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3. O SUBLIME NA ARTE
O sublime estético na arte não se encontra tanto na natureza ou na vida real, mas
SIM NA ARTE.
A ARTE eleva o homem nos sobre os seus próprios limites, porque permite uma
contemplação prazerosa.
Assim como nas catedrais de Reimis, a cúpula de São Pedro em Roma como estão nas
imagens. Também as pirâmides do Egito e demais obras e arquiteturas.
Tanto na natureza, quanto na vida real o sublime está presente. Ele é representado
na pintura, nas artes, na arquitetura, na música. O próprio monumento já fala por si
só.
Então só no século XVIII que Edmund Burke (foi um filósofo, teórico político e orador
irlandês) que fez o primeiro estudo sistemático e a fundo do termo sublime como
categoria estética.
Burke ele agrega mais significado na definição que Longino havia feito.
Aborda o sublime como prazer especial. E tudo o que se relaciona com o terror de
alguma forma também é sublime, pois produz emoção mais forte que o indivíduo
pode sentir.
Burke defende as fontes do sublime em tudo aquilo que provoca temo, assombro ou
horror.
Ele traz alguns exemplos: tanto a noite como a ignorância das coisas e a incerteza e
confusão são fontes do sublime; porque a noite ao provocar o terror ao
desconhecido; e a escuridão mental, ao dar lugar à confusão.
Tanto o poder que se atribui a uma força terrível quanto à representação de Deus é
fonte de sublime.
Isso quer dizer que tanto a experiência com o positivo ou negativo é sublime.
Nesse momento Burke distingue o sublime do belo na relação sujeito/objeto.
Ele define sublime: os objetos escuros e de grandes dimensões. O sublime produz
um prazer relativo ou dor moderada ou deleite.
Ele define o belo: os objetos são claros, leves, delicados e relativamente pequenos. O
belo agrada e suscita o prazer.
Essa mistura é de prazer e dor que é o deleite é uma das paixões mais fortes de
todas. Seu objeto assim é o SUBLIME.
Conclusão:
De uma forma geral o sentimento do sublime surge na relação entre a grandiosidade
e a infinitude de um fenômeno e as limitadas forças humanas. O sublime é o
desmedido na natureza e na vida humana.
O homem não tem como dominar as forças naturais.
Tudo está na relação entre o sujeito e o objeto e na contemplação que o sujeito faz.
O termo sublime entra em uso no século XVIII indicando uma nova categoria estética,
distinta do belo e do pitoresco, e remete a uma gama de reações estéticas com a
sensibilidade voltada para os aspectos extraordinários e grandiosos da natureza.