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SUMÁRIOS

Empresa pública....................................................................................................................8
Descrição................................................................................................................................8
empresas cooperativas.......................................................................................................... 8
Produção................................................................................................................................ 9
Serviço....................................................................................................................................9
Fontes do Direito do Comércio Internacional.................................................................... 9
princípios contratuais......................................................................................................... 11
adição de contrato............................................................................................................... 11
CONVENÇÕES DA HAIA E GENEBRA........................................................................12
Comissão das Nações Unidas para o Direito Comercial Internacional- CNUDCI.......13
ARBITRAGEM NACIONAL E INTERNACIONAIS....................................................13
CLÁUSULA ARBITRAL...................................................................................................13
NEGÓCIO ELETRÓNICO............................................................................................... 13
SERVIÇOS LOGÍSTICOS NO E-COMMERCE.............................................................15
SERVIÇOS DE ENTREGAS EXPRESSO.......................................................................16
CONSÓRCIO......................................................................................................................18
CONSÓRCIO PARA COMPRA PARCELADA.............................................................18
TIPOS DE GRUPOS........................................................................................................ 19
Empresa pública
 é a pessoa jurídica de direito privado administrada exclusivamente pelo poder público,
instituída por um ente estatal, com a finalidade prevista em lei e sendo de propriedade única
do Estado.[1] A finalidade pode ser de atividade econômica ou de prestação de
serviços públicos. É um instrumento de ação do estado, sendo integrante da administração
indireta e constituída sob qualquer das formas admitidas pelo direito. Seu capital é formado
unicamente por recursos públicos de pessoa de administração direta ou indireta. Pode
ser federal, estadual, distrital ou municipal. A empresa pública tanto pode ser criada
originariamente pelo Estado como ser objeto de transformação de autarquia ou de empresa
privada, sua criação depende de autorização específica; já para extingui-las precisa-se
apenas de uma autorização legislativa, não necessitando ser específica.

Quanto ao capital, difere-se das sociedades de economia mista porquanto nestas, ainda que


a titularidade seja igualmente do poder público, o capital social é dividido também entre
particulares, que adquirem suas quotas por meios da compra de ações.

Descrição
Empresas públicas são aquelas criadas por expressa autorização legal, se constituindo de
capital exclusivamente público, mas que se regem pelas normas comerciais e que são
criadas para que o Estado exerça atividades de caráter econômico ou execute serviços
públicos. Vêm da administração pública indireta e são de direito privado. Por serem
empresas públicas, regem-se pelos ditames do Estado, que as controla, porém acompanham
a dinâmica comercial vigente.
Têm muita semelhança com as sociedades de economia mista, mas não o são, já que as empresas
públicas não admitem capital privado. Demonstram grande relevância ao Estado, pois, através delas, este
pode exercer determinadas atividades com uma maior maleabilidade, sem estar preso tanto a
aspectos burocráticos.

empresas cooperativas

O cooperativismo é mais do que um modelo de negócio para as empresas, ele pode ser


considerado como uma ideologia que tem o objetivo de transformar o mundo em um local
mais justo e equilibrado.

De acordo com a Lei Nº 12.690/2012 as empresas cooperativas são compostas por


profissionais que possuem o objetivo de conquistar melhores condições de trabalho.

Ou seja, são profissionais autônomos com a mesma profissão ou ofício, que se reúnem com
o propósito de ter melhores condições de trabalho e que desejam prestar algum tipo de
serviço à sociedade.

Quando o profissional ingressa em uma empresa cooperativa, ela passa a ser sócio dessa
empresa. E as decisões são tomadas por todos os sócios. Vale ressaltar que a gestão das
cooperativas é feita de forma democrática.
As empresas cooperativas também são responsáveis por evitar que os profissionais aceitem
exercer atividades insalubres e com salários abaixo do valor adequado para determinada
função.
As cooperativas podem desenvolver as atividades voltadas para dois segmentos, são eles:

Produção
Nesse modelo, os sócios que fazem parte da cooperativa contribuem com o trabalho de
produção de bens e detém os meios de produção.
Exemplo: Cooperativas de reciclagem e artesanato.

