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Nesse sentido, nosso treinamento da vez vai se voltar principalmente para o cálculo das
verbas rescisórias, que são justamente aquelas devidas quando há o término do vínculo
empregatício. Não vamos nos ater, neste momento, à fundamentação jurídica de cada
verba, já que nosso foco é o cálculo em si e aspectos pontuais de cada uma.
Assim, é importante destacar que as verbas rescisórias são devidas tanto quando a
empresa dispensa o funcionário quanto quando o empregado pede para ser desligado.
No entanto, aí que devemos ter atenção: quando o empregado pede demissão, ele só
terá direito ao saldo de salário, férias vencidas + ⅓ e 13º salário vencido.
Já quando a empresa dispensa o funcionário sem justa causa, então ele terá direito às
verbas rescisórias na sua integralidade:
● Aviso prévio;
● Saldo de salário;
● Férias proporcionais + ⅓;
● Férias vencidas + ⅓;
● Férias em dobro;
● FGTS 8%;
● FGTS 40%;
● Guias de seguro desemprego.
DEFINIÇÕES E CÁLCULOS:
AVISO PRÉVIO (AP): O aviso prévio é o período de 30 dias entre o aviso de intenção de
dispensa e o término contratual. Exemplo: a empresa avisa no dia 09/11/2022 que o
contrato irá acabar no dia 09/12/2022.
Ele pode ser trabalhado ou indenizado. A cada ciclo de 1 ano do contrato, aumenta-se 3
dias de aviso prévio. Ou seja, se você foi contratado no dia 02/06/2020, em 02/06/2022
você terá 36 dias de aviso prévio. Há um limite de 60 dias adicionais.
O cálculo é simples. Se o aviso for de 30 dias, então o valor da indenização será igual a um
mês de salário base. Se o aviso for de mais de 30 dias, como por exemplo 36 dias, basta
utilizar a fórmula:
AP = (Salário : 30) x Dias de aviso
FS = Salário + ⅓
FGTS 40%: Muitas vezes chamado de “multa”, essa verba está estritamente ligado ao valor
de FGTS 8%;