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ECONOMIA
Funções e organização do Estado
Podemos definir o estado como uma sociedade politicamente organizada,
em determinado território, que lhe é privativo e tendo como características
a soberania e a independência.
Funções Jurídicas
Função legislativa – Permite a construção de uma ordem jurídica
(conjunto de normas jurídicas constituídas pelas leis constitucionais e leis
ordinárias). As leis constitucionais são as mais importantes, sendo as
outras hierarquicamente inferiores.
Funções Jurídicas
Funções Politicas – Garantir a satisfação dos interesses gerais da
comunidade, uma vez que o estado intervencionista inclui o bem estar
económico e social (defesa, segurança, justiça)
- Presidente da Republica
- Assembleia da Republica
- Governo – órgão de condução da politica geral do país
- Tribunais – órgão com competência para administrar a justiça em nome
do país
- Administração Central
SPA - Administração Local (Autarquias Locais)
- Segurança Social
- Fundos Autónomos
SEE
- Empresas Publicas – Empresas cuja propriedade é do Estado e este
detém mais de 50% do capital
- Empresas Mistas – São aquelas, cuja propriedade é do Estado (que
detêm menos de 50% do capital) e de particulares
- Empresas intervencionadas – São as que foram objeto de intervenção do
Estado, através da concessão de créditos, nomeação de gestores,
viabilização económica ou da garantia de postos de trabalho.
Privatizações
A partir de 1989, o estado iniciou a privatização (venda de parte ou da
totalidade das participações do estado numa empresa publica) de algumas
empresas.
Estado Liberal
Mesmo no período do Liberalismo politico e económico, o estado interferia
na economia, mas apenas para garantir o funcionamento do mercado.
Limitava-se apenas a definir o quadro jurídico que a atividade económica
teria de respeitar – período do Estado Liberal
Estado Intervencionista
Perante a incapacidade do mercado se autorregular, o Estado foi forçado
a intervir no sentido de prevenir outras crises e minimizar os seus efeitos
– Período do estado intervencionista – em que passou a tomar medidas
de natureza económica, tendo em conta os objetivos públicos, económicos
e sociais que pretende ver alcançados.
Eficiência
Pressupõe que na produção de qualquer bem se utilizem o mínimos de
recursos, aos mais baixos custos.
No entanto, num mercado dominado por monopólios e oligopólios, estes
conseguem impor preços mais elevados a par de uma oferta também
elevada.
Por outro lado, o conceito de eficiência de uma empresa privada pode não
coincidir com o interesse social – (colocação de bens no mercado,
prejudiciais a saúde dos consumidores, por se poupar nos recursos para
se obter lucro máximo) – falha de mercado.
Equidade
Por si só, o mercado não gera a equidade – (promoção de uma repartição
de rendimentos mais equitativa, para que haja justiça social), ajudando as
famílias de baixos rendimentos a satisfazerem as necessidades básicas.
Estabilidade
A atividade económica não evolui de uma forma linear e é acompanhada
por subidas de desemprego e variações acentuadas dos preços
Cabe ao estado antecipar-se a esta sucessão de fases de expansão e de
recessão da atividade económica, reduzindo as flutuações do ciclo
económico para garantir estabilidade económica.
Podemos concluir que o mercado, pode constituir um fator de instabilidade
e desequilíbrios, implicando a necessidade de imposição de regras para o
regulamentar.
Orçamento do Estado
Uma vez que a maior parte das receitas arrecadadas são em forma de
imposto, é necessário que o orçamento obedeça a determinadas regras e
exerça determinadas funções compensatórias do esforço exigido aos
cidadãos.
Funções do orçamento:
- Adaptação das receitas as despesas – não serão previstas despesas
superiores as receitas e apenas serão arrecadadas as receitas
estritamente necessárias à efetivação das despesas previstas
- Limitação das despesas – não poderão ser realizadas despesas não
previstas no orçamento ou por montantes superiores aos previstos
- Receitas creditícias – Por vezes o estado não consegue obter a partir das
restantes receitas, todos os rendimentos de que necessita para fazer face
às despesas publicas.
Nesse caso o estado é forçado a recorrer a empréstimos, originando a
divida publica. (interna ou externa)
Como sabemos, o crédito não é uma medida económica saudável, pois ao
acarretar o pagamento de juros onera os serviços públicos.
Impostos
- Diretos – Incidem sobre os rendimentos ou sobre o património dos
contribuintes com base numa matéria coletável perfeitamente
determinada. (IRS / IRC / IMS)
- Indiretos – Incidem sobre o consumo ou despesa e a matéria coletável é
indiretamente determinada (IVA, Imposto sobre o tabaco)
Saldo orçamental
Constituído pela diferença entre as receitas e as despesas publicas, num
determinado ano
Divida Publica
Por vezes, os estados realizam um volume de despesas superior ao
volume de receitas, como forma de estimular o crescimento económico,
verificando-se desta forma um défice orçamental.
Este défice pode ser financiado pelo recurso ao crédito – O Estado pede
um empréstimo e endivida-se originando a divida publica.
