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Trichuris Infectante: larva Via oral - ingestão de Verme adulto – cor Monoxenico Leves – infecções EPF – Faust e colab., Parasita tissular:
trichiura L1 ovos em alimentos e esbranquiçada ou - eclodem no no colon distal e HPJ e Ritchie, Kato se alimenta do
Diagnóstica: água contaminada rosada, intestino reto, prurido anal Katz sangue presente
Trichuriase ovos em forma extremidade delgado, e dps e urticária na mucosa
de bola de afilada, longo se estabelecem Moderada – dor Remoção de verme intestina,
Verme chicote futebol esôfago, parte no colon abdominal, perda com a pinça podendo levar a
americano posterior fusiforme Habitat: nutricional anemia, dores
intestino grosso Grave – síndrome abdominais
Ovos – bola de desentérica
futebol americano crônica, muco,
com dois polos sangue e prolapso
retal
Gênero e Forma Forma de
Morfologia Ciclo Biológico Sintomas Diagnóstico Observações
espécie parasitária Transmissão
Ancylostoma Infectante – N, Apresentam Ciclo direto – Alterações Lutz, Willie e Faust
duodenale larva L3 americanos( ATIVA) – dismorfismo sexual infecção pela cutâneas, Baerman e Morais e
penetração da larva – macho menor que larva L3 alterações Rugai, MIFQ
Necator Laboratorial - L3 a fêmea pulmonares – (formalina)
americanus ovos A.. duodelnale – Pequenos, migrações das
penetração da larva cilíndricos, cor rosa Habitat: larvas, alterações
L3 por via cutânea ou avermelhada intestino intestinais
oral Ancylostoma delgado
duodenale tem Infefcção intensa :
cápsula bucal com sangue nas fezes
dois pares de
dentes ❖ Necator
americanus
apresenta lâminas
na cápsula bucal
Strongyloides Infectante – Heteroinfecção – Fêmea Habitat: Lesões cutâneas, Baermann-Moraes Femea
stercoralis larvas filarióides penetração das partenogenética intestino pulmonares (tosse ou de Rugai,Lutz, partenogenética –
L3 larvas L3 (forma parasita), - delgado e febre), lesões não precisa de
2,2 mm, possui boca intestinais (ulcera e fecundação
Autoinfecção interna pequena, corpo hemorragia) Pesquisa de larvas
- - Larvas rabditóides cilíndrico e delgado Hiperinfecção: no escarro, lavado
ainda na luz e cauda afilada. larvas invadem broncoalveolar e
intestinal Vestíbulo bucal outros órgaos no líquido
transformam-se em curto duodenal.
larvas filarióides (L3) Calda entalhada
que penetram na (filarióide)
mucosa intestinal
(íleo ou cólon)-
cronicidade; em
constipação e
doenças
imunossupressoras
Taenia solium Ingestão de larvas escolex (cabeça), Ciclo Geralmente Laboratorial – HPJ,
(poco) presentes na carne colo (pescoço) e heteroxenico assintomática, mas Ritchie, fita adesiva
Taenia saginata crua ou mal cozida estróbilo (corpo). O pode ocorrer:
(boi) estróbilo é formado náuseas, vômitos, Pesquisa de
por proglotes ou dores abdominais, proglotes ans fezes
TENIASE anéis. mal estar, diarréia,
A T. solium mede aumento do
cerca de 2 a 4 apetite, tonturas,
metros de insônia e perda de
comprimento, peso
podendo ter de 700 Aumento da
a 900 proglotes; eosinofilia
Tem forma
esférica, medem
de 30 a 40 mm de
diâmetro, possuem
cor castanho
escuro, membrana
dupla e de aspecto
radial, no interior o
embrião hexacanto
ou oncosfera com
três pares de
acúleos.
