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Monografia: Análise Das Potencialidades Do Uso de Modelos Tridimensionais No Processo de Ensino e Aprendizagem Dos Sólidos Geométricos
Monografia: Análise Das Potencialidades Do Uso de Modelos Tridimensionais No Processo de Ensino e Aprendizagem Dos Sólidos Geométricos
Universidade Save
Chongoene
2022
2
Universidade Save
Chongoene
2022
ii
Termo de Aprovação
Prof._________________________________________________
(supervisor)
Prof._________________________________________________
(Arguente)
Prof._________________________________________________
(Presidente)
Índice
Lista de figuras ........................................................................................................................... v
Declaração ................................................................................................................................. ix
Dedicatória.................................................................................................................................. x
Agradecimentos ......................................................................................................................... xi
Abstract ....................................................................................................................................xiii
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO................................................................................................ 14
2.1 Olhar histórico da geometria como um todo e da geometria espacial em particular ..... 19
2.2 Sólidos geométricos: Poliedros e corpos redondos........................................................ 20
2.3 Meio ambiente como fonte de modelos tridimensionais ............................................... 21
2.4 Tendências metodológicas contemporâneas em Matemática ........................................ 22
2.5 Modelagem Matemática ................................................................................................ 23
2.6 Planificação da superfície versus confecção modelos tridimensionais ......................... 24
2.7 Importância do uso de modelos tridimensionais no PEA dos sólidos geométricos....... 24
2.8 Desenvolvimento cognitivo do aluno em Matemática versus PEA dos sólidos
geométricos ..................................................................................................................... 25
2.9 Modelo do pensamento geométrico de Van Hiele versus PEA dos sólidos
geométricos…. ................................................................................................................ 26
iv
2.10 Análise da metodologia proposta no programa de ensino da 9ª classe para PEA dos
sólidos geométricos ......................................................................................................... 27
CAPÍTULO III: METODOLOGIA .......................................................................................... 28
4.1 Descrição e análise dos resultados do teste diagnóstico aplicado aos alunos ................ 37
4.2 Análise das respostas do questionário dirigido aos Professores .................................... 38
4.3 Análise das respostas dos alunos por questão após a intervenção ............................. 41
4.4 Análise Descritiva .......................................................................................................... 42
4.5 Análise inferencial ......................................................................................................... 43
4.5.1 Comparação dos intervalos de confiança para a média das notas 𝑰𝑪𝟗𝟓%𝝁............ 43
4.6 Análise das possíveis variáveis influenciadoras do desempenho dos alunos ................ 48
4.6.1 Variável Género ....................................................................................................... 48
5.1 Conclusão....................................................................................................................... 50
5.2 Limitações ...................................................................................................................... 51
5.3 Sugestões ....................................................................................................................... 51
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................................... 52
APÊNDICES ............................................................................................................................ 54
ANEXOS .................................................................................................................................. 66
v
Lista de figuras
Figura 1: Ilustração do rio Nilo, uma das raízes das origens da geometria .............................. 19
Figura 6: Momento da aplicação do teste diagnóstico: a) na 10a 6.1; b) na 10a 6.2 ................. 33
Figura 15: Sólidos Geométricos produzidos a base de cartolina: a) alunos ilustrando prismas;
b) modelos produzidos com os alunos .................................................................... 60
vi
Lista de tabelas
Lista de gráficos
Gráfico 2: Desempenho dos alunos da 10a 6: a) total de certos por pergunta; b) total de erros
por pergunta ........................................................................................................... 37
Siglas
Acrónimos
Simbolos
𝜎 Desvio-padrão populacional
𝜎2 Variância
𝛼 Nível de significância
µ Média populacional
IC Intervalo de confiança
𝜌 Coeficiente de correlação
Abreviaturas
2D Sistema bidimensioanal
3D Sistema tridimensional
Sec Secção
ix
Declaração
Declaro que esta Monografia é resultado da minha investigação pessoal e das orientações do
meu supervisor, e o seu conteúdo é original e todas fontes consultadas estão devidamente
mencionadas no texto, nas notas e na bibliografia final.
Declaro ainda que este trabalho não foi apresentado em nenhuma outra instituição para
obtenção de qualquer grau académico.
________________________________________
Dedicatória
Agradecimentos
Em primeiro lugar, endereço a minha maior gratidão a Deus pela vida, coragem e força.
Em segundo lugar, agradeço ao meu supervisor MSc. André Silvestre Cuinica, pela dedicação
e sobretudo pela orientação e apoio moral.
Aos colegas e amigos que apesar de diversos transtornos para a concretização da pesquisa,
estenderam a sua mão para que este trabalho se tornasse uma realidade, a destacar: Anilo
Fernando, Orcídio Munguambe, Moisés Zavale, Donaldo Quissico e à Minelda Chone.
Em fim, a todas as pessoas que directa ou indirectamente contribuíram no meu sucesso e que
não foram aqui citados, o meu muito obrigado.
xii
Resumo
Abstract
The present research entitled Analysis of the potentialities of the use of three-dimensional
models in the teaching-learning process (TLP) of geometric solids (GS), aimed to analyse the
potentialities of the use of these models in the TLP of GS in the 9th grade, Chongoene
Secondary School (ESCho). To carry it out, recourse was made to the statistical method,
experimental research as to procedures, applied research as to nature, mixed approach and
descriptive research as to objectives. The data collection was based on the application of the
questionnaire and the type of sampling was directed, being conventional for students
distributed in experimental class (TE) and control class (TC) and intentional, for teachers. For
data processing SPSS was used with 95% confidence and the analysis was descriptive,
inferential and content analysis, using mainly the hypothesis test (t-student) for the
comparison of means. In this research it was found that the students of 10a6 ESCho before the
intervention had no notion of GS and few teachers of this School teach the content about GS
and, of those who teach, resort to the traditional method of teaching, where the only materials
are textbooks. In analysing the performance of the two classes per question, TE performed
better (68.27%) than TC (56.85%) and on average TE had higher mean (13 values) than TC
(11 values). The t-student test showed that the difference of the means (of 2 values) is
significant and, in addition, obtained the box-plot and Pearson's correlation coefficient (-
0.063), it was noted that neither gender nor age had an influence on the student’s
performance. Thus, it was concluded that the use of three-dimensional models in the TLP of
the GS is efficient because it contributes to the good performance of students and allows the
development of cognitive, affective and psychomotor potentialities. Therefore, their use in the
TLP is suggested.
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO
1.1 Contextualização
Desde os tempos remotos até os dias actuais, a Matemática tem sido encarrada como uma
disciplina complexa, com conteúdos de difícil ensino e responsável pela maior parte das
reprovações nas escolas. A geometria espacial não é excepção.
Todavia, apesar das inovações e pesquisas desenvolvidas por diversos autores conforme
acima apresentado, ainda têm-se notado dificuldades no PEA desta mesma Matemática bem
como da geometria espacial, facto que pode ser resultante da prevalência do ensino tradicional
onde o aluno é simples receptor e não um agente activo da aprendizagem ou pela não
implementação prática das pesquisas que são desenvolvidas.
