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Olá!
Você está na unidade História da teoria da psicologia da personalidade. Conheça aqui como se deu o
Entenda os funcionamentos psíquicos que direcionam os trabalhos dos profissionais da psicologia, bem como a
importância de conhecer o processo evolutivo da história da personalidade, suas estruturas e sua importância no
Bons estudos!
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1 Evolução histórica da teoria da personalidade
Na psicologia da personalidade o elemento principal de estudo é o indivíduo. Por tanto, compreender a
termo que apresenta muitas alterações de significado. Em geral, dá um entendimento amplo de elemento que
compõe o ser humano. Já no senso comum, é utilizado para mencionar uma característica marcante de algum
Como exemplo desse pensamento comum, tem-se a timidez, extroversão ou, ainda, para se referir a alguém
importante ou marcante: "uma personalidade". Popularmente, a personalidade dada a uma pessoa pode
significar, para o senso comum, se essa pessoa é boa ou má, mas na psicologia evitamos esse conceito de valor.
#PraCegoVer: A imagem mostra duas máscaras de teatro de cor branca em fundo azul, a do lado esquerda está
Durante o século XIX, a psicologia nasce como ciência livre e, principalmente, experimental a partir de algumas
combinações de ideias da filosofia e da fisiologia, no final do século XIX, na Alemanha. Com uma grande parcela
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de contribuição de Wilhelm Wundt, foi criado o primeiro laboratório de psicologia, em 1879, na Universidade de
Esse primeiro momento de estudo da consciência foi concentrado em análise de experiência consciente,
trazendo suas partes fundamentais, alguns métodos tinham modelos que foram utilizados para testagens. Wundt
e outros psicólogos da época focaram seu estudo na natureza humana e na ciência natural e continuaram a
O foco até então foi estudar somente os processos mentais que poderiam ser afetados por alguns impulsos
psicologia experimental, não tinha espaço para um estudo tão afundo, de difícil compreensão e grandioso como a
personalidade humana.
Ainda nessa época, o psicólogo norte-americano John B. Watson era um teórico muito dedicado ao estudo do
comportamento humano, o que proporcionou uma revolução contra o trabalho de Wilhelm Wundt. Esse
movimento ficou conhecido na época como Behaviorista. Os argumentos de Watson para Wundt era que se a
psicologia desejasse ser uma ciência, tinha que se concentrar unicamente nos aspectos concretos da natureza
humana, ou seja, no que podia ser visto, observado, ouvido, registrado e em comportamento evidente e não em
algo da consciência.
Segundo Schultz e Schultz (2016), a escola Behaviorista fundada por John B. Watson, centralizava seus estudos
em comportamento manifesto em vez de processos mentais, pois, para ele, a consciência não pode ser vista ou
experimentada. Alguns psicólogos comportamentais da época descartaram todas essas noções de sentimentos e
hábito, que mais à frente foi estudada e justificada pelo teórico Skinner e a nomeou de behaviorismo radical. A
teoria Behaviorista reduzia a personalidade ao que podia ser visto e observado objetivamente e não teria lugar
A psicanálise foi a primeira corrente teórica a estudar formalmente a personalidade. Criada pelo teórico
Sigmund Freud, essa abordagem ressalta as forças do inconsciente, de que maneira ela pode caracterizar a
personalidade humana. Além disso, Freud estudou também os impulsos sexuais que poderiam ser encontrados
biologicamente e que poderiam estar relacionados à história de vida do indivíduo e como processo desde a
infância.
Sigmund Freud não era psicólogo, mas era um médico que trabalhava com indivíduos que sofriam de problemas
mentais, portanto não usou métodos experimentais em sua técnica, organizou a sua própria teoria da
personalidade com base em suas observações clínicas dos pacientes que atendia. Dessa forma, começa aparece
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aqui a terceira força de estudo sobre a personalidade humana, pois fica claro que a teoria psicanalítica ocupou
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1.1 Níveis da personalidade
De acordo com a teoria Freudiana, nada ocorre por acaso e muito menos os processos psíquicos, para cada
pensamento, memória e ação tem suas justificativas. Qualquer evento psíquico é motivado pelo consciente ou
inconsciente de cada indivíduo e é definido pelos fatos que causaram cada um deles.