Taenia solium Ingestão de ovos Ciclo Laboratorial =
viáveis heteroxenico exame do liquido
cefalorraquidiano
CISTICERCOSE Imunologico- ELISA,
imunoflorescencia
direta
O exame
parasitológico das
fezes tem somente
por objetivo
investigar se o
paciente tem
a Taenia solium no
intestino
Schistosoma Penetração das Dimorfismo sexual Ciclo 1-Manifestações Laboratorial –
mansoni cercarias na pele e Femea fica dentro heteroxenico cutâneas, biópsia retal
na mucosa do da barriga do urticárias, reação HPJ, Ritchie, Kato
homem macho (canal alérgica Katz
ginecóforo) 2-Fezes pastosas
ou diarreicas com
muco e sangue,
dor abdominal,
3 - hepatomegalia
Enterobius Ovos contendo Direta – levar ovos Ovos em forma de D Maioria Método da fita
vermiculares larva L5 da região anal á boca assintomática adesiva
Indireta – ingestão Prurido anal,
de ovos presentes irritabilidade,
em alimentos ou perda de sono,
poeira vermes adultos na
genitália feminina,
enterite catarral
Giardia lamblia Cistos Ingestão de ovos em Cistos – ovais de 8 a Chega no Diarreia dos Cistos nas fezes Divisão binária
alimentos e agua 19um, 2 a 4 nucleos estômago viajantes formadas ou
contaminada e presença de (ácidos graxos) Infecções gastro- pastosas
axonemas no meio → liberação intestinais Faust e colab.
do cisto (ativação) → Mais comum em Trofozoitos nas
adesão → crianças fezes diarreicas
divisão binária Ação irritativa da Método direto a
→ colonização mucosa intestinal fresco
Esteatorréia
Má absorção de
vitaminas
Blastocystis spp Formas Contaminação fecal- Formas vacuolares, Desconhecido Geralmente EPF – a fresco ou Organismo
variadas: cistos oral Habitat: assintomática, métodos de polimórfico
e formas intestino grosso parasita comensal concentração Divisão binária
vacuolares Ocorre em usando formalina e
indivíduos éter Ritchie
imunocompetentes PCR, Elisa, meio de
e imunodeprimidos cultura
Entamoeba Trofozoitos Ingestão de cistos em Trofozoitos – forma Habitat: Depende da Trofozoitos – fezes
hystolitica/ Cistos agua ou alimentos irregular, cor intestino grosso virulencia liquidas ou pastosas
díspar contaminados branca, – exame direto a
movimentos fresco com
ameboides, um conservante de SAF
núcleo
Cistos – fezes
Cistos – esférico, formadas ou
citoplasma pastosas – Métodos
amarelado, parede de Faust ou Ritchie
delgada, de 1 a 4 ou MIFC e HPJ
núcleos, puntiforme
Necessário usar
colocarçao pelo
Lugol
3. MÉTODO DIRETO:
a) para pesquisa de trofozoítos: fezes diarreicas ou liquefeitas, fezes pastosas e fezes com muco e/ou sangue: exame a fresco com solução salina a 37 C.
Técnica:
Uma a duas gotas de solução salina a 0,85% em uma lâmina de microscopia;
Remover, com auxílio de um bastão de vidro ou palito, uma pequena porção de fezes do recipiente (colhida em vários pontos da amostra), dilui-se na
salina, cobrindo a preparação com uma lamínula.
A suspensão de fezes não deve ser muito espessa e nem muito diluída.
Devem ser examinadas dentro de 15 a 30 minutos, para identificar motilidade dos trofozoítos.
b) para pesquisa de cistos, oocistos, ovos e larvas: fezes formadas ou pastosas com solução de Lugol; para pesquisa de ovos e larvas, e oocistos:
fezes diarreicas.
Técnica:
Com bastão de vidro remove-se uma pequena porção de fezes de vários pontos da amostra fecal, coloca-se em lâmina de microscopia já contendo
uma gota de solução de Lugol.
Homogeneizar a preparação, de modo a obter um esfregaço nem muito fino e nem espesso, cobrindo com uma lamínula e examinando ao
microscópio em objetivas de 10x 40x.
Fundamento: baseia-se na flutuação dos ovos de helmintos em solução saturada de cloreto de sódio em água (densidade 1,20 g/ml).
Pesquisa de ovos leves: ancilostomídeos, Trichuris trichiura e de Enterobius vermicularis.
Técnica:
Dissolver 1g de fezes, coletadas de vários pontos do bolo fecal, em pequeno frasco de vidro com 20 ml de solução saturada de cloreto de sódio, até a
homogeneização.
Em seguida, completar o volume com a referida solução até a borda do frasco. - - -
Colocar uma lâmina e deixar em repouso por 5 a 15 minutos*.