Esta problemática pode ser averiguada em Giostri e Silva (2012), quando afirmam que: `` toda
vez que se refere ao ensino de Matemática, faz-se menção ao método de ensino tradicional,
onde os únicos aliados a este ensino são os livros didácticos e fórmulas decoradas´´.
Num primeiro momento, o estudo da geometria espacial não faz nenhum sentido para os
alunos, pois é ensinada sempre partindo da geometria plana, apresentando as figuras
achatadas, desenhadas no livro, dando pouca ênfase à tridimensionalidade, à integração dos
15
Desta feita, sendo os conteúdos da geometria espacial reflexos do mundo real e que
possibilitam enxergar a relação entre a Matemática e o quotidiano, bem como úteis na
resolução de diversos problemas do dia-a-dia em diversas áreas e pela problemática vista no
seu PEA, desenvolveu-se a presente pesquisa intitulada: Análise das Potencialidades do Uso
de Modelos Tridimensionais no PEA de Sólidos Geométricos: Caso, 9ª Classe Escola
Secundária de Chongoene, visando analisar as potencialidades do uso de modelos
tridimensionais no PEA dos sólidos geométricos.
A opção por esta pesquisa, deve-se às dificuldades observadas nos cursos de Licenciatura em
Ensino de Matemática e Física regime laboral, no ano 2019 na cadeira de Cálculo Integral em
Rn, onde alunos vindos de diversas escolas do país (Moçambique) apresentavam dificuldades
no esboço, bem como no conhecimento de sólidos geométricos, não obstante, o conteúdo
sobre sólidos geométricos (SG) ser leccionado na 9ª classe e os seus conhecimentos
reflectidos no quotidiano através de objectos diversos, bem como pelo facto de modelos
tridimensionais permitirem a formação dos conceitos geométricos, o envolvimento activo do
aluno durante o PEA e enxergar todos elementos que constituem os sólidos, auxiliando-o
dessa forma a sair do abstracto para o real.
1.2 Objectivos
1.2.1 Geral
Analisar as potencialidades do uso de modelos tridimensionais no PEA de sólidos
geométricos.
1.2.2 Específicos
a) Identificar as potencialidades que os alunos da Escola Secundária de Chongoene,
apresentam no conteúdo sobre sólidos geométricos;
b) Identificar a (s) metodologia (s) usada (s) pelos professores da Escola Secundária de
Chongoene no PEA dos sólidos geométricos;
c) Construir modelos tridimensionais usando cartolinas;
d) Testar a eficiência do uso de modelos tridimensionais no PEA dos sólidos
geométricos;
1.3 Justificativa
Durante a escolarização no ensino secundário geral (ESG), a Matemática sempre foi o meu
ramo de interesse, chegado à universidade e vistas as dificuldades que os colegas
apresentavam na geometria espacial, o interesse pelos seus conteúdos maximizou-se.
A opção pela ESCho, deve-se primeiro por ser a escola que comparativamente com as outras
do país, existiam pelo menos quatro (4) alunos vindos da mesma que faziam parte das turmas
onde identificou-se o problema descrito na secção 1.4, segundo pela falta de recursos
financeiro e apoio por parte dos Serviços de Acção Social da Universidade Save e por ser a
escola mais próxima do local da residência do pesquisador comparativamente com as outras
do país.
17
A relevância social do estudo, incide no facto do aluno ter a capacidade de usar quaisquer
materiais recicláveis e não só, na construção de modelos tridimensionais para diversos fins,
sejam eles estéticos ou intervenção social, como é o caso de maquetes para casas, funil para
evitar o desperdício de água ao pôr nos bidões, noção da quantidade que pode ser introduzida
num recipiente tendo em vista a sua capacidade (volume), etc., evitando assim o gasto dos
recursos pela sua compra e contribuindo para a saúde ambiental, na medida em que irá
reciclar materiais para a construção dos respectivos modelos.
1.4 Problematização
Um dos maiores desafios do ESG, é a promoção dum aprendizado que leve a efectivação da
aprendizagem significativa nos alunos, pois, têm-se observado que os alunos terminam o
ensino médio sem conhecimento de vários conteúdos planificados nos programas de ensino e
a geometria espacial não é excepção. Este caso foi observado nos cursos de licenciatura em
ensino de Matemática e Física regime laboral, em 2019 na cadeira de Cálculo Integral em Rn,
onde alunos vindos de diversas escolas do país, incluindo a ESCho, apresentavam
dificuldades no esboço, bem como no conhecimento de SG., não obstante, o conteúdo sobre
SG ser leccionado na 9ª classe e os conhecimentos acerca dos mesmos reflectidos no
quotidiano através de diversos objectos como é o caso da bola, baldes, panelas, tanques, casas,
diversas caixas, casquinhas de sorvetes, etc.
Giostri e Silva (2012), afirmam que a maneira como os conteúdos da geometria espacial são
abordados nos livros didácticos e nas aulas de Matemática não propicia a visualização dos
objectos tridimensionais (3D) e assim, os alunos acabam trabalhando a visualização de figuras
3D, no espaço bidimensional (2D) o que desfavorece a percepção do total e do real.
Desta feita, sendo o PEA dos SG na 9ª classe feito sem auxílio do material didáctico e vista a
especificidade que este conteúdo apresenta, torna-se difícil ao aluno enxergar todos elementos
do sólido, visto que na representação 2D, alguns elementos não são visíveis, mas infere-se a
sua existência, capacidade esta, que nem todos alunos da 9ª classe a possuem, tornando o PEA
da geometria espacial aos olhos dos alunos algo complexo e abstracto.
1.5 Hipóteses
H0: No uso de modelos tridimensionais para o PEA dos sólidos geométricos o aluno
desenvolve potencialidades cognitivas, psicomotoras bem como afectivas;
H1: No uso de modelos tridimensionais para o PEA dos sólidos geométricos o aluno não
desenvolve potencialidades cognitivas, psicomotoras nem como afectivas;
Sabe-se que no antigo Egipto, as únicas terras cultiváveis localizavam-se nas margens do rio
Nilo e anualmente, essas terras eram alargadas e fertilizadas pelos nutrientes que vinham com
as cheias provocadas pelas chuvas na cabeceira do rio (figura 1).
Figura 1: Ilustração do rio Nilo, uma das raízes das origens da geometria
Fonte: Paiva (2010, p.318).
Como afirma Candido e Galvão (s/d), a geometria foi desenvolvida a partir da necessidade de
medir terras, construir casas, templos, monumentos, navegar e calcular distâncias.
Como percursores, podem ser citados os povos: babilónio, egípcios, gregos, chineses,
romanos, hindus, árabes e como primeiro geómetra que a história apresenta encontra-se
Thales de Mileto. Todavia, devido ao fascínio que a geometria apresentava e continua
apresentando, muitos são os pesquisadores que focaram seus estudos na geometria, mas de
todos destaca-se Euclides de Alexandria (300 a.C.) considerado pai da geometria euclidiana,
por ter reunido e sistematizado todos os conhecimentos geométricos outrora existentes na sua
época em sua famosa obra Os elementos, composto por 13 livros.