As opiniões de Freud impactaram tanto a psicologia quanto a cultura de modo geral, proporcionaram outra
direção aos estudos da personalidade humana e revolucionaram a forma de compreensão em estudar a natureza
humana e suas complexidades. A personalidade na história da psicologia sempre esteve entrelaçada ao estudo e
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#PraCegoVer: A imagem mostra um selo postal utilizado na Áustria no ano de 1981 com a foto de Sigmund
Freud. Ele está de perfil, a figura está na cor lilás, na lateral do quadro tem o nome dele e a data de nascimento e
As teorias da personalidade para Freud se dividiam em três níveis que ele chamou de:
Consciente
São todas as nossas sensações e experiências das quais estamos cientes, ou seja, nossas ações intencionais.
Inconsciente
É a morada dos instintos, aqueles desejos que regem o nosso comportamento e que estão menos expostos,
Pré-consciente
É o deposito de recordações, percepções e ideias das quais não estamos cientes no presente, mas que podemos
Conforme Schutz e Schutz (2016), Freud acreditava que o inconsciente era a principal força incentivadora da
vida e foi uma das quais chamou sua atenção e se dedicou a estudar, pois para ele os conflitos da infância eram
reprimidos para fora do inconsciente e o objetivo do estudo de Freud era trazer essas lembranças, essas dores e
De acordo com os autores, o consciente para Freud era algo limitado da personalidade, pois somente uma parte
dos nossos pensamentos, nossas sensações e nossas lembranças existe em nossa consciência. Ele chegou a
Esse era o foco na teoria psicanalítica, estudar mais afundo o inconsciente, aquilo que para ele ainda era um
Outro exemplo interessante do inconsciente é que se a sua mente se desviar nesse momento da leitura desta
página e você pensar em seu namorado ou namorada ou sobre o que aconteceu na noite anterior, estaria
carregando o conteúdo para o pré-consciente e para o consciente. Muitas vezes notamos a nossa atenção indo e
voltando em memórias de algum momento ou eventos vividos que estão armazenados no pré-consciente.
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1.2 Estrutura da personalidade humana
Todas as teorias que estudam a personalidade acreditam que assim como os animais, os seres humanos também
nascem com instintos, e esses instintos servem como motivações para os nossos impulsos, algo que não
conseguimos ter o controle. Um exemplo disso é o bebê recém-nascido, ele vai chorar para obter o alimento,
nesse caso o leite materno, quando suas necessidades não forem atendidas, a criança começa a chorar de fome,
pois ela não consegue localizar o alimento sozinha, sem dúvida vai chorar em resposta a estímulos que lhe foram
causados.
id
Freud se referiu a essa essência da personalidade como id, reservatórios dos instintos que funcionam de acordo
com as exigências do prazer, sem ter consciência da realidade que é aquilo que queremos no momento, sem levar
em consideração o que os outros desejam, é um sistema egoísta que procura o prazer de maneira impulsiva
racionalização da personalidade, tem como objetivo controlar os impulsos do id, ajuda a reduzir a tensão do que
se quer alcançar. O ego decide quando e como os instintos do id podem ser satisfatórios da melhor forma
possível. De acordo com os argumentos de Freud, precisamos nos proteger de sermos todo o tempo controlados
pelo id.
Superego
Conforme apontado por Friedman e Schustack (2004), o superego é o aspecto moral da personalidade dos
valores, modelo dos pais e da sociedade, reflete sobre a nossa consciência, o nosso conjunto interno de princípios
éticos que estão nos ensinando a fazer, isto é, não estamos sempre conscientes das forças morais internas que
Ainda de acordo com os autores, o ego fica no meio, sendo esmagado por essas duas estruturas insistentes e
opostas. Assim, conseguimos até imaginar os resultados desses confrontos quando o ego é intensivamente
Assista aí
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2 Definição e conceito da personalidade
A definição de personalidade tem origem no latim, que significa persona, já no senso comum, significa dizer que
é algo aparente e externo do indivíduo ou suas qualidades superficiais. Nascemos com determinadas
predisposições e capacidades inerentes ao desenvolvimento físico e emocional, que pode ser influenciado.
