conservadores defendem como a cultura da
sociedade brasileira.
Na esfera política, o principal embate entre os conservadores e seus adversários
ocorre em torno do valor da igualdade. Os conservadores, assim como os
liberais, elogiam a diversidade e entendem que não é papel do Estado promover
políticas igualitárias para além da igualdade político-jurídica. Mas os seus
opositores argumentam que não basta promover uma igualdade político-jurídica
de cunho formal se esta não se concretiza pela igualdade material e de resultados.
Na mesma linha de pensamento, os conservadores entendem que a assistência
estatal deve limitar-se somente aos que realmente precisam dela e não deve se
estender a toda a vida das pessoas, como é proposto pelo Estado do Bem-Estar
Social, o que atrai as críticas daqueles que entendem que o Estado deve prover
uma rede de segurança aos cidadãos durante todas as fases da vida e que cubra
um grande leque de situações.
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Como Enéas Caneiro falou: "Conservador respeita aquilo que é clássico, não oque é velho e
sim aquilo que é eterno."
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Conservadorismo, Filosofia
A DISPOSIÇÃO CONSERVADORA:
O CONSERVADORISMO POLÍTICO:
O pensamento conservador é como uma grande árvore cuja as raízes são muito maiores que o
caule e os galhos; nos atentamos propositalmente nas raízes, nas constituições e definições
basilares ao pensamento conservador. A mais profunda raiz se trata da disposição
conservadora, um impulso natural e não articulado por forças sociais, que nos levam a tomar
uma atitude de resguardo e prudência diante da vida pessoal e comunitária; posteriormente
estudamos o conservadorismo em sua materialização política, entendemos como a disposição
natural se torna atuação política. Após isso começamos a estudar as estruturas mais basilares,
aquilo que fundamenta o pensamento conservador; entendemos as leis naturais e as leis do
tempo em suas respectivas atuações e coerções na alma conservadora; entendemos o que seria
um ceticismo conservador diante das intempéries e utopias intelectuais revolucionárias e
reacionárias; e por fim investigamos a inarticulada característica do ser conservador, como a
liberdade de não ser emoldurado e a disposição reativa, dispensam a articulação dogmática e
ideológica do conservadorismo.
Por fim, diante do apresentado, a pergunta que ronda calada entre as posições e opiniões
diversas na sociedade brasileira é a seguinte: o pensamento conservador é importante e possui
bases filosóficas e históricas de sustentação? Para nós a resposta surge como assertiva. O
pensamento conservador, para amantes e detratores, é uma realidade na política mundial e,
principalmente, nacional após findadas as eleições de 2018. Afastando as posições infundadas
e impressões politicas enviesadas, conhecer a fundo e explorar o pensamento conservador
para além do senso comum, das opiniões favoráveis ou contrárias, é algo pelo qual a academia
clama e a sociedade urge.
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introdutoriamente
Enfim, essa primeira coluna já se estende mais do que deveria e só queria, no fim das contas,
apresentar-me ao leitor. Espero que tenha conseguido me fazer entender, do por que nem
advogado, professor, escritor ou qualquer outro ofício seriam suficientes para me definir,
tampouco ser conservador, de direita ou coisa que o valha. Tudo isso me apresenta e
representa em alguma medida, mas nada disso dá conta de quem sou. Só Jesus Cristo pode me
definir por inteiro, ainda que seja um imenso bom combate permitir que Ele me defina. Em
outras palavras, só me interessa conservar aquilo que é Jesus Cristo em mim. Assim como
também me interessa tudo o que me faz progredir ainda mais à Ele. Talvez ainda não seja um
sujeito que defenda ferozmente a sua solidão, mas ao menos sei que essa solidão só vale a pena
ser defendida se for a ocasião para encontrá-Lo. Fora Dele somos todos canalhas.
pesquisar: https://articulacaoconservadora.org/para-onde-vai-o-conservadorismo-brasileiro/