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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS

ESCOLA DE ENFERMAGEM E FARMÁCIA


FARMACOGNOSIA I

FRACIONAMENTO E
ISOLAMENTO DE PRODUTOS
NATURAIS

Profa Sâmia A S da Silva

Partição
Fracionamento e isolamento de produtos naturais

MÉTODOS CROMATOGRÁFICOS

1903 – Botânico ítalo-russo

- Fase estacionária: carbonato de


cálcio
- Fase móvel: éter de petróleo
- Suporte: coluna de vidro

Mikhail S. Tswett

Faixas coloridas: Chroma = cor; graphein = escrita


Fracionamento e isolamento de produtos naturais
MÉTODOS CROMATOGRÁFICOS

SEPARAÇÃO DE SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS EM MISTURAS


HOMOGÊNEAS

Substâncias isoladas

Extrato bruto
Fracionamento e isolamento de produtos naturais
MÉTODOS CROMATOGRÁFICOS

Fundamento: migração diferencial dos componentes de uma mistura,


que ocorre devido a diferentes interações, entre duas fases imiscíveis, a
fase móvel e a fase estacionária.

Elementos presentes na cromatografia:


-Fase estacionária
-Fase móvel
-Suporte
Fracionamento e isolamento de produtos naturais
MÉTODOS CROMATOGRÁFICOS

CLASSIFICAÇÃO DOS MÉTODOS CROMATOGRÁFICOS

A. Modo de separação
1. Adsorção
2. Partição
3. Troca iônica
4. Exclusão ou filtração molecular

B. Forma física do sistema cromatográfico


1. Cromatografia planar
2. Cromatografia em coluna

C. Fase estacionária utilizada D. Fase móvel empregada


1. Sólida 1. Cromatografia líquida
2. Líquida 2. Cromatografia gasosa
3. Quimicamente ligada 3. Cromatografia supercrítica
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MÉTODOS CROMATOGRÁFICOS

CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM O MODO DE SEPARAÇÃO

1. Cromatografia de adsorção Fase móvel

adsorção dos componentes de uma solução


sobre a fase estacionária sólida, de modo que o
componente que for fortemente atraído pelo
adsorvente será mais lentamente deslocado pelo
solvente. Ex. de fase estacionária: sílica e Fase estacionária
alumina.

Adsorção
Fracionamento e isolamento de produtos naturais
MÉTODOS CROMATOGRÁFICOS

CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM O MODO DE SEPARAÇÃO

2. Cromatografia de partição Fase móvel

separação dos componentes da mistura entre


dois solventes imiscíveis. Ex. CP

Fase estacionária

Partição
Fracionamento e isolamento de produtos naturais
MÉTODOS CROMATOGRÁFICOS

CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM O MODO DE SEPARAÇÃO

Fase móvel
3. Cromatografia de troca iônica

aplicada na separação de substâncias


contendo grupamentos ionizáveis como
aminoácidos e alcalóides. A interação é
devida a equilíbrio de troca iônica. Fase estacionária

fortemente catiônica (sulfônico)


fortemente aniônica (amina quater.)
fracamente catiónicas (carboxílico)
Troca Troca fracamente aniônicas (amina prim.)
catiônica aniônica
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MÉTODOS CROMATOGRÁFICOS

CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM O MODO DE SEPARAÇÃO

4. Cromatografia de exclusão ou filtração molecular Fase móvel

baseia-se no tamanho das moléculas do


soluto que passam através da fase
estacionária constituída por um gel poroso.
Fase estacionária

Exclusão Molecular
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MÉTODOS CROMATOGRÁFICOS

CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM A FORMA FÍSICA DO


SISTEMA CROMATOGRÁFICO

1. Cromatografia planar: suporte é uma placa

1.1 Cromatografia em papel (CP)

1.2 Cromatografia em camada delgada (CCD)

1.3 Cromatografia de centrifugação


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MÉTODOS CROMATOGRÁFICOS

CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM A FORMA FÍSICA DO


SISTEMA CROMATOGRÁFICO

1. Cromatografia planar

1.1 Cromatografia em papel (CP)

- baseia-se na diferença de solubilidade das substâncias em questão


entre duas fases imiscíveis. Sendo geralmente a água, um dos
líquidos. Muito útil para compostos polares.
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MÉTODOS CROMATOGRÁFICOS

CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM A FORMA FÍSICA DO


SISTEMA CROMATOGRÁFICO

1. Cromatografia planar

1.2 Cromatografia em camada delgada (CCD)

adsorção líquido-sólido. A adsorção se dá pela diferença de afinidade


dos componentes de uma mistura pela fase estacionária.

