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Estádio do espelho:
Complexo de Édipo:
Reflexões:
Após assistir a aula, me chamou muito a atenção a questão do luto representar uma
forma de castração, já que ao se perder alguém também perdemos uma parte
nossa. Pensei muito sobre isso, pois acredito que muitos de nós brasileiros, cerca de
577 mil, vivenciamos essa forma de castração neste período de pandemia. Ainda
sobre esse período, vimos o vírus afetar diversos continentes espalhando-se,
descontroladamente, de pessoa para a pessoa, infectando toda a população. Deu-se
início a um período indeterminado de isolamento, um momento de desamparo e
diante disso - assim como na infância, onde a criança é apenas um ser vivente e se
encontra numa condição de desamparo em que precisa de um outro - sentiu-se esse
desamparo e essa falta em recorrer-se ao outro e à construção de relações que são
recorrentes da vida em sociedade. Em uma tentativa de resposta a esse
desamparo, buscamos, assim como na infância, com frequência recorre-se ao outro
e à construção de relações, como uma tentativa de resposta ao desamparo -
buscamos nossos familiares querendo ver fotos, vídeos, chamadas de vídeo, como
se a imagem pudesse comprovar suas constituições e afastasse a ameaça de
separação, reestabelecendo alguma coisa.
Pensei muito sobre essas questões e pude notar que tanto o amor, quanto a morte
pertencem a um conceito muito importante para nós, a falta.
Aspectos a destacar: