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EXELENTÍSSIMO DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DO TRIBUNAL DA COMARCA DE

PETRÓPOLIS/RJ

Cláudio Valentino, estando qualificado nos autos, vem por meio do seu advogado subscrito,
com endereço profissional à rua, XXXX, endereço eletrônico, xxxxxxx, vem respeitosamente
perante Vossa Excelência, com fulcro no artigo 316 do CPP, requerer REVOGAÇÃO DA PRISÃO
PREVENTIVA, perante os fatos a seguir expostos,

1- DO CESSAÇÃO DO MOTIVO DO DECRETO DA PRISÃO


PREVENTIVA

As ameaças feitas pelo Sr. Paulo Dantas foram encerradas conforme demonstrado na
audiência de instrução pela declaração feita pela Marieta. Segundo a testemunha, elas
encerraram no decorrer do processo criminal.

A prisão preventiva ao sr. Paulo Dantas foi para preservar a testemunha e seu depoimento em
audiência conforme demonstrado nos autos.

Diante dos fatos, já não se faz a necessidade de manter a prisão preventiva, uma vez que já se
cumpriu sua finalidade com o depoimento da testemunha, e não tendo mais o requisito do art.
312 do CPP.

2 - DA PRESUNÇÃO DE INOCENCIA

Conforme art. 5°, inciso LVII (57), da CF/88, é claramente destacado no nosso ordenamento o
princípio da presunção de inocência.
“LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em
julgado de sentença penal condenatória”

Desta forma, o princípio deverá prevalecer diante do caso exposto, assegurando o direito e
ordenamento jurídico.

3 - Da medida cautelar.

Diante de toda alegação e dos fatos apresentados, é claramente cabível os o art. 319 do CPP
ao caso, tendo ela eficácia no caso exposto, e não ferindo o princípio da presunção de
inocência.

Desta forma, requer que seja aplicada as medidas cautelares do artigo supracitado e seus
incisos ao Sr. Paulo Dantas, observado os requisitos para sua aplicação, sendo ela de plena
validade e assegurando a garantia do processo legal.

III- DOS PEDIDOS

Diante de todo exposto, requer,

a) A REVOGAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA, a fim de que possa responder a eventual processo


em liberdade;

b) A expedição do Alvará de Soltura;

c) subsidiariamente, a aplicação de medida cautelar diversa da prisão;

d) Vista ao Ministério Público.

Pede-se deferimento

14 DE MARÇO 2022 PETRÓPOLIS/RJ

ADVOGADO / OAB

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