20
O livro os elementos é composto por 13 livros dos quais: livro I - referente aos fundamentos
da geometria plana; livro II - referente à geometria dos rectângulos; livro III - referente à
geometria do círculo; livro IV - referente aos polígonos regulares em círculos; livro V -
referente à teoria geral das proporções, livro VI - referente à semelhança; livro VII - referente
à aritmética básica; livro VIII - referente aos números (inteiros) em proporção; livro IX -
referente aos números pares, ímpares e perfeitos; livro X - referente aos segmentos de rectas
incomensuráveis; livro XI - referente aos fundamentos da geometria espacial; livro XII -
referente à áreas, volumes e método da exaustão e livro XIII - referente aos poliedros regulares
(ou platónicos).
A presente pesquisa cingiu-se nos livros XI a XIII por comporem como um todo os conteúdos
da geometria espacial.
Assim, para Neto (2017) geometria espacial pode ser definida como o estudo da geometria no
espaço, assim como geometria plana, esta possui conceitos primitivos, os quais tem sua
origem na Grécia antiga e na Mesopotâmia (cerca de 1000 anos a.C.)
Desta feita, pode-se conceituar geometria espacial como uma área da Matemática que estuda
as figuras tridimensionais, ou seja, aquelas que possuem mais de duas dimensões, designadas
por sólidos e que, podem ser poliédricos e não poliédricos ou corpos redondos.
Os sólidos podem ser formados por superfícies planas, curvas e por superfícies planas e
curvas simultaneamente. Aos sólidos formados por apenas superfícies planas designam-se
poliedros e aos sólidos formados por pelo menos uma superfície curva designam-se corpos
redondos.
21
A palavra poliedro é de origem grega poly que significa muitas e edro que significa face.
Assim, poliedro é todo sólido limitado por polígonos planos (figura formada por seguimentos
de recta fechadas) e tem como elementos, superfícies planas designadas faces, seguimentos de
recta resultantes da intersecção de duas faces contíguas (próximas) designadas por arestas e
por pontos de convergência de diversas arestas designados por vértices do poliedro (figura 2
c). De referir que os poliedros são nomeados consoante o número de faces e quanto a
classificação podem ser convexos e não convexos. São convexos quando o plano que contém
qualquer uma das suas faces deixa as outras faces contidas em um mesmo semiespaço e não
convexos, se o contrário acontecer (figura 2, d) e e )).
𝑽+𝑭−𝑨=𝟐 (1)
(a)
(b) (c)
(e)
(d)
Figura 2: Sólidos geométricos: a) corpos redondos; b) poliedros; c) elementos do poliedro; d) poliedro não
convexo; e) poliedro convexo.
Os modelos tridimensionais estão presentes em diversas formas do mundo físico, basta olhar
ao redor de onde cada um vive e observar os diferentes objectos existentes, notará que estes
apresentam diferentes formas geométricas, sendo algumas de duas dimensões e outras de três
dimensões. Os objectos de três dimensões são designados sólidos geométricos/modelos
22
tridimensionais, sendo que muitos destes fazem parte da natureza e outros são produtos das
acções humanas, como por exemplo, batuques, baldes, construções, latas de refrigerantes,
botijas de Gás, massala, cones sinalizadores usados pela polícia de trânsito, etc.
Gerdes (1992), defende que a geometria espacial ocupa um lugar de destaque na composição
das formas existentes e é o ramo da Matemática que representa situações do mundo real,
sendo o domínio desses conteúdos primordial para o individuo exercer sua formação
emancipatória, seja ela na sociedade ou no mercado de trabalho.
(a) (b)
Figura 3: Relação entre modelos de sólidos geométricos: a) no mundo matemático; b) no mundo real.
Fonte: https://images.app.goo.gl/ev1b89YLtevfiAKZA
Pela necessidade de contribuir para a qualidade do ensino e dum aprendizado significativo dos
intervenientes do PEA, no ensino dos SG de tal forma que se ultrapasse a aprendizagem
tradicional/mecânica ou a simples memorização de fórmulas e propiciasse-se, de fato a
produção de conhecimentos geométricos, tomou-se em consideração nesta pesquisa nas
tendências didáctico-pragmáticas a modelagem Matemática, nas tendências epistemológicas
as teorias de educação Matemática (a do desenvolvimento cognitivo de acordo com David
Tall e a do modelo do pensamento geométrico de Van Hiele) e nas tendências político-sócio-
culturais, a inclusão e o papel social do conhecimento ensinado.
Segundo Granger (1969, cit. em Biembengut e Hein, 2000) modelo é uma imagem que se
forma na mente, no momento em que o espírito racional busca compreender e expressar de
forma intuitiva uma sensação procurando relacioná-la com algo já conhecido.
Duma forma geral, à modelo pode designar-se qualquer representação de alguma coisa, seja
ela objecto, assim como não e modelo tridimensional designado por Bassanezi (2013) como
modelo objecto é a representação de um sólido usando material manipulável.
(b) (c)
(a)
Figura 4: Modelos tridimensionais: a) planificados; b) produzidos usando Palitos; c) produzidos usando
madeira .
Fonte: https://images.app.goo.gl/1cibtZN2KkB3WVsE6
Nesta óptica, o uso de modelos tridimensionais no PEA dos sólidos geométricos pode permitir
ao aluno enxergar diversos elementos que constituem o sólido, relacionar os SG. com os
25
objectos que manipula no seu dia-a-dia, facto este que não se verifica de forma significativa
ao abordar este conteúdo no sistema bidimensional/método tradicional do ensino.
Shoenfeld (1992, cit. em, Candido e Galvão, s/d), justificando a importância do uso de
modelos tridimensionais no PEA dos SG afirma que:
A Matemática procura compreender os modelos que permeiam o mundo a nossa volta, assim
como a mente dentro de nós. Assim, é necessário colocar ênfase em procurar soluções e não
apenas em memorizar procedimentos, em explorar modelos e não apenas em memorizar
fórmulas, em formular conjecturas e não apenas em fazer exercícios, pois com essas ênfases,
os alunos terão a oportunidade de estudar a Matemática como uma disciplina exploradora,
dinâmica, que se desenvolve em lugar de ser uma disciplina que tem um corpo rígido,
absoluto, fechado, cheio de regras por memorizr.
Neste mundo, o aluno forma uma imagem conceitual dos objectos à sua volta e o professor ao
usar os modelos de tridimensionais, permite ao aluno resgatar os conhecimentos outrora
assimilados e usá-los como uma ponte para assimilação dos SG.
2.9 Modelo do pensamento geométrico de Van Hiele versus PEA dos sólidos geométricos
Segundo Viera (2015), o modelo de 1Van Hiele, defende que a maturidade geométrica do
aluno, pode ser classificada em cinco níveis ou estágios sequenciados, conforme segue:
a) Nível de visualização – O aluno identifica e trabalha com sólidos geométricos de
acordo com a sua aparência, podendo representá-los como imagens mentais. Todavia,
embora seja capaz de identificar e trabalhar com sólidos geométricos de acordo com a
sua aparência e sendo cada sólido determinado pelas suas propriedades, o aluno ainda
não demonstra conhecimento dos mesmos.
b) Nível de análise - O aluno reconhece e caracteriza os sólidos geométricos de acordo
com as suas propriedades, apreendidas durante as actividades de visualização e
medição. Todavia, neste nível o aluno não consegue enxergar as relações entre as
classes de figuras.
c) Nível de análise informal - O aluno classifica os sólidos geométricos de acordo com as
suas propriedades e de maneira informal, sustentar os seus argumentos face a referida
classificação. Ou seja, o aluno é capaz de pensar de forma abstracta.
d) Nível de dedução formal - O aluno examina mais do que as propriedades dos sólidos e
compreende o processo dedutivo e as demonstrações auxiliando-se aos axiomas.
e) Nível de rigor - O aluno focaliza sua atenção nos sistemas axiomáticos e não apenas as
deduções dentro de um sistema axiomático.
