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LEGISLAÇÃO
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Ética Geral e Legislação Profissional
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ÉTICA E LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL
Ética Geral e Legislação Profissional
Rodrigo Machado
Sumário
Apresentação......................................................................................................................................................................3
Ética Geral e Legislação Profissional. . .................................................................................................................4
1. Ética – Aspectos Doutrinários.. ............................................................................................................................4
1.1. Demandas Éticas na Sociedade Atual...........................................................................................................7
2. Ética Profissional........................................................................................................................................................9
2.1. NBC PG 01 – Código de Ética Profissional do Contador....................................................................9
2.2. Deveres e Vedações. . ........................................................................................................................................... 10
2.3. Valor e Publicidade dos Serviços Profissionais.................................................................................20
2.4. Deveres em relação aos Colegas e à Classe......................................................................................... 22
2.5. Penalidades – Administrativas....................................................................................................................23
Resumo................................................................................................................................................................................25
Questões de Concurso................................................................................................................................................30
Gabarito...............................................................................................................................................................................32
Gabarito Comentado....................................................................................................................................................33
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Apresentação
Querido(a) aluno(a),
Seja bem-vindo(a)! Nesta aula nós vamos estudar sobre ética profissional, aspectos doutri-
nários e normativos, em especial, a NBC PG 01.
Não há um grande volume de questões acerca do assunto, mas isso não será problema,
pois a parte teórica abordará todos os aspectos.
Então, vamos seguir nosso plano de estudos porque a cada aula estaremos mais próximos
da nossa desejada carreira profissional.
Abs.
Prof. Rodrigo Machado
@contabilidade_total
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Em geral, os conceitos de moral, ética e deontologia são tratados como uma única noção, por vezes,
até pelos dicionários de filosofia. Entretanto, há recortes importantes a serem feitos, pois, enquanto
a moral faz parte do discurso prático, a ética e a deontologia fazem parte do discurso teórico (CES-
PE, 2007).
O gabarito deste enunciado foi tratado como correto, o que nos leva às seguintes conclusões:
Ética e deontologia Moral
Faz parte do discurso teórico Faz parte do discurso prático
Acerca dos aspectos dos fins da própria ação, nem todos os meios são justificáveis, so-
mente aqueles que estão de acordo com estes fins — da ação — estarão alinhados às justifica-
tivas éticas. Diante do exposto, é possível concluir que fins éticos exigem meios éticos.
A ética, voltada à aplicabilidade no campo profissional da Contabilidade foi presenteada
pela obra do Prof. Antônio Lopes de Sá e o distinto autor afirmou que a ética está atrelada à
conduta humana perante o seu ser e, também, perante os seus semelhantes, afinal de contas,
a ética trata das relações humanas. Nesse sentido, e alinhado ao entendimento do Cespe, o au-
tor detalha que a ética envolve a aprovação ou reprovação das atitudes ou ações dos homens
perante os seus pares, dando a este ramo da filosofia um discurso prático.
Cabe frisar que o conceito de ética não é algo imutável, perene. As abordagens das ati-
tudes humanas que são aceitáveis perante a sociedade são detalhadas por Fortes (2005) ao
afirmar que os valores morais mudam com o tempo e com o lugar.
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Sim. Embora os termos sejam muitas vezes confundidos, não são a mesma coisa. Contu-
do, imagine o quanto essa aula seria extensa se abordássemos todos os parâmetros filosófi-
cos da distinção. Pois bem, para sua prova é necessário gravar objetivamente que:
Ética Moral
Professor, então quais são as diferenças que existem entre ética e moral?
Ética Moral
A ética é o estudo e a reflexão
sobre os princípios da moral, A moral se refere às regras de conduta que
Definição das regras de conduta aplicadas são aplicados à determinado grupo, em
a alguma organização ou determinada cultura.
sociedade.