Serviço
Já no modelo de serviço, os sócios das empresas cooperativas prestam algum tipo de
serviço especializado para terceiros e não há vínculo empregatício entre as partes.
Exemplo: Serviço de tradução, contabilidade, financeiro etc.

empresa e uma cooperativa


No modelo de negócio representado pelas empresas cooperativas, os profissionais que
fazem parte da empresa são considerados como donos do negócio.

Outra característica é que o objetivo das cooperativas não é o lucro, mas sim atender as
necessidades dos sócios e dos cooperados.

Ou seja, enquanto a empresa priva das visam o crescimento e o lucro financeiro, as


empresas cooperativas buscam a união dos profissionais para obter melhores condições de
trabalho.

A maioria das empresas privadas possuem um conselho diretor onde são tomadas as
decisões por pessoas específicas. Já nas cooperativas, todos os cooperados fazem parte do
processo de tomada de decisão e são donos do capital da empresa.

Fontes do Direito do Comércio Internacional

O Direito do Comércio Internacional possui como fontes principais as Convenções


Internacionais, de que são exemplo a Convenção de Viena sobre Compra e Venda
Internacional de mercadorias de 1980 e a Convenção do BIRD para Solução dos Litígios
Relativos a Investimentos entre Estados e Nacionais de outros Estados de 1965.
Também é considerada importante fonte o chamado direito costumeiro ou consuetudinário,
as práticas e usos comerciais de determinados setores mercantis. Os usos comerciais
derivam da adoção voluntária e repetida dos mesmos procedimentos por parte da
generalidade dos operadores comerciais econômicos. Inúmeras organizações
representativas das comunidades comerciais dedicam-se ao trabalho de uniformizar os
procedimentos comerciais, elaborando ordenamentos, que incorporam com a mesma
eficácia da normatividade formal, como é o caso, entre outros dos Enotermos, das Regras
Uniformes sobre Garantias Contratuais e dos Créditos Documentários.
A liberdade de estabelecimento e a liberdade de prestação de serviços garantem a
mobilidade de empresas e profissionais na UE. As expectativas relacionadas com a
aplicação plena da Diretiva Serviços são elevadas, uma vez que a liberdade (total) de
prestar serviços se reveste de extrema importância para a conclusão do mercado interno.
No entanto, permanecem obstáculos a estas liberdades e a pandemia de COVID-19 trouxe
novos desafios. Uma resolução do Parlamento Europeu sobre a eliminação das barreiras
não pautais e não fiscais no mercado único, aprovada em fevereiro de 2022, explica como
se deve realizar a recuperação económica da COVID-19 para atenuar mais eficazmente os
efeitos negativos que afetam a liberdade de estabelecimento e a liberdade de prestação de
serviços. Liberdade de estabelecimento e liberdade de prestação de serviços. Carregar a
ficha em versão PDF A liberdade de estabelecimento e a liberdade de prestação de serviços
garantem a mobilidade de empresas e profissionais na UE.

concorrência da UE é permitir o bom funcionamento do mercado interno da UE enquanto


motor essencial do bem-estar dos cidadãos, das empresas e da sociedade em geral. Neste
sentido, o Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia (TFUE) contém regras
destinadas a evitar restrições e distorções da concorrência no mercado interno. Mais
especificamente, fá-lo através da proibição de acordos anti concorrenciais entre empresas e
do abuso da posição no mercado por empresas dominantes que podem afetar negativamente
o comércio entre os Estados-Membros. Por outro lado, as fusões e as aquisições, com uma
dimensão europeia são controladas pela Comissão e podem ser evitadas no caso de
resultarem numa redução significativa da concorrência.

Base jurídica: O artigo 207.º do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia (TFUE)
estabelece a política comercial comum como uma competência exclusiva da União
Europeia. A posição central da UE A UE, a China e os EUA são as maiores economias do
mundo, cada uma delas representando cerca de 16% do produto interno bruto mundial
(PIB). Graças ao seu PIB de cerca de 13 biliões de EUR e à abertura do seu mercado, a UE
desempenhou um papel central na definição do sistema comercial mundial, nomeadamente
apoiando a OMC. A abertura económica trouxe vantagens significativas para a UE, uma
vez que mais de 30 milhões de empregos na UE dependem do comércio externo e que se
espera que o crescimento económico mundial seja gerado principalmente fora da Europa.

