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MÁQUINAS PARA

MARCENARIA
GUIA COMPLETO PARA TE AJUDAR A DECIDIR QUAL O MELHOR
INVESTIMENTO PARA A SUA MARCENARIA
SUMÁRIO INTRODUÇÃO [03]

SECCIONADORAS [05]

COLADEIRAS [09]

MÁQUINAS DE FURAÇÃO [16]

Centros de usinagem [18]
Centros de furação [20]
Nesting [22]
Furadeiras multiplas [24]
Obrigado por acessar o nosso E-book Máquinas para Marcenaria!
INTRODUÇÃO
Este guia foi criado para auxiliar os empreendedores e empresários
responsáveis por marcenarias e fábricas de móveis sob medida a estarem mais
preparados na hora de realizar investimentos em maquinário.

Sabemos que hoje um dos bons caminhos para aumentar a produção e garantir
qualidade aos móveis sob medida é por meio da implantação de máquinas
para automatizar a produção. Contudo, devido a grande gama de máquinas
existentes no mercado, diversos pontos devem ser levados em consideração
para que seja feita a melhor escolha para cada tipo de marcenaria. 

O acesso a novas tecnologias está possibilitando um nível de competitividade


tão alto quanto das grandes industrias, com marcas consagradas. E, com isso,
queremos ajudar você e a sua marcenaria a garantirem o seu espaço no
mercado atual.

Boa leitura!

[03]
Um dos bons caminhos para aumentar a produção e garantir
qualidade aos móveis sob medida, ou planejados, é por meio
da implantação de máquinas para automatizar a produção.
Hoje no mercado, existem máquinas para atender todos os
processos desenvolvidos dentro da marcenaria, desde o corte,
passando por furação, usinagem, laminação e até mesmo
máquinas para embalagem de móveis desmontados.

Muitas vezes o dono da marcenaria não tem capital para


investir em uma ou mais máquinas de uma só vez. Por isso, é
muito importante entender o papel que cada tipo de máquina
executa, para então fazer a escolha correta de qual
maquinário adquirir no momento. Pensando nisso, deve-se
levar em consideração o processo de fabricação implantado
dentro da marcenaria e os resultados que a máquina e capaz
de entregar.

Sendo assim, vamos ajuda-lo a compreender os tipos de


máquinas e seus benefícios dentro do processo produtivo da
marcenaria, para que você esteja mais preparado para fazer a
melhor escolha.
[04]
SECCIONADORAS
As seccionadoras são máquinas usadas essencialmente para o corte de chapas, agilizando a produção e sistematizando o
processo de corte. Sua utilização não depende de um marceneiro capacitado, podendo ter auxiliares e outros profissionais
para executar a sua operação.

Podem ser dividida em três grupos de configuração: manuais, com empurrador e com pinças.

MANUAIS
São as seccionadoras com menor custo do mercado.
Indicadas para marcenarias que estão aumentando sua
produção aos poucos, que ainda não possuem demanda
para alimentar uma máquina totalmente automática
durante todo o período produtivo do dia.

A seccionadora manual é regulada por operadores que


ajustam as medidas de corte em uma régua de precisão
e, por isso, é necessário o uso de dois operadores para o
funcionamento da máquina: um na parte frontal,
colocando as chapas e outro na parte traseira, para
realizar o ajuste das medidas de corte.
[06]
COM EMPURRADOR
Essas máquinas tem operação muito parecida com a seccionadora manual, pois depende de um operador para definir as
medidas de cada corte a ser executado. A sua principal diferença é, que: não são necessários dois operadores para seu
uso, já que ela funciona com um sistema de posicionamento automático do encosto traseiro. O operador digita a
medida que quer realizar o corte e o encosto se posiciona sozinho. Indicada para marcenarias que buscam mais
agilidade no processo de corte e que buscam maneiras de operacionalizar sem a necessidade de contratações de mão
de obra extra.

[07]
COM PINÇA
São consideradas as máquinas mais rápidas e precisas de corte. Contam
com um sistema automatizado de pinças, as quais, seguram a chapa e
literalmente ”engolem” a peça para dentro da máquina. Semelhante a
seccionadora com empurrador, esse modelo tem um sistema que se
posiciona sozinho.

A grande diferença é o fato de não necessitar do operador para digitar as


informações de medidas de corte, pois essa informação vem pronta de um
sistema de programação de corte que é adquirido juntamente com a
máquina. Trata-se de uma seccionadora com ótimo custo benefício, pois
alia velocidade, precisão e produtividade, sem a dependência do acerto
de medidas do operador.