Origem Individual Social
O ser humano segue um
determinado padrão ético O padrão moral é dado pela sociedade em
Motivação
por acreditar ser este padrão determinado período
correto
Via de regra, a ética é
consistente a menos que os A moral é tende a ser consistente, mas pode
Consistência padrões da pessoa mudem com variar de acordo com a época da sociedade,
o tempo ou como resultado de embora a mudança seja relativamente lenta.
um evento
Uma pessoa poderá se ajustar Uma pessoa que segue rigorosamente os
contra sua ética para atender princípios morais de uma sociedade pode
a um padrão maior, como não ter nenhuma ética. Da mesma forma,
Exceções
por exemplo, o padrão ético para manter sua integridade ética, pode
definido pelo código de ética do violar os princípios morais dentro de um
contador determinado sistema de regras.
Duração Permanente Temporal
Ética vem da palavra grega
Tem origem na palavra latina moralis, que
Significado ethos que significa “conduta”,
significa “costume”.
“modo de ser”.
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Acerca dos aspectos dos fins da própria ação, nem todos os meios são justificáveis, somente
aqueles que estão de acordo com estes fins — da ação — estarão alinhados às justificativas
éticas. Diante do exposto, é possível concluir que fins éticos exigem meios éticos.
A ética, voltada à aplicabilidade no campo profissional da Contabilidade foi presenteada pela
obra do Prof. Antônio Lopes de Sá e o distinto autor afirmou que a ética está atrelada à conduta
humana perante o seu ser e, também, perante os seus semelhantes, afinal de contas, a ética
trata das relações humanas. Nesse sentido, e alinhado ao entendimento do Cespe, o autor
detalha que a ética envolve a aprovação ou reprovação das atitudes ou ações dos homens
perante os seus pares, dando a este ramo da filosofia um discurso prático.
Cabe frisar que o conceito de ética não é algo imutável, perene. As abordagens das atitudes
humanas que são aceitáveis perante à sociedade são detalhadas por Fortes (2005) ao afirmar
que os valores morais mudam com o tempo e com o lugar.
Algo que costumo dizer para os servidores aqui na Secretaria da Fazenda é que não somos
auditores apenas no horário de trabalho. Somos auditores 24h por dia e quaisquer atos que
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Véi do céu, essa é suave demais! O servidor público deverá manter sua conduta pautada em
hombridade.
Os demais conceitos apresentados pela banca são:
Palavra Significado
1) disposição para evitar qualquer esforço físico ou moral; indolência, ociosidade,
Desídia preguiça;
2) falta de atenção, de zelo; desleixo, incúria, negligência.
1) ousadia excessiva; imprudência;
Temeridade
2) qualidade, ação ou dito de temerário.
1) disposição habitual para corresponder aos desejos ou gostos de outrem com
a intenção de ser-lhe agradável.
Complacência “Obter um favor da c. dos parentes”;
2) POR METONÍMIA ação inspirada nessa disposição; gentileza, delicadeza.
“Não havia c. que a satisfizesse.”
Letra c.
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b) Errada. A formação envolve diversas etapas e todas elas são importantes para o profissional
de contabilidade, mesmo que seja aquele que o profissional se especializa, por isso a letra está
incorreta.
c) Errada. Na realização dos seus deveres o profissional de contabilidade deve respeitar seus
limites — inclusive, os limites de conhecimento para aceitar ou não determinada atividade — e
isso inclui o respeito à hierarquia. O profissional de contabilidade não deve desrespeitar a hie-
rarquia e assim a alternativa apresenta vício de formação.
d) Errada. A letra está incorreta porque afirma que o profissional de contabilidade deverá assu-
mir o compromisso de com todas as possibilidades de infrações éticas e cometimento de atos
irregulares compatíveis com a escolha da tarefa a ser desempenhada. Na verdade, o profissio-
nal ético evita o cometimento de infrações e atos irregulares.
Letra a.
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Uma questão tranquila sobre os aspectos éticos, mas que demanda uma redobrada atenção
em sua interpretação. Quais são as ações/atitudes que são tratadas como aceitáveis no tra-
balho e na vida?
Sem sombra de dúvidas, ouvir músicas com fone de ouvidos é algo aceitável — lembrando
que se for no ambiente profissional essa atividade não poderá atrapalhar o rendimento. Por
exemplo, o contador não poderá de atender às ligações telefônicas por estar curtindo um Raça
Negra, né?
Navegar em redes sociais também é algo aceitável, desde que limitados os critérios de exces-
sos e não gere impactos adversos à atividade profissional.
Letra c.
2. Ética Profissional
2.1. NBC PG 01 – Código de Ética Profissional do Contador
O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) em atendimento de suas responsabilidades
aprovou a referida norma brasileira para dar as diretrizes éticas na condução dos trabalhos
pelos profissionais de contabilidade. A NBC PG 01 tem por objetivo fixar a conduta do conta-
dor, quando no exercício da sua atividade e nos assuntos relacionados à profissão e à classe.
Embora a norma faça referência ao cargo “contador” ela é aplicável, também, ao técnico em
contabilidade, no exercício de suas prerrogativas profissionais.
Além da NBC PG 01 a conduta ética do contador, é alcançada quando este profissional
segue os preceitos que são estabelecidos pela norma, assim como nas demais normas brasi-
leiras de contabilidade e na legislação vigente.
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Considerando tal fato, é viável e aceitável que os clientes sejam orientados a reduzir seu gasto
tributário, seja pela postergação do pagamento de tributos ou por sua sonegação.”
PORQUE
II – “É dever do contador exercer a profissão com zelo, diligência, honestidade e capacidade
técnica, observando as Normas Brasileiras de Contabilidade e a legislação vigente, resguar-
dando o interesse público, os interesses de seus clientes ou empregadores, sem prejuízo da
dignidade e independência profissionais.”
É correto afirmar que:
a) A primeira afirmativa está incorreta, e a segunda correta.
b) A primeira afirmativa está correta, e a segunda incorreta.
c) As duas afirmativas estão corretas, e a segunda justifica a primeira.
d) As duas afirmativas estão corretas, mas a segunda não justifica a primeira.
A primeira alternativa está incorreta, porque sonegar impostos além de afetar aspectos éticos,
afeta aspectos legais. A segunda representa um dever do profissional de contabilidade.
Letra a.
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(a) assumir, direta ou indiretamente, serviços de qualquer natureza, com prejuízo moral ou despres-
tígio para a classe;
(b) auferir qualquer provento em função do exercício profissional que não decorra exclusivamente
de sua prática lícita;
(c) assinar documentos ou peças contábeis elaboradas por outrem alheio à sua orientação, super-
visão ou revisão;
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(d) exercer a profissão, quando impedido, inclusive quando for procurador de seu cliente, mesmo
que com poderes específicos, dentro das prerrogativas profissionais;
(e) facilitar, por qualquer meio, o exercício da profissão aos não habilitados ou impedidos;
(f) explorar serviços contábeis, por si ou em organização contábil, sem registro regular em Conselho
Regional de Contabilidade;
(g) concorrer, no exercício da profissão, para a realização de ato contrário à legislação ou destinado
a fraudá-la, quando da execução dos serviços para os quais foi expressamente contratado;
(h) solicitar ou receber de cliente ou empregador qualquer vantagem para aplicação ilícita;
(i) prejudicar, culposa ou dolosamente, interesse confiado a sua responsabilidade profissional;
(j) recusar-se a prestar contas de quantias que lhe forem comprovadamente confiadas;
(k) apropriar-se indevidamente de valores, bens e qualquer tipo de crédito confiados a sua guarda;
(l) reter abusivamente livros, papéis ou documentos, inclusive arquivos eletrônicos, comprovada-
mente confiados à sua guarda, inclusive com a finalidade de forçar o contratante a cumprir suas
obrigações contratuais com o profissional da contabilidade, ou pelo não atendimento de notificação
do contratante;
(m) orientar o cliente ou o empregador contra Normas Brasileiras de Contabilidade e contra dispo-
sições expressas em lei;
(n) exercer atividade ou ligar o seu nome a empreendimentos com finalidades ilícitas;
(o) emitir referência que identifique o cliente ou o empregador, com quebra de sigilo profissional, em
publicação em que haja menção a trabalho que tenha realizado ou orientado, salvo quando autori-
zado por eles;
(p) iludir ou tentar iludir a boa-fé de cliente, empregador ou de terceiros, alterando ou deturpando o
exato teor de documentos, inclusive eletrônicos, e fornecer falsas informações ou elaborar peças
contábeis inidôneas;
(q) não atender, no prazo estabelecido, à notificação dos Conselhos Federal e Regionais de Conta-
bilidade;
(r) intitular-se com categoria profissional que não possua na profissão contábil;
(s) executar trabalhos técnicos contábeis sem observância das Normas Brasileiras de Contabilidade
editadas pelo CFC;
(t) renunciar à liberdade profissional, devendo evitar quaisquer restrições ou imposições que pos-
sam prejudicar a eficácia e a correção de seu trabalho;
(u) publicar ou distribuir, em seu nome, trabalho científico ou técnico do qual não tenha participado;
(v) revelar negociação confidenciada pelo cliente ou empregador para acordo ou transação que,
comprovadamente, tenha tido conhecimento, ressalvados os casos previstos em lei ou quando so-
licitado por autoridades competentes, entre estas os Conselhos Federal e Regionais de Contabilida-
de; e
(w) exercer a profissão contábil com negligência, imperícia ou imprudência, tendo violado direitos
ou causado prejuízos a outrem.
