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Universidade de Évora
Escola de Ciências Sociais
Departamento de Psicologia
Psicologia da Aprendizagem
Regime Recurso
2016/2017
Discente
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Docente
Professora Doutora Maria Luísa Grácio
Índice
Introdução..........................................................................................................................3
Aprendizagem Social ou Modelação.................................................................................4
Contexto do Desenvolvimento da Teoria da Aprendizagem Social...............................4
O Conceito da Modelação na Aprendizagem Social.....................................................5
Experiência do João-bobo (Bandura).........................................................................5
Interações Recíprocas....................................................................................................8
Aprendizagem Inativa ou Vicariante.............................................................................8
Tipos de Reforço..........................................................................................................10
Reforço direto...........................................................................................................10
Reforço vicariante....................................................................................................10
Autorreforço.............................................................................................................10
Processos Cognitivos da Aprendizagem Social...........................................................11
Atenção.....................................................................................................................11
Retenção...................................................................................................................11
Produção...................................................................................................................11
Motivação.................................................................................................................12
Tipos de Resultados da Aprendizagem por Observação..............................................12
Ensinar novos comportamentos e atitudes...............................................................12
Promover comportamentos anteriormente aprendidos.............................................13
Reforçar ou debilitar inibições.................................................................................13
Dirigir a atenção.......................................................................................................13
Provocar a emoção...................................................................................................13
Aprendizagem e Desempenho.....................................................................................14
Influências na aprendizagem e no desempenho.......................................................14
Conclusão........................................................................................................................16
Referências Bibliográficas...............................................................................................18
Anexo..............................................................................................................................19
Introdução
No final dos anos 50 e início dos anos 60 começaram a surgir outras teorias de
aprendizagem que discordavam das existentes até então como a aprendizagem por
condicionamento. Pode afirmar-se que com esta evolução das teorias da aprendizagem,
atualmente, as principais perspetivas teóricas são ao nível cognitivo (Schunk, D.H.,
2008).
Um exemplo que ocorre muitas vezes é a observação de uma criança que age de
forma idêntica a um adulto da sua família, como gestos e comportamentos. Isto deve-se
ao facto da criança observar os comportamentos do outro indivíduo e, por sua vez, vai
imitar e adquirir estes comportamentos, ações e/ou gestos. Na vida quotidiana, o
indivíduo depara-se com a imitação de comportamentos, ações, gestos e maneiras de ser
(Bandura, A., Azzi, R. G., Polydoro S. & Colabs, 2008).
entre os 37-69 meses, estes eram expostos a modelos adultos de ambos os sexos
(Bandura, A., Azzi, R. G., Polydoro S. & Colabs, 2008).
ordem para cada teste experimental e, consistiam tanto em brinquedos agressivos (João-
bobo, revólveres com balas de borracha, entre outros), como não-agressivos (bolas,
bonecas, lápis e plasticina, entre outros) (Bandura, A., Azzi, R. G., Polydoro S. &
Colabs, 2008).
Interações Recíprocas
Pode relacionar-se esta tríade com a autoeficácia, uma vez que a perceção que o
indivíduo tem de ser capaz de realizar determinados comportamentos influencia
diretamente a efetiva realização desses comportamentos e também as escolhas inerentes,
como tarefas, persistência, esforço e aquisição de capacidades. Sucintamente, a
autoeficácia enquanto fator pessoal influencia o indivíduo a adotar comportamentos do
seu meio (Schunk, D.H., 2008; Zimmerman, B. J., 2013).
Figura 1 – Modelo da reciprocidade triádica (Schunk, D.H., 2008; Zimmerman, B. J., 2013).
conhecimento que um comportamento modelado ser-lhe-á útil e irá observar com muita
atenção o modelo para depois poder praticar o que aprendeu a partir da observação
(Schunk, D.H., 2008).
Tipos de Reforço
Reforço direto.
Reforço vicariante.
Autorreforço.
Atenção.
Retenção.
Produção.
Motivação.
Dirigir a atenção.
Provocar a emoção.
Aprendizagem e Desempenho
comportamento devido aos benefícios que podem advir deste. A expetativa do resultado
positivo ou recompensa aumenta a probabilidade do indivíduo realizar os
comportamentos observados. Os objetivos, o observador ter uma maior tendência a
imitar um modelo que demonstre comportamentos que lhe serão mais valiosos para
alcançar os seus objetivos pessoais. Os valores, o indivíduo está mais atento à exibição
de comportamentos que este crê serem fundamentais para a sua autorrealização. E ainda
a autoeficácia, o indivíduo presta uma maior atenção e tem maior tendência a imitar os
comportamentos do modelo, quando acredita ser capaz de aprender e realizar esse
comportamento (Schunk, D.H., 2008).
Conclusão
Referências Bibliográficas
Bandura, A., Azzi, R. G., Polydoro S. & Colabs. (2008). Teoria Social Cognitiva – Conceitos
Básicos. Porto Alegre: Artmed (pp. 123- 148)
Schultz, D. P & Schultz, S. E (2011). História da Psicologia Moderna. 9.ª edição. Cengage
Learning
Schultz, D. P & Schultz, S. E (2011). Teorias da Personalidade. 9.ª edição. Cengage Learning
Schunk, D.H. (2008). Learning Theories - An Educational Perspective. New Jersey: Prentice
Hall (pp. 117- 162)
18
Anexo