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Gd parte do setor púbico na fase do Estado intervencionista era constituída por serviços ou empresas
públicas baseados em redes (eletricidade, gás natural, serviços postais e telecomunicações, etc.).Foram
essas public utilities o alvo privilegiado do movimento de liberalização e de privatização que deu lugar ao
Estado regulador.O principal instrumento da liberalização dos antigos serviços públicos econ consistiu na
separação entre as redes e a provisão dos serviços propriamente ditos, estes abertos à conc, garantindo a
todos os operadores o acesso às redes em pé de igualdade. Com mais ou menos intensidade, o Estado,
mantém 1conjunto de instrumentos de ação sobre a esfera económica, sendo de destacar entre outros:Ativ
económica direta, como produtor de bens e serviços (empresas públicas).
Tipos de empresas publicas no setor empresarial do estado - CRP impõe uma eco.mista, considerando
q,necessariamente,o Estado tenha um sector público de tamanho minimamente relevante, algo que
acontece em Portugal, sendo de destacar a CGD, Águas de Portugal, CP, TAP, Metropolitano de Lx.Qt
aos municípios, como as suas atribuições são mais reduzidas, a sua capacidade tb de criar empresas
públicas é menor. Como tb n podem nacionalizar, só podem criar empresas públicas por iniciativa própria
e com capital próprio.
Existe 1sector público empresarial em Portugal, c gds empresas total ou parcialmente públicas (há
empresas públicas mistas, onde uma parte do capital pertence ao Estado e outra ao privado).CRP n prevê
a figura das empresas de capital misto; as empresas de capital misto ou são públicas ou privadas,
conforme for dominante o capital público ou o capital privado. 1empresa mista de capital
maioritária/público é 1 empresa pública; uma empresa mista de capital marcada/privado é 1empresa
privada. O direito a UE,tem 1conceito alargado de empresa pública, em que são empresas públicas n
apenas aquelas em que o Estado tem a maioria do capital, mas tb aquelas em q,n tendo a maioria d capital,
tem a maioria dos votos do conselho de adm.ou qd tem a maioria dos membros do conselho de
adm.Portanto, msm q o capital privado seja maioritário, segundo o dir. da UE,trata-se de empresas
públicas pq, apesar do Estado n ter maioria d capital,tem a maioria d comando dessas empresas públicas.
A TAP, durante vários anos antes da renacionalização total há 2 anos, era uma empresa mista, onde
metade do capital era privado,outra metade era público.N era uma empresa pública,apesar de ter metade
do capital,quem tinha a maioria no Conselho de Adm eram os privados. A TAP foi tecnicamente uma
empresa privada,apesar do Estado ter exacta/metade do capital. Presentemente, o Estado tem 100% do
capital,voltou a ser 1 empresa totalmente pública.
Dentro do sector empresarial público, importa distinguir o sector empresarial do Estado central (SEE), o
sector empresarial das regiões autónomas (SER) e o sector empresarial local (municípios, comunidades
intermunicipais – CIM, e áreas metropolitanas). No OJ portu, empresas públicas regionais têm o msm
regime das empresas públicas do Estado,n havendo para estas 1regime específico.A lei q regula as
empresas públicas do Estado aplica-se tb às empresas públicas regionais. Já as empresas públicas
municipais, sejam das regiões autónomas, sejam do continente, as empresas das comunidades
intermunicipais e as das áreas metropolitanas têm 1regime legal próprio. A tap é uma empresa como as
outras. As aguas de Portugal não, porque é um empresa publica exclusiva, os preços ai são fixados por lei,
enquanto da CGD e TAP n.1 das obrigações decorrentes da EU, art106º, nº1. Artts18º, 101º a 109º
inclusive.
Autoridades reguladoras da UE
Além das ARs independentes nacionais, existem ARs da UE. Na verdade, quase todas as ARs nacionais
fazem parte de ARs da UE. Estas ARs da UE são federações de ARs nacionais. Ex.: o BCE é 1conjunto
de representantes dos bancos centrais nacionais. O BCE é o gd regulador do mercado financeiro da UE e
é composto por um Presidente que é nomeado pelo Conselho da UE. Os restantes membros legais são os
presidentes dos bancos nacionais, que faz parte do Conselho do BCE. O msm acontece com as outras
ARs da UE, q são agentes federais constituídos por representantes das ARs independentes nacionais. As
ARs independentes nacionais são 1espécie de braços de ARs da UE, em q têm intervenção, fazendo parte
de um Conselho na AR Europeia.em dg parte, as ARs nacionais aplicam normas da UE e estão sujeitas à
coordenação da AR Europeia.