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Considerando tal fato, é viável e aceitável que os clientes sejam orientados a reduzir seu gasto
tributário, seja pela postergação do pagamento de tributos ou por sua sonegação.”
PORQUE
II – “É dever do contador exercer a profissão com zelo, diligência, honestidade e capacidade
técnica, observando as Normas Brasileiras de Contabilidade e a legislação vigente, resguar-
dando o interesse público, os interesses de seus clientes ou empregadores, sem prejuízo da
dignidade e independência profissionais.”
É correto afirmar que:
a) A primeira afirmativa está incorreta, e a segunda correta.
b) A primeira afirmativa está correta, e a segunda incorreta.
c) As duas afirmativas estão corretas, e a segunda justifica a primeira.
d) As duas afirmativas estão corretas, mas a segunda não justifica a primeira.
A primeira afirmativa está incorreta. Existe a possibilidade de ser reduzida a carga tributária
através do correto planejamento tributário; etapa denominada elisão fiscal. A sonegação fiscal
é atividade vedado ao contador pelo código, inclusive, caracteriza crime.
A segunda afirmativa está coberta de razão...rs.
Letra a.
Caso o profissional de contabilidade seja indicado para um trabalho e ele reconhecer que não
domina a matéria deverá solicitar escusas e não aceitar o trabalho. Essa orientação consta na
NBC PG 01. É necessário ao contador adotar o programa de educação continuada, pois assim
os serviços prestados à sociedade serão sempre atualizados.
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Nesse caso, o João Contador está facilitando o exercício da profissão aos não habilitados,
como é o caso do José Agenciador, que realiza os procedimentos contábeis do Departamento
de Pessoal e não possui formação na área contábil.
Letra b.
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Misericórdia, João Contador! Ao aceitar realizado um trabalho apesar de não estar capaci-
tado você coloca em risco sua reputação e de toda a classe contábil. Nesse caso, afeta a
independência.
Maria Calculando também comete infração ética ao aceitar trabalho para o qual não está ca-
pacitada. É dever do profissional abster-se do trabalho nessas condições e isso não significa
que resultará prejuízos à sua integridade, pelo contrário.
Registrado os deveres e impedimentos, a norma apresenta, também, aquilo que é permitido ao
contador. Vamos analisar estas permissões em um esquema gráfico:
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Além dos elementos anteriores, as propostas para a prestação de serviços deverão con-
ter detalhadamente todos os serviços cobrados individualmente, o valor de cada serviço, a
periodicidade e a forma de reajuste. No que concerne aos valores praticados nos serviços do
contador, o código de ética especifica que devem ser respeitados o Código de Defesa do Con-
sumidor e, também, a Lei de Propriedade Industrial, especificamente os trechos que dispõem
sobre os crimes de concorrência desleal.
Acerca da publicidade, o código de ética específica que:
Publicidade no âmbito do código de ética do contador
A publicidade, em qualquer Cabe ao profissional da
modalidade ou veículo de A publicidade dos contabilidade manter em
comunicação, dos serviços serviços contábeis deve seu poder os dados fáticos,
contábeis, deve primar ter caráter meramente técnicos e científicos
pela sua natureza técnica e informativo, ser que dão sustentação à
científica, sendo vedada a moderada e discreta. mensagem da publicidade
prática da mercantilização. realizada dos seus serviços.
