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A atividade solicita uma problemática relevante que seja bem-sucedida a luz das práticas
brasileiras, desse modo, a escolha foi pela abordagem do sistema de saúde do Canadá que é totalmente
financiado pelo Estado.
É importante dizer que além do Canadá, outros países como Reino Unido, Austrália e França
possuem sua fonte de financiamento executada pelo Estado, deste modo, se tornam um sistema
universal de atendimento ao cidadão (Portal Plano de Saúde, 2019).
Um sistema de saúde digno é o que todos esperam, além disso, é direito assegurado
constitucionalmente, aqui no Brasil, “A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante
políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso
universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação” (CF, 88, ART.
196).
O sistema de saúde do Canadá, entre 1970 e 1990, era financiado 100% pelo Governo, hoje,
esse sistema tem seu financiamento pelo Governo e pelos tributos pagos pelos cidadãos, parte da fonte
de custeio da saúde é oriunda do Imposto de Renda.
Quando o cidadão muda de província ele realiza a portabilidade, no entanto, até a mudança
ser aprovada, em média até três meses, a província anterior mantém o plano ativo por mais algum
tempo. O sistema é dividido em dois seguros: o seguro para serviços médicos e o seguro destinado
para serviços hospitalares.
No Canadá não existem, como no Brasil, hospitais públicos e particulares:
todos são públicos. Em caso de emergência, o mais indicado é se dirigir para
o pronto-socorro de um deles, onde você será atendido com o cartão do seu
sistema de saúde. Se não for uma emergência, convém procurar uma clínica
(GARCIA; GONÇALVES, 2020, p.6).
REFERÊNCIAS