Você está na página 1de 2

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 9º VARA

CRIMINAL DA COMARCA DE PEQUENÓPOLIS.

Sheron, (qualificação completa), por seu advogado que esta subscreve


(procuração anexa) vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, requerer
a REVOGAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA, com fulcro no art. 316 do CPP, pelas
razões de fato e de direito a seguir expostas.

1. DOS FATOS

Sheron foi presa preventivamente por ter, em tese, violado o disposto


no art. 157, “caput”, do Código Penal.

Por ter, a requerente, durante a instrução processual praticado eventual


coação da testemunha, Sra. Maria Piedade, teve sua prisão preventiva decretada,
fundamentando-se a respeitável decisão judicial.

O mandado de prisão foi cumprido na data de 15 de abril de 2023; houve


o regular prosseguimento do feito com apresentação de resposta à acusação, designação
de audiência de instrução debates e julgamento.

A vítima que estaria sido coagia foi ouvida em sede de audiência de


instrução, bem como as demais testemunhas, porem a audiência foi redesignada em razão
da não apresentação da requerente para ser interrogada pessoalmente.

2. DO DIREITO

A prisão preventiva carece de amparo legal, como a seguir restará


demonstrado.

Conforme o art. 312 a prisão cautelar poderá ser decretada para garantia
da ordem pública ou econômica, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar
a aplicação da lei penal ao final do processo. Tudo isso desde que haja certeza da
materialidade e indícios firmes de autoria.

Ocorre que hoje, após a realização da oitiva da testemunha Sra. Maria


Piedade, foi possível concluir que os motivos que ensejaram a custódia cautelar
desapareceram.
Dessa forma, ausentes os pressupostos legais a segregação cautelar
torna-se arbitrária e deve ser revogada.

3. DO PEDIDO

Diante do exposto, requer seja revogada a prisão preventiva imposta a


requerente, nos termos do art. 316 do CPP, ou, caso Vossa Excelência entenda necessário,
que seja concedida a Liberdade Provisória, nos termos do art. 321 de CPP, e expedindo-
se o alvará de soltura. Vista ao Ministério Público para manifestação.

Termos em que, pede deferimento.

Local e data.

Advogado
OAB/____ nº________

CASO PRATICO:

Sheron, foi denunciada e está sendo processada como incurso nas penas
do art. 157 (ROUBO), caput, do Código Penal, uma vez que em fevereiro de 2022,
mediante violência exercida com o emprego de uma faca, subtraiu da vítima, senhora
Mary Help, joias que estariam no interior de sua residência.

Quando do oferecimento da denúncia, em razão de eventual coação da


testemunha, senhora Maria Piedade, teve a acusada sua prisão preventiva decretada; o
mandado de prisão foi cumprido na data de 15 de abril de 2023; houve o regular
prosseguimento do feito com apresentação de resposta à acusação, designação de
audiência de instrução debates e julgamento; a vítima que estaria sido coagia foi ouvida
em sede de audiência de instrução, bem como as demais testemunhas; a audiência foi
redesignada em razão da não apresentação da acusada para ser interrogada pessoalmente.

Na condição de advogado, elabore a peça processual, diversa de habeas


corpus, visando o melhor interesse do cliente.

O feito é de responsabilidade do juízo de direito da 9 vara criminal da


comarca de Pequenópolis.

Você também pode gostar