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Universidade estadual do Piauí - UESPI

Campus - Corrente
Curso : Direito
Disciplina : direito processual civil II
Aluna : Larissa mendes dias
VI período

Cumprimento de sentença que reconhece a exigibilidade de obrigação de fazer , de não


fazer ou entregar coisa
20/01/2023

Cumprimento de sentença que reconhece a exigibilidade da obrigação de fazer , de não


fazer ou de entregar coisa .

Resumo :

O presente trabalho tem como objetivo explanar a temática retromencionada acima , que vai
tratar desses três dispositivos que não se confundem .
No cumprimento da sentença que reconhece a exigibilidade de obrigação de fazer ou de
não fazer , o juíz poderá de ofício ou a requerimento , para a efetivação de tutela específica
ou a obtenção de tutela pelo resultado prático equivalente , determinar as medidas
necessárias à satisfação do enxequente . Para a entrega de coisa , se o prazo não vier
determinado na decisão interlocutória ou na sentença que deu procedência ao pedido ,
incube ao juíz assinar o prazo para cumprimento de entrega .

Introdução :

As normas relativas ao cumprimento de sentença que reconhece a exigibilidade de


obrigação de fazer ou de não fazer , previstas nos artigos 536 e 537 e a de entregar coisa ,
art 538, embora do ponto de vista processual e procedimental , haja inegáveis pontos de
contato entre ambas , cabe , por fins didático distingui- las com maior nitidez possível ,
porque , na perspectiva do direito material ,aquelas obrigações são inconfundíveis . Os três
dispositivos mencionados devem ser compreendidos como a face procedimental do que , na
perspectiva de sentença .
Nos artigos 536 a 538, a disciplina normativa recai sobre sua eficácia , ou mais
precisamente de como seus efeitos devem , na perspectiva procedimental ser sentidos a
conduzir para o enxequente a satisfação do direto constante do título executivo
Diante das demais observações , faz - se necessário uma análise mais profunda e
detalhada de cada um desses dispositivos , primeiro , analisando a obrigação de fazer , de
não fazer e também a obrigação de entregar coisa , todos mencionados juntamente com os
seus artigos .

Cumprimento de sentença se tratando da obrigação de fazer ou de não fazer :

