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Thomas More, Robert Owen, Charles Fourier, Jean Baptiste Godin,
Engels
Michael Dear
em 1903, com Werner Sombart, como editor de uma importante revista, onde passou a
Há quem defenda que algumas das ideias de Weber pertenciam, na verdade, a Werner
Sombart, pensador que nunca foi tão conhecido como o primeiro. Sombart também
Em "Economia e Sociedade" - uma das suas obras principais - e em "La cité", fala sobre
a cidade: um conjunto caracterizado pelo tamanho, pela troca regular de bens e serviços
e pela diversificação de funções. É, aliás, para as funções que Weber dirige a sua
em vários momentos históricos, nos quais assumem diferentes funções que se vão
acumulando ou alternando. Cada um dos tipos de cidade preenche, principal e
tendem a ser, ao mesmo tempo, sede de governo e cidades consumidoras, por exemplo.
Autor de "Amor, Luxo e Capitalismo", foi com esta obra que evidenciou a sua
histórica alemã, associada à formação da sociologia compreensiva. A sua vasta obra está
Nesta fase, a cidade era estudada por oposição ao campo, pelas suas diferenças em
do objeto de estudo.
Trata-se de uma 2ª Geração da Escola Alemã, não pela distância temporal, mas pela
forma de encarar a cidade. Georg Simmel e Walter Benjamin tratam a cidade por si só, e
não a cidade como lugar de outros fenómenos sociais que estudam – como Weber ou
imperial alemã.
académicos não remunerados ou com baixa remuneração. Poucos anos antes de falecer
docente.
Era um refinado ensaísta, cujos trabalhos faziam grande sucesso em França e nos EUA,
onde era mais conhecido do que na Alemanha. Era conhecido com um expositor
vida, Weber intercedeu para lhe conseguir uma posição numa universidade alemã, mas
Apesar de ter escrito pouco sobre cidades, esse pouco marcou profundamente a
sociologia urbana que se fez depois. Os ensaios mais importantes nesta área são:
Metodologia de Simmel:
Faz um confronto da cidade mas não com o campo. Faz um confronto entre as grandes
A sua abordagem sobre a cidade incide sobre as vivências dos seus habitantes, as suas
Segundo ele, o que domina nestas novas cidades é uma lógica calculista da vida, uma
Simmel defendia que, nas grandes cidades, os indivíduos têm que se refugiar no seu
Individualismo;
Espírito calculista;
O anonimato passa a ser uma vantagem na vida urbana, onde todos são
estrangeiros entre si, o que permite aos indivíduos escapar ao controlo social das
pequenas comunidades.
individual.
uma infância protegida. Confessava que só conhecia Berlim Oriental pela literatura.
judeus abastados. No entanto, o seu estudo foi rejeitado pelo júri. Com a eleição de
voltar a Berlim, onde correria o risco de prisão ou deportação. Acabou por ficar em
de Paris para Lisboa, Benjamin foi detido na fronteira espanhola e, em pânico com a
Benjamin já não escreve numa fase de transição do pré-moderno para o moderno mas
Não pode ser considerado como um “sociólogo urbano” em sentido restrito. Foi antes
postumamente que teve maior divulgação – As Passagens de Paris. Nesta obra,
Benjamin centra-se nas armações de ferro da torre Eiffel, das estações de comboio, das
passagens de pedestres – em suma, das galerias que interligavam as ruas de Paris. Para
olhar do consumidor.
SÍNTESE
Cada um destes pensadores tem a sua forma própria de encarar a cidade. Mas, juntos,
Todos conseguiram filiar-se num grupo de estudos que reúne discípulos – que se
encantaram com os seus trabalhos, influenciando depois outros pensadores dentro e fora
É difícil saber se foi Weber que influenciou Simmel ou se foi Simmel que incentivou
moradores de Berlim na mesma época, é difícil crer que não tenha havido partilha de
ideias. Em todo o caso, importa realçar que os dois pensadores elegem a cidade como a
Benjamin assistiu a algumas aulas de Simmel, sendo certamente influenciado por ele.
literatura sobre as cidades, esta escola inglesa foi ofuscada pela 2ª Geração da Escola
Bibliografia:
BORJA, Jordi (1997), “Las Ciudades como Actores Políticos”, América Latina Hoy,
Porto: Afrontamento.