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Autos nº XXXXXXXXXXXXXX
Fulano de tal, já devidamente qualificado nos autos, por meio de seu advogado que
subscreve, vem por meio desta, propor:
3. DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA
A Justiça Gratuita é um benefício concedido a aqueles que carecem de recursos financeiros
para arcar com as custar processuais, isto é, com a finalidade de se alcançar o direito ao
acesso à justiça a todos de forma igualitá ria. Diante disso, o Requerido é pobre, na forma da
lei, requerendo, assim, o benefício da justiça gratuita, com a isençã o das custas judiciá rias,
em caso de possível recurso inominado, conforme reza os artigos. 2º e 3º, ambos da Lei
1.060/50. E, para tanto, junta-se, com o mandamus, a declaraçã o de seu estado de
miserabilidade.
II. DAS PRELIMINARES
5. INÉPCIA DA INICIAL
Ingressou a parte autora na condiçã o pessoa física, contudo, aduz direito de pessoa jurídica
com fundamentaçã o em jurisprudência e lei especial, e em especifico, o artigo 52 CC,
alegando ter direito a ingressar com açã o de reparaçã o de danos morais nos juizados
especiais cíveis, o que é extremamente confuso e iló gico.
A fundamentaçã o aduzida pela parte autora é incompatível com a pessoa física que
ingressou com a açã o, uma vez que, ora pleiteia direito de imagem pelos abalos
sofridos, invocando a súmula 227 do STF, que é aplicada exclusivamente a pessoas
jurídicas, ora aduz ser pessoa física nos fatos, e assim, fez os pedidos na forma de pessoa
jurídica, motivo pelo qual, a inicial é toda sem contexto, em sua causa de pedir.
Diante disso, a petiçã o inicial deve ser julgada inepta quando:
Art. 330. A petiçã o inicial será indeferida quando:
I - for inepta;
§ 1º Considera-se inepta a petiçã o inicial quando:
III - da narraçã o dos fatos nã o decorrer logicamente a conclusã o;
IV - contiver pedidos incompatíveis entre si.
Desta forma, deverá a açã o ser extinta sem resoluçã o de mérito. A jurisprudência dos
tribunais diz o seguinte:
APELAÇÃ O CÍVEL - AÇÃ O CIVIL PÚ BLICA - EXTINÇÃO SEM JULGAMENTO DO MÉRITO,
POR INÉPCIA DA INICIAL.APELO DO AUTOR - EXTINÇÃ O DO PROCESSO SEM
JULGAMENTO DO MÉ RITO - INÉ PCIA DA INICIAL - DECISÃ O CORRETA - RECURSO
DESPROVIDO. Inepta a petição inicial que não permite compreender os limites da
demanda nem visualizar correlação lógica entre os fatos expostos e o pedido
formulado, impõe-se a extinção do processo sem resolução do mérito. (TJPR - 13ª
C.Cível - AC - 916642-3 - Curitiba - Rel.: Desembargador Luís Carlos Xavier - Unâ nime - J.
06.02.2013)
(TJ-PR - APL: 9166423 PR 916642-3 (Acó rdã o), Relator: Desembargador Luís Carlos
Xavier, Data de Julgamento: 06/02/2013, 13ª Câ mara Cível, Data de Publicaçã o: DJ:
Sendo assim, diante da inépcia exordial apresentada pela parte autora, requer seja extinto
o processo sem resoluçã o de mérito.
6. ILEGITIMA DA PARTE
A parte nomeou advogado por procuraçã o para representa-la em seu nome, contudo, narra
fatos conexos a si mesma, bem como, imputa a empresa em que é funcioná ria, em seguida,
invocou direitos característicos de pessoa jurídica, sendo pleiteados direitos pela empresa,
a qual nã o se fez parte no processo, bem como nem se apresenta como parte, nã o havendo
procuraçã o da Instituiçã o para tanto.
Os requisitos para pleitear em juízo sã o: legitimidade das partes (segundo a qual o autor e
o réu, isto é, aquele que pede e em face daquele que se pede a tutela jurisdicional, devem
corresponder à queles que, no plano material, têm seus direitos ameaçados ou lesionados);
interesse de agir (segundo a qual aquele que pede tutela jurisdicional deve mostrar a
necessidade da atuaçã o do Poder Judiciá rio para lhe outorgar uma determinada utilidade,
verdadeira contrapartida à vedaçã o da autotutela) e possibilidade jurídica do pedido
(segundo a qual o pedido a ser formulado, pela parte autora.
