Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Em relação ao local da prestação do serviço a competência das varas do trabalho é determinada pela
localidade onde o empregado, reclamante ou reclamado, prestar serviços ao empregador, ainda que
tenha sido contratado noutro local ou no estrangeiro, nesse caso trata-se da adoção da teoria da lex
loci executionis que diz ser a relação jurídica trabalhista regida pelas leis vigentes no país da
prestação de serviço e não por aquelas do local da contratação. Entretanto o Juiz poderá valer-se
das interpretações sistemática e teleológica que o orientarão no sentido de fixar sua competência
territorial considerando a questão da insuficiência econômica do trabalhador e a facilitação do seu
acesso à justiça laboral.
Em relação ao empregado brasileiro que trabalha no estrangeiro é estabelecido dois critérios para
solução de conflitos de leis trabalhistas no espaço: um de direito material e outro de direito
processual. Quanto ao critério de direito processual, atribui à Justiça do Trabalho a competência
territorial para processar e julgar ação trabalhista proposta por brasileiro que tenha trabalhado em
agência ou filial no estrangeiro. Pouco importa se a empresa é brasileira ou estrangeira, pois o
critério específico adotado diz respeito ao empregado brasileiro, nato ou naturalizado, que prestar
serviços no estrangeiro e desde que não exista tratado internacional fixando outro critério de
competência.
A primeira exceção que pode se falar diz respeito ao agente ou viajante comercial quando fizer parte
no dissidio, onde a competência é da vara do trabalho da localidade em que a empresa tenha
agência ou filial e a esta o empregado esteja subordinado e, na falta, é competente a vara do
trabalho da localização em que o empregado tenha domicílio ou a localidade mais próxima.