O conceito de personalidade está em um o conjunto de traços psíquicos do indivíduo, que consiste nas
características individuais de cada pessoa em relação ao meio. Alguns fatores podemos levar em consideração a
personalidade em seu aspecto físico, biológico, psíquico e sociocultural de sua formação, reunindo tendências
Fique de olho
Os psicólogos da personalidade utilizam-se de métodos de intervenção científica para testar as
teorias. As técnicas diferenciam-se desde avaliações matemáticas formais a traços de
capacidades até um teste validado cuidadoso e aprimorado dos pensamentos, sentimentos e
comportamentos de um único indivíduo.
O conceito de personalidade é amplo, ou seja, pode significar para muitos o que chamamos de temperamento
do ser humano. Muitos autores, durante séculos, procuraram reconhecer um possível entendimento entre a
O temperamento é algo inato, determinado por fatores genéticos, essa identificação não é uma tarefa tão simples
de se realizar, pois as pessoas trazem consigo fatores adquiridos e aprendidos na relação familiar e social. O
(DALGALARRONDO, 2003).
Por exemplo, uma pessoa que tem características exibicionistas, na maioria das vezes esconde talvez ser uma
pessoa tímida e fóbica ou demostra ter um caráter agressivo, também pode estar escondendo um temperamento
medroso e angustiado. O temperamento não deve ser confundido com o caráter, pois o primeiro é algo básico e
constitutivo do indivíduo, o segundo é a reação predominante da pessoa diante de diversas situações e estímulos
expostos.
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2.1 Transtorno da personalidade
Os transtornos da personalidade são um grupo de doenças psiquiátricas em que os indivíduos possuem como
padrão de pensamentos e comportamentos bastante rígidos e mal organizados. Sem tratamento e sem
reconhecer que envolve psicoterapia e tratamento medicamentoso, o problema pode se agravar e ter longa
duração, causando sofrimento e dificuldade para a vida da pessoa acometida, trazendo prejuízos nos
relacionamentos pessoais e em outras áreas da vida. São classificados em grupos que têm características
Como apontado por Dalgalarrondo (2003), o conceito de transtorno de personalidade foi ao longo dos últimos
séculos denominados em diferentes formas: insanidade moral, transtorno, neurose de caráter e afins. Embora
nomeado de maneira errada por muitos pesquisadores, os profissionais de saúde chamaram de psicopatia, pois
para eles o objetivo central desses transtornos é a personalidade do indivíduo e suas complexidades de
Ainda de acordo com Dalgalarrondo (2003), esses transtornos geralmente aparecem na infância ou na
adolescência e podem permanecer relativamente estáveis ao longo da vida, ou seja, a pessoa quase sempre não
desarmoniosas, envolvendo vários aspectos da vida do indivíduo, como afetividade, controle de impulsos e modo
e estilo de se relacionar.
duração e não limitada ao episódio de doença mental associada (como uma fase maníaca ou
psiquismo e da vida social do indivíduo, não sendo restrito a apenas um tipo de reação ou uma área
do psiquismo. O padrão comportamental é mal adaptativo, produz uma série de dificuldades para o
indivíduo e para as pessoas que com ele convive. (DALGALARRONDO, 2003, p. 270)
O transtorno de personalidade leva ao grau de sofrimento muito difícil de ser controlado pela pessoa. Exemplos
dessa desordem são: angústia, solidão, medo, sensação de fracasso pessoal, dificuldade em estabelecer
relacionamentos amorosos e lidar com eles. Em geral, o transtorno de personalidade colabora para o mau
desenvolvimento no trabalho, nos estudos há dificuldades de concentração devido às confusões psíquicas que
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A seguir, conheça as características dos transtornos da personalidade do grupo A, dentre vários outros que
experiências por interpretar errado, acha sempre que vai ser enganado, por essa razão podem ser hostis
Distanciamento afetivo, capacidade limitada para expressar sentimentos amorosos, pouco interesse em
Pode indicar mudança emocional rápida, sentimentos crônicos de vazio, dificuldades sérias de
instabilidade com relação à autoimagem, relacionamentos pessoais intensos, mas muito instáveis,
oscilando em curtos espaços de tempo de uma grande paixão ou amizade para ódio e rancor intensos.