Auto-regulação oficial
Outro tipo de AR são as ordens profissionais.A generalidade das profissões e dos serviços de
profissionais estão sujeitos a regulação q n é feita pelo governo nem por ARs independentes, mas sim
pelos próprios através de associações de natureza pública criadas por lei e com poderes públicos exercício
obrigatório (impostos por lei), mas que é uma espécie de auto-regulação oficial. A característica das
ordens profissionais, sendo um fenómeno de auto-regulação, é a que o Estado, tendo de regular as
profissões, delegou essa função nos próprios através de um organismo público obrigatório. Tem de
apresentar à AR 1relatório anual sobre o desempenho das suas atribuições.
Não é uma realidade comum em toda a Europa, apenas existindo ordens profissionais nos países de
tradição latina – Áustria, Alemanha, Bélgica, França, Itália, Portugal e Espanha,havendo 1herança
medieval da Europa Latina, com uma modalidade de auto-regulação corporativa das profissões reguladas.
Existe Lei n.º 2/2013, de 10 de Janeiro, q estabelece regime jurídico de criação, organização e
funcionamento das associações públicas profissionais. Antes havia uma lei-quadro das ordens
profissionais em 2008.O q há de novo nesta Lei n.º 2/2013 é q abrange todas as ordens existentes na
altura e as novas e criar, não excepcionando nenhuma ordem.
Estas ordens são de inscrição obrigatória, financiadas através das quotas, pelas taxas cobradas pelos
serviços, os rendimentos, o respectivo património, etc. (43º Lei n.º 2/2013). São tb independentes, onde o
governo não pode destituir as ordens, salvo em casos excepcionais. Tb não lhes pode dar ordens nem
instruções, sendo, portanto, tão independentes como as ARs independentes. Existe apenas a diferença de
que as ARs independentes ainda são nomeadas pelo Estado; as direcções das ordens profissionais são
eleitas pelos próprios, sendo uma espécie de auto-regulação em sentido próprio.São organismos mistos,
entidades representativas da profissão.Têm 1dupla qualidade,representando oficialmente a profissão
perante o Estado e outras profissões e são tb entidades reguladoras (5º/1, als. b) e c) Lei n.º 2/2013). A lei
só fala em representação e defesa em interesses gerais da profissão, não permitindo que as ordens
dependam dos interesses sectoriais d 1parte da profissão. Tem poder regulamentar, poder
supervisão,poder disciplinar, os mesmos poderes das ARs independentes. O nr de auditorias, inspecções e
sanções disciplinares é mt baixo.A auto-regulação profissional em Portugal em gd parte é 1ficção. As
ordens conferem o título profissional após estágio profissional d profissões que exigem licenciatura. Tb
dão os títulos de especialidade(médicos, advogados...)São obrigadas a manter 1registo profissional, onde
toda a gente pode saber se certa px que se intitula médico ou advogado o é ou não. As ordens n podem
dedicar-se a actividades sindicais;n podem fazer greves, reivindicações sindicais,isso é competência dos
sindicatos. Em Portugal,as ordens n cumprem a lei s n fazem greves apoiam-nas ou desencadeiam-nas,
mas têm de ser depois os sindicatos a declará-las Os estatutos são tb eles aprovados por lei (1contradição)
e só podem ser alterados por via de lei (8º Lei n.º 2/2013). A lei estabelece limites à lib das ordens nesta
matéria, p.ex os estatutos devem estabelecer um regime de estágio de acesso à profissão q n pode exceder
os 18 meses. Havia ordens q estabeleciam 24 meses, como era caso da AO (uma das especialidades das
ordens é fazer tudo p limitar o acesso à profissão de forma a limitar a conc entre eles e a degradação dos
preços praticados pq, qt menos houver, menos conc há).Msm n podendo contingentar a profissão,
promovem meios de o fazer (e.medicos ate agr so Univ Pub). Outro instrumento p limitar a entrada de
novos profissionais , exigiam um exame de entrada na ordem e fazer um estágio de 2 anos (q n tinha de
ser remunerado).Estas acções eram contra a economia de mercado e contra a conc. A auto-regulação
implica 1conflito de interesses entre a defesa do interesse da profissão e a sua regulação (interesses dos
utentes). O Prof VM -acabar com elas. A lei mistura AR com a regulação propriamente, em que o 24º ss
Lei n.º 2/2013 é dedicado exactamente à regulação das profissões.