Previstos nos artigos 536 e 537, o enxequente deve requerer o início da etapa de
cumprimento para buscar a satisfação de seu direito , mesmo que se trate da obrigação de
fazer ou de não fazer . Observando a necessária intimação do devedor endereçando seu
requerimento a um dos juízos competentes , quando se refere a isso , está a se sugerir o
acerto desse entendimento , para maior explicação prevista no código .
O dispositivo admite , independente do pedido é “determinar as medidas necessárias para a
satisfação do enxequente “ e não substituir - se da sua vontade de dar início a etapa de
cumprimento . O magistrado não poderá buscar nem a tutela específica e nem o resultado
prático equivalente se o autor manifestar seu contentamento com as perdas e danos . Não
há como destrate , confundir o início da etapa de cumprimento , nem quando ela se da por
força de concessão de tutela provisória que pressupõe pedido com as técnicas que , uma
vez iniciada aquela etapa , poderão ser adotadas para atender ao interesse do enxequente ,
inclusive se de ofício .
O caput do artigo 536 emprega as expressões “ tutela específica “ e resultado prático
equivalente “ tendo presente o universo das obrigações de fazer ou de não fazer . Tutela
específica ê a expressão a ser compreendida como a máxima coincidência possível entre o
que , no plano material era devido , e o que , na etapa de cumprimento será obtido . No
contrato ajustado no plano material , o devedor , respeitado chefe de cozinha internacional ,
conhecido em todo o mundo , assume a obrigação de coordenar os serviços de bufê de
uma festa a ser dada pelo credor em homenagem em importante evento . A tutela
específica , em tal caso , será convencer o chefe a cumprir a obrigação tal qual assumida
por ele mesmo . Resultado prático equivalente , por sua vez , é expressão genérica que
merece ser entendida no sentido de que cabe ao credor sopesar se satisfaz com algo que ,
embora não seja “tutela específica “ , não é a devolução do seu dinheiro com a indenização
equivalente às perdas e danos . No exemplo , o resultado prático equivalente , poderá estar
em o credor contentar- se com outro chefe , nem que seja seu assistente , bem menos
famoso , com outro cardápio , dada a impossibilidade de preservar o combinado na origem
e situação similares.
Nenhuma das alternativas , presclui necessariamente as perdas e danos . É que , em rigor ,
sendo obtida a tutela específica , eventuais perdas e danos serão de menor monta ou quiçá
inexistente . No resultado prático equivalente , elas são bem mais visíveis : certamente
aquele que acaba cumprindo a obrigação ( resultado prático equivalente ) pode ter padrão
remuneratório diverso e , mesmo que assim não seja , a frustração experimentada pelo
credor relativa ao inadimplemento de obrigação pelo contratado originalmente tem reflexos
importantes , nem que seja para dar fundamento a danos morais . Trata- se da interpretação
de que , eventuais perdas e danos , aliás , serão perseguidas no mesmo processo ,
liquidando - se o valor respectivo e intimando- se o executado para o pagamento do valor
respectivo sob pena de multa de 10% nos moldes do artigo 520 ou 523 tratando - se do
cumprimento provisório ou definitivo .
O artigo 536, em rol inequivocamente exemplificativo , técnicas executivas que o magistrado
, aqui sim de ofício ou a requerimento do enxequente , poderá adotar a obtenção da tutela
específica ou , quando menos do resultado prático equivalente . Trata- se da previsão que
regula as técnicas de cumprimento , isto é , da efetivação , da decisão que tem como
conteúdo no artigo 497. É dispositivo que permite afirmar , com segurança , máxima ,
quando interpretado na perspectiva do “modelo constitucional do direito processual civil “ e
do neoconcretismo , a existência de mecanismos atípicos de prestação de tutela
jurisdicional no direito brasileiro .
No poder- dever geral da efetivação , nele o rol inclui a imposição de multa , a busca , a
apreensão , a remoção de pessoas e coisas , o desfazimento de obras e o impedimento de
atividade nociva . Também admite que se necessário , o magistrado requisite o auxílio de
força policial . O rol exemplificativo do artigo 536, convida a reflexão sobre seus limites .
Resguardado o modelo constitucional , do ponto de vista com o enxequente e com o próprio
executado, pode ser criativo . Assim , por exemplo , embora não haja precisão expressa
sobre a intervenção judicial em atividade empresarial para a obtenção de tutela específica
ou resultado prático equivalente . Dispositivo , neste sentido era proposto pelo projeto da da
câmara e foi rejeitado pelo senado na última etapa que resultou no código de processo civil
de 2015. Nada que impeça de que a medida seja adotada . Para tanto , cabe ao magistrado
, justifica- lá . Diante das vincitudes do caso concreto , levando em conta , evidentemente a
gravidade e a excepcionalidade da medida .
Ademais , é importante salientarmos que, sem prejuízo de o executado incidir nas penas de
litigância de má-fé , o descumprimento de ordem judicial é tipificado como crime de
desobediência . A ocorrência do crime , sua apuração e consequências criminais devem ser
apuradas . Para o processo civil , cabe ao magistrado , fazendo bom uso do artigo sexto ,
advertir o executado as consequências de sua atitude , não só de acordo com o CPC de
2015 mas também em relação a outras áreas do direito .
O inciso quarto do artigo 536, reserva ao executado , pertinentemente , o direito de
impugnar o cumprimento da sentença , o que , diz respeito a possibilidade de a impugnação