Retirar a lâmina invertendo-a rapidamente.
Cobrir com lamínula e examinar ao microscópio com aumento de 10 x (pode-se ou não corar com Lugol).
5. TÉCNICA DE SEDIMENTAÇÃO ESPONTÂNEA (MÉTODO DE LUTZ OU DE HOFFMAN, PONS E JANER) : fezes formadas, pastosas ou diarreicas.
Fundamento: sedimentação espontânea em água de ovos, cistos e larvas, ocorrendo concentração dos mesmos.
-Pesquisa de ovos pesados como os ovos inférteis de Ascaris, ovos de S.mansoni e de Taenia spp.
Técnica:
Colocar cerca de 4g de fezes, colhidas de várias partes do bolo fecal, em um frasco de Borrel ou similar e dissolver em 10 ml de água corrente.
Triturar bem com bastão de vidro.
Acrescentar 50 ml ou mais de água corrente e filtrar com gaze dobrada duas vezes (ou com filtro descartável Parasitofiltroâ) para um copo cônico de
sedimentação de 125 ml.
Completar o volume com água até próximo a borda.
Deixar a suspensão de fezes em repouso durante 2 a 24 horas.
Retirar do fundo do copo o sedimento com uma pipeta obliterada na parte superior com o dedo.
Quando a ponta da pipeta atingir o fundo do copo, suspender um pouco, abrir a pipeta retirando o dedo, fechando em seguida com mais ou menos
0,5 a 1 ml de sedimento da camada inferior.
Pode-se usar pipeta de Pasteur. Limpar a pipeta nas bordas do copo para eliminar a água do lado de fora da pipeta.
Colocar uma a duas gotas de sedimento sobre a lâmina, adicionar uma gota da solução de lugol e cobrir com lamínula.
Examinar o microscópio com aumento de 10x e 40x.
O Lugol serve para evidenciar os núcleos e as estruturas internas dos cistos, e também para diferenciar as larvas de helmintos.
Fundamento:
baseia-se em centrífugo-flutuação de cistos, oocistos, ovos e larvas em solução de sulfato de zinco de densidade 1,18 g/ml.
É um processo de concentração muito eficiente para cistos de protozoários presentes em pequena quantidade nas fezes.
Ovos considerados pesados como os de S. mansoni, Taenia spp. e ovos inférteis de A. lumbricoides podem não ser evidenciados por este método.
Espécimes fecais preservados pelo formaldeído: usa-se uma solução de sulfato de zinco com densidade de 1,20g/ml.
Técnica:
Dissolver cerca de 2g de fezes, coletadas de várias partes do bolo fecal, em 10 ml de água corrente.
Filtrar a suspensão através de gaze dobrada duas vezes (ou com filtro descartável Parasitofiltroâ), usando-se um pequeno funil de vidro ou plástico,
para um tubo cônico de centrífuga de 15 ml (ou colocar 10 a 12 ml do filtrado do método de Hoffmann, antes de completar o volume do cálice de
sedimentação com água).
Centrifugar a 650 x g durante 1 minuto.
Decantar o sobrenadante, ressuspender o sedimento e completar o volume de 12 ml com água.
Centrifugar a 650 x g durante 1 minuto.
Repetir a lavagem do sedimento até que o sobrenadante apresente-se relativamente claro.
Decantar o sobrenadante da última lavagem, ressuspender o sedimento e completar o volume de 12 ml com solução de sulfato de zinco de
densidade 1,18 g/ml.
Centrifugar a 650 x g durante 1 minuto.
Com uma alça de níquel-cromo, previamente flambada em bico de Bunsen, retirar a película superficial (3 a 4 alçadas) e colocar sobre lâmina,
adicionar uma gota de Lugol, misturar, cobrir com lamínula e examinar ao microscópio com aumento de 10x e 40x.
Os cistos, oocistos, ovos e larvas presentes estarão na película superficial desta solução.
7. TÉCNICA DE RITCHIE
Fundamento:
baseia-se em centrífugo-sedimentação de cistos, oocistos, ovos e larvas em sistema formol-éter ou formol-acetato de etila.
É considerado um método de concentração para recuperar e identificar cistos e oocistos de protozoários, presentes em pequena quantidade nas
fezes.