Para o efeito, estabelece requisitos mínimos para a adequação dos salários mínimos
nacionais, tal como previsto na legislação nacional e/ou nas convenções coletivas, e
melhora o acesso efetivo dos trabalhadores à proteção salarial mínima. A nova diretiva
aplicar-se-á a todos os trabalhadores da UE que tenham um contrato de trabalho ou uma
relação laboral. Os Estados-Membros nos quais o salário mínimo já está protegido
exclusivamente através de convenções coletivas não serão obrigados a introduzir estas
regras nem a tornar estas convenções de aplicação geral.
princípios contratuais
As normas representam determinações, tanto permissivas quanto proibitivas, e se
subdividem em regras e princípios. Portanto, princípios e regras são normas, já que
determinam um comportamento esperado. 

Os princípios contratuais são essenciais nas negociações pré-contratuais, na execução dos


contratos e na resolução da maioria dos casos que envolvem o debate acerca dos contratos.
Assim, eles orientam a interpretação e a aplicação das normas.

O direito civil apresenta seis princípios contratuais muito importantes:


 Princípio da autonomia privada;
 Princípio do consensualíssimo;
 Princípio da função social do contrato;
 Princípio da força obrigatória do contrato;
 Princípio da boa-fé objetiva;
 Princípio da relatividade dos efeitos do contrato.

As cláusulas contratuais gerais são proposições pré-elaboradas que disponentes ou


destinatários indeterminados se limitam a oferecer ou a assentir. São elaboradas sem prévia
negociação individual, recebidas em bloco por quem as subscreve ou aceita, não tendo os
intervenientes possibilidade de conformar o seu conteúdo.
cláusulas contratuais
Nada mais são do que acordos celebrados entre duas ou mais partes, que entram em
consenso sobre um conjunto de condições estipuladas nesse documento. Essas condições
são as cláusulas contratuais. Por exemplo, imagine um contrato de locação imobiliária.

adição de contrato

 é a inclusão de um termo aditivo para alteração contratual, seja para supressão ou


acréscimo de elementos (cláusulas, valores, documentos)
 O Código de Defesa do Consumidor, em seu artigo 54, define contrato de adesão como
aquele cujas cláusulas tenham sido aprovadas pela autoridade competente, estabelecidas
unilateralmente pelo fornecedor de produtos ou serviços, sem que o consumidor possa
discutir ou modificar seu conteúdo.
A característica principal desse tipo de contrato de adesão, é a impossibilidade de deliberar,
discutir e influir na elaboração como condição contratual.
A origem do contrato de adesão se deu pelo grande doutrinador Raymond Saleiles, nascido
na França em 1855, de acordo com seus estudos ele qualificou o contrato de adesão e
conceituou como a abrangência das relações contratuais.

CONVENÇÕES DA HAIA E GENEBRA

As Convenções da Haia de 1899 e 1907 estão, juntamente às Convenções de Genebra,


entre os primeiros tratados internacionais sobre leis e crimes de guerra. Foram estabelecidas
na Primeira e na Segunda Conferências de Paz, na cidade da Haia, Países Baixos.
Oficialmente são chamadas:

Convenção sobre a Resolução Pacífica de Controvérsias Internacionais (1899);


Convenção sobre a Resolução Pacífica de Controvérsias Internacionais (1907).
A condição de país neutro de que gozam os Países Baixos fizeram da cidade da Haia um
importante centro para conferências e encontros internacionais. Com o tempo, foi cunhada
a expressão Convenção da Haia ou Conferência da Haia para designar uma série de
acordos multilaterais entres diversas nações do mundo.

Ruy Barbosa foi o representante brasileiro na Convenção de 1907, sendo sua participação


louvada até hoje como uma das mais firmes, convincentes e primorosas da diplomacia
brasileira.