ser recebida com efeito suspensivo , hipótese em que , a título de garantia do juízo, o
executado prestará caução diretamente proporcional a obrigação discutida e a eventuais
perdas e danos . Por força dessa remissão , o prazo para a apresentação da impugnação ,
nesses casos , de quinze dias seguintes ao término do prazo que o executado terá para
fazer ou deixar de fazer , que , por sua vez , é a solução que se harmoniza também com o
prazo reservado pelo caput do artigo 915, para a apresentação de embargos .
O último dispositivo do rol , o inciso quinto do artigo 536, determina a aplicação das técnicas
previstas no artigo ao cumprimento de decisão que diga respeito a deveres de fazer ou de
não fazer mesmo sem natureza obrigacional . É o que ocorre , por exemplo, em relação a
fazenda pública , que está sujeita a essas técnicas de cumprimento , sem qualquer
diferenciação constitucional , existente apenas para o caso de pagamento em dinheiro .
Além disso , dentre as diversas medidas executivas sugeridas pelos artigo citado , o artigo
537, trata mais minundentemente da multa , buscando disciplina - lá em atenção a
construção doutrinária e jurisprudencial , tomando , a propósito , partindo em várias
questões que os mais de vinte anos de convivência com aqueles dispositivos ensejaram.
A multa deve ser compreendida como uma das diversas técnicas executivas com viés
coercitivo que tem como finalidade convencer o executado de que é melhor acatar a
decisão do magistrado , performando como lhe é determinado , seja para fins de obtenção
de tutela específica ou quando menos , para a obtenção do resultado prático equivalente .
Sua imposição independe de pedido e sua pertinência pode se justificar desde a etapa de
conhecimento do processo em tutela provisória ou na sentença , ou ainda na etapa de
cumprimento . O que importa sempre , é que ela seja suficiente é compatível . O equilíbrio
deve presidir o exercício da função jurisdicional com a obrigação é que o executado tenha
prazo razoável para cumprir o que lhe é ordenado .
O magistrado poderá modificar o valor e a periodicidade da multa para mais ou para menos
, para ajusta- lhe a necessidade do caso concreto . Importa frisar , a este respeito , que a
multa não é necessariamente fixada em dias. Ela o pode ser também em horas , minutos ou
segundos . Ela pode ser fixada levando em conta semanas ou meses , tudo a depender das
peculiaridades do caso concreto . A impossibilidade , a dificuldade ou , até mesmo , o
acatamento parcial da determinação deve ser avaliado pelo magistrado para aumentar ,
reduzir ou sustar a incidência da multa . O valor da multa é integralmente devido ao
enxequente independentemente de seu valor e sua correlação com a expressão monetária
de obrigação principal .
O inciso terceiro do artigo 537, admite o cumprimento provisório da decisão que fixa a multa
impondo a necessidade de seu depósito em juízo . O levantamento do valor respectivo ,
contudo , é postergado ao trânsito em julgado da da decisão favorável a parte . Da- se
fundamento ao entendimento de que a multa pode e deve ser cobrada pelo seu beneficiário
, impondo- se , inclusive , o seu depósito em juízo , independentemente de a decisão
enxequada ser transitada em julgado . Acredito que só assim estabelecer , a regra
conduzirá , como mecanismo coercitivo , ao próprio fazer ou não fazer desejado , tornando
menos relevante a cobrança de multa em si mesma considerada .
De acordo com a regra , a multa será devida desde o dia em que o descumprimento da
decisão ficar configurado e incidirá enquanto está não for cumprida . Nada há que impeça
que a cobrança , ainda que provisória , englobe a totalidade deste valor , servindo , é este o
ponto , de toque , ela própria como mais um mecanismo coercitivo para fazer ou não fazer
sejam obtidos . A disciplina de muita é aplicável ao cumprimento de decisão que diga
respeito a deveres de fazer ou de não fazer ainda que não ostentem natureza obrigacional .
A tutela jurisdicional nas obrigações de fazer ou de não fazer , do mesmo modo que as de
entregar quantia certa , constituem títulos hábeis a execução ao que se possa certificar no
novo CPC . Em que nele afirma que as decisões proferidas no processo civil reconheçam
sua exigilbilidade independentemente da instauração de um novo processo . As prestações
de fazer ou de não fazer englobam , portanto , obrigação em sentido estrito , mas também
as decorrentes dos dispositivos legais que são fundamentais na constituição de 1988, .
Desta forma , todos os direitos e deveres disponíveis, ensejados de obrigação em sentido
estrito , serão titulados pelo dispositivo do código de processo civil .
No cumprimento da sentença que tenha sido fixado a obrigação de fazer ou não fazer , para
que se torne mais efetiva a prestação da obrigação , o legislador ,adotou técnicas
inovadoras para que de certa forma pudesse coagir o devedor a cumprir tais obrigações
pactuaras passando as perdas e danos a constituírem o último remédio a disposição do
credor . Aparentemente a conversão de perdas e danos , não é favorável ao credor que só
poderá obter quantia convertida após prévia liquidação e posteriormente por intermédio de
uma execução por expropriação , segundo o rito processual dessa modalidade de obrigação
caso o devedor não cumpra voluntariamente o preceito condenatório da sentença . Tendo
em vista que a solução de conversão em perdas e danos não se aponta como solução
imediata após inexecução das obrigações de fazer ou de não fazer