Em relação às vedações no âmbito da publicidade, a NBC PG 01 detalha que são vedadas:
(a) fazer afirmações desproporcionais sobre os serviços que oferece, sua capacitação ou sobre a
experiência que possui;
(b) fazer comparações depreciativas entre o seu trabalho e o de outros; e
(c) desenvolver ações comerciais que iludam a boa-fé de terceiros.
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mês, qualquer empresa que se tornar cliente terá os honorários fixados em apenas 1/2 salário
mínimo, além de cobrir qualquer oferta. Estamos esperando o seu contato!”
Considerando o disposto na NBC PG 01 – Código de Ética Profissional do Contador, é correto
afirmar que Ana e Paulo:
a) Estão corretos ao tentar elevar o seu faturamento, independentemente se uma das formas
apresentada aos clientes é a redução dos honorários.
b) Devem efetuar a comparação com outros escritórios, pois é uma maneira de desmerecer os
concorrentes e se apresentar como o melhor para atender.
c) Estão praticando a mercantilização dos serviços contábeis e o aviltamento dos honorários,
pois estes devem ser calculados considerando diferentes elementos.
d) Estão corretos em exaltar o seu trabalho e a capacitação do escritório, evidenciando que
possuem melhores profissionais que os demais da cidade, para atrair clientes.
Um dos assuntos mais cobrados pela Consulplan é a forma na qual o contador deverá realizar
a publicidade dos seus serviços. Segundo a NBC PG 01 o contador não deve desmerecer os
trabalhos de colegas de profissão, assim como não deve praticar a mercantilização. Nessa
questão é perceptível que o escritório pratica a mercantilização ao anunciar ofertas imbatíveis
com honorários fixados tendo por base critérios distintos daqueles previstos na norma.
Letra c.
O espírito de solidariedade destacado pela norma não significa que o contador deverá ad-
mitir a participação, ou a conivência com erro ou com atos infringentes de normas técnicas,
éticas ou legais que regem o exercício da profissão.
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Existem condutas que são alinhadas ao código de ética do contador e condutas que devem
ser evitadas. A norma separada o comportamento esperado do contador em dois aspectos:
em relação aos colegas de profissão e em relação à classe.
Conduta em relação aos colegas Conduta em relação à classe
(a) prestar sua cooperação moral, intelectual
e material, salvo circunstâncias especiais que
(a) abster-se de fazer referências prejudiciais justifiquem a sua recusa;
ou de qualquer modo desabonadoras; (b) zelar pelo cumprimento desta Norma, pelo
(b) abster-se da aceitação de encargo prestígio da classe, pela dignidade profissional
profissional em substituição a colega que dele e pelo aperfeiçoamento de suas instituições;
tenha desistido para preservar a dignidade ou (c) aceitar o desempenho d cargo de dirigente
os interesses da profissão ou da classe, desde nas entidades de classe, admitindo-se a justa
que permaneçam as mesmas condições que recusa;
ditaram o referido procedimento; (d) acatar as decisões aprovadas pela classe
(c) jamais se apropriar de trabalhos, iniciativas contábil;
ou de soluções encontradas por colegas, que (e) não formular juízos depreciativos sobre a
deles não tenha participado, apresentando-os classe contábil;
como próprios; e (f) informar aos órgãos competentes sobre
(d) evitar desentendimentos com o colega que irregularidades comprovadamente ocorridas na
substituir ou com o seu substituto no exercício administração de entidade da classe contábil; e
profissional. (g) jamais se utilizar de posição ocupada em
entidades de classe para benefício próprio ou
para proveito pessoal.
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Existem outras situações que são tratadas como agravantes no descumprimento dos pre-
ceitos éticos, são eles:
Atenuantes Agravantes
(a) ação desenvolvida em (a) ação ou omissão que
defesa de prerrogativa macule publicamente a
profissional; imagem do contador;
(b) ausência de punição ética (b) punição ética anterior
anterior; transitada em julgado; e
(c) prestação de serviços (c) gravidade da infração.
relevantes à Contabilidade; e
(d) aplicação de salvaguardas.
