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Universidade Federal do Ceará

Departamento de História
2022.1

Disciplina: História e Patrimônio Cultural - HI0144

Professor: Antônio Gilberto Ramos Nogueira

Grupo: Nayane Sena de Oliveira - 500653


Luana Maria Coelho Gomes Sousa Maciel - 504353
Marcio Lima de Andrade Filho - 499712
Sara Lair Garcia de Sousa - 499341
João Paulo Batista Braga - 494906

TRABALHO COM FONTE 04

Tendo como base a Carta de Nova Olinda, podemos inferir que seria um documento
produzido entre os dias 27 de novembro a 1 dezembro, onde sua composição pontuaria
sobre a temática das Casas de Patrimônio durante o primeiro seminário de avaliação e
planejamento. Assim, o seminário teria o escopo voltado para a implementação das
casas, juntamente com a perspectiva de desenvolver diretrizes para a sua
implementação, que teria ligação principal com o IPHAN. Desse modo, as casas do
patrimônio, possibilitaram um maior espaço de sociabilidade, relacionando com a
sociedade, a política de maneira geral e o IPHAN, expandindo as noções sobre
patrimônio cultural.
É a partir do diálogo com a comunidade local que a Casa do Patrimônio atua como
veículo de interlocução. Isso é, ela parte de uma perspectiva que baseia-se na
construção do conhecimento intercalado com a participação social, com o intuito de
construir uma base dialógica com a população ali presente, através de articulações
institucionais e promoção de atividades educacionais que seguem o propósito de
proteger, salvaguardar, usufruir e valorizar o Patrimônio Cultural.
À vista disso, as Casas acabam por proporcionar que a comunidade tenha poder por
exemplo sob os patrimônios alegados por essas, além de contribuir no processo de
identificação e auxiliar na formação de relações para com esses bens, propondo assim
uma ligação com setores públicos responsáveis pelo processo de patrimonialização e
proteção desses. Outrossim, tal local atuam também no meio educativo, pois ao visar
um movimento de ações educativas, essas acabam por abordar diversas compreensões
acerca das noções de patrimônio, sendo ele simbólico, identitário, herdado ou
reivindicado, além de debaterem sobre este ser material ou imaterial. Assim,
percebe-se o papel da sociedade ao reivindicar seu papel de atuação em meio ao
debate sobre patrimônios, observa-se também o movimento do Estado nesse contexto.
Desse modo, é imprescindível para uma sociedade que comunga com os ideais
democráticos um projeto como as Casas de Patrimônio. Através delas há um
engrandecimento do debate a cerca do patrimônio, imergindo essa discursão no cerne
das comunidades, fomentando a notoriedade do desenvolvimento da cultura e ainda
ajudando na economia daquela população. Devido a essas diversas razões positivas, as
Casas de Patrimônio deveriam ser mais propagadas nos municípios e estados para que
a patrimonialização cultural adquira espaço em todas as esferas sociais e que cada
sociedade propague salvaguarda da sua memória e identidade por meio dos
patrimônios culturais.

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