1
Dina Van Hiele Geldof e Pierre Marie Van Hiele, foi casal de educadores e pesquisadores holandeses que
realizou estudos e pesquisas no ramo da educação/geometria com objectivo de compreender como o
comportamento dos alunos reflecte o nível de maturidade geométrica.
27
2.10 Análise da metodologia proposta no programa de ensino da 9ª classe para PEA dos
sólidos geométricos
``O professor deve levar os alunos a diferenciar os convexos dos côncavos, encontrando
alguns exemplos para cada caso. E a partir dos exemplos, poderá orientar os alunos para
construir o conceito de poliedros, e depois orientar a sua classificação de acordo com o
número de faces (tetraedros – 4 faces, pentaedros – 5 faces, hexaedros – 6 faces, heptaedros –
7 faces, octaedros – 8 faces)´´.
Considerando o facto do PEA dos SG. no ESG., ser baseado no sistema 2D onde o professor
desenha ou orienta os alunos a visualizarem os sólidos no livro, várias dificuldades podem
ocorrer no aluno, como é o caso da extracção do número exacto das faces, dos vértices e das
arestas, pois, de acordo com a projectividade usada para visualizar o sólido, alguns elementos
não serão visíveis, começando desse ponto a problemática que poderá implicar na não
percepção da relação de Euler pois requer o conhecimento dos elementos dos sólidos.
Contudo, é de extrema importância que os alunos façam o estudo dos sólidos geométricos
partindo de um modelo concreto e não imaginário, e dele indicar os seus constituintes, facto
que é possível com uso de modelos tridimensionais/adopção da modelagem, pois visa a
obtenção de modelos e envolve o aluno em sua plenitude. Porém fica suspensa a questão de
até que ponto esta metodologia é eficiente para o PEA dos conteúdos da geometria espacial,
concretamente sólidos geométricos.
28
Legenda
A ESCho possui/conta com 20 salas de aulas, uma biblioteca e lecciona da 8ª a 12ª classe.
Tem um efectivo de 2.491 alunos (dos quais 1116 alunos frequentam 10ª classe), distribuídos
pelos períodos da manhã, tarde e noite. Estes alunos são atendidos por um universo de 107
funcionários distribuídos em dois sectores, pedagógico e administrativo, conforme mostra
tabela 1, gráfico 1 e Anexo C.
29
14 Funcionários
M
12
10 F
8
6
4
2
0
Tipo de Funcionário
Gráfico 1: Efectivo dos funcionários da ESCho por sector e género
Esta pesquisa teve como universo 1128 pessoas, das quais 12 são professores de Matemática e
1116 são alunos da 10ª classe, obtidos conforme descrito na secção 3.4.
Destes, fizeram parte da amostra um total de 64 pessoas, das quais 11 são professores de
Matemática e 53 alunos (26 da turma experimental e 27 da turma de controlo).
De referir que a 10ª 6 era composta por 54 alunos devididos pela metade para compor duas
subturmas 10ª 6.1 e 10ª 6.2. Destas, escolheu-se aleatoriamente a 10ª 6.2 para compor a turma
experimental (TE) e 10ª 6.1 para compor a turma de controlo (TC). Até ao término da
leccionação, existiam 27 alunos por turma (TE e TC), porém no dia da realização do teste, na
TE faltou um aluno, reduzindo o número de alunos na TE para 26.
30
Segundo Reis, Melo, Andrade e Calapez (1996), na amostragem dirigida a selecção de cada
elemento que fará parte da amostra é baseada em maior ou menor gau de juízos de valor sobre
a população alvo (p.266).
A opção pela amostragem por conveniência justifica-se pela, impossibilidade por parte da
direcção da ESCho em fornecer todos alunos, bem como pela falta de salas onde pudesse
decorrer a pesquisa. Isto é, a direcção da ESCho só aceitou disponibilizar apenas uma turma
da 10ª classe, e como todos alunos da 10a classe não haviam estudado o conteúdo sobre
sólidos geométricos no ano transacto, esta reunia condições para participar da pesquisa pois
estaria a complementar um conteúdo não estudado que é útil para compreender a geometria
espacial da 10a classe e não só, mas era conveniente participar da pesquisa pois nas sextas-
feiras, esta tinha Matemática e é neste dia de semana que existia uma sala desocupada, no
período da manhã pois era ocupada pelos alunos que frequentavam apenas uma secção e neste
dia de semana não tinham aulas. E após a deliberação do aumento do número de alunos por
sala, esta na quarta-feira, 3º tempo tinha RT, seguido de dupla Matemática e uma folga no
último tempo, tendo-se desenvolvido a pesquisa no 3º e 4º tempos e aulas de Matemática nos
dois últimos tempos (Vide o horário dos alunos da 10ª 6 no Anexo B).
Segundo Gil (2002), toda e qualquer classificação de um determinado fenómeno ou factor, faz
se mediante algum critério.
Esta pesquisa quanto ao método é estatística. A opção por este tipo método justifica-se por
permitir a partir de um conjunto de dados complexos obter representações simplificadas e
averiguar a existência ou não da relação entre todas as variáveis envolvidas no estudo.
Este método, foi caracterizado pelas seguintes actividades: selecção da amostra, colecta dos
dados, sistematização, descrição, análise e interpretação dos dados.
Esta pesquisa quanto aos procedimentos técnicos é experimental. A opção por este
procedimento técnico, justifica-se por possibilitar a definição do objecto de estudo, selecção
de variáveis capazes de influenciar na pesquisa, definição das formas de controlo bem como
observação dos efeitos que a variável produz no objecto.
Esta pesquisa quanto à natureza é aplicada. A opção por este tipo de natureza, justifica-se por
objectivar gerar conhecimentos para aplicação prática dirigidos à solução de problemas que
têm se verificado no PEA da geometria espacial, caso concreto de sólidos geométricos.
Esta pesquisa quanto à abordagem é mista (qualitativa e quantitativa). A opção por esta
abordagem, justifica-se por se ter, usado recursos e técnicas estatísticas desde a recolha,
descrição, análise dos dados, apresentação dos resultados e por ter-se usado técnicas de
análise de conteúdo para questões de abordagem qualitativa, bem como por questões de
enriquecimento da pesquisa.
Segundo Larson (2015) bem como Samuel e Simão (2016), no emprego conjunto de técnicas
qualitativas e quantitativas, os dados são considerados mais ricos, completos, globais e reais
(p.29). Ou seja, a utilização de várias técnicas de recolha de dados, vulgo triangulação, na
mesma pesquisa, só acaba enriquecendo ainda mais o estudo.