Impulsividade sem considerar suas consequências ou prejuízo de vida, instabilidades afetivas intensas,
Caracterizado por uma dramatização, teatralidade, expressão exagerada das emoções, busca contínua
para chamar a atenção, quer ser o centro das atenções, demostra reações infantis, tem pouca tolerância à
frustação.
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O indivíduo que apresenta senso de irrealidade, ou seja, se acha grandioso, julga ter talentos especiais,
espera ser reconhecido como superior sem que tenha feito nada real para isso acontecer, requer sempre
admiração excessiva, frequentemente é uma pessoa invejosa ou simplesmente acha que as pessoas têm
Esses são os mais recorrentes em comportamentos específicos de personalidade, como uma perturbação grave
mas danos no desenvolvimento psíquico, sendo classificados também como uma perturbação da saúde mental
do indivíduo.
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3 Estudo científico da personalidade
Observamos que os estudos da personalidade começaram com duas práticas e objetivos diferentes, é necessário
considerar que a psicologia experimental, em anos de sua formação não desconsiderava totalmente a
personalidade humana, mas compreendia-se alguns de seus aspectos. Contudo, não havia uma área específica de
Apenas no ano de 1930, de acordo com Hall; Lindzey e Campbell (2004?), o estudo da personalidade foi
Harvard. A obra mais importante de Allport foi A Psysonality, que mais tarde ficou conhecida como os estudos
da personalidade. Os estudiosos da época começaram a desenvolver e oferecer cursos e pesquisas para facilitar o
estudo e a compreensão.
Com isso, os psicólogos acadêmicos da época começaram a acreditar que era capaz de se desenvolver um estudo
científico da personalidade. Essas atividades dão início a um reconhecimento cada vez maior da importância de
entender e compreender a personalidade em diversas linhas de pensamentos e estudos que podia ser inserida a
psicologia.
De 1930 até hoje, surgiram diversas abordagens teóricas que estuda a personalidade. Vimos ao longo dos nossos
estudos os enfoques das abordagens psicanalíticas e Behavioristas, mas há ainda outras abordagens, como a
abordagem humanista, que enfatiza as forças humanas, virtudes, aspirações e a realização de nosso potencial; e
a abordagem cognitiva, que enfatiza as atividades mentais conscientes (HALL; LINDZEY; CAMPBELL, 2004?).
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3.1 Dinâmica da personalidade
A primeira teoria para estudo formal da personalidade foi a psicanálise e tem sua origem com o teórico Sigmund
Freud, que deu início ao seu trabalho no século XIX. Suas criações foram tão importantes para o estudo da
personalidade humana que foi considerado o pai da psicanálise e serve como referência no surgimento de
Conforme Hall, Lindzey e Campbell (2004?), Freud foi ensinado perante a influência vigorosamente determinista
e positivista da época, ele enxergava o organismo humano como um conjunto complexo de energia psíquica
que era extraída do alimento consumido e que gastava uma quantidade limitada de energia em finalidades
Ainda segundo os autores, não existia nenhuma razão para considerar que a energia que fornecesse o poder para
respirar ou dirigir ocorresse de modo diferente, salvo a energia para pensar e recordar. Como repetia
firmemente os físicos da época e o próprio Freud, a energia tinha que ser definida conforme o trabalho que
realizava.