Cumprimento de sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação de entregar coisa :

Prevista no artigo 538, do código de processo civil , é dispositivo que se volta a regular as
técnicas de cumprimento , isto é, de efetivação , da decisão . Assim , a etapa de
cumprimento , deve ser iniciada por requerimento do enxequente perante um dos juízos
indicado , sendo intimado o executado , os quinze dias referidos podem ser utilizados como
referencial a ser observado pelo magistrado para estabelecimento do prazo. A expressa
iniciativa do enxequente em tais casos é tanto mais importante porque ,/ depender do caso
poderá caber a ele , e não ao executado , externar ao magistrado o que lhe deve ser
entregue . Trata- se de decorrência necessária que encontra eco , também , no âmbito da
execução fundada em título extrajudicial . A hipótese pode até mesmo conduzir o incidente
cognitivo a ser desenvolvido antes da etapa de cumprimento, destinado a identificação da
coisa efetivamente devida . Impõe - se as regras das execuções fundidas em títulos
extrajudiciais que tenham como objeto , é o que interessa por cá , obrigações de entrega de
coisa .
Se o executado acatar a ordem de entrega , será ouvido o enxequente . Nada mais
havendo para reclamar , a hipótese é de extinção do processo , sendo proferida sentença
para o fim de perdas e danos , o processo prosseguira para este fim . Caso não entregue ao
enxequente o que lhe foi determinado pelo título , executivo judicial , será expedido , em
favor do enxequente , mandado de busca e apreensão ou de emissão na posse , é o que
determina o caput do artigo 538. Se a despeito da expedição daqueles mandatos , o direito
do enxequente não for satisfeito , é o caso de serem adotadas as técnicas executivas
previstas para as obrigações de fazer ou de não fazer , que , por sua vez , não significam o
descarte de eventual conversão da obrigação em perdas e danos . Eventuais perdas e
danos serão perseguidas no mesmo processo liquidando- se o valor respectivo e intimando
- se o executado para pagamento com pena de multa de 10% sobre o total do valor ,
tratando - se do cumprimento provisório ou definitivo respectivamente . Os primeiros incisos
do artigo 538 são fundamentais para o adequado diálogo entre “direito material “ e “direito
processual “ porque regulamentam a forma de exercício do direito de retenção do
executado sobre eventuais benfeitorias que tenham sido acrescentadas à coisa devida . A
existência das benfeitorias deve ser alegada na fase de conhecimento , em contestação
discriminando - as e atribuindo a elas sempre que possível e com devidas justificativas a
respeito do valor .
É ônus do executado alegar e exercer seu direito a retenção já na etapa de conhecimento
para que a questão seja suficientemente resolvida pela sentença . Será tardio deixar para a
etapa de cumprimento não prestando eventual impugnação que venha a apresentar para
aquele fim . Não há como entender , para qualquer sorte , que a desobediência , acarrete a
perda eventual de direito do devedor . Ele poderá , respeitados os prazos prescricionais ,
contar do autor a indenização que entender cabível . O exercício do direito da retenção
deve ser comoreeendido como o direito do réu nada entregar enquanto o autor não
depositar o valor das benfeitorias em juízo .
É importante ressalvarmos mais uma vez que o prazo para a impugnação para que o
executado apresente é de quinze dias após o encerramento do prazo que que tiver para
entregar a coisa . Supra - se entendimento que se harmoniza com as técnicas executivas
praticadas com fundamento em título executivo extrajudicial e com o direito de defesa
exercitável em tais casos por intermédio dos embargos à execução .
A decisão que exige a obrigação de entregar coisa também é da espécie de tutela
específica , permitindo seu cumprimento de forma mandamental , pois o juíz deve
determinar o seu cumprimento independente de provocação da parte , embora não sendo
vedado ao credor postular o pedido de cumprimento . O executado que sem justificativa
plausível deixar de entregar coisa , descomprimido a ordem judicial , poderá ser condenado
como litigante de má fé , sem excluir a possibilidade de responder pelo crime de
desobediência . Para a entrega da coisa , se o prazo não vier determinado na decisão
interlocutória ou na sentença que deu procedência ao pedido , incube ao juíz assinar o
prazo para cumprimento da entrega .
Instaurado o procedimento de cumprimento de sentença para entrega de coisa e para
garantir a eficacia de tutela , deverá o juíz determinar as medidas necessárias para a
satisfação do enxequente.ou até mesmo para se conseguir um resultado prático equivalente
. Poderá o juíz determinar a busca e a apreensão , remoção de pessoas e coisas se
necessário , poderá requisitar o uso de força policial .
O mandato para busca e apreensão das coisas será cumprido por dois oficiais de justiça e ,
se houver resistência , o fato deverá ser levado ao conhecimento do juíz com pedido de
arrombamento . Deferido o pedido dos oficiais de justiça , eles cumprirão o mandato ,
procedendo com o arrombamento dos obstáculos impostos para o cumprimento da decisão
judicial . No cumprimento da sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação de
entregar coisa , além de suas regras específicas , aplicam - se no que couber as
disposições sobre o cumprimento de fazer ou de não fazer .
Considerações finais :

