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discursivos
1. Estratégias de leitura
Ao realizar um exame de proficiência em língua inglesa, você geralmente tem pouco
tempo para ler o longo texto da prova e responder às atividades propostas. Além disso, sua
falta de vocabulário no idioma adicional e seu possível nervosismo podem tornar ainda mais
limitado o seu tempo. Nessa perspectiva, conhecer estratégias de leitura otimiza seu
entendimento do texto ao passo que você consegue lidar com ele de uma maneira rápida e
Scanning:
eficiente. Veja, então, como aplicar Skimming e
Skimming - é uma leitura rápida e superficial com o objetivo de identificar a ideia central do
texto. Como fazer skimming:
Scanning - é uma leitura rápida com o objetivo de buscar informações específicas do texto.
Como fazer scanning na sua prova:
1. Identifique a informação que você precisa encontrar no texto (o referente de um
pronome, por exemplo);
2. Volte ao texto e procure a informação desejada. Ao encontrá-la, sublinhe-a;
3. Leia com calma o parágrafo inteiro onde a informação está inserida, circulando as
palavras que você conhece;
4. Use todo seu conhecimento de inglês para resolver a questão.
2. Referência pronominal
Pronomes são elementos coesivos amplamente usados em textos para conectar termos
e evitar repetição. Eles podem se referir a um termo que já foi citado (referência anafórica) ou
que vai ser citado (referência catafórica). Em provas de proficiência em inglês, é muito comum
que haja perguntas em que é necessário encontrar o referente de um pronome. Para isso, você
precisa conhecer as principais classes de pronomes e saber como resolver esse tipo de
questão. Confira abaixo:
I me my mine myself
Tabela 1: Pronomes
Exemplo 1:
“New Pfizer results show its C
OVID-19 vaccine is nearly 95% effective”
(Novos resultados da Pfizer mostram que sua vacina da COVID-19 é aproximadamente 95% eficaz.)
Nesse caso, o pronome “its” refere-se a “Pfizer”, a empresa responsável pela fabricação
da vacina mencionada. Veja que o referente está antes do pronome (referência anafórica) e
esse é o tipo de referência mais comum em textos. Lembre-se: usa-se “its” para se referir a
tudo aquilo que não tem sexo, pois esse é o pronome neutro da língua inglesa.
Exemplo 2:
“The study was conducted at the Yale Stress Center and the Connecticut Mental Health
Center's Clinical Neuroscience Research Unit. It was supported by the National Institute of
Alcoholism and Alcohol Abuse at the National Institutes of Health and the Connecticut State
Department of Mental Health and Addiction Services.”
(O estudo foi conduzido no Centro de Estresse de Yale e na Unidade de Pesquisa em Neurociência Clínica do
Centro de Saúde Mental de Connecticut. (Ele) foi apoiado pelo Instituto Nacional de Alcoolismo e Abuso de Álcool
dos Institutos Nacionais de Saúde e do Departamento de Saúde Mental e Serviços de Dependência do Estado de
Connecticut.)
Nesse exemplo, o pronome “it” refere-se a “the study”. É muito importante que você
considere o contexto para encontrar o referente correto. Em uma questão de múltipla escolha,
por exemplo, poderia constar nas alternativas “Yale Stress Center” ou “Connecticut Mental
Health Center's Clinical Neuroscience Research Unit” só para confundir o aluno. Então, tenha
em mente: use seu conhecimento gramatical, mas não esqueça de levar em conta o contexto.
Exemplo 3:
“Born in 1934 in Klushino, near Moscow, Gagarin was the son of a carpenter and a milkmaid.
When he was still a child, Nazi forces invaded the U.S.S.R. and occupied the town. Everyone
suffered – two of his siblings wound up in labor camps but survived the war.”
(Fonte: https://science.howstuffworks.com/yuri-gagarin.htm?utm_medium=recirc&utm_source=taboola&utm_campaign=feed, grifo
meu)
(Nascido em 1934 em Klushino, perto de Moscou, Gagarin era filho de um carpinteiro e uma leiteira. Quando ele
ainda era criança, as forças nazistas invadiram a URSS e ocuparam a cidade. Todos sofreram - dois de seus irmãos
acabaram em campos de trabalhos forçados, mas sobreviveram à guerra.)
No exemplo acima, o referente de “his” é “Gagarin”, um termo que não está tão próximo
do pronome. Por isso, é importante que você leia com atenção o parágrafo inteiro e use uma
caneta ou um marca-texto para destacar o pronome e conseguir visualizá-lo melhor.
3. Conectores discursivos
Um texto bem escrito apresenta frases e parágrafos conectados entre si, promovendo o
encadeamento de ideias e, consequentemente, o entendimento de seu conteúdo. Conjunções,
locuções conjuntivas, advérbios e conjunções adverbiais são exemplos de conectores que
contribuem para a articulação lógica dos elementos do texto. Confira na tabela abaixo alguns
importantes conectores discursivos da língua inglesa:
Exemplo 1:
“Additionally, we recognize that differences that were seen between courses may not be due
to the differences in student backgrounds, because of the confounding presented by having
different instructors in each course.”
(Fonte: https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/test.12214, grifo meu)
(Além disso, reconhecemos que as diferenças que foram observadas entre os cursos podem não ser devido às
diferenças do background dos alunos, por causa da confusão apresentada por ter diferentes instrutores em cada
curso.)
Nesse exemplo, o conector “additionally” estabelece uma relação de adição com a ideia
apresentada anteriormente no texto. Já os conectores “due to” e “because of” expressam ideia
de causa. Perceba que o uso desses marcadores discursivos contribui enormemente para o
encadeamento de ideias.
Exemplo 2:
“Even when positioned as ‘foreigners’ by locals, participants may view this as an opportunity
and exploit it to develop local contacts (Du, 2015). Others, however, cannot adapt to local
practices, for example, in gender relations, or in foreigner positioning (Iino, 2006), and may
retreat into an enhanced national identity [...]”
(Fonte: https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/modl.12636,grifo meu)
(Mesmo quando posicionados como "estrangeiros" pelos locais, os participantes podem ver isso como uma
oportunidade e explorá-la para desenvolver contatos locais (Du, 2015). Outros, no entanto, não podem se adaptar
às práticas locais, por exemplo, nas relações de gênero, ou no posicionamento estrangeiro (Iino, 2006), e podem
recuar para uma identidade nacional reforçada [...]”