A divida publica pode ser:
Interna – se os financiadores são residentes no país
Externa – se os financiadores não são residentes no pais
Politica Fiscal
A politica fiscal incide sobre os impostos, que são a principal fonte de
receita do estado
Quando o estado tem como prioridade a promoção do crescimento
económico, desenvolve uma politica fiscal mais expansionista, para
dinamizar o consumo e o investimento. Deste modo, procede a uma
redução dos impostos, com consequências no rendimento disponível das
famílias e nos lucros das empresas.
Quando o objetivo é diminuir o défice orçamental, o Estado aumenta os
impostos para arrecadar maior valor de receitas; desta forma, fará diminuir
o consumo e o investimento.
- Consequências
à na politica + expansionista – reduz os impostos, mas pode acentuar o
défice orçamental e produzir tensões inflacionistas devido ao aumento da
procura e da massa monetária em circulação em relação à oferta.
à na politica + retraccionista – pode reduzir o défice orçamental, mas pode
estar a comprometer o crescimento económico e o aumento do
desemprego.
Politica Orçamental
Tem como finalidade corrigir os excessos do ciclo económico
É constituído por períodos de expansão e recessão.
Deste modo, a politica orçamental retraccionista atuará no sentido de:
- minimizar os desequilíbrios causados por um aquecimento da economia,
em que os indicadores macroeconómicos revelam uma expansão da
atividade económica, acompanhada de tensões inflacionistas e do
aumento do défice orçamental e externo.
Politica Monetária
Consiste num conjunto de decisões tomadas pelo Estado com a finalidade
de controlar a massa monetária em circulação – oferta da moeda (retirar
moeda, valoriza-a e reduz o poder de compra / injetar moeda, desvaloriza-
a e aumenta o poder de compra) – e, deste modo, a inflação e a atividade
económica.
- fixação dos preços dos bens essenciais – pão, leite, eletricidade, azeite
– que são subsidiados pelo estado
- controlo administrativo dos preços para que não sofram distorções por
partes das empresas – principalmente nos mercados de monopólios e
oligopólios
Politica do ambiente
Baseia-se em 2 princípios:
- estabilidade financeira
- menores encargos para as empresas
- a comparação dos preços pelos consumidores – transparência do
mercado
- preços estáveis
Critérios de convergência
- estabilidade dos preços – taxa de inflação n pode ser mais que 1,5 da
media dos 3 estados que têm mais baixa
- taxas de juro – n podem ser mais que 2% das verificadas nos 3 estados
com inflação mais baixa
- défices – o def orçamental n pode passar 3% do PIB – a divida publica
não pode passar 60% do PIB
- estabilidade monetária
Condições de acesso à UE
As Instituições
Comissão
- representa o interesse europeu
- desempenha o papel de guardiã dos tratados da união europeia,
compete-lhe velar pela correta aplicação das suas normas
- poder de iniciativa da politica comunitária
- elaboração do orçamento da união e apresentação do relatório anual da
situação económica, social e jurídica da união ao parlamento europeu.
- órgão executivo: representa a união junto de organizações internacionais
Conselho europeu
- têm assento os chefes de estado
- define as orientações politicas globais da União e a abordagem de
questões da atualidade internacional
Conselho de ministros
- representa os governos dos estados membros
- tem caracter especializado
- possui poder de decisão, cabe-lhe decidir as politicas necessárias a
concretização dos objetivos dos tratados com base nas propostas da
comissão e nas alterações e emendas sugeridas pelo parlamento
europeu. Também há questões que trata em conjunto com o parlamento
- órgão legislativo da comunidade
Parlamento europeu
- representa os cidadãos europeus
exerce 3 poderes fundamentais:
- p legislativo – participa na elaboração da legislação comunitária
- p orçamental – tem a ultima palavra sobre a aprovação do orçamento
comunitário
- p de controlo democrático – pode pedir contas a comissão e apreciar o
relatório geral sobre a atividade das comunidades.
- aprovar a designação dos membros e do presidente da comissão
BCE
- órgão independente das instituições comunitárias e dos governos dos UE
.
- é a única entidade habilitada a autorizar a emissão de notas dos EM
podendo a moeda metálica ser emitida pelos EM mediante a aprovação
por parte do BCE.
- impõe politicas à UEM.
Orçamento Comunitário
Receitas orçamentais
Fundos Estruturais
Iniciativas comunitárias
Efeitos secundários:
- Desequilíbrios ambientais, devido a sob exploração da terra
- Formação de excedentes
- excesso de protecionismo aos produtos comunitários
- elevadas despesas agrícolas
Reforma da PAC
- estabelecer preços mais competitivos
- ajudas diretas aos agricultores
- reforma antecipada dos agricultores
- promoção de uma agricultura mais ecológica
Objetivos:
Fundo de coesão –
Destina-se aos países que apresentam um PIB per capita inferior a 90%
da media comunitária, ou seja, os países menos desenvolvidos da UE.
Este fundo especial de solidariedade pode ser usado em todo o território
destes países, para financiar projetos de investimento nas áreas do
ambiente e no domínio das infraestruturas de transportes.
Politica do Ambiente