Suporte: vidro, alumínio e plástico


Adsorventes: sílica, alumina, terra diatomácea e celulose

Finalidades:
- Comparativa e analitica (espessura: 0,25-0,5 mm; 10cm x 2,5 cm)

- Preparativa: (20cmx 20 cm), espessura de 1,0 mm


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MÉTODOS CROMATOGRÁFICOS

CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM A FORMA FÍSICA DO


SISTEMA CROMATOGRÁFICO

1. Cromatografia planar

1.2 Cromatografia em camada delgada (CCD)

Aplicação da amostra
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CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM A FORMA FÍSICA DO


SISTEMA CROMATOGRÁFICO

1. Cromatografia planar

1.2 Cromatografia em camada delgada (CCD)

1.2.1 Cromatografia em camada delgada analítica ou comparativa


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SISTEMA CROMATOGRÁFICO

1. Cromatografia planar

1.2 Cromatografia em camada delgada (CCD)

1.2.2 Cromatografia em camada delgada preparativa


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SISTEMA CROMATOGRÁFICO

1. Cromatografia planar

REVELADORES

D. Destrutivos
E. Não-Destrutivos
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SISTEMA CROMATOGRÁFICO

1. Cromatografia planar

REVELADORES
• Métodos destrutivos: oxidação dos compostos sobre a placa pulverizando-
os com solução aquosa de um oxidante orgânico e/ou um ácido mineral,
submetendo-se a placa a altas temperaturas (~ 110C) por alguns minutos;

B. Métodos não-destrutivos
1.Fluorescência: utilização de substâncias fluorescentes misturadas ao
adsorvente, possibilitando a revelação dos compostos em câmara de luz
ultrvioleta

2.Iodo: o iodo complexa-se com compostos insaturados, de modo que as placas


que os contenham, ao serem colocadas em contato com este apresentarão
pontos amarronzados.
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CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM A FORMA FÍSICA DO


SISTEMA CROMATOGRÁFICO

1. Cromatografia planar

REVELADORES
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CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM A FORMA FÍSICA DO


SISTEMA CROMATOGRÁFICO

1. Cromatografia planar

REVELADORES
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CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM A FORMA FÍSICA DO


SISTEMA CROMATOGRÁFICO

1. Cromatografia planar

REVELADORES
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MÉTODOS CROMATOGRÁFICOS

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SISTEMA CROMATOGRÁFICO

1. Cromatografia planar

Rf = distância percorrida pela amostra


distância percorrida pelo solvente
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SISTEMA CROMATOGRÁFICO

1. Cromatografia planar
Rf = distância percorrida pela amostra
distância percorrida pelo solvente

Distância percorrida pelo solvente


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MÉTODOS CROMATOGRÁFICOS

CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM A FORMA FÍSICA DO


SISTEMA CROMATOGRÁFICO

1. Cromatografia planar
Rf = distância percorrida pela amostra
distância percorrida pelo solvente

Distância percorrida pela amostra

Rf = 4,2 = 0,35
12
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MÉTODOS CROMATOGRÁFICOS

CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM A FORMA FÍSICA DO


SISTEMA CROMATOGRÁFICO

1. Cromatografia planar
Rf = distância percorrida pela amostra
distância percorrida pelo solvente
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MÉTODOS CROMATOGRÁFICOS

CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM A FORMA FÍSICA DO


SISTEMA CROMATOGRÁFICO

1. Cromatografia planar

1.3 Cromatografia por centrifugação


Fracionamento e isolamento de produtos naturais
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SISTEMA CROMATOGRÁFICO

2. Cromatografia em coluna: suporte é um tubo

2.1 Cromatografia em coluna clássica (CC): pressão atmosférica

2.2. Cromatografia em coluna flash: média pressão

2.3 Cromatografia Líquida de alta eficiência (CLAE): pressão alta

2.4 Cromatografia Gasosa Clássica (CGC)

2.5 Cromatografia Gasosa de Alta Resolução (CGAR)


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SISTEMA CROMATOGRÁFICO

2. Cromatografia em coluna

2.1 Cromatografia em coluna clássica (CC): pressão atmosférica

Empacotamento: alumina (forma


original), sílica (suspensão)