Se o trabalho consiste em um exercício psicológica como pensar, é correto e legítimo acreditar que essa forma de
energia é a energia psíquica, acompanhando esse raciocínio, esse princípio de conservação de energia que pode
ser transformada de um estado para outro, mas nunca em tempo algum, se perde no sistema cósmico. Isso
acontece com a nossa energia fisiológica e vice e versa. O ponto de informação entre a energia do corpo e a
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3.2 Instinto
Um instinto é caracterizado como uma intepretação psíquica instintiva que pode ser a fonte somática interna
chamada de necessidade. Assim, a situação de estar com fome pode ser descrita como medidas fisiológicas como
uma condição de deficiência nutritiva dos tecidos do corpo, ao passo que psicologicamente ela é representada
A vontade age como uma causa para o comportamento, a pessoa com fome procura alimento para saciar seu
desejo, os instintos são vistos como fatores impulsores da personalidade, eles exaltam o comportamento, mas
também têm o controle da direção que o comportamento avançara. A pessoa faminta é mais sensitiva aos
impulsos alimentares e a pessoa sexualmente excitada tem mais probabilidade a responder a estímulos sexuais.
Os instintos de vida auxiliam a pessoa para a sobrevivência individual e da criação da raça, a fome, a sede e o
sexo se integram nessa categoria. A maneira de energia pela qual o instinto de vida atua sua tarefa é chamada de
libido. O instinto de vida ao qual Freud deu mais atenção foi o sexual, e nos primeiros anos de teoria
psicanalítica, para ele, praticamente tudo o que a pessoa exercia era dado a essa pulsão.
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O reconhecimento dessas necessidades orgânicas é uma tarefa para os estudiosos da fisiologia e não cabe aos
profissionais da psicologia buscar saber de quantos instintos somos constituídos, e sim entender como os
principais instintos que já foram descobertos pode influenciar no desenvolvimento da personalidade humana e
como eles são importantes para essa compreensão do comportamento, que ficou conhecido como instinto de
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Figura 3 - Fatores que colaboram para a construção da personalidade
Fonte: Hall; Lindzey; Campbell, 2004 (Adaptado).
#PraCegoVer: A tabela de quatro colunas e três linhas apresenta os fatores que podem colaborar na construção
da personalidade humana.
Essa tabela expressa a função de conhecimento como se manifesta o nível físico e psíquico do comportamento
do ser humano. Em diferentes estímulos que esse é exposto, no fenômeno de percepção sensorial e psíquico. Ao
passar por qualquer estímulo físico, a manifestação da emoção corporal e do sentimento é imediata. No nível
psíquico, passa a agir de forma intuitiva, é o reflexo do nível físico na ação livre da ação psíquica e na tomada de
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4 Métodos e estratégias de investigação da personalidade
Na psicologia existem vários métodos e estratégias para investigação da personalidade do indivíduo, são
utilizados para fins de investigação os princípios de confiabilidade e validade dos testes, que estão sendo
utilizados para avaliar e medir a capacidade mental do indivíduo de maneira adequada, buscando sempre a
melhor técnica para cada paciente de acordo com sua demanda. Os princípios de confiabilidade e validade dos
utilizada. Por exemplo, o psicólogo aplicou o mesmo teste com você em dois dias
diferentes e obteve pontuações bastantes diferentes uma da outra, então dizemos que
esse teste que foi utilizado não é confiável, pois seus resultados não teriam a
quando o teste é refeito, mas se a diferença for alta, provavelmente há algo de errado com
o teste ou com o método de corrigi-lo. Por essa razão, é importante que o profissional,
É todo recurso utilizado para medir o que se pretende. Por exemplo, você foi submetido
a um teste de inteligência e o profissional que aplicou não verificou se o teste era válido,
se servia para aquela finalidade. Por mais alta que seja sua pontuação, não será útil para
dizer como você irá se sair na faculdade ou em qualquer outra situação. Um psicólogo da
área organizacional avalia os candidatos de acordo com sua personalidade para ocupar
Validade determinado cargo. Já o psicólogo que trabalha na escola, avalia a personalidade dos
escolar quando esse aparece e envia posteriormente para o psicólogo clínico, que vai
A busca de métodos e estratégias de investigação da personalidade de quem não tem qualidade da validade,
pode facilitar para um resultado errado dos pontos emocionais da pessoa. Por essa razão, deve-se analisar,
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estudar e considerar todos os recursos históricos e sociais que a pessoa esteja inserida e suas consequências no
psiquismo. A maioria dessas avaliações tem baseamentos teóricos em suas pesquisas técnicas e cientificas, cabe
Os psicólogos clínicos procuram entender os sintomas dos seus pacientes/clientes e seus comportamentos,
buscando avaliar a personalidade e o que há de diferente entre comportamentos e sentimentos normais e não
normais, dentro do que o paciente/cliente fala no momento do atendimento, para que possa traçar estratégias de
tratamento.