No caso em tela, está ausente justamente a causa de pedir, uma vez que, invoca direito
alheio sem poderes para isso. Cabe ressaltar que a Instituiçã o de Ensino Superior, sou com
açã o de reparaçã o de danos pelos mesmos supostos fatos e mesma causa de pedir,
conforme autos nº 0001519-60.2020.8.16.0075, devendo a presente demanda ser
julgada improcedente.
Evidenciando desta feita, o interesse em perseguir o Requerido, abarrotando as
esferas judiciais, de modo a obter enriquecimento ilícito, por meio de sua má
prestação de serviços.
Portanto, nã o estã o presentes os requisitos processuais obrigató rio para pleitear em juízo.
Desta forma, nã o resta outra alternativa, a nã o ser, a extinçã o do processo sem resoluçã o de
mérito, conforme artigo 485, IV e 337, XI do CPC.
III. DO MÉRITO
7. DO DIREITO PLEITEADO
A parte aduz que foi difamada nos autos e na pró pria exordial acostou um link da pá gina
social do requerente que sequer faz prova de nada, conforme se vê abaixo.
Destaca-se perfil do requerido sendo o mesmo desde os supostos fatos, que pode ser
demonstrado, nota-se que o perfil continua ativo, porém, o post nã o existe.
Aduz ainda que o perfil do requerente possui 1.365 (um mil e trezentos e sessenta e cinco)
amigos, e que ambas as publicaçõ es tiveram diversos compartilhamentos, sendo alegado
ainda, que a opção de compartilhamento é desbloqueada, contudo, não faz prova de
suas alegações. Sequer apresenta curtidas e as proporções que alega ter atingido o
tal post.
Cabe destacar, que o perfil do requerido, por questõ es de privacidade, sempre suas
publicaçõ es foram privadas e também, pelas mesmas razõ es, nã o se pode ver a lista ou
quantidade de amigos, nã o restando comprovados os nú meros imputados pela parte
autora.
Além disso, pode a requerente ter pego qualquer outra publicaçã o e as modificado,
inclusive, as supostas capturas de tela nã o possui sequer quer os elementos grá ficos do
Facebook que compõ e sua identidade visual, tampouco, possui os botõ es caraterísticos da
rede social, como compartilhar (e nú meros de compartilhamentos), curtir, “amei’,”haha” e
“odiei. Sequer segue a confiabilidade de uma ata notarial, registrada em cartó rio, idô nea a
presumir os fatos.
A lei processual regula que o ô nus probató rio é exclusivo de quem alega, senã o, vejamos:
Art. 373. O ô nus da prova incumbe:
ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito;
ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor.
Destarte ainda as supostas publicaçõ es acostadas nos movimentos 1.6 e 1.7 não
possuem ata notarial, motivo pelo qual não ter força probatória, sendo assim, veja-se:
Art. 384. A existência e o modo de existir de algum fato podem ser atestados ou
documentados, a requerimento do interessado, mediante ata lavrada por tabeliã o.
Parágrafo único. Dados representados por imagem ou som gravados em arquivos
eletrô nicos poderã o constar da ata notarial.
Para Cá ssio Scarpinella Bueno:
Trata-se de regra importante que o CPC de 2015 evidencia e tipifica e que vem sendo
usada, com inegá vel proveito, pela prá tica do foro. Seja porque o tabeliã o tem fé pú blica, e,
neste sentido, é correto presumir que o conteú do da ata que lavra é verdadeiro mas
também porque as circunstâ ncias evidenciadas pelo caput de “atestar ou documentar” a
existência de algum fato ou o modo de existir algum fato clamam, muitas vezes, por
urgência que nem mesmo a “produçã o antecipada de provas” pode dar ao interessado.
Manual de direito processual civil : inteiramente estruturado à luz do novo CPC, de acordo
com a Lei n. 13.256, de 4-2-2016 / Cassio Scarpinella Bueno. 2. ed. rev., atual. e ampl. – Sã o
Paulo : Saraiva, 2016.