Compactação ⇒ eliminação das


bolhas de ar, aumento da
resolução da coluna.
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SISTEMA CROMATOGRÁFICO

2. Cromatografia em coluna

2.1 Cromatografia em coluna clássica (CC)


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SISTEMA CROMATOGRÁFICO

2. Cromatografia em coluna

2.2 Cromatografia em coluna “flash”


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SISTEMA CROMATOGRÁFICO

2. Cromatografia em coluna

2.3 Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE)

Colunas: aço inoxidável, com diâmetro


interno ~0,45cm (analítica) e ~ 2,2cm
(preparativas).

Comprimento variável ⇒ analíticas de


10-25cm e preparativas em torno de 25-30cm.
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SISTEMA CROMATOGRÁFICO

2. Cromatografia em coluna

2.3 Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE)

Equipamento:
Cromatógrafo Líquido
Esquema básico de um cromatógrafo em fase líquida - CLAE

Fase
móvel
Coluna
Detector
0.015
Pré-coluna

He UV
Descarte

Bomba
Válvula de
Aquisição e
Microseringa injeção
tratamento
dos dados
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SISTEMA CROMATOGRÁFICO

2. Cromatografia em coluna

2.3 Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE)

Fase móvel: alto grau de pureza (grau


HPLC) e livre de oxigênio ou outros
gases dissolvidos, sendo filtradas e
degaseificadas antes do uso.
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SISTEMA CROMATOGRÁFICO

2. Cromatografia em coluna

2.3 Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE)

Fase estacionária:
O
Si OH mais usada é a sílica (fase normal)
Si OH
O
Si OH Grupo Silanol
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SISTEMA CROMATOGRÁFICO

2. Cromatografia em coluna

2.3 Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE)

Fase estacionária:
fases quimicamente ligadas (C-18
⇒ octadecil-silica ⇒ fase reversa)

Si O
Si O
O
Si O
O
Si O

Grupo silanol quimicamente


ligado a um grupo C18, C8,
fenil, ciano, etc.
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CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM A FORMA FÍSICA DO


SISTEMA CROMATOGRÁFICO

2. Cromatografia em coluna

2.3 Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE)

O DETECTOR é o “olho” do sistema cromatográfico;

Ele mede as mudanças de concentração ou a massa dos compostos da


amostra que está deixando a coluna;

A interpretação dos registros dos detectores produz dados qualitativo


e quantitativos sobre a amostra;

Detector: UV (mais utilizado), fluorescência, índice de refração,


eletroquímicos, etc. Detectores de polarimetria ⇒ compostos quirais (rotação
de seus estereoisômeros).
Amostra FM FM FM FM

coluna

= detector
sinal

t0 t1 t2 t3 t4
tempo
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MÉTODOS CROMATOGRÁFICOS

CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM A FORMA FÍSICA DO


SISTEMA CROMATOGRÁFICO

2. Cromatografia em coluna

2.3 Cromatografia Gasosa

É um método físico de separação dos componentes de


uma mistura através de uma fase gasosa móvel sobre um
sorvente estacionário.
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MÉTODOS CROMATOGRÁFICOS

CAPILAR
∅ = 0,1 a 0,5 mm
EMPACOTADA
L = 5 m a 100 m
∅ = 3 a 6 mm
Paredes internas recober-tas com
L = 0,5 m a 5 m
um filme fino (fração de µ m) de FE
Recheada com sólido pulverizado (FE
líquida
sólida ou FE líquida depositada sobre as
partículas do recheio)
Colunas empacotadas ou recheadas Colunas capilares

 São mais utilizadas em separações  Compreendem a maior parte dos


preparativas ou para gases;
usos atualmente;
 Corpo em aço-inox ou vidro,
 Corpo em poliimida –
com comprimento entre 1 e 6 m. (plástico que resiste até 350oC);
 Comprimento: 10 a 100 m.

Fase líquida quimicamen


inerte e não volátil –
0,1 a 5 µm.