Outras conhecidas convenções da Haia são:

 Convenção sobre a proteção das crianças e sobre a cooperação em matéria de


adoção internacional, concluída em 29 de maio de 1993, tendo entrado em vigor
em 1 de maio de 1995;
 Convenções em matéria de direito civil (legalização de documentos públicos
estrangeiros, ver Apostila da Convenção da Haia, disposições testamentárias,
proteção de menores), concluídas em 5 de outubro de 1961;
 Convenção de Haia para a Protecção de Propriedade Cultural em Caso de Conflito
Armado, assinada em 14 de maio de 1954.
 Convenção de Paz de Haia, realizada entre os dias 1 e 3 de julho de 2015 com 77
estudantes e autoridades de todo o mundo. Foi organizada pela Universidade de
Ciências Sociais Aplicadas de Haia e apresentou propostas para modernização do
Conselho de Segurança da ONU e das leis de guerra da Convenção de Genebra.
Comissão das Nações Unidas para o Direito Comercial Internacional-
CNUDCI

ARBITRAGEM NACIONAL E INTERNACIONAIS


A arbitragem nacional se diferencia da arbitragem internacional de forma semelhante aos
contratos nacionais e internacionais. No primeiro caso "acham-se presentes, em geral,
elementos conectados a um mesmo sistema legal, a parte tem residência no mesmo Estado
enquanto em casos de arbitragem internacional existe o envolvimento de mais de um
sistema legal e a possibilidade de um laudo arbitral estrangeiro, que deverá ser reconhecido
em outros países por meio de homologação.

Ou seja, a arbitragem internacional acontece quando envolve partes de duas nacionalidades


diferentes, quando o procedimento ocorre em território distinto do país de origem das
partes, ou quando se aplica as normas de outro sistema legal.

Uma das principais vantagens da arbitragem internacional é a de garantir a neutralidade da


decisão, assim como de evitar a lentidão dos procedimentos judiciais internos dos Estados.
As partes têm a oportunidade de escolher os métodos de decisão a serem utilizados e
garantir a confidencialidade desta. Este último fator é especialmente relevante, uma vez
ajuda a resguardar os segredos comerciais e industriais do negócio – algo que não seria
possível se o caso fosse levado ao sistema judiciário estatal. Além disso, a neutralidade dos
negócios jurídicos poderá ser preservada, uma vez que o processo de arbitragem pode se
dar em um terceiro país, livre de qualquer parcialidade ou preconceito.

CLÁUSULA ARBITRAL
A cláusula arbitral (ou cláusula compromissória) demonstra um acordo entre as partes
anterior ao conflito. Ela tem a função de definir a arbitragem como forma de solução de
conflito e evitar a necessidade de acesso ao Judiciário. Consta como manifestação de
vontade entre as partes e tende a ter a característica de venerabilidade do contrato principal.
Isso implica que o acordo referente ao uso da arbitragem foi estabelecido como cláusula em
um contrato, mas não deixa de ser autônomo e pode continuar a ser válido mesmo quando o
próprio contrato for considerado nulo.

Tais cláusulas sempre foram comuns na prática brasileira, embora seu valor compulsório e
executável tenha demorado anos para se constituir, só tendo verdadeira eficácia após a
vigência da Lei 9.307 de arbitragem em 1996.

NEGÓCIO ELETRÓNICO

surge devido à necessidade da gestão de fluxos físicos, bens e serviços uma vez que estes
suportam o serviço clientes/consumidores finais, facultando maior rapidez e fiabilidade na
resposta. Permitem também a demarcação, possibilitando a fidelização de mercados.[nota 1]
Com o aparecimento e expansão tanto do e-business como do e-commerce, é fundamental
que se entenda a mensagem logística, de gestão e conciliação entre fluxos físicos e fluxos
informacionais. É também necessário compreender qual o perfil do cliente final, uma vez
que a sua principal característica é a exigência.[nota 2]
O negócio eletrónico veio exigir ainda mais à logística, na medida em que a coordenação
entre os fluxos físicos e os fluxos informacionais, é a sua finalidade por excelência. O
propósito continua a ser o mesmo, isto é, pretende-se oferecer ao mercado o que este
deseja, a baixo custo, em tempo apropriado e com qualidade na entrega. Estes aspectos
criam distinções, proporcionando novas formas de competitividade.[nota 3] Sendo do
conhecimento público as muitas experiências de insucesso do e-business, existem questões
fundamentalmente logísticas por responder.