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RESUMO
A NBC PG 01 tem por objetivo fixar a conduta do contador, quando no exercício da sua
atividade e nos assuntos relacionados à profissão e à classe. Embora a norma faça referência
ao cargo “contador” ela é aplicável, também, ao técnico em contabilidade, no exercício de suas
prerrogativas profissionais.
Deveres e Vedações
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ÉTICA E LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL
Ética Geral e Legislação Profissional
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Ética Geral e Legislação Profissional
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Existem condutas que são alinhadas ao código de ética do contador e condutas que devem
ser evitadas. A norma separada o comportamento esperado do contador em dois aspectos:
em relação aos colegas de profissão e em relação à classe.
Conduta em relação aos colegas Conduta em relação à classe
(a) prestar sua cooperação moral, intelectual
e material, salvo circunstâncias especiais que
(a) abster-se de fazer referências prejudiciais
justifiquem a sua recusa;
ou de qualquer modo desabonadoras;
(b) zelar pelo cumprimento desta Norma, pelo
(b) abster-se da aceitação de encargo
prestígio da classe, pela dignidade profissional e
profissional em substituição a colega que dele
pelo aperfeiçoamento de suas instituições;
tenha desistido para preservar a dignidade ou
(c) aceitar o desempenho d cargo de dirigente nas
os interesses da profissão ou da classe, desde
entidades de classe, admitindo-se a justa recusa;
que permaneçam as mesmas condições que
(d) acatar as decisões aprovadas pela classe
ditaram o referido procedimento;
contábil;
(c) jamais se apropriar de trabalhos, iniciativas
(e) não formular juízos depreciativos sobre a
ou de soluções encontradas por colegas, que
classe contábil;
deles não tenha participado, apresentando-
(f) informar aos órgãos competentes sobre
os como próprios; e
irregularidades comprovadamente ocorridas na
(d) evitar desentendimentos com o colega
administração de entidade da classe contábil; e
que substituir ou com o seu substituto no
(g) jamais se utilizar de posição ocupada em
exercício profissional.
entidades de classe para benefício próprio ou
para proveito pessoal.
Penalidades administrativas pelo descumprimento do código de ética profissional
do contador
O profissional da contabilidade que descumprir o código de ética estará sujeito às penali-
dades que variam de acordo com a sua gravidade. As penalidades apresentadas pela NBC PG
01 são, em ordem mais amena à mais gravosa:
Atenuantes Agravantes
(a) ação desenvolvida em (a) ação ou omissão que
defesa de prerrogativa macule publicamente a
profissional; imagem do contador;
(b) ausência de punição ética (b) punição ética anterior
anterior; transitada em julgado; e
(c) prestação de serviços (c) gravidade da infração.
relevantes à Contabilidade; e
(d) aplicação de salvaguardas.
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Ética Geral e Legislação Profissional
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Ética é tratada etimologicamente como um conceito que é usado para designar ações liga-
das à promoção do bem comum e da justiça no meio social. A palavra deriva do grego ethos
que significa — em abordagem ampla —, um modo de ser, um caráter ou um conjunto de cos-
tumes aceitáveis pela sociedade naquele determinado tempo.
Ética Moral
Ética Moral
A ética é o estudo e a reflexão
sobre os princípios da moral, A moral se refere às regras de conduta
Definição das regras de conduta aplicadas que são aplicados à determinado grupo,
a alguma organização ou em determinada cultura.
sociedade.
Origem Individual Social
O ser humano segue um
determinado padrão ético O padrão moral é dado pela sociedade
Motivação
por acreditar ser este padrão em determinado período
correto
Via de regra, a ética é
A moral é tende a ser consistente, mas
consistente a menos que os
pode variar de acordo com a época
Consistência padrões da pessoa mudem com
da sociedade, embora a mudança seja
o tempo ou como resultado de
relativamente lenta.
um evento
Uma pessoa que segue rigorosamente
Uma pessoa poderá se ajustar
os princípios morais de uma sociedade
contra sua ética para atender
pode não ter nenhuma ética. Da mesma
a um padrão maior, como
Exceções forma, para manter sua integridade
por exemplo, o padrão ético
ética, pode violar os princípios morais
definido pelo código de ética do
dentro de um determinado sistema de
contador
regras.
