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comer, no entanto e desmentido mais tarde.

O capítulo acaba com um forte apelo a


“geeraçom que depois veo”, ou seja, Linguagem e estilo:
aqueles que leem a cronica e que não Fernão Lopes foi o grande pai da cronica
passaram por estes terríveis na literatura portuguesa porque aproximou
acontecimentos. o leitor dos vários acontecimentos
ocorridos na crise dinástica e no cerco.
Personagens individuais e
coletivas: Aspetos da sua linguagem:
Visualismo: E uma descrição viva e
Mestre de Avis : É um homem
próxima da imaginação onde são incluídas
multifacetado (várias facetas), por um lado
as sensações (visão, audição, olfato) ou até
e bravo e inteligente, devido ao esquema e
mesmo o ritmo e os ânimos (povo)
destreza ao matar o Conde Andeiro, por
presentes através de recurso expressivos
outro lado, e também um homem receoso e
( comparação, enumeração, metáfora,
solidário que se identifica com o mais
personificação); e existe a caracterização
comum homem do povo. É um verdadeiro
indireta das personagens.
líder.
Dinamismo: Coloca o leitor no desenrolar
Álvaro Pais: E um membro da burguesia
das ações, ou seja , existe a ilusão de que
que atua como aliado do Mestre de Avis e
nos encontramos na história. Este
é fundamental no plano de influenciar o
desenvolvimento e feito pela sequência
povo para socorrer o Mestre quando este
gradativa das ações (aumenta o nível);uso
estava em perigo.
de verbos de ação (exprimem força e
D. Leonor Teles: Mulher que representa o animo).
falso governo português, pois embora fosse
Coloquialismo: linguagem que aproxima
rainha legitima herdeira do trono, estava
o leitor. Fernão Lopes utiliza a ½ pessoa;
envolvida com a corte espanhola (Conde
expressões populares e a utilização de
Andeiro) para extinguir a independência
diversos tipos de discurso
portuguesa. Era apoiada pela alta nobreza e
(descrição ,narração, diálogo):Também
o clero e odiada pelo povo que a
utiliza algum discurso indireto conferindo
apelidavam de “a aleivosa” (falsa).
intensidade dramática a ação.
Povo: Personagem mais importante na
cronica, constitui a força geradora da
revolução. Pode ser apelidado como herói
coletivo na medida em que representou
todos a queles que queriam preservar a
independência de Portugal.

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