Técnica:
dissolver cerca de 2g de fezes, colhidas de várias partes do bolo fecal, em 10 ml de água corrente.
Filtrar a suspensão através de gaze dobrada duas vezes (ou com filtro descartável Parasitofiltroâ), usando-se um pequeno funil de vidro ou plástico,
para um tubo cônico de centrífuga de 15 ml (ou colocar 10 a 12 ml do filtrado do método de Hoffmann, antes de completar o volume do cálice de
sedimentação com água).
Centrifugar durante 1 minuto a 650 x g.
Decantar o sobrenadante e ressuspender o sedimento.
Adicionar água corrente (volume inicial) ao sedimento e centrifugar durante 1 minuto a 650 x g.
Decantar o sobrenadante.
Repetir a lavagem do sedimento até que o sobrenadante apresente-se relativamente claro.
Decantar o sobrenadante da última lavagem, ressuspender o sedimento com 3 a 5 ml de formalina a 10%, agitar e deixar em repouso por 5
minutos.
Após, adicionar 2 a 3 ml de éter ou acetato de etila, fechar o tubo com rolha e agitar vigorosamente, na posição invertida, por 15 segundos.
Remover a rolha com cuidado.
Centrifugar a 650 x g durante 1 minuto.
Desprezar o sobrenadante e o anel formado por gorduras e resíduos (3 camadas superiores), ficando somente com o sedimento formado no fundo do
tubo.
Limpar com swab de algodão as paredes do tubo, quando necessário.
Adicionar uma gota de Lugol, misturar e colocar uma a duas gotas de sedimento corado sobre lâmina, cobrir com lamínula e examinar ao
microscópio com aumento de 10x e 40x.
Pode-se também colher com pipeta de Pasteur uma a duas gotas do sedimento, colocar em lâmina, adicionar uma a duas gotas de Lugol e cobrir
com lamínula.
8. MÉTODO MIFC (MÉTODO DE BLAGG)
Fundamento:
baseia-se em centrífugo-sedimentação de cistos, oocistos, ovos e larvas em material fecal preservado em solução MIF.
Também pode ser usada com fezes preservadas em formalina a 5% ou a 10% e, em SAF.
Técnica:
homogeneizar bem as fezes contidas na solução conservante.
Filtrar a suspensão com gaze dobrada duas vezes (ou com filtro descartável Parasitofiltroâ), e colocar cerca de 5 ml do filtrado em tubo cônico de
centrífuga com capacidade de 15 ml.
Adicionar 3 ml de éter ou acetato de etila, fechar o tubo e agitar vigorosamente por 15 segundos.
Centrifugar durante 1 minuto a 650 x g.
Desprezar o sobrenadante e o anel formado por gorduras e resíduos (as 3 camadas superiores), ficando somente com o sedimento formado no fundo
do tubo.
Limpar com swab de algodão as paredes do tubo, quando necessário.
Colher uma a duas gotas do sedimento, colocar em lâmina, adicionar uma a duas gotas de Lugol, cobrir com lamínula e examinar ao microscópio
com aumento de 10x e 40x.
Fundamento:
baseia-se no termo-hidrotropismo positivo das larvas de nematóides, em temperatura de 42o C à 45o C, associado à ação da gravidade.
Este método é muito eficiente para o diagnóstico de larvas de S. stercoralis, de ancilostomídeos e larvas de outros helmintos.
Técnica:
Aparelho: estante apropriada, funil de vidro com a haste ligada a um tubo de látex fechado com uma pinça de Mohr, peneira, gaze, vidro de relógio.
Técnica:
estender sobre a abertura de um recipiente contendo as fezes, gaze dobrada duas vezes, e repuxar as extremidades para trás.
Colocar o material assim preparado no interior de um cálice de sedimentação com aproximadamente 70 a 100 ml de água corrente na temperatura de
42 a 450C.
A água deve alcançar toda a extensão da abertura do recipiente.
Deixar em repouso no mínimo 60 minutos.
Após, colher o sedimento, no fundo do cálice de sedimentação, com auxílio de uma pipeta.
Examinar o sedimento entre lâmina e lamínula, corado com solução de Lugol, ao microscópio com aumento de 10 e 40x.