Duração Permanente Temporal
Ética vem da palavra grega
Tem origem na palavra latina moralis,
Significado ethos que significa “conduta”,
que significa “costume”.
“modo de ser”.
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QUESTÕES DE CONCURSO
001. (CONSULPLAN/EXAME DE SUFICIÊNCIA/2018) Analise as afirmativas a seguir.
I – A simples existência da moral já significa uma presença da ética, já que os dois termos
são sinônimos e representam a ciência que estuda e problematiza os valores e costumes da
sociedade.
II – No caso da ética, todos os meios são justificáveis, não só aqueles que estão de acordo
com os fins da própria ação. Em outras palavras, fins éticos não exigem meios éticos.
III – A ética profissional representa um conjunto de normas e valores morais que direcionam a
conduta dos integrantes de determinada profissão e distingue-se do conceito de ética pessoal.
No que tange aos conceitos de ética geral pessoal e profissional, ética e moral, sociedade e
ética, contabilidade na sociedade, está correto o que se afirma apenas em
a) I.
b) III.
c) I e II.
d) II e III.
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GABARITO
1. b
2. e
3. e
4. C
5. C
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GABARITO COMENTADO
001. (CONSULPLAN/EXAME DE SUFICIÊNCIA/2018) Analise as afirmativas a seguir.
I – A simples existência da moral já significa uma presença da ética, já que os dois termos
são sinônimos e representam a ciência que estuda e problematiza os valores e costumes da
sociedade.
II – No caso da ética, todos os meios são justificáveis, não só aqueles que estão de acordo
com os fins da própria ação. Em outras palavras, fins éticos não exigem meios éticos.
III – A ética profissional representa um conjunto de normas e valores morais que direcionam a
conduta dos integrantes de determinada profissão e distingue-se do conceito de ética pessoal.
No que tange aos conceitos de ética geral pessoal e profissional, ética e moral, sociedade e
ética, contabilidade na sociedade, está correto o que se afirma apenas em
a) I.
b) III.
c) I e II.
d) II e III.
O primeiro item está incorreto, pois afirma que ética e moral são sinônimos. Como visto ao
longo da aula, são termos diferentes.
Ética Moral
Ética Moral
A ética é o estudo e
a reflexão sobre os A moral se refere às
princípios da moral, regras de conduta
Definição das regras de conduta que são aplicados à
aplicadas a alguma determinado grupo, em
organização ou determinada cultura.
sociedade.
Origem Individual Social
O ser humano segue
O padrão moral é dado
um determinado padrão
Motivação pela sociedade em
ético por acreditar ser
determinado período
este padrão correto
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Ética Moral
Via de regra, a ética é A moral é tende a ser
consistente a menos que consistente, mas pode
os padrões da pessoa variar de acordo com
Consistência
mudem com o tempo ou a época da sociedade,
como resultado de um embora a mudança seja
evento relativamente lenta.
O segundo item incorre em erro ao afirmar que fins éticos não exigem meios éticos. Se deter-
minada finalidade de uma ação é ética, não cabe um comportamento desalinhado à ética para
o alcance deste objetivo.
Acerca dos aspectos dos fins da própria ação, nem todos os meios são justificáveis, somente
aqueles que estão de acordo com estes fins — da ação — estarão alinhados às justificativas
éticas. Diante do exposto, é possível concluir que fins éticos exigem meios éticos.
Letra b.
O que vem a ser a ética senão um padrão pré-estabelecido para que seja utilizado para julga-
mento das ações humanas, com base naquilo que é real e voluntarioso no campo das virtudes.
Letra e.
