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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO
COORDENAÇÃO DO PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
RELATÓRIO PARCIAL*
Período: Setembro de 2021 a março de 2022
(máximo: 10 páginas, com ênfase no item “resultados parciais”)
OBSERVAÇÃO: é NECESSÁRIO enviar o formulário de frequência mensal do aluno TANTO QUANTO este
Relatório Parcial neste mês de março.
Categoria:
PIBIC ( ) PIBIC-AF ( ) PIBIC-EM ( ) PIBITI-CNPQ ( X )
Órgão financiador:
CNPQ ( X ) UFRR ( ) Voluntário ( )
1. Informações Pessoais
Nome do Aluno: Welington Fuma de Oliveira
CURSO:
Está em dia com o relatório mensal?
Unidade Acadêmica: UFRR ( X ) CAP ( ) EAGRO ( )
( X ) sim ( ) não
Iniciou no programa em:
Nome do Orientador:
Unidade Acadêmica do orientador:
2. Dados do projeto
Título (não abrevie):
Local de Execução:
Obs: http://lattes.cnpq.br/documents/11871/24930/TabeladeAreasdoConhecimento.pdf/
decorrer de todo o período colonial da Amazônia a principal mão-de-obra utilizada foi a indígena
escrava ou livre, mas não à única presente na região, pois não se pode negligenciar a presença da mão
de obra africana já no século XVI, e se intensificando a partir da criação da Companhia Geral do
Grão-Pará e Maranhão (1755- 1778) instituída por Marquês de Pombal com finalidade de
comercializar os produtos da Amazônia e abastecer com mão-de-obra africana as capitanias do Grão-
Pará e do Maranhão.
Diante da discursão, percebemos que a utilização do trabalho compulsório ou escravo ensejou,
por outro lado, formas de resistência por parte dos agentes envolvidos, especificamente negros e
indígenas. Dessa forma, para compreender e analisar as possibilidades de resistência ao processo de
dominação observado a partir da historiografia, estamos realizando o levantamento, seleção e análise
de fontes pertinentes ao assunto presentes no Projeto Resgate do Arquivo Histórico Ultramarino na
página eletrônica da Biblioteca Nacional no Rio de Janeiro, com maior enfoque na mão obra escrava
negra. De todo modo, inferimos que a força de trabalho indígena, ora livre, ora cativa foi a principal
mão de obra utilizada durante todo o período colonial na América lusa, no entanto, apesar do menor
volume a força de trabalho escrava africana também ocorreu e imprimiu sua marca na cultura,
sociedade e economia amazônica colonial nos seus mais diferentes aspectos, sobretudo as formas de
resistência à escravidão, assunto que nos dedicaremos para aprofundar nossa investigação.
Assim, a segunda parte de nossa pesquisa busca fontes pertinentes ao assunto presentes no
Projeto Resgate do Arquivo Histórico Ultramarino. Até o momento estamos paleografando duas
fontes que estão na segunda metade do século XVIII, recorte histórico da pesquisa.
Resultados parciais
No início da pesquisa bibliográfica notamos que Cardoso (1984) expõe que a região amazônica
representa uma grande extensão territorial, e que os europeus encontraram grande dificuldade para
explorarem a floresta quando chegaram durante o século XVII.
Os europeus se depararam com uma floresta fechada de difícil acesso que atrapalhava na
navegação marítima e terrestre. A esse respeito, Salles (1974) compactua que política de conquista da
Amazônia não foi fácil, e acrescenta que ao longo dos séculos XVI e XVII a principal mão de obra
escrava ou livre seria indígena com uma legislação que podemos caracterizar com pendular: ora
autorizava, ora proibia a utilização dessa força de trabalho. A utilização desta mão de obra aqueceu, a
disputa pelo acesso e controle dos ameríndios por colonos e jesuítas que lançavam mão de inúmeras
maneiras para usufruir do trabalho indígena. Contudo, esta não foi à única força de trabalho presente
na região, já século XVII os portugueses deram início ao processo de colonização na Amazônia,
empenhando-se em infiltrar africanos diferentes maneiras. No entanto, a utilização da força de
trabalho indígena e africana não foi realizada pacificamente e sem resistência por parte dos agentes
envolvidos. E conforme Marin e Gomes (2003), os africanos desembarcados na Amazônia, assim
como, os indígenas reagiram constantemente ao sistema de dominação. As fugas e outras formas de
resistência estiveram, indubitavelmente, durante todo período de dominação lusa, é justamente sobre
aspecto que estamos nos dedicando no ciclo 2021-22 do PIC-UFRR).
No qual o processo de paleografia inicialmente foi pautado em analisarmos o que é a
paleografia e quais os critérios para realizar a leitura de manuscritos, buscando produzir transcrições.
Para ler corretamente e transcrever o documento, como é o indicado, é preciso entender a lógica de
produção desses manuscritos e sua sociedade. Ler, interpretar, contextualizar e refletir, métodos que
percebemos ao trabalhar com o manuscrito, cursos de paleografias que foram oferecidos online e
orientações da orientadora em reunião via Google Meet.
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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO
COORDENAÇÃO DO PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
O cronograma proposto está: no prazo previsto (X) atrasado ( ) Se atrasado, justifique (máximo
200 palavras).
4. Assinaturas
Aluno (a) do Programa Orientador (a)
Data: Data: