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Extração líquido–líquido
A extração líquido–líquido envolve a partição do analito entre duas fases líquidas
imiscíveis, normalmente por agitação em um funil de separação. Em muitos
casos, uma das fases é água pura ou uma solução-tampão e a outra fase é um
solvente orgânico. Os analitos podem estar inicialmente em qualquer uma das
duas fases. A seletividade da separação e sua eficiência, são controladas pela
escolha das duas fases.
Fase Aquosa
Quando o solvente de extração, isto é, o solvente que não contém inicialmente
o analito, é água, pode-se, geralmente, garantir sua pureza e também que ele
não contribuirá para contaminar a amostra final. Entretanto, quando é preciso
adicionar à água agentes modificadores como ácidos, bases, tampões ou
complexantes, é necessário que eles também tenham alto grau de pureza.
Fase orgânica
A escolha do segundo solvente é determinada por um critério simples: ele tem
que ser imiscível com a água, isto é, devem se formar duas fases. Embora não
existam dois líquidos que, postos em contato, sejam totalmente imiscíveis, por
razões práticas a solubilidade de um solvente no outro não deve ultrapassar
10%, aproximadamente.
Cristalização e precipitação
A cristalização foi um dos primeiros métodos usados pelos químicos orgânicos
para purificar compostos em seqüências de reação ou de síntese. Na maior parte
dos casos, se as condições são escolhidas cuidadosamente, pode-se isolar com
alta pureza um material cristalino a partir de soluções que contêm muitos outros
componentes.
Resina
Uma resina útil deve satisfazer quatro requisitos fundamentais:
1. A resina deve ter um grau de ligações cruzadas suficiente para que sua
solubilidade seja desprezível.
2. A resina deve ser suficientemente hidrofílica para permitir a difusão de íons
pela estrutura em uma velocidade finita e razoável na prática.
3. A resina deve ter um número suficiente de grupos de troca de íons acessíveis
e deve ser quimicamente estável.
4. A resina, quando inchada, deve ser mais densa do que a água.
Técnicas relativamente recentes de polimerização levam a resinas de troca de
íons com ligações cruzadas cuja estrutura é verdadeiramente macroporosa.
Com efeito, o maior tamanho de poros permite a remoção mais completa dos
íons de alto peso molecular do que no caso das resinas do tipo gel. As resinas
macroporosas são também adequadas para a troca iônica em meios não
aquosos.
Novos tipos de resinas de troca iônica também foram desenvolvidos para atender
as necessidades específicas da cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC).
Elas incluem as resinas peliculares e o empacotamento com micropartículas.