A jurisprudência é pacificada nos seguintes termos:
RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. PENAL. PROCESSUAL PENAL. DELITOS CONTRA A
HONRA. DETERMINAÇÃ O DE JUNTADA DE ATA NOTARIAL. RESPALDO NA APLICAÇÃ O
ANALÓ GICA DO ART. 384, CAPUT E PARÁ GRAFO Ú NICO, DO CPC. DESCUMPRIMENTO.
QUEIXA-CRIME REJEITADA. AUSÊ NCIA DE JUSTA CAUSA. QUEBRA DA CADEIA DE
CUSTÓ DIA DA PROVA. DECISÃ O MANTIDA. 1 – O inquérito policial só é dispensá vel quando
houver elementos mínimos para o oferecimento da queixa-crime, o que nã o é o caso dos
autos, pois a querelante apenas anexou à peça acusatória prints quase ilegíveis de
publicaçõ es na rede social e á udios digitais soltos, que nã o possibilitam sequer a
compreensã o dos fatos. 2 – Correta a atitude do juízo a quo que, objetivando suprir a
ausência de justa causa, determinou, atendendo pedido do Parquet, a juntada de ata
notarial, cujo procedimento encontra respaldo na aplicaçã o analó gica do art. 384, caput e
parágrafo único, do Código de Processo Civil 3 – Nã o cumprida a determinaçã o, a
queixa-crime oferecida pela recorrente em face da querelada se encontra totalmente
desprovida de suporte probatório mínimo acerca da materialidade dos crimes contra a
honra. 4 – Apenas com a ata notarial a recorrida poderia exercer plenamente o
contraditório, pois não se sabe a origem dos arquivos, nem de onde foram retirados, o
que configura uma clara quebra da cadeia de custó dia da prova. 5 – Recurso conhecido e,
no mérito, apó s empate de votos, negado provimento, com base no inciso IV do art. 165 do
RITJ, por ser a decisã o mais favorá vel à recorrida.
(TJ-AL - RSE: 07258886620188020001 AL 0725888-66.2018.8.02.0001, Relator: Des.
Washington Luiz D. Freitas, Data de Julgamento: 11/11/2020, Câ mara Criminal, Data de
Publicaçã o: 17/11/2020)
Destaca-se, que no direito criminal, predomina a verdade real, diferente do direito civil, que
a verdade é unicamente exclusiva formal.
Desta forma, nã o há provas suficientes que corroborem os fatos e os danos sofridos, ainda
que assim existisse provas, o quantum indenizató rio deve ser proporcional, ainda, devendo
ponderar que a parte autora deu causa a sérios prejuízos financeiros e transtornos pessoais
ao Requerido, motivo pelo qual o mesmo nã o pode arcar com o valor pleiteado.
Sendo assim, a jurisprudência aduz da seguinte forma:
APELAÇÃ O CÍVEL. AÇÃ O DE INDENIZAÇÃ O POR DANOS MORAIS. CALÚ NIA, DIFAMAÇÃ O E
DIREITO À IMAGEM. VEICULAÇÃ O DE MATÉ RIA OFENSIVA AO AUTOR. SENTENÇA DE
PARCIAL PROCEDÊ NCIA. RECURSO DO JORNAL REQUERIDO. PLEITO OBJETIVANDO A
REFORMA DA SENTENÇA AO ARGUMENTO DE TER AGIDO NO EXERCÍCIO REGULAR DE
DIREITO. ALEGADA AUSÊNCIA DE PROVA DA PUBLICAÇÃO ORIGINAL. SUPOSTA
ADULTERAÇÃO DA NOTÍCIA. INSUBSISTÊ NCIA. Ô NUS PROBATÓ RIO QUE COMPETIA AO
REQUERIDO (ART. 373, II, CPC). DEMANDADO QUE DEFENDE A REGULARIDADE DA SUA
CONDUTA POR SE TRATAR DE MATÉ RIA INFORMATIVA. INSUBSISTÊ NCIA. LIBERDADE
DE INFORMAÇÃ O QUE DEVE SER PONDERADA COM O DIREITO DA PERSONALIDADE.