0,1 a
0,5 R R R
mm R – Si – O – Si – O – Si – R
3-6
mm R R R
n
Suporte sólido, recoberto ou não com
fase líquida. R = -CH3, pode conter uma parte como
Sólido – terra diatomácea, peneira -C6H5, -C3H6CN e -C3H6CF3
molecular (zeólita), carvão ativo, sílica gel.
Grãos entre 100 e 200 mesh.
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FE
líquida

SUPORTE
Tubo capilar de
Sólido inerte
material inerte
poroso

Para minimizar a perda de FE líquida por


volatilização, normalmente ela é:

Entrecruzada: as Quimicamente ligadas:


cadeias poliméricas as cadeias poliméricas
são quimicamente são “presas” ao suporte
ligadas entre si por ligações químicas
Esquema básico de um cromatógrafo a gás - GC
Microseringa

Controle
de pressão
Split
Detector

Controle
de fluxo
N2 Coluna

Forno
Gás inerte:
Aquisição e
29 a 150 mL min -1
tratamento
ou 1 a 25 mL min-1 dos dados
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CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM A FORMA FÍSICA DO
SISTEMA CROMATOGRÁFICO
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MÉTODOS CROMATOGRÁFICOS

CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM A FORMA FÍSICA DO


SISTEMA CROMATOGRÁFICO

2. Cromatografia em coluna

2.3 Cromatografia Gasosa Convencional

Fase estacionária:
- polares (polietileno glicol puro ou modificado)
- apolares (metilsiloxano) e quirais (ciclodextrinas).

Suporte: terra diatomáceas

Colunas: diâmetro 3 mm e comprimento em torno de 3m


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CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM A FORMA FÍSICA DO


SISTEMA CROMATOGRÁFICO

2. Cromatografia em coluna

2.4 Cromatografia Gasosa de Alta Resolução

Princípio: partição entre os componentes da amostra entre a fase


móvel gasosa e a fase estacionária líquida.
Detecção na escala de 10-9-10-12g.

Limitação: a amostra deve ser volátil ou estável termicamente.

Colunas:tubos longos de metais (aço ou cobre), vidro ou teflon.


Diâmetro: 0,15-0,75mm e comprimento entre 10-100m.
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CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM A FORMA FÍSICA DO


SISTEMA CROMATOGRÁFICO

2. Cromatografia em coluna

2.4 Cromatografia Gasosa de Alta Resolução

Fase móvel: gases com alta pureza e inertes em relação à fase


estacionária: hidrogênio, nitrogênio e hélio.

Detectores: por ionização em chama e o detector de condutividade


térmica.
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MÉTODOS CROMATOGRÁFICOS

CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM A FASE ESTACIONÁRIA

• Sólida. Ex: sílica, alumina, sephadex, terra diatomácea, etc

• Líquida. Ex: água, filmes líquidos, etc

• Quimicamente Ligada. Ex: C-18, C-10, etc


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MÉTODOS CROMATOGRÁFICOS

CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM A FASE MÓVEL

1. Cromatografia Líquida
1.1 Cromatografia em Papel
1.2 Cromatografia em Camada Delgada
1.3 Cromatografia por centrifugação
1.4 Cromatografia líquida em coluna clássica
1.5 Cromatografia Líquida “flash”
1.6 Cromatografia Líquida de alta eficiência

2. Cromatografia Gasosa
2.1 Cromatografia Gasosa Clássica
2.2 Cromatografia Gasosa de Alta Resolução

3. Cromatografia com flúido supercrítico


EXERCÍCIOS

1. Sua professora lhe forneceu três amostras para cromatografia em


camada delgada comparativa, utilizando sílica gel. Essas amostras
foram aplicadas em uma placa 5 x 10 cm a uma altura de 1,5 cm e, a
placa foi retirada da cuba cromatográfica quando o eluente
[hexano:clorofórmio (1:1)] estava a 1cm da borda superior da mesma.
A substância A percorreu uma distância de 6 cm, a substância B 4 cm e
a C, 5,5 cm. Calcule os Rfs das substâncias A, B e C e, de acordo com os
resultados obtidos, demonstre em ordem crescente a polaridade dessas
substâncias. Qual fase estacionária foi utilizada? Qual fase móvel foi
utilizada?
2) O cromatograma a seguir foi obtido através da análise de uma amostra
realizada em CLAE, utilizando coluna C-18 e tendo como eluente uma
mistura de metanol:água (1:1). Diante disto, coloque as substâncias em
ordem crescente de polaridade com seus respectivos tempos de retenção.
Cromatograma de derivados de ortoftalaldeído de 30 aminoácidos de
importância fisiológica. Coluna: C18, 5µm. solvente: 96:2:2 CH3OH:THF:H2O.

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