De acordo com o Conselho Federal de Psicologia (2013), definiu-se por meio da Resolução nº 003/2007, que
organiza diretrizes para a execução de avaliação psicológica na atividade profissional da psicologia, que a
métodos, técnicas e instrumentos, e tem como objetivo prover informações para a tomada de decisão na esfera
Entende-se que o processo de investigação da personalidade está em uma boa avaliação psicológica, pois
também é um recurso complementar que possibilita conhecimento a mais para o processo de análise contextual
e não reducionista. Testes psicológicos são métodos também utilizados como estratégias de investigação das
O profissional da psicologia tem autonomia para selecionar seus instrumentos de trabalho, que tenha como
apoio e qualidade técnico-científica. Caso queira utilizar testes psicológicos em sua avaliação, você deve
consultá-los previamente para ver se estão aprovados para uso no Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos
experimental e método correlacional, embora cada um com suas diferentes questões específicas, mas com um só
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4.1 Método clínico
Esse método é a história detalhada do paciente, no qual o psicólogo busca investigar a história de vida desse
paciente, a fim de que se possa apontar possíveis surgimentos de seus problemas emocionais. Foi por meio de
relatos de casos clínicos que Freud elaborou suas pesquisas sobre a personalidade humana, para investigar a
personalidade, os psicólogos, uma serie de métodos, como já foi mencionado, além dos estudos de casos.
O método clinico tende a ser mais objetivo, relacionado a eventos mentais, grande parte inconsciente, inclusive
a experiência da infância, essas informações têm diversas interpretações que também podem refletir na
habilidade do terapeuta. No entanto, os conteúdos da infância do paciente podem ser distorcidos pelo tempo e
Portanto, o método clínico é cientifico e pode fornecer dados desde os primeiros anos de vida até o momento
Freud utilizou vastamente estudo de caso na elaboração da sua teoria da psicanalise, investigando os
anos de infância dos seus pacientes e buscando os acontecimentos e conflitos que pudessem ter
caudado as suas neuroses atuais. Um desses pacientes era Katharina, de 18 anos, que sofria de
ataques de ansiedade e falta de ar. Reconstruindo o que considerava experiências relevantes na sua
infância, ele relacionou os sintomas e várias experiências sexuais relatadas por ela, incluindo
tentativa de sedução pelo seu pai quando tinha 14 anos. (SCHULTZ; SCHULTZ, 2015, p. 23)
No que se refere ao método clínico em sua investigação da personalidade, ele não preenche satisfatoriamente as
questões de observações científicas devido a alguns requisitos das pesquisas científicas, por não completar
totalmente os critérios. Por essa razão, outros métodos foram estudados para dar suporte metodológico e
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4.2 Método experimental
Esse método tem como técnica experimental definir o efeito de uma ou mais condições ou eventos sobre o
comportamento, pois constantemente somos expostos a estímulos cotidiano, como sons, luz, vento, paisagens,
conversas etc. A pesquisa experimental também tem suas insuficiências, mas quando bem aplicada e
Sobre os limites do método experimental, está na sua aplicação em plataformas virtuais que podem não ocorrer
uma precisão maior quanto se é aplicado em laboratório, pois tem de ser preciso em pesquisa psicológica de
personalidade, mas também tem suas limitações no que se refere ao uso, pois alguns aspectos do
Segundo Schultz e Schultz (2015), outra dificuldade encontrada diante do método experimental está no
comportamento do indivíduo que está sendo avaliado, pois muda sua forma de se comportar diante da aplicação
do teste, querendo manipular o resultado. Essa atitude, segundo os autores, pode ser diferente quando o
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4.3 Método correlacional
Técnica que mede o grau de relacionamento entre dois fatores determinantes pelo nível de correlação. Os
pesquisadores investigam as relações que existem entre duas variáveis em vez de manipular uma delas, eles
trabalham com os atributos nelas existentes. Exemplo de método correlacional: os pesquisadores pegam dois
profissionais que sofrem situações estressantes de maneiras diferentes para saber os seus níveis de estresse
conforme o comportamento de uma variável a outra ou como a sua alteração pode ou diferenciar uma da outra.
