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Por outro lado, atuará no polo ativo o estudante Mévio e no polo passivo a União
Federal, que negou o financiamento e a Universidade que suspendeu a matrícula, por
força do primeiro ato. Esse litisconsórcio se afigura necessário para solver a situação do
autor, de forma definitiva, condenando ambos os sujeitos passivos, nos limites das suas
responsabilidades.
Quanto aos fundamentos que devem servir de supedâneo para a peça exordial deve o
candidato indicar:
Peça 4
em face da União, pessoa jurídica de direito público interno, com sede na..., pelos
fundamentos de fato e de direito a seguir aduzidos:
I - DOS FATOS
Entre eles, está a exigência de pertencer a determinada etnia, uma vez que o programa é
exclusivo de inclusão social para integrantes de grupo étnico descrito no edital,
podendo, ao arbítrio da Administração, ocorrer integração de outras pessoas, caso
ocorra saldo no orçamento do programa. Informa, ainda, que existe saldo financeiro e
que, por isso, o seu requerimento ficará no aguardo do prazo estabelecido em
regulamento.
O referido prazo não consta na lei que instituiu o programa, e o referido ato normativo
também não especificou a limitação do financiamento para grupos étnicos. Com base na
negativa da Administração Federal, a matrícula na Universidade particular ficou
suspensa, prejudicando a continuação do curso su-perior.
O estudante pretende produzir provas de toda a espécie, receoso de que somente a prova
documental não seja suficiente para o deslinde da causa. Isso foi feito em atendimento à
consulta respondida pelo seu advogado Tício, especialista em Direito Público, que
indicou a possibilidade de prova pericial com-plexa, bem como depoimentos de pessoas
para comprovar a sua necessidade financeira e outros depoimentos para indicar
possíveis beneficiários não incluídos no grupo étnico referido pela Administração.
II - FUNDAMENTOS JURÍDICOS
Ação de Procedimento Comum é cabível devido a complexidade da questão envolvida e
por envolver a possibilidade de prova pericial complexa.
Por outro lado, atuará no polo ativo o estudante Mévio e no polo passivo a
União Federal, que negou o financiamento e a Universidade que suspendeu a matrícula,
por força do primeiro ato. Esse litisconsórcio se afigura necessário para solver a
situação do autor, de forma definitiva, condenando ambos os sujeitos passivos, nos
limites das suas responsabilidades.
Da mesma forma, houve violação ao princípio da legalidade vez que há confronto entre
o regulamento e o texto legal, nos termos do art. 5°, II, da CRFB/88.
Por fim, a negativa de bolsa ofende o direito constitucional à educação, nos termos do
art. 6° e art. 205, ambos da CRFB/88.
IV - DOS PEDIDOS
a condenação dos Réus em custas e em honorários advocatícios, nos termos dos arts.
84 e 85, ambos do CPC/15;
V - DAS PROVAS
VI - DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO
Em cumprimento ao art. 319, VII, do CPC/15, o autor opta pela realização da audiência
de conciliação ou de mediação.
Pede deferimento.
Local..., data...
Advogado...
OAB