Como irão funcionar os centros de distribuição.


Se as empresas de courier terão capacidade de resposta para os pedidos e a sua quantidade,
variedade e aleatoriedade.

Se a experiência das empresas de venda por catálogo tradicional será útil em termos de
processo, de modo que possa orientar as novas empresas.

Já exitem redes logísticas com capacidade para responder a pedidos tangíveis, todavia, a
maioria não tem conhecimento de como decorre o processo físico. A menos que se trate de
um mercado com características particulares, o custo para o início da montagem ou para a
entrada numa rede logística, é extremamente elevado. Para além disso, há que ter em conta
os custos dos sistemas de informação que permitem o desenvolvimento e gestão do negócio
eletrónico e a distribuição, desde a ligação informacional entre o pedido eletrónico e o
sistema da empresa (através do ERP) ao momento em que os produtos entram em armazém,
passando picking, packing, transporte (geridos pelo SCM).

Importância da logística no negócio eletrónico


O negócio eletrónico beneficia as empresas na medida em que aumenta a eficiência,
reduzindo custos e estabelecendo relações mais próximas com os clientes, fornecedores,
colaboradores.

Chave de segurança da PayPal


Para que a empresa mantenha o seu nível de competitividade, deve oferecer aos seus
clientes vantagens como a privacidade e protecção de dados, atendimento personalizado,
distribuição e essencialmente serviços de entrega fiáveis. [nota 6] A logística
reversa contribuiu para uma diminuição na apreensão do consumidor em relação à Internet,
uma vez que são aceitas devoluções, independentemente das causas.

Por outro lado, o negócio eletrônico apresenta uma dificuldade acrescida no que diz
respeito às respostas físicas. Apesar dos clientes se encontrarem próximos no que diz
respeito à informação, o mesmo não acontece fisicamente.

É por isso essencial que as empresas possuam um planejamento e execução eficazes das
encomendas, o ciclo físico deve aproximar-se o mais possível do virtual. O planejamento
nas empresas é importante, os processos de aquisição e produção devem ser melhorados
para que haja redução dos custos. É importante que o cliente não se aperceba de potenciais
problemas, assim, as alterações efetuadas no plano não se refletirão no mercado.

Em relação à produção, devem ser feitas estimativas de quando se deverá proceder ao


reabastecimento de componentes, para que os stocks não sejam excessivos ou insuficientes.
O produto, assim que sai do fabrico, deve ficar imediatamente disponível para ser
distribuído.

É crítico possuir bom serviço a baixo custo. A entrega dos produtos no local certo requer
sistemas logísticos apropriados e eficazes. Um dos grandes desafios tem sido deslocar
pequenos volumes num enorme espaço geográfico, a logística é por isso um dos pontos
mais problemáticos do negócio eletrônico.

Neste contexto aumenta a importância dos operadores logísticos no comércio eletrônico,


integrando todo o processo, através de serviços que se estendem da encomenda, passando
pelo controlo de stocks até à distribuição.
O negócio eletrônico obriga as empresas a gerir dois fluxos de natureza distinta: físicos e
informacionais. Esta especificidade faz com que o raciocínio logístico seja fundamental,
minimizando as lacunas formadas pelos diferentes fluxos, tornando o negócio eletrônico
completo e bem-sucedido.

SERVIÇOS LOGÍSTICOS NO E-COMMERCE

A maioria das empresas recorre a outras empresas especializadas na prestação de serviços


logísticos, para efetuarem as suas entregas, isto é, são representadas por empresas de
entregas rápidas, couriers e transportadores de cargas fracionadas. Todavia, as grandes
empresas têm a possibilidade de optar por sistemas próprios de entregas.

