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Radiofármacos
Indicações clínicas
Atividade administrada
Resposta terapêutica
Contraindicações absolutas:
o Gestação: mesmo não se constatando aumento das taxas de malformações ou
abortos, há alterações cromossômicas e excreção do iodo no leite materno
o Amamentação: exceto nos casos em que a amamentação possa ser
interrompida, a paciente lactante expresse o desejo de interromper a
amamentação considerar o tratamento com radioiodo
Contraindicações relativas:
o Depressão medular: casos onde seja considerado o emprego de altas doses
o Função pulmonar alterada: casos em que ocorra grande concentração em
metástases pulmonares (especialmente de padrão micronodular e difuso)
o Lesões ou sintomas neurológicos: quando há risco de edema e inflamação
causados pelo radioiodo
o Disfunção salivar: nos pacientes com concentração duvidosa de radioiodo em
metástases conhecidas
Efeitos adversos precoces (imediatos):
o Dor e edema na região cervical especialmente nos casos com grande
quantidade de tecido tireoidiano remanescente: ação local do radioiodo
o Sialoadenite, alteração do paladar e gastrite: concentração fisiológica do iodo
nas salivares e estômago
o Náuseas e vômitos: processo inflamatório gástrico em geral, são brandos
o Depressão medular transitória: pode ocorrer no 1º mês, mas raramente tem
manifestações tardias, exceto nos pacientes com função alterada ou reduzida
o Hipofunção transitória gonadal: também é relatada
Efeitos adversos tardios:
o Sustentação das manifestações agudas: evoluindo para gastrite ulcerativa,
depressão medular persistente, sialoadenite crônica (apenas a sialoadenite
crônica é uma complicação comum)
o Fibrose pulmonar: evento raro pode ser ponderado o risco em cáculo da
atividade máxima a ser administrada, tendo o cuidado de evitar a retenção
pulmonar de radioiodo na atividade de 80 mCi por 48 horas
o Desenvolvimento de segundas neoplasias: associação de altas doses com
leucemia mieloide aguda quando a dose cumulativa é superior a 800 mCi
o Não há evidências de risco significativo para câncer de bexiga, cólon, glândula
salivar e mama em doses cumulativas abaixo de 400 mCi sítios de maior
dosimetria
Principais precauções no tratamento com doses altas:
o Questões de radioproteção: ALARA expor o mínimo possível o paciente e as
pessoas em contato
o Doses acima de 50 mCi necessitam de internação em ambiente hospitalar
específico
Durante a internação:
o Isolamento em quarto e banheiro privativo
o Orientado a uma hidratação oral abundante e frequente com água
aumentar a diurese e reduzir a dose absorvida do trato urinário e gônadas,
além de facilitar os níveis radiométricos satisfatórios para a alta
o Estimular a salivação com o uso de substâncias cítricas, balas ou gomas de
mascar reduzir o tempo em que a saliva radioativa fica estocada na
glândula salivar, reduzindo a exposição e consequentemente o risco de
sialoadenite
o Prescrever medicação protetora gástrica, antieméticos e analgésicos: evitar
queixas e desconforto do paciente
o Reposição hormonal com levotiroxina, suspensão das restrições dietéticas e
demais quesitos necessários ao preparo prévio: cerca de 48 horas após a
administração do iodo-131
Como medida de confirmar a concentração do radioiodo realiza-se a pesquisa de
corpo inteiro pós-dose cerca de 3 a 7 dias após a administração
o Pode demonstrar alterações não visualizadas na PCI pré-dose
Sucesso terapêutico:
o Queda nos níveis de tireoglobulina séricos
o Ocasionalmente através de exames de imagem
o Pode-se realizar nova PCI para avaliar resposta terapêutica cerca de 1 ano após
o tratamento.
o Nos casos de persistência da captação de iodo em metástases: repetir o
tratamento
Outros exames de imagem importantes no acompanhamento:
o USG cervical com enfoque principalmente em linfonodos
o Tomografia de tórax com cortes finos: nódulos pulmonares recomenda-se a
tomografia sem contraste iodado, pois seu uso pode retardar em até 3 meses
a aplicação de uma nova dose de iodo