EXCESSO EVIDENCIADO. ILÍCITO CONFIGURADO. EXEGESE DOS ARTIGOS 186 E 927 DO
CÓ DIGO CIVIL/2002. DANO MORAL PRESUMIDO (IN RE IPSA). OFENSA À INTEGRIDADE
MORAL CARACTERIZADA. EXEGESE DO ARTIGO 5º, INCISO X, DA CONSTITUIÇÃ O
FEDERAL. DEVER DE INDENIZAR MANTIDO. QUANTUM INDENIZATÓ RIO. PEDIDO DE
AMBAS AS PARTES PARA ALTERAÇÃ O DO MONTANTE FIXADO NA SENTENÇA.
INSUBSISTÊ NCIA. INDENIZAÇÃO FIXADA QUE ATENDE ÀS PECULIARIDADE DO CASO
CONCRETO, BEM COMO À CAPACIDADE FINANCEIRA DAS PARTES. OBSERVÂ NCIA,
ADEMAIS, AOS PRINCÍPIOS DA PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDADE. QUANTUM
INDENIZATÓ RIO MANTIDO. HONORÁ RIOS RECURSAIS. MAJORAÇÃ O. EXIGIBILIDADE,
QUANTO AO AUTOR, SUSPENSA EM RAZÃ O DA JUSTIÇA GRATUITA. RECURSOS
CONHECIDOS E DESPROVIDOS.
(TJ-SC - AC: 03035572820188240007 Biguaçu 0303557-28.2018.8.24.0007, Relator:
Denise Volpato, Data de Julgamento: 05/05/2020, Sexta Câ mara de Direito Civil)
8. LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ
A parte aduz, com falta de boa-fé, nã o comprovando por meios de documentos há beis suas
alegaçõ es.
Destaca-se que o escritó rio profissional mandatá rio da parte, tem notó rio conhecimento
profissional, sendo inclusive, um dos só cios, presidente da OAB de Cornélio Procó pio,
motivo pelo qual é impossível alegar desconhecimento da lei para nã o produzir provas em
questã o.
Ressalva-se ainda que foi comprovado nos autos que o link indicado pela parte autora é
falso, inclusive, nã o leva a lugar nenhum, mesmo sendo um perfil ativo.
Ainda, ficou demonstrado nos autos ser inverdade que o perfil do Requerido é pú blico e
que nú mero de amigos é invitado.
Cabe litigâ ncia de má -fé por alterar a verdade dos fatos de forma deliberada.
Ademais, os valores pleiteados pela parte sã o excessivos e ainda assim, a as açõ es movidas
contra o Requerido, sã o com cunho exclusivo de lhe prejudicar, pois, nem mesmos os
outros funcioná rios supostamente ofendidos ingressaram com açã o.
Diante disso, o caso em tela trata-se litigância de má-fé.
Para o legislador, litigâ ncia de má -fé se conceitua da seguinte forma:
Art. 80. Considera-se litigante de má -fé aquele que:
(...) II - alterar a verdade dos fatos;
Desta forma, responde por perdas e danos aquele que litigar de má -fé, conforme artigo 79
no CPC.
Sendo assim, de oficio ou a requerimento do juiz, deve a parte ser multada de 1% a 10%
por certo do valor da causa, conforme alude o artigo 81 do CPC. Diante disso, uma vez que a
parte tem notó rio poder econô mico, conforme ela mesmo demonstrou, requer desta forma,
a fixaçã o em 10% (dez por certo).
Também, sã o devidos as despesas e os honorá rios advocatícios.
Ainda, cabe indenizaçã o, a qual, com base na proporcionalidade e razoabilidade e levando
em consideraçã o o valor da causa, na quantia de R$ 5.000,00 (dois mil e quinhentos reais).
O CC/02 diz o seguinte:
Art. 186. Aquele que, por açã o ou omissã o voluntá ria, negligência ou imprudência, violar
direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Desta forma, é pacifico o entendimento:
ENUNCIADO 136 – O reconhecimento da litigâ ncia de má -fé poderá implicar em
condenaçã o ao pagamento de custas, honorá rios de advogado, multa e indenizaçã o nos
termos dos artigos 55, caput, da lei 9.099/95 e 18 do Có digo de Processo Civil.