Independente do modelo de máquina à ser adquirido, é fundamental


salientar que sua plena funcionalidade está condicionada ao uso de um
sistema de otimização de chapas. No caso, um sistema que fornecesse
uma listagem de peças a serem cortadas, torna o processo mais assertivo,
rápido e sem dependência de operadores altamente qualificados.
[08]
COLADEIRAS
A colagem de fita de borda pode ser identificada como um dos
pontos mais críticos dentro de uma marcenaria. Os mais
céticos comentam que ”ainda não inventaram nada melhor do
que a laminação manual”. Isso não é verdade. Hoje, existem
ótimas máquinas no mercado brasileiro, tanto nacionais
quanto importadas, para realizarem essa função. Além do
mais, a sua marcenaria não conseguirá aumentar a produção e
ainda dependerá de uma mão de obra especializada se
continuar com realizando este processo manualmente.

Inicialmente, é preciso estar atento ao resultado desejado que


a coladeira de borda entregue para fazer a escolha ideal.

Existem diversos tipos de máquinas a disposição, podendo ser


diferenciadas pelo seu resultado dentro do processo produtivo
de uma marcenaria, em como estas ajudam no desempenho da
produção. Podemos classificar máquinas de colagem de fita de
borda em dois grupos: manuais e automáticas, sendo que
dentro das automáticas existem diversas variáveis a serem
observadas.
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MANUAIS
Estas máquinas ainda dependem de um operador bem qualificado, mas já agilizam –
e muito! – o processo de colagem, pois com elas é possível eliminar aquele processo
manual de colagem que consiste em diversas tarefas como: passar cola na peça,
passar cola na fita, passar cola na peça novamente, fazer a aplicação manual da fita
e, por fim, fazer pressão para realmente realizar a colagem.

Seu grande beneficio é que a máquina manual faz


tudo isso sozinha. Trabalha com cola térmica, onde
a cola é esquentada e então é aplicada na peça
juntamente com a fita.

Isso não elimina o trabalho de refilo (retirada de


sobras de fita dos topos) e limpeza do excesso de
cola mas, com certeza já garante uma agilidade
muito maior que a colagem totalmente manual.

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[12]
AUTOMÁTICAS
São máquinas que fazem a colagem sem a necessidade de um operador segurar a peça do início ao fim do
processo. É preciso apenas posicionar a peça na entrada da máquina e retirar no final. Trabalhar com dois
operadores, um para abastecimento e outro para retirada, pode ser interessante em casos de alta
produtividade.

[12]
A qualidade final entregue por essas máquinas automáticas está
diretamente associada ao número de grupos que ela contém.

Grupos podem ser definidos como partes da máquina que realizam etapas específicas do trabalho.

Então, quanto mais grupos de trabalho, maior também será a qualidade


final da peça que sai da máquina, eliminando a necessidade de trabalhos
manuais. Se optar por comprar uma máquina com poucos grupos de
trabalho, provavelmente terá ainda que realizar algum trabalho manual
para refinar o acabamento das peças, mas ainda assim, terá um grande
ganho de produtividade se comparado a colagem artesanal ou com
coladeiras manuais.

Os grupos de trabalho de coladeiras automáticas são: Tupia de Entrada,


Colador, Destopador, Refilador, Raspador, Polidor e Arredondador (este
último apenas usado caso opte por trabalhar com fitas de 1mm de
espessura ou mais).