Com a evolução das demandas judiciais , nos últimos anos , acarretou em um sistema
judicial lento , em toda a esfera processual civil , uma grande demanda de processos a
serem solucionados , fazendo - se necessário a criação de um sistema inovador , que
pudesse tornar mais efetivo as relações processuais cíveis em todo o ordenamento jurídico
, de maneira que pudesse trazer celeridade e rapidez na tramitação de suas ações . Uma
técnica mais eficiente na esfera processual.
Com a entrada do novo CPC de 2015, foi possível adotar uma dinâmica mais didática
acerca do seu conteúdo exposto , trazendo consigo grandes alterações na sua redação final
, inaugurando uma nova disciplina para a execução civil do código de processo civil em que
foi possível destacar o desaparecimento do processo de execução fundado em executivo
judicial . A execução passa a ser apenas mera fase do cumprimento da sentença quando
fundada em título judicial . As obrigações de fazer ou de não fazer , e de entregar coisa
serão cumpridas na mesma relação processual ou seja , independentemente da instauração
de processo executivo próprio . A multa coercitiva de 10% sobre o valor da condenação em
caso de não pagamento voluntário no prazo de quinze dias , retirando - se do devedor a
prerrogativa de indicação de bens a penhora . E também uma nova normatização em
relação ao cumprimento provisório da sentença .
Conclui- se que a reforma advinda da lei 11.232/2005 foi de suma importância , buscando a
melhor maneira por meio de um processo uno para garantir ao credor a satisfação ,
celeridade e relativa condenação de uma obrigação que desse sentido a nova sistemática
processual , garantindo a efetiva compreensão de suas técnicas objetivando o sincretismo
processual , trazendo o desfecho de um sincretismo processual em todo o seu ordenamento
jurídico , para que assim possa ser entendido como um processo mais simples que consiga
fazer com que toda a sociedade compreenda sua nova metodologia de maneira mais
eficiente . Com isso as obrigações de fazer ou de não fazer acarretam um novo ideal a
busca de demandas executivas ué vissem a satisfação jurisdicional das relações cíveis .
Tornando , assim , a visibilidade de procedimentos que antes eram complexos , mais
simples e objetivos , dentro da temática que fora exposta . Foi possível notar e compreender
como ocorre cada um dos procedimentos previstos nos casos descritos .
Referências :

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