32
Esta pesquisa quanto aos objectivos é descritiva. A opção por esta tipologia de pesquisa
quanto aos objectivos, justifica-se por se ter observado, registrado, analisado e correlacionado
as variáveis envolvidas no estudo.
A técnica de recolha de dados usada foi o questionário, compostos por perguntas fechadas e
abertas (Vide o Apêndice A e F). A opção por esta técnica justifica-se por permitir recolher
muita informação em pouco tempo, explorar ao máximo as ideias dos alunos e professores,
de forma a não limitá-los, pela facilidade de processamento e análise dos dados.
O processamento dos dados, foi feito usando o pacote estatístico da IBM, no caso SPSS
(Statistical Package for Social Sciences) 25, com um nível de confiança de 95%.
A opção por este pacote justifica-se por ser um software estatístico de fácil manuseio e por ser
rápido no processamento de dados simples e complexos (Fávero & Belfiore, 2017).
A opção pelo teste de Shapiro-Wilk (S-W), justifica-se como afirma (Fávero & Belfiore,
2017) pela facilidade de aplicá-lo para amostras de tamanho 4 < 𝑛 < 2.000 e por ser uma
alternativa ao teste de normalidade de Kolmogorov-Smirnov (K-S) no caso de pequenas
amostras (𝑛 < 30).
A opção pelo teste de Levene, justifica-se como afirma (Afonso & Nunes, 2019), por ser um
método robusto relativamente ao pressuposto de normalidade.
A opção pelo teste t-student, justifica-se por ter-se trabalhado com amostras de dimensão
inferior a 30.
Esta actividade teve como objectivo, avaliar as potencialidades dos alunos da 10a 6 ESCho, no
concernente às noções básicas da geometria plana e da geometria espacial, concretamente no
conteúdo sobre sólidos geométricos (Vide o teste diagnóstico no Apêndice A).
(a) (b)
Esta actividade teve como objectivo, identificar a (s) metodologia (s) usada (s) pelos
professores da EScho no PEA dos sólidos geométricos (Vide o questionário no Apêndice B).
34
Este momento foi marcado primeiro pela revisão da geometria plana por ser um dos requisitos
para a compreensão dos conteúdos sobre sólidos geométricos (figura 8).
Depois da revisão introduziu-se o conteúdo sobre sólidos geométricos onde foram abordados
alguns conceitos bem como o estudo da esfera. Neste, descreveu-se os elementos da esfera,
medição do diâmetro aproximado da esfera bem como o cálculo da área e volume da mesma
(vide a figura 12 do Apêndice C).
Momento 2: Noção do cilindro, elementos, cálculo da área, volume bem como construção do
cilindro.
Este momento foi caracterizado primeiro pela apresentação de dois modelos de cilindros
feitos usando papel A4 só para terem noção do que seria cilindro (figura 9).
Posto isso, os alunos construíram o cilindro usando cartolina .
(a) (b)
Figura 9: Introdução ao estudo do cilindro: a) apresentação dos modelos tridimensionias; b) leccionação.
Este momento foi marcado primeiro pela apresentação de um modelo tridimensional do cone,
para que os alunos tivessem noções básicas e posterior construção do cone (figura 10).
Após a produção do cone, procedeu-se com a medição da altura bem como diâmetro do cone
de forma a calcular a área e o volume do mesmo (Vide a figura 13 no apêndice C).
(a) (b)
Figura 11: Introdução ao estudo da pirâmede: a) antes da construção do modelo; b) depois da construção
Momento 5: Prisma: Seus elementos, cálculo da área, volume bem como sua construção.
Actividade 4: Avaliação
Esta actividade teve como objectivo, avaliar o desempenho dos alunos da TE e TC, ESCho no
concernente à noção dos conceitos ligados à geometria espacial, sua subdivisão, classificação
dos sólidos, nomenclatura dos sólidos, elementos de um poliedro, noção da relação entre os
sólidos geométricos do mundo Matemático e mundo real (quotidiano), cálculo da área e
capacidade/volume dos sólidos geométricos (Vide o teste no Apêndice E).
37
4.1 Descrição e análise dos resultados do teste diagnóstico aplicado aos alunos
O gráfico 2 mostra o desempenho por pergunta obtido pelos alunos da 10a 6.1 e 10a 6.2
quando submetidos ao teste diagnóstico (Vide o teste no Apêndice A).
Frequencia absoluta
25
Frequencia absoluta
10a 6.2
6 20
15
4 10
2 5
0 0
1 P1 P2 P3 P4 P5
Tipo2 de Pergunta
3 4 5
(a) Tipo de Pergunta (b)
a
Gráfico 2: Desempenho dos alunos da 10 6: a) total de certos por pergunta; b) total de erros por pergunta
De acordo com o gráfico 2, para a pergunta 1 cujo objectivo era verificar se os alunos da 10a 6
conheciam o conceito de figura geométrica, os alunos da 10a 6.1 tiveram maior pontuação que
os da 10a 6.2 (gráfico 2 a). Porém, o gráfico 2b) referente ao número de erros por questão,
revela que os alunos da 10ª 6 não tinham noção do conceito de figura geométrica.
Para a pergunta 2 cujo objectivo era verificar se os alunos da 10a 6 conheciam os tipos de
figuras geométricas, os alunos da 10a 6.2 tiveram maior pontuação que os da 10a 6.1 (gráfico 2
a). Todavia, o gráfico 2b) referente ao número de erros por questão, revela que os alunos da
10ª 6 não conheciam na totalidade os tipos de figuras geométricas, chegando a confundir-os.
Para a pergunta 3, cujo objectivo era verificar se os alunos da 10ª6 seriam capazes de
identificar as figuras planas pelos nomes, ambas turmas apresentaram fraco desempenho,
mostrando que os mesmos apresentam dificuldades nos conteúdos da geometria plana.
Para a pergunta 4, cujo objectivo era verificar se os alunos da 10a 6 seriam capezes de
identificar os tipos de figuras espaciais (sólidos), apenas um aluno da 10a 6.2 acertou,
revelando que os alunos da 10ª 6 não conheciam sólidos geométricos.
Para a pergunta 5, cujo objectivo era verificar se os alunos da 10a 6 seriam capazes de nomear
os sólidos geométricos ao vê-los, apenas 2 alunos da 10a 6.1, conseguiram acertar.
Os dados do gráfico 2 a) e b), revelaram que os alunos da 10a 6 não tinham conhecimento dos
SG e como consequência, procedeu-se com a pesquisa.
38
6 A2021
4 43%
2 57%
B. Outro
ano
0
A.Sim B. Não C. Não me (b)
Opção Selecionada recordo (a)
Dos professores que já leccionaram 9ª classe, 43% foi em 2021 e 57%, em outro ano (gráfico
3b).
(a) (b)
Do gráfico 4 a) nota-se que dos 7 professores que já leccionaram 9ª classe, 64% dos
professores já leccionaram o conteúdo sobre sólidos geométricos e apenas 36% nunca
leccionaram, não obstante estar previsto no programa de ensino da 9ª classe. Dos 4
professores que nunca leccionaram a 9ª classe, 75% dos mesmos já planificaram leccionar o
conteúdo sobre sólidos geométricos e 25%, não (gráfico 4b).
39
A. Modelagem Matemática
A. Falta de 0%
25% 0% Tempo B. Resolução de Problemas
29%
B. Falta de C. Etnomatemática
75% material 0% 71%
D. Investigação Matemática
0%
C. Outra se
0% E. História da Matemática
existir
(a) F. Outra se existir (b)
Do gráfico 5 a) nota-se que dos 4 professores que nunca leccionaram 9ª classe, 75% dos
mesmos justificam que nunca planificaram (nunca pensaram em) leccionar o conteúdo sobre
sólidos geométricos devido a falta do tempo e 25% justificam-se pela falta de material. Já dos
7 professores que leccionaram a 9ª classe, 71% destes leccionaram o conteúdo sobre sólidos
geométricos recorrendo a resolução de problemas e 29% recorrendo a etnomatemática
(gráfico 5b).
Do gráfico 6 a) nota-se que dos 7 professores que já leccionaram o conteúdo sobre sólidos
geométricos, 86% nunca construíram sólidos com os alunos como actividade curricular nem
extracurricular e apenas 14% é que construíram. Como consequência, 57% afirmaram que
para a leccionação do conteúdo sobre sólidos geométricos recorreram a modelos desenhados
nos livros de Matemática e 43% a modelos desenhados no quadro (gráfico 6b).
40
Como 0%
avalias a metodologia proposta para o ensino de Sólidos geométricos nesta pesquisa
(Nota: seja realista)
0%
A.Excelente para o ensino de sólidos geométricos e possível de
18% materializar
B. Excelente para o ensino de sólidos geométricos, porém
impossível de materializar
82% C. Possível de materializar, porém Inadequada para o ensino de
sólidos geométricos
D. Outra resposta se existir
(c)
Gráfico 7: Resposta dos professores: a) para pergunta 9, b) para pergunta 10 e c) para pergunta 11
Do gráfico 7a) nota-se que dos 11 professores participantes da pesquisa, 91% afirmaram não
haver modelos de SG ESCho e 9% afirmaram haver. Face a questão sobre o local de
armazenamento dos SG nenhum conseguiu indicar onde estavam armazenados os SG na
ESCho, até o professor que defendeu existirem modelos de SG. na ESCho (gráfico 7b). No
concernente a eficiência do uso de modelos tridimensionais no PEA, dos 11 professores
participantes da pesquisa 82% afirmaram que o uso de modelos de SG é excelente para o
ensino de sólidos geométricos e possível de materializar enquanto 18% destes afirmaram ser
excelente para o ensino de sólidos geométricos, porém impossível de materializar (gráfico
7c).
Das respostas dos professores, nota-se que estes vão contra o modelo de Van Hiele, da
maturidade geométrica do aluno, classificada em cinco estágios sequenciados (visualização,
análise, dedução informal, dedução formal e rigor).
41
4.3 Análise das respostas dos alunos por questão após a intervenção
O gráfico 8 mostra o desempenho dos alunos da TC e TE por cada pergunta (Vide as notas no
Apêndice F)
30 TE
25 TC
Total de Acertos
20
15
10
0
P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 P11 P12 P13 P14 P15 P16 P17 P18 P19 P20
Perguntas
De acordo com o gráfico 8 para a pergunta 1 cujo objectivo era averiguar se os alunos tinham
noção do conceito de sólidos geométricos, todos 26 alunos da TE bem como os 27 da TC
acertaram, mostrando dessa forma que os mesmos têm noção do conceito de sólido
geométrico.
Para a pergunta 2 cujo objectivo era averiguar se os alunos conseguiriam identificar os sólidos
geométricos no mundo matemático e real a TE apresentou melhor desempenho que a TC
numa diferença de 6 acertos.
Para a pergunta 3 cujo objectivo era averiguar se os alunos conheciam o conceito poliedro,
tanto a TE quanto a TC apresentaram o mesmo desempenho. Todavia, para a pergunta 4 cujo
objectivo era verificar se os mesmos alunos eram capazes de identificar o poliedro no mundo
real a TE apresentou melhor desempenho que a TC numa diferença 6 acertos, elucidando que
o método tradicional do PEA de SG não incorpora significativamente o mundo real.
Para a pergunta 5 e 6 cujo objectivo era averiguar se os alunos conheciam os elementos do
poliedro e se eram capazes de idendificar-os ao vê-los tanto a TE quanto a TC apresentaram o
mesmo desempenho. Porém para a pergunta 7 que visava verificar se os mesmos alunos
conseguiam a partir de um poliedro contar o número de vértices, áreas e faces a TE teve
melhor desempenho que a TC numa diferença 5 acertos;
Para a pergunta 8 e 15, cujo objectivo era verificar se os alunos tinham noção do corpo
redondo no mundo real a TE teve melhor desempenho que a TC numa diferença de 5 e 1
acerto (s) respectivamente;
42
Para as perguntas 9, 10, 11 e 14 cujo objectivo era avaliar se os alunos conheciam a relação
entre o vértice, arestas, face bem como identificar os poliedros no mundo real a TE apresentou
melhor desempenho que a TC numa diferença de 1, 7, 1 e 4 acerto (s) respectivamente,
mostrando dessa forma o poder do método aplicado no PEA na TE;
Para as perguntas 12, 13, 17, 18 e 20 cujo objectivo era avaliar se os alunos eram capazes de
calcular o volume dos SG a TE apresentou melhor desempenho que a TC quase em todas
excepto na pergunta 17 que visava calcular o volume de um poliedro, a TC teve melhor
desempenho que a TE numa diferença de 2 acertos. Já nas perguntas 16 e 19 cujo objectivo
era verificar se os alunos eram capazes de calcular área de um sólido geométrico, a TE teve
melhor desempenho que a TC apesar de ser muito baixo em relação ao tamanho da amostra.
Da tabela 2, nota-se ainda que 50% das notas dos alunos da TE são iguais ou inferiores a 13.5
enquanto na TC 50 % das notas são iguais ou superiores a 11.
Todavia, apesar da TE aparentar ter bom desempenho que a TC, esta apresenta uma dispersão
(2.320) das notas em torno da média um pouco elevada em comparação com a dispersão
(1.900) das notas da TC embora não muito significativa. Em termos de notas por cada turma,
na TE a nota mínima e máxima nota foi de 9 e 18 valores respectivamente enquanto na TC a
nota mínima foi 7 e a nota máxima foi de 15 valores. Além da TC ter apresentado a péssima
nota entre as duas turmas, esta apresentou 4 2outlieres moderados, sendo 3 destes moderados
inferiores e um moderado superior e quanto a assimetria a TE apresentou uma assimetria à
esquerda enquanto a TC apresentou assimetria à direita (Vide o gráfico 9).
Bem, apesar das notas tenderem para a eficiência do uso dos modelos tridimensionais no PEA
dos SG. em comparação com o método tradicional, estes dados por si só não permitem tirar
nenhuma conclusão eficiente, face a existência ou não da eficiência do método. Assim sendo
fez-se a análise inferencial.
4.5.1 Comparação dos intervalos de confiança para a média das notas [𝑰𝑪𝟗𝟓% ]𝝁
O gráfico 10 mostra a média amostral das notas na TC e TE bem como o provável intervalo
onde a média populacional situa se a 95 % de confiança.
Um outlier é um valor que está muito afastado dos demais valores do conjunto de dados.
2
44
Segundo Field (2009), quando as barras de erro não se sobrepõem pode-se estar confiante de
que as amostras não vieram da mesma população (e, assim, manipulação experimental foi um
sucesso) (p.227).
Apesar da verdadeira média populacional na TE ser superior à da TC, ainda não há evidências
suficientes para afirmar que seja pelo método aplicado, podendo ser esclarecido mais adiante
(Vide a secção 4.5.2).
Hipóteses
Nível de Significância: 𝛼 = 5%
𝑛⁄
Estatística do teste: 𝑾𝒄𝒂𝒍 = 𝑏 2 ⁄∑𝑛𝑖=1(𝑥𝑖 − 𝑥̅ )2 para 𝑖 = 1,2, … , 𝑛 e 𝑏 = ∑𝑖=12 𝑎𝑖 ∙ (𝑥(𝑛−𝑖+1) − 𝑥𝑖 ) (2)
Homogeneidade da variância
A opção pelo teste de Levene, justifica-se como afirma Afonso e Nunes (2019), por ser um
método robusto relativamente ao pressuposto de normalidade e em caso de existir uma forte
evidência de que os dados não provêm de uma distribuição normal, haver possibilidade de
utilizá-lo.
Hipóteses
2 2
H0 : 𝜎𝑇𝐸 = 𝜎𝑇𝐶 (As variâncias populacionais da TE e TC são iguais);
2 2
H1 : 𝜎𝑇𝐸 ≠ 𝜎𝑇𝐶 (As variâncias populacionais da TE e TC são diferentes);
Nível de Significância: 𝛼 = 5%
2
∑𝑘 𝑛 ∙(𝑧
Estatística do teste: 𝑭𝒄𝒂𝒍 = (𝑁−𝑘)
∙ 𝑖=1 𝑖 𝑖
̅ −𝑧
𝑘−1 ∑𝑘 ∑𝑛𝑖 (𝑧 −𝑧
̅)
~𝐹𝑘−1,𝑁−𝑘, 𝛼 (3)
𝑖=1 𝑗=1 𝑖𝑗 ̅ 𝑖 )
Decisão: Como P-Value ou sig (0.147) > 0.05 não se rejeita a H0 . Logo com 95% de
confiança pode-se inferir que as variâncias populacionais para a TE e TC são iguais.
Dados por intervalo e Independência - Os dados dos alunos são escalares logo são definidos
por um intervalo de valores e como o desempenho de cada aluno não depende da TE/TC, os
dados são independentes.
independência de dados. A opção por este teste justifica-se por se tratar de pesquisa na qual a
dimensão das amostras é inferior a 30 e por serem independentes.
Hipóteses
H0 : 𝜇 𝑇𝐶 ≥ 𝜇 𝑇𝐸 (A média populacional do desempenho dos alunos da TC é maior ou igual a
média populacional do desempenho dos alunos da TE);
H1 : 𝜇 𝑇𝐶 < 𝜇 𝑇𝐸 (A média populacional do desempenho dos alunos da TC menor que a média
populacional do desempenho dos alunos da TE);
Nível de Significância: 𝛼 = 5%
(𝑛1 −1)∙𝑆2 2
Estatística do teste: 𝑻𝒄𝒂𝒍 = (𝑋̅1 − 𝑋̅2 )⁄𝑆𝑝 ∙ √𝑛11 + 𝑛12 e 𝑆𝑝 = √ 1 + (𝑛2 −1)∙𝑆2
𝑛1 −𝑛2 −2
(4)
iguais
assumidas
Variâncias 3.948 48.330 .000 2.305 .584 1.131 3.478
iguais não
assumidas
O valor do teste t é 3.963 e o nível de significância observado para um teste bilateral é 0.00.
Como o teste é unilateral a esquerda deve se dividir sig. (0.00) por 2 . 𝒔𝒊𝒈⁄𝟐 = 𝟎𝟎𝟎⁄𝟐 = 𝟎
Decisão: Como P-Value ou sig (0.00) < 0.05, pode inferir-se com 95% de confiança que a
média populacional do desempenho dos alunos da TC é menor que a média populacional do
desempenho dos alunos da TE. Isto é, a TE teve estatisticamente melhor desempenho (13
valores na média) que a TC (11 valores na média).
48
O gráfico 11 mostra o desempenho dos alunos por género e turma (Vide a distribuição dos
alunos por género na TE e TC no Apêndice F).
Com base no gráfico 11 nota-se que para a TE o género M teve a mínima e máxima nota,
enquanto o mesmo género na TC não teve a máxima nem a péssima nota.
O género F na TE teve notas maiores ou iguais a 10 e a máxima nota é superior a 15 enquanto
na TC, o mesmo género teve a mínima nota de todos participantes na pesquisa e a maior nota
deste género é inferior a 15. Logo o desempenho dos alunos não dependeu do género.
Assim, para esta pesquisa tomou-se em consideração a análise da correlação da variável nota
e idade mediante o emprego do coeficiente de correlação pois, como afirma Fávero &
Belfiore (2017), a covariância depende do tamanho da amostra, podendo levar a uma
estimativa ruim em casos de pequenas amostras e a correlação de Pearson é uma alternativa
para esta problemática (p.117).
Assim segundo Pestana e Gageiro (2014, cit em Afonso & Nunes, 2019, p.53), se:
𝑎) 0 ≤ |𝜌| < 0,2 não exite correlação;
𝑏) 0,2 ≤ |𝜌| < 0,7 a correlação é moderada;
𝑐) 0,7 ≤ |𝜌| < 0,9 a correlação é forte;
𝑑)|𝜌| ≥ 0,9 a correlação é muito forte;
A tabela 6 mostra as estatísticas da análise da correlação entre a variável nota e idade (Vide a
distribuição dos alunos por idade na TE e TC no Apêndice F).
Tabela 6: Análise da relação entre a variável idade e nota
Correlações
Nota por Aluno Idade do (a) Aluno (a)
Nota por Correlação de Pearson 1 -.063
Aluno Sig. (2 extremidades) .652
Soma dos quadrados e produtos cruzados 298.830 -11.208
Covariância 5.747 -.216
N 53 53
Idade do (a) Correlação de Pearson -.063 1
Aluno (a) Sig. (2 extremidades) .652
Soma dos quadrados e produtos cruzados -11.208 104.302
Covariância -.216 2.006
N 53 53
Com base na tabela 1.6, 𝜌 = −0,063 e |−0,063| = 0,063. Assim, como |𝜌| está entre 0 ≤
|𝜌| < 0,2 não existe correlação. O gráfico 12 evidencia melhor a compressão.
20
Nota por Aluno
15
10
5
0
0 10 20 30
Idade do (a) Aluno (a)
Com base no gráfico 12, nota-se que não há correlação entre as variáveis em estudo e
consequentemente não existe uma recta de melhor ajuste logo, a idade não influenciou no
desempenho dos alunos.
50
5.1 Conclusão
Esta pesquisa, visou analisar as potencialidades do uso de modelos tridimensionais no PEA de
sólidos geométricos e no fim da mesma concluiu-se que:
Os alunos da 10a classe, ESCho antes da intervenção (leccionação dos contéudos sobre
sólidos geométricos), não tinham noção dos sólidos geométricos;
Os professores da ESCho não cumprem na totalidade com o programa de ensino da 9ª
classe, como consequências poucos professores da ESCho, ensinam o conteúdo sobre
sólidos geométricos e dos que ensinam, tem sido mediante o método tradicional onde
o único material didáctico aliado a este ensino são os livros didácticos;
A construção dos modelos tridimensionais, auxília o aluno desenvolver nos três
mundos da Matemática, o mundo conceitual corporificado e durante o PEA usando os
mesmos modelos complementa os dois restantes mundos (proceitual simbólico e
mundo axiomático). Não só, mas possibilita a observância dos 5 estágios da
maturidade geométrica do aluno (visualização, análise, dedução informal, dedução
formal e rigor), o que não se concretiza no método tradicional.
Os alunos da TE tiverem melhor desempenho (na ordem de 68.27%) que os alunos da
TC (na ordem de 56.85%), nas questões que visavam verificar a noção de conceitos
bem como cálculo de área e volume dos sólidos geométricos;
Em termos médios, os alunos da TE mostraram maior desempenho (média 13) que os
da TC (média 11), numa diferença de 2 valores na média, a qual verificou-se no teste
de hipóteses/teste t-student para comparação de duas médias de variâncias
populacionais desconhecidas e de tamanho inferior a 30 que é significativa e além de
ser significativa, com o auxílio do box-plot e do teste de correlação de Pearson notou-
se que nem o género nem a idade tiveram influência no desempenho dos alunos, logo,
pode-se inferir com 95% de confiança, que o uso de modelos tridimensionais é
estatisticamente eficiente que o método tradicional. Ou seja, o uso de modelos
tridimessionais no PEA contribui para o melhoramento do desempenho dos alunos;
Das hipóteses da pesquisa, a hipótese nula foi a que alcançou-se. Ou seja, no uso de
modelos tridimensionais para o PEA dos sólidos geométricos, o aluno desenvolve
potencialidades cognitivas, psicomotoras bem como afectivas.
51
5.2 Limitações
Impossibilidade de executar amostragem probabilística devido insuficiência de alunos
para participar da pesquisa, resultante da falta de salas bem como disponibilidade dos
mesmos, pois a direcção da ESCho disponibilizou apenas uma turma e uma sala
apenas no período da manhã nas sextas;
Falta de material básico de desenho por parte dos alunos bem como tesouras;
Insuficiência de fundos e apoio para aplicar a metodologia em mais de uma escola.
5.3 Sugestões
Feita a conclusão acima, sugere-se:
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
APÊNDICES
55
Nota: Para cada número marque com X somente na alternativa correcta e em caso de não existir opção correcta,
escreva a que achar correcta na opção c
Fim
56
Para cada questão opte apenas uma alternativa que melhor se adequa a si como professor (a)
de Matemática
7. Alguma vez já construiu sólidos geométricos com alunos, seja como actividade curricular
ou extracurricular?
A. Sim ____________ B. Não _________ Não me recordo_________
11. Como avalias a metodologia proposta para o ensino de Sólidos geométricos nesta pesquisa
(Nota: seja realista)
A. Excelente para o ensino de sólidos geométricos e possível de materializar ____________
B. Excelente para o ensino de sólidos geométricos, porém impossível de materializar _______
C. Possível de materializar, porém Inadequada para o ensino de sólidos geométricos ______
D. Outra resposta se existir ____________________________________________________
Fim
58
(a)
(b) (c)
Figura 12: Estudo da esfera: a) elementos da esfera; b) medição do diâmetro; c) cálculo da área e volume
59
(a) (b)
(a)
(a)
(b)
Figura 15: Sólidos Geométricos produzidos a base de cartolina: a) alunos ilustrando prismas; b) modelos
produzidos com os alunos
61
9. Olhando para o poliedro ao lado, a relação (de Euler) correcta entre o número de vértices (V), arestas (A) e
Faces (F) é:
A. 𝑉 + 𝐹 = 𝐴 + 2 ________
B. 𝑉 + 𝐴 = 𝐹 + 2 ________
C. 𝐴 + 𝐹 = 𝑉 + 2 ________
D. Outra resposta se existir se existir____________
10. Usando a relação de Euler, pode-se afirmar que o número de arestas de um poliedro que possui 5 faces e 6
vértices é:
A. 6 ____, B. 9_____, C. 11___ D. 13 _____ E. Outra resposta se existir se existir _________________
11. Olhando para as figuras ao lado é possível concluir que elas representam os seguintes poliedros:
A. Prisma e uma pirâmide _______
B. Pirâmide e um triângulo ______
C. Um círculo e uma pirâmide ____
D. Outra resposta se existir se existir____________
a) b)
12. Observe a pescina em forma de um paralelopipedo representada ao lado. È correcto afirmar que a
quantidade máxima em litros de água que pode suportada (volume da pescina).
Lembre-se 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 = á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑎 𝑏𝑎𝑠𝑒 × 𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 e 1 𝑚3 = 1000𝑑𝑚3 = 1000𝑙𝑖𝑡𝑟𝑜
A. 226,8 Litros _______
B. 22680 Litros ______
C. 226800 Litros ______
D. Outra resposta se existir se existir_______
13. Um copo (taça) em forma de um cone estava cheio de sumo G-vita como mostrado ao lado.
Depois de se ter tomado a metade do sumo, é correcto afirmar que a figura que melhor representa
a metade do sumo que restou no copo é:
1
Lembre-se 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 = × á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑎 𝑏𝑎𝑠𝑒 𝑥 𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎
3
C. 3200 cm3_________
D. 880 cm3 _________
E. Outra resposta se existir se existir____________
18. Ainda sobre o recipiente do número 16, é correcto afirmar que a quantidade (volume) de água em
centimetros cubico que falta para encher o recipiente e a quantidade de água já existente no recipiente são
respectivamente:
A. 16 cm3 e 1600 cm3________
B. 3200 cm3 e 880 cm3 ________
C. 400 cm3 e 1200 cm3________
D. Outra resposta se existir se existir____________
19. É correcto afirmar que a quantidade em metros quadrado de azulejo necessários para montar na cozinha da
senhora Tina, desde o chão até ao topo das 4 paredes sem fechar a janela e as portas, sabendo que cada porta tem
1,60 m2 de área e a janela tem uma área de 2m2 é:
Lembre-se: Á𝑟𝑒𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 2(𝑐 + 𝑙) + 2 (𝑙 + ℎ) + 2(𝑐 + ℎ)
A. 32,04 m2 ________
B. 44,6 m2 ________
C. 32,6 m2 ________
D. 49, 8 m2 ________
E. Outra resposta se existir se existir____________
Bom Trabalho
Fim
“Não há ramo da Matemática, por abstracto que seja, que não possa
um dia vir a ser aplicado aos fenómenos do mundo real.”
Lobachevsky
65
Legenda do género
1 – Género masculino
2 – Género Feminino
66
ANEXOS
67
Anexo A: Credencial
68