[13]
GRUPOS

Tupia de entrada Colagem da fita


Trata-se do primeiro grupo, sempre. Neste grupo é onde são feitas as
Ele é responsável por retirar uma colagens da fita, sendo muito parecido
fina camada de madeira do topo da com a coladeira manual, onde a fita é
peça retirando qualquer imperfeição aplicada com uma cola térmica. Aqui é
para então ser feita a colagem da importante ressaltar que é possível ter
borda. Outro aspecto muito mais de um coleiro (Coleiro é onde é
importante é que a Tupia de Entrada colocado a cola para derreter). É
retira a quantidade de material possível que a marcenaria queira
equivalente a espessura da fita de trabalhar, por exemplo, com um tipo de
borda que será colada, ou seja, a cola branca (para peças claras) e cola
peça mantém a mesma medida incolor (para peças escuras). Como não
sempre. Isso se torna ainda mais é uma tarefa simples limpar o coleiro
importante se for trabalhar com fitas para mudar a cola, aconselha-se buscar
mais espessas, como 1mm ou 2mm. máquinas com mais de um coleiro se
desejar ter mais de um tipo de cola.
[05]
[14]
Destopador Refilador
Arredondador
Grupo onde é retirado o Grupo onde é retirado o excesso de fita da parte
Este grupo é utilizado
excesso de fita dos topos da superior e inferior da peça. Este componente
apenas em máquinas
peça. Existem máquinas com também é responsável por ”quebrar o fio” da fita de
que são apropriadas
destopador simples, que é o borda, eliminando o trabalho de passar uma lixa ou
para colar bordas de
responsável por retirar o lima (grosa) para retirar o fio.
1mm de espessura ou
excesso de fita da frente e do
mais. Ele é utilizado
final da peça e, também
apenas para peças que
existem os destopadores Raspador
são laminadas em mais
duplos, onde um é Com este grupo são retirados os excessos de cola
de um lado e ocorre
responsável por destopar a que ficam sobre a peça. O raspador deve estar bem
encontro de duas fitas.
frente e o outro a parte regulado, caso contrário ele pode acabar
Como as fitas são mais
traseira da peça. espalhando mais cola do que retirando.
espessas, é possível
Destopadores duplos são mais
que fique uma ”quina
rápidos e, consequentemente,
viva” e é ali que age o
a velocidade de colagem pode Polidor
arredondador,
ser maior. Sendo assim, Processo final onde uma bucha de cerdas ou tecido
retirando essa quina e
indicado para marcenarias é atritada contra a peça para garantir que qualquer
deixando arredondado.
que precisam laminar muitas sujeira seja retirada.
peças por dia.
[15]
MÁQUINAS DE FURAÇÃO
Pense nessa situação: sua marcenaria está crescendo e para aumentar
a produtividade você está pesquisando maneiras de aumentar a
produtividade sem contratar novos funcionários. Afinal, os encargos
são altos e você fica cada vez mais dependente de uma mão de obra
especializada. Você também não deseja aumentar sua área de
fabricação pois, mudar-se para outro prédio é algo muito custoso e
não irá influenciar diretamente para uma maior produtividade.

Bom, se, após desconsiderar essas idéias de investir em pessoas ou


espaço físico, você pensou em adquirir uma máquina para realizar a
furação e recortes especiais em todas as peças, você pensou muito
bem!

Quando pensamos em máquinas de furação automática, normalmente


vem em nossa cabeça a imagem do Centro de Usinagem. Mas, você
sabia que existem outros tipos de máquinas no mercado que realizam
esse tipo de trabalho? E com diferenças de custo? Pensando nisso, é
preciso fazer uma análise do que cada máquina vai lhe trazer de
benefícios e escolher a que melhor se encaixa dentro do seu processo
produtivo.
[17]
CENTROS DE USINAGEM
São máquinas completas, que fazem furos verticais e horizontais (furam a face e o topo das peças). Trabalham
também com serras para realizar rasgos, normalmente usados para encaixe do fundo nos módulos, e também com
fresas que possibilitam a mais diversas gamas de cortes sobre as peças como: cortes em 45°, escrever e desenhar
sobre a chapa, recortes em tampos redondos ou curvos, painéis negativados ou canaletados e etc.

Tudo isso se limita ao tamanho da área utilizável da máquina. Normalmente o comprimento útil de um Centro de
Usinagem é maior até mesmo que uma chapa, sendo mais comprido que 2.750mm. Porém a largura não é tão grande,
então, cuidado! Você não poderá usinar peças tão grandes na largura, onde, normalmente, estas máquinas não
passam de 1.300mm.

[05]
[18]
Os Centros de Usinagem trabalham com as peças posicionadas na horizontal,
fixadas sobre sapatas. O uso de sapatas lhe dá a possibilidade de fazer cortes
passantes com fresa. No entanto, para cada peça de medida diferente que usinar,
mesmo que seja apenas para executar furos, precisará ajustar as sapatas e isso
acarreta em uma perda de tempo significativa. Os centros de usinagem são
máquinas grandes e que demandam um bom espaço dentro da fábrica. Deve-se
fazer uma boa base de concreto para acomodar a sua máquina e garantir que a
vibração não irá tirá-la do nível. Se isso acontecer muitos, erros de furação podem
surgir.

Estes centros de usinagem podem receber 4, 6, 8 ou até 10 fresas em seu magazine


(compartimento interno da máquina onde ela mesma armazena suas fresas), o que
possibilita diversos tipos de cortes. Mas novamente, cuidado! As máquinas não vem
de fábrica com todas as fresas necessárias. Dessa maneira você terá que comprá-las
separadamente e os preços variam de R$200 até R$3.000,00. Deve-se estar
preparado para estes custos extras.