O conceito de hub-and-spoke (a carga é colocada num centro de operações onde é efetuada


a triagem e o reenvio para os diferentes destinos) desenvolvido pela FedEx, nos Estados
Unidos, introduziu uma nova modalidade nos serviços de entregas rápidas, uma vez que
permitiu uniformizar os prazos de entrega, possibilitando o planejamento das actividades,
redução nos custos e cumprimento dos prazos de entrega.
Frota de veículos da FedE

SERVIÇOS DE ENTREGAS EXPRESSO

Apesar da UPS ter iniciado a sua atividade mais cedo, é à sua rival FedEx que é


atribuído o mérito por ter revolucionado os conceitos logísticos. O conceito hub-and-spoke,
especificamente aplicado ao transporte aéreo de cargas, consiste na recolha de cargas de
diversos pontos do país, e concentrar a mesma em centros regionais, sendo posteriormente
transportada por via aérea até ao hub, em Memphis (cidade escolhida especificamente, uma
vez que se localiza no centro dos Estados Unidos e o tráfego aéreo raramente é prejudicado
devido a condições atmosféricas adversas). Ao chegar ao hub, as encomendas são
descarregadas, separadas por destino e reenviadas por via aérea. No dia seguinte, uma frota
de veículos procede à entrega das encomendas.

O estabelecimento – comercial ou não comercial – (empresa em sentido objetivo) é uma


estrutura, instrumento, sistema ou organização económico-produtiva, complexa e unitária,
composta por um conjunto de bens e elementos corpóreos e incorpóreos devidamente
organizada para o exercício de uma atividade económica (agrícola, industrial, comercial ou
de prestação de serviços).
Por outras palavras, o estabelecimento é a unidade jurídica fundada numa organização de
meios que constitui um instrumento de exercício relativamente estável e autónomo de
uma atividade económica.

clientela é uma forma de relacionamento específica na antiga sociedade romana entre o


patrono (em latim: patronus; pl.: patroni) e seus clientes (em latim: cliens; pl.: clientes). A
relação era hierárquica, mas as obrigações eram mútuas.
O patrono era o protetor, o patrocinador e o benfeitor dos clientes, uma proteção chamada
tecnicamente de patrocínio (em latim: patrocinium).[1] Apesar de o cliente tipicamente ser
de uma classe social inferior, patrono e clientes podiam ter o mesmo status, mas o primeiro
seria mais rico, mais poderoso ou deter maior prestígio, o que garantia sua capacidade de
ajudar ou favorecer seus clientes.

Do imperador no topo até um líder municipal no fundo, os laços entre estes grupos eram
expressados formalmente na definição legal das responsabilidades dos patronos em relação
aos seus clientes.

Entre os benefícios que um patrono poderia conferir estavam a representação legal numa
corte, empréstimos, influência em acordos comerciais ou casamentos e o apoio às
candidaturas do cliente a cargos políticos ou sacerdotais. Em troca, esperava-se do cliente
que oferecesse seus serviços sempre que o patrono precisasse.

Um liberto podia tornar-se cliente de seu antigo mestre. Uma relação de patrocínio também
poderia existir entre um general e seus soldados, um fundador e seus colonos ou um
conquistador e uma comunidade estrangeira dependente.

O trespasse é a transferência de estabelecimento empresarial, lembrando que


estabelecimento é tudo aquilo que o empresário usa para exercer e organizar sua atividade,
porém há limitações, para que isso ocorra e uma delas é no caso se houver dividas, ou seja,
havendo dividas existem credores e os mesmos devem aceitar a alienação do
estabelecimento, caso haja uma resposta negativa o empresário não poderá efetuar a
transferência.

Diz-se que ocorre o trespasse quando o estabelecimento deixa de fazer parte da propriedade
de um empresário e passa para a propriedade de outro. Tal operação, caso realizada sem a
devida atenção ao processo legal, tem o potencial de gerar dívidas e até processos
falimentares. Sendo que os maiores cuidados devem ser tomados em assuntos relacionados
aos direitos empresarial, tributário e trabalhista.