Enunciado Cível nº 90 do FONAJE
A desistência da açã o, mesmo sem a anuência do réu já citado, implicará a extinçã o do
processo sem resoluçã o do mérito, ainda que tal ato se dê em audiência de instruçã o e
julgamento, salvo quando houver indícios de litigâ ncia de má -fé ou lide temerá ria.
Para a jurisprudência:
A mera interposiçã o do recurso cabível, ainda que com argumentos reiteradamente
refutados pelo tribunal de origem ou sem a alegaçã o de qualquer fundamento novo, apto a
rebater a decisã o recorrida, nã o traduz má -fé nem justifica a aplicaçã o de multa”, destacou
a ministra Nancy Andrighi no julgamento do REsp 1.333.425.
No caso em tela, o direito é manifestadamente excessivo. O legislador diz o seguinte:
Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede
manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou
pelos bons costumes.
Diante disso, resta demonstrada a notó ria falta de boa-fé da requerente, vez que
interpretativo o nome dela no referido post, que pelo que se lê é CRISTIANA.
Ainda, funda-se a reparaçã o de danos pela perca de tempo ú til, produtivo e recreativo para
responder ao processo em questã o. Sendo assim, a jurisprudência é pacifica no seguinte
entendimento:
EMENTA: APELAÇÃ O CÍVEL. RELAÇÃ O DE CONSUMO. CONCESSIONÁ RIA DE ENERGIA
ELÉ TRICA. COBRANÇA INDEVIDA. SENTENÇA DE PROCEDÊ NCIA PARCIAL. CONDENAÇÃ O
POR DANOS MORAIS PELA PERDA DO TEMPO Ú TIL. MANUTENÇÃ O DO JULGADO. Apelo
apenas do consumidor objetivando a majoraçã o do valor fixado a título de danos
extrapatrimoniais. Ausência de corte no fornecimento de energia ou de negativaçã o do
nome do apelante autor nos cadastros restritivos de crédito. Julgado
Sendo assim, resta demonstrado os fatos e o direito do Requerido.
9. DO PEDIDO CONTRAPOSTO
Levando-se em conta que o requerido nã o tem culpa dos argumentos aduzidos na inicial,
lança-se mã o, na contestaçã o, do pedido contraposto, a qual possui devida fundamentaçã o
nos artigo s Art. 17. 30 e 31 da lei regulamentadora dos juizados especiais cíveis.
Em face dos argumentos trazidos, requer seja v. excelência que os pedidos SEJAM
JULGADOS TOTALMENTE IMPROCEDENTES, uma vez que se tratam de alegaçõ es estã o
em desacordo com as provas lançadas nos autos, e a titulo do pedido contraposto, requer
seja a parte condenada a indenizar o requerido no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) em
decorrência do ocorrido, bem como, fora demonstrado que os autos que a má quina
judiciá ria foi movida com a ú nica finalidade de prejudicar o ainda mais o requerido.
Em complemento as alegaçõ es do requerido, destaca-se novamente que comprovou-se a
fuga da boa-fé objetiva e subjetiva e alteraçã o notó ria da verdade dos fatos.
Desta forma, o TJPR:
RESPONSABILIDADE CIVIL. DANO MORAL. AGRESSÕ ES FÍSICAS E VERBAIS. DANO MORAL
CONFIGURADO UNICAMENTE EM RELAÇÃ O À PARTE RÉ . PEDIDO CONTRAPOSTO
JULGADO PROCEDENTE. 1. Nã o restou comprovada pela autora a alegada agressã o verbal
por parte do réu. O autor foi contratado para fazer o transporte do automó vel do réu da
cidade Erechim a Getú lio Vargas, sendo que no destino foi constatado pelo requerido a
ausência do pneu estepe, sustentando o autor, sem comprovaçã o, haver sido acusado de
furto do objeto. Agressõ es verbais nã o comprovadas. Prova oral em sentido inverso. 2. O
requerido, a sua...
(TJ-RS - Recurso Cível: 71003027943 RS, Relator: Marta Borges Ortiz, Data de Julgamento:
30/06/2011, Primeira Turma Recursal Cível, Data de Publicaçã o: Diá rio da Justiça do dia
04/07/2011)