O 26º Lei n.º 2/2013 diz que a prestação de serviços de profissionais está sujeita à livre concorrência e
que não podem ser estabelecidas restrições isto é positivo nesta lei. Sendo uma associação, estas ordens
têm um órgão representativo - Bastonário - que é eleito directamente, 1órgão executivo. Nomeado: pelo
parlamento ou o eleito directamente. Em geral, optam pela eleição directa por meio de um órgão
executivo. Quanto aos poderes das ordens, tem-se o poder regulamentar no 17º Lei n.º 2/2013, o poder
disciplinar está no 18º Lei n.º 2/2013 e o provedor está no 20º Lei n.º 2/2013. Os serviços profissionais
estão sujeitos n apenas a regras expressas na lei, como também à legis artis (regras da profissão) e a
regras deontológicas. Códigos deontológicos (28º Lei n.º 2/2013). A lei admite q cada profissão tenha
uma reserva de actos que só ela pode praticar (30º Lei n.º 2/2013). Em Portugal é esse núcleo de actos
exclusivos ser demasiado amplo. Há essa lógica de hiperprotecção da profissão e reservar o máximo
possível os actos que possam praticar. Está em estudo reforma às regras deste sector das ordens
profissionais, q virá corrigir mtas destas falhas. Se a lei vier a avançar, mts dos exageros das ordens
profissionais virão o seu fim.
Movimento originário nos países Anglo.Surgiu final da década de 70 numa altura em q se assistia a crise
do Estado intervencionista, onde uma das razões para essa crise era o endividamento das empresas
públicas devido à má gestão ou da prática de preços baixos por razões políticas e excesso de políticos
nessas mesmas empresas.Este movimento visava racionalizar e dar +eficiência à gestão pública,aplicando
modelos de gestão privada e da utilização de MTM, onde se incluía a concorrência, a autonomia
empresarial, a responsabilidade dos gestores e o direito privado. Assim assistiu-se á “mercadorização” de
sectores que até aí não se encontravam no mercado e a convolação de organizações administrativas em
empresariais.
Origina uma importante alteração jurídica a distinção entre serviços públicos económicos e serviços
públicos não económicos que agora passam a estar no mercado, ou melhor, na lógica de mercado. Isto
levou a duas consequências significativas: a primeira era que estando no mercado, as empresas públicas
prestadoras de serviços públicos deixavam de estar sob a alçada da autoridade pública para passarem a
estar sob a alçada de uma entidade regulatória externa; e a segunda é que esta submissão da gestão
pública levou a que se subestimasse a ideia de serviço públicos, o que traçou o caminho para a
privatização e liberalização desses serviços.
A propriedade, iniciativa privada e livre concorrência são três princípios básicos do funcionamento de 1
eco de mercado. A iniciativa privada possibilita a sua livre composição e utilização produtiva, sendo o
direito à iniciativa privada (61º CRP) explicitamente considerado como um dir econó e n apenas um
princípio de organização económica, traduzindo-se na possibilidade de exercer uma actividade económica
privada. Esta n é reconhecida pela CRP em termos absolutos, admitindo-se restrições e condicionamentos
q poderão resultar da CRP ou da lei ordinária. São justificados pela necessidade de protecção do interesse
público em geral, ou pela necessidade de protecção dos interesses de terceiros. As restrições
constitucionais resultam, da possibilidade de se estabelecerem reservas a favor do sector público (86º/3
CRP). Essa reserva operacionaliza-se com a Lei n.º 88-A/97, de 25 de Julho, a qual regula o acesso da
iniciativa económica privada a determinadas actividades econó,como por exemplo o sector das redes de
água, os transportes ferroviários explorados em regime de serviço público e a exploração de portos
marítimos.