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A BOVINOCULTURA

1 HISTÓRIA
A chegada do gado no Brasil praticamente acompanhou os primeiros colonizadores
portugueses. Os primeiros bovinos a chegarem à Bahia no século XVI eram gado zebuíno
(Bos indicus), proveniente das ilhas de Cabo Verde. No início da colonização, o maior valor
do gado era como tração animal para os engenhos de cana-de-açúcar, a primeira monocultura
brasileira que se expandiu ao longo do litoral nordestino. Vale lembrar que a criação de
bovinos foi fundamental para o transporte no passado em relação a tração de carros e
montaria, por exemplo. Já na lavoura com tração de implementos agrícolas, como o arado, o
gado também foi e às vezes ainda é um aliado
O consumo de charque, um tipo de carne salgada e seca ao sol, integrou
economicamente a região, principalmente ao Sudeste. Além do charque, os pecuaristas da
região Sul também lucravam com a exportação de couro e de animais de transporte.
Em resumo, a pecuária de corte brasileira desenvolveu-se por meio da expansão da
fronteira agrícola (que ocorre através do desmatamento em regiões desprovidas de
infraestrutura) e pela utilização de terras esgotadas pela agricultura. A atividade contribuiu de
forma decisiva, desde os tempos coloniais, para a ocupação do território brasileiro.

2 INTRODUÇÃO
A bovinocultura é a atividade pecuária destinada à criação de gado bovino. A
atividade está dividia em Bovinocultura de corte (produção de carnes e peles) e
Bovinocultura de leite (produção de leite). Com ela são vistas técnicas para a criação de
bovinos, com múltiplas finalidades, desde entretenimento a alimentação por si só. Sendo
necessário, conhecer suas características raciais, comportamento, necessidades nutricionais e
sua reprodução.
A bovinocultura está presente em lugares que sequer imaginamos como, na
utilização do esterco para adubação da agricultura. Rodeios e touradas são formas clássicas de
entretenimento usando esses animais. Sendo assim a bovinocultura se insere na pecuária como
atividade econômica e desenvolve profissionais capacitados em universidades e centros de
pesquisa em todo o mundo.
2.1 BOVINOCULTURA DE CORTE
A atividade refere-se ao gado de corte, o qual fornece carne e pele para o mercado, a
criação pode ser feita de forme extensiva ou através de confinamento. No Brasil as raças de
corte mais comuns, são: Angus, Nelore (responsável por 80% da produção de carne no
Brasil), Brangus entre outros. A maior parte do rebanho nacional é de bovinocultura de corte,
sendo crucial para a pecuária brasileira. O gado de corte pode ser criado de forma extensiva e
confinado, e posteriormente destinado ao abate.
2.1.1 Extensiva
A criação do gado é realizada de forma “solta” no pasto utilizando alguns sais minerais de
complemento e rotatividade de pastos. Sendo necessário ter em mente que, o pasto precisa ser
cuidado e nos períodos de seca, principalmente, deve-se fornecer melhor aporte nutricional
aos animais.
2.1.2 Confinamento
A criação do gado de corte fica em uma área restrita, com a existência de uma
criteriosa alimentação e uma menor movimentação. O bovino em confinamento, apresenta um
controle mais abrangente da alimentação fornecida, em relação a quantidades.

2.2 BOVINOCULTURA DE LEITE


A atividade refere-se ao gado de leite, a cadeia produtiva de leite consiste em uma
das principais atividade econômicas do Brasil, com grande efeito na geração de emprego e
renda. Conforme a Organização das NAÇÕES Unidas para a alimentação e a Agricultura
(FAO, 2019) o Brasil é o terceiro maior produtor mundial de leite, ficando atrás apenas dos
EUA. O investimento em genética e na qualidade da alimentação do gado leiteiro é constante.
As propriedades nutricionais do leite tornam-no um alimento essencial e amplamente
consumido, seja na forma in natura ou como subproduto (queijo, iogurte, doces, etc.).A
produção leiteira, requer investimentos e um bom gerenciamento, visto que as vacas leiteiras
são mais sensíveis que o gado de corte, porém são capazes de dar um bom retorno financeiro.
Isso é causado por fatores genéticos, portanto o tratamento deve ser mais direcionado e
cauteloso.
No Brasil as raças de gado leiteiro mais comum, são: Raça Holandesa (raça
europeia mais disseminada no mundo com maior potencial para produção de leite), Raça
Jersey, Raça Pardo Suíço, Raças Zebu Leiteiras e Girolando.
Independente do segmento escolhido, seja corte ou leite, é importante que seja feito
um bom manejo do gado, forneça:
1. Boas condições de instalações
2. Manutenção constante
3. Acesso à água
4. Áreas de descanso
5. Manejo do rebanho
6. Manejo nutricional

3 REFERÊNCIAS

https://csr.ufmg.br/pecuaria/portfolio-item/historico-3/
https://greenviewgv.com.br/bovinocultura/
https://www.premix.com.br/blog/bovinocultura/

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