Nesse método, existe o coeficiente de correlação que proporciona informações precisas e quanto mais próximo
Fique de olho
Não se pode acreditar que toda pessoa é boa ou que ela só pensa em si, essa suposição é a
teoria que a pessoa cria para justificar tal comportamento diante da nossa observação e do que
a nossa percepção vê mediante uma atitude daqueles que nos cercam, algo que não tem a ver
com a personalidade humana.
Existe ainda o fator causa-efeito, que pode ser uma possibilidade de limitação ao método correlacional, como o
próprio nome diz refere-se à causa e ao efeito. Não garante que uma variante apresenta uma alta correlação, não
podemos concluir absolutamente que uma causou a outra, na realidade é possível que exista essa relação, mas
é isso Aí!
Nesta unidade, você teve a oportunidade de:
• conhecer a evolução histórica da teoria da personalidade e todo o contexto social da época;
• compreender a definição e o conceito da personalidade e seus diferentes níveis de compreensão;
• aprender sobre os estudos científicos da personalidade, bem como os aspectos experimentais e as
características da época;
• estudar sobre os métodos e as estratégias de investigação da personalidade e a importância de conferir a
confiabilidade dos métodos utilizados;
• conhecer as estruturas da personalidade na importância no desenvolvimento humano.
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Referências
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Avaliação psicológica. 1. ed. Brasília, 2013. 56 p.
DALGALARRONDO, P. Psicopatologia e semiologia dos Transtornos mentais. 2. ed. Porto Alegre: Artmed,
2003. p. 256-267.
FADIMAN, J.; FRAGER, R. Teoria da Personalidade. 2. ed. São Paulo: Harbra Ltda., 2002. 405 p. Tradução de:
Camila Pedral Sampaio, Sybil Safdié. Disponível em: https://drive.google.com/drive/recent. Acesso em: 12 maio
2020.
FEIST, J.; GREGOY, J.; FEIST; ROBERTS, T. Teorias da Personalidade. 8. ed. Porto Alegre: Artmed, 2015. 464 p.
Tradução de: Sandra Maria Mallmann da Rosa. Disponível em: https://drive.google.com/drive/recent. Acesso
HALL, C.; LINDZEY, G.; CAMPBELL, J. Teorias da Personalidade. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2004?.
mente: A estrutura da Mente. In: OWARD, S; FRIEDMAN; SHUSTACK, M. W. Teoria da Personalidade: da teoria
clássica à pesquisa moderna. Da teoria clássica à pesquisa Moderna. 2. ed. Porto Alegre: Pearson Prentice Hall,
L. Os Tipos Humanos: A teoria da Personalidade. Avaliação e Medida. Brasília: Copymarket, 2000. p. 1-14..
SCHULTZ, D.; SCHULTZ, S. E. Teorias da Personalidade. 3. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2015. 498 p.
URBINA, S. Fundamentos da Testagem Psicológica: introdução aos testes psicológicos. Introdução aos Testes
Psicológicos. Rio Grande do Sul: Artmed, 2009. Cap. 17. p. 1-31. Disponível em: https://www.larpsi.com.br
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