 É necessário que restem bens suficientes ao alienante para saldar as dívidas da empresa
junto aos credores, caso contrário, estes deverão ser notificados da venda do
estabelecimento, para que possam consentir de forma expressa ou tácita, dentro do prazo de
30 dias a partir da notificação. Os artigos 1.144 a 1.147 do Código Civil Brasileiro, embora
não mencionem expressamente o nome Formal do Contrato de Trespasse, indicam as
peculiaridades do contrato. Não há conceituação legal do contrato de trespasse, sendo,
portanto, destinada à Doutrina empresarial a função de sua denominação.
CONSÓRCIO
 é uma associação de dois ou mais indivíduos, empresas, organizações ou governos (ou
qualquer combinação destas entidades), com o objetivo de participar numa atividade
comum ou de partilha de recursos para atingir um objetivo comum. Consórcio é uma
palavra latina significando "parceria", associação ou sociedade, e deriva de Consors,
"parceiro", formada por con-"junto" e sores "destino", significando proprietário de meios
ou companheiro.

Consórcio é um termo que comporta várias definições. Incluindo acordos de consórcio em


que acionistas de empresas independentes concordam em entregar o controlo das suas ações
em troca de certificados de consórcio que os autorizam a participar do lucro comum do dito
consórcio. Os participantes de um consórcio são chamados "consorciados". Exemplos de
consórcios são os W3C, Airbus (quando foi criado, em 1970) e, em alguns aspectos,
o Observatório Europeu do Sul (ESO). Em Direito administrativo um consórcio é uma
organização de direito público entre uma ou mais entidades públicas, da administração
pública, e um ou mais indivíduos ou organizações de Direito Privado. Um consórcio
também pode ser a associação de pessoas físicas e/ou jurídicas num grupo, patrocinado por
uma empresa administradora, com o fim de proporcionar aos seus membros a aquisição de
bens por meio de autofinanciamento.

CONSÓRCIO PARA COMPRA PARCELADA


Este consórcio é um sistema de compra parcelada e programada de um bem onde um grupo
de participantes organizados por uma empresa administradora rateiam o valor do bem
desejado pelo número de meses de parcelamento deste bem. Também é conhecido com uma
reunião de pessoas físicas e/ou jurídicas, em grupo fechado, promovido por uma Empresa
administradora, com a finalidade de propiciar aos seus integrantes a aquisição de bem ou
conjunto de bens por meio de autofinanciamento.

De acordo com a periodicidade definida, o grupo financia a entrega de um número reduzido


de bens para um conjunto reduzido de consorciados, chamada de contemplação, através de
duas formas distintas: sorteio e lance. No sorteio, um dos consorciados é contemplado a
partir de uma escolha aleatória entre os membros do grupo e no lance, os consorciados
informam quantias (lances) a serem pagas para conseguir o crédito. O consorciado que tiver
o maior lance conquista o crédito devido para a compra do bem. Cabe salientar que uma
vez contemplado, seja por meio de sorteio ou por meio de lance, o consorciado não terá
mais direito a novas contemplações dentro do mesmo grupo.
TIPOS DE GRUPOS
Os grupos formados de consorciados podem ser de dois tipos distintos:

 Grupo homogêneo. Quando todos os consorciados tem o interesse em


bens do mesmo valor monetário, ou seja, todos os componentes do grupo estão
interessados em uma moto da marca X e do modelo Y, por exemplo.
 Grupo misto. Quando os bens de interesse dos consorciados tem valores
monetários diferenciados, ou seja, quando existem consorciados que estão
contribuindo com o valor de uma moto da marca X e do modelo Y enquanto
outros estão contribuindo com o valor de um carro da marca A e do modelo B,
por exemplo.
Boa parte dos consórcios estão enquadrados no grupo misto. Neste tipo de formação, a
administradora assume riscos em relação as contemplações caso não haja dinheiro
suficiente no caixa do grupo para financiar os bens acordados. Contudo é importante
salientar que os contratos entre os consorciados e as administradoras variam, mas todos os
consórcios são regidos por normas expedidas pelo Banco Central que define o regulamento
básico para formação de grupos de consórcio.

O consórcio, por ser baseado em autofinanciamento, acaba sendo uma oportunidade de


compra de bem mais barata que financiamento em bancos ou outras instituições financeiras.

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