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Ética Geral e Legislação Profissional
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(a) assumir, direta ou indiretamente, serviços de qualquer natureza, com prejuízo moral ou despres-
tígio para a classe;
(b) auferir qualquer provento em função do exercício profissional que não decorra exclusivamente
de sua prática lícita;
(c) assinar documentos ou peças contábeis elaborados por outrem alheio à sua orientação, super-
visão ou revisão;
(d) exercer a profissão, quando impedido, inclusive quando for procurador de seu cliente, mesmo
que com poderes específicos, dentro das prerrogativas profissionais;
(e) facilitar, por qualquer meio, o exercício da profissão aos não habilitados ou impedidos;
(f) explorar serviços contábeis, por si ou em organização contábil, sem registro regular em Conselho
Regional de Contabilidade;
(g) concorrer, no exercício da profissão, para a realização de ato contrário à legislação ou destinado
a fraudá-la, quando da execução dos serviços para os quais foi expressamente contratado;
(h) solicitar ou receber de cliente ou empregador qualquer vantagem para aplicação ilícita;
(i) prejudicar, culposa ou dolosamente, interesse confiado a sua responsabilidade profissional;
(j) recusar-se a prestar contas de quantias que lhe forem comprovadamente confiadas;
(k) apropriar-se indevidamente de valores, bens e qualquer tipo de crédito confiados a sua guarda;
(l) reter abusivamente livros, papéis ou documentos, inclusive arquivos eletrônicos, comprovada-
mente confiados à sua guarda, inclusive com a finalidade de forçar o contratante a cumprir suas
obrigações contratuais com o profissional da contabilidade, ou pelo não atendimento de notificação
do contratante;
(m) orientar o cliente ou o empregador contra Normas Brasileiras de Contabilidade e contra dispo-
sições expressas em lei;
(n) exercer atividade ou ligar o seu nome a empreendimentos com finalidades ilícitas;
(o) emitir referência que identifique o cliente ou o empregador, com quebra de sigilo profissional, em
publicação em que haja menção a trabalho que tenha realizado ou orientado, salvo quando autori-
zado por eles;
(p) iludir ou tentar iludir a boa-fé de cliente, empregador ou de terceiros, alterando ou deturpando o
exato teor de documentos, inclusive eletrônicos, e fornecer falsas informações ou elaborar peças
contábeis inidôneas;
(q) não atender, no prazo estabelecido, à notificação dos Conselhos Federal e Regionais de Conta-
bilidade;
(r) intitular-se com categoria profissional que não possua na profissão contábil;
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(s) executar trabalhos técnicos contábeis sem observância das Normas Brasileiras de Contabilidade
editadas pelo CFC;
(t) renunciar à liberdade profissional, devendo evitar quaisquer restrições ou imposições que pos-
sam prejudicar a eficácia e a correção de seu trabalho;
(u) publicar ou distribuir, em seu nome, trabalho científico ou técnico do qual não tenha participado;
(v) revelar negociação confidenciada pelo cliente ou empregador para acordo ou transação que,
comprovadamente, tenha tido conhecimento, ressalvados os casos previstos em lei ou quando so-
licitado por autoridades competentes, entre estas os Conselhos Federal e Regionais de Contabilida-
de; e
(w) exercer a profissão contábil com negligência, imperícia ou imprudência, tendo violado direitos
ou causado prejuízos a outrem.
Letra e.
Fato! Existem excelentes profissionais que descumprem cotidianamente o código de ética pro-
fissional, embora sejam dotados de exemplar formação acadêmica.
Certo.
Então é isso. Mais uma aula curta e de rápida duração. Ótima para uma revisão pré-prova.
Abs.
Prof. Rodrigo Machado
@contabilidade_total
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Rodrigo Machado
Formado em Ciências Contábeis – ênfase em Controladoria pela Pontífica Universidade Católica de Minas
Gerais. Especialista em auditoria, com MBA em Gestão de Contas Públicas e MBA em Compliance e
Investigação de Fraudes (em curso). É Auditor do Estado da Contadoria e Auditoria-Geral do Estado (CAGE),
órgão da Secretaria da Fazenda do Estado do Rio Grande do Sul (SEFAZ-RS), ex-auditor interno pleno na
Petrobras S.A., na área de auditorias especiais. Iniciou sua trajetória profissional na iniciativa privada e
acumula 18 anos de experiência com auditorias contábeis e operacionais. É professor de Contabilidade
Aplicada ao Setor Público (CASP) e Contabilidade Societária.
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