Agora, se a sua marcenaria faz muitas peças com recortes arredondados e trabalha
com muitos cortes em 45° o Centro de Usinagem é a máquina que vai lhe atender
por completo.
[19]
CENTROS DE FURAÇÃO
São máquinas muito compactas e ágeis, perfeitas para alta
produtividade. Fazem furos horizontais e verticais (furam a
face e o topo das peças), trabalham também com serra para
realizar rasgos (normalmente usados para encaixe do fundo
nos módulos) e também com uma fresa, para realizar algum
tipo de rebaixo ou pequenos recortes.

Os centros de furação trabalham com um sistema que não


demanda o posicionamento de sapatas, diferente do Centro de
Usinagem. Ele recebe as peças na vertical, o que agiliza muito
o tempo de trabalho. Por se tratar de uma máquina pequena,
não demanda tanto espaço dentro da marcenaria, mas atenção:
ela precisa de espaço nos dois lados para a entrada e saída de
peças compridas. Pode usinar peças pequenas de
250mmX70mm e até peças maiores de 2.750mm. Já na largura
é um pouco mais limitada, normalmente trabalham com furos
em peças de até 1.000mm de largura.

[05]
[20]
Se você pretende ter muitos tipos de fresas para vários tipos de trabalho, essa não é sua máquina, pois ela não
trabalha com um sistema de magazine e troca automática de fresas. Algumas trabalham com 1 fresa e outras nem
fresa utilizam, daí vem o nome Centro de FURAÇÃO. Essas máquinas são ótimas caso sua marcenaria não faça
muitos trabalhos com recortes especiais ou você opte por fazer apenas a furação das caixas e portas, deixando
para executar algum tipo de recorte especial nas mãos do marceneiro. Outro ponto positivo é que ela custa menos
se comparado com um Centro de Usinagem.

[21]
NESTING
São grandes máquinas que recebem a chapa inteira em uma mesa, a qual segura a chapa com a força do vácuo. Então
uma fresa faz o recorte de todas as peças e também executa todas as furações de topo (apenas furos de face). Se
você já viu alguma dessas trabalhando, com certeza ficou impressionado! Mesmo assim, é preciso pensar em alguns
quesitos antes de comprar uma máquina assim.

Primeiramente você deve saber que ela faz apenas furos de topo, pois trabalha
apenas com fresas. Então, deverá trabalhar com dispositivo de montagem
chamado VB, que é um dispositivo muito bom, porém é um pouco grande e dificil
de esconder dentro do móvel. Vai da preferência de cada marcenaria.

Algumas empresas oferecem um sistema de


mesa elevatória, onde você coloca peça a
peça na máquina para executar os furos de
topo. Contudo, com isso o trabalho é
dobrado, o tempo é maior e o custo da
máquina também. Como a máquina trabalha
exclusivamente com fresas, é possível
realizar a maioria dos cortes que sua
criatividade pedir.
[05]
[22]
Você irá fazer dois processos em uma única máquina, corte e furação. Isso é muito bom, pois acaba não sendo
necessário investir em uma seccionadora e o esquadro das peças fica perfeito. É preciso apenas estar ciente que
você ficará dependente apenas de uma máquina para tudo isso e, caso um dia a máquina pare para manutenção,
deverá ter um plano para a sua fábrica não parar também.

Os modelos mais completos, com alimentador – sistema que coloca a chapa sozinho sobre a máquina – e
etiquetador – sistema que coloca etiquetas na chapa, exatamente onde ficarão as peças recortadas – tem custos
mais elevados. Além das grandes máquinas importadas, hoje no mercado brasileiro, existem algumas marcas com
um custo benefício muito interessante. Se sua marcenaria tem uma produtividade média, o Nesting pode ser uma
alternativa atrativa.

[23]
FURADEIRA MULTIPLA
A única máquina da nossa lista que não é um CNC Controle
Numérico Computadorizado (sigla em inglês para Computer
Numeric Control), é a furadeira múltipla. Ou seja, não é feito
setup automático de furações e você precisará ajustar a posição
das brocas para cada peça.

Dentro de grandes indústrias de móveis modulados, ou seriados, é


muito comum o uso de várias Furadeiras Múltiplas, onde, após
ajustado as brocas uma vez, é possível furar 50 ou 100 peças
iguais praticamente sem parar. Outro fator importante é que o
custo de aquisição e manutenção desta máquina é bem menor que
as outras já citadas.

Porém, se você executa um móvel sob medida, sendo totalmente


editável, esta não é a máquina que deve adquirir, pois, além de
não fazer rasgos, rebaixos e cortes com fresa, a parte da furação
tornará-se mais lenta já que você não tem uma produção com
muitas peças iguais.
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[19]
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