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Fevereiro de 2023
2 DEFININDO O CURRÍCULO
O currículo é a potencial ferramenta que norteia e fundamenta as práticas pedagógicas dos professores e garante a qualidade do sistema
de ensino. Com base nessa premissa, o estado de Santa Catarina apresenta com muita alegria, o Currículo do Território Catarinense, alicerçado
pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), fruto do genuíno esforço coletivo, o qual tem como meta a aprendizagem e o compromisso de
equidade na educação de toda a sociedade.
2.1 Competências Gerais da Área do Conhecimento
*Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a
realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
*Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a
imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar
hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.
*Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da
produção artístico-cultural.
*Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como
conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos
em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
*Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas
práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e
exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
*Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as
relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia,
consciência crítica e responsabilidade.
*Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões
comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e
global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
*Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e
as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.
*Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos
humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e
de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.
*Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em
princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
Testar e relatar transformações nos Matéria e energia Misturas Transformações • Separação de mistura.
materiais do dia a dia quando reversíveis e não reversíveis
expostos a diferentes condições • Fenômenos químicos e físicos.
(aquecimento, resfriamento, luz e
umidade). • Reações químicas entre as partículas.
Concluir que algumas mudanças
causadas por aquecimento ou • Tipos de máquinas e seus combustíveis
resfriamento são reversíveis (como
as mudanças de estado físico da
água) e outras não (como o
cozimento do ovo, a queima do
papel etc.)
• Seres unicelulares e multicelulares.
Analisar e construir cadeias
alimentares simples, reconhecendo a • Reino Monera, Fungi e Protoctista.
posição ocupada pelos seres vivos
nessas cadeias e o papel do Sol como • Cadeias alimentares.
fonte primária de energia na
produção de alimentos. • Relações ecológicas.
Cadeias alimentares
Descrever e destacar semelhanças e Vida e evolução • Decomposição.
simples
diferenças entre o ciclo da matéria e
Microrganismos. • Combustíveis fósseis.
o fluxo de energia entre os
componentes vivos e não vivos de
• Vacinas e a prevenção de doenças.
um ecossistema.
Identificar e problematizar
situações de violências no Identificar e problematizar situações de violências
Identidades, diversidades Diversidades e Direitos Humanos
contexto escolar e espaços no contexto escolar e espaços socioafetivos,
e alteridades
socioafetivos, possibilitando possibilitando intervenções de prevenção e de
intervenções de prevenção e
enfrentamento
de enfrentamento.
HABILIDAD UNIDADE TEMÁTICA OBJETO DE CONTEÚD
ES CONHECIMENTO OS
Identificar ritos presentes no cotidiano
socioafetivo (pessoal, familiar, escolar e
comunitário). Identificar ritos e suas Manifestações religiosas Ritos sagrados
funções em diferentes, manifestações,
tradições religiosas e filosofias de vida.
Compreender a corresponsabilidade
das lideranças na defesa e na
promoção dos Direitos Humanos e da
Terra
Composição e decomposição de um
Mostrar, por decomposição e composição, que todo número natural de até cinco ordens, por
número natural pode ser escrito por meio de adições e
meio de adições e multiplicações por
multiplicações por potências de dez, para compreender o
sistema de numeração decimal e desenvolver estratégias Números potências de 10.
de cálculo.
Selecionar livros da biblioteca e/ou do cantinho de Gêneros textuais: elemento, estrutura, suporte e
leitura da sala de aula e/ou disponíveis em meios
função social. Leitura textual, temática e
digitais para leitura individual, justificando a escolha e
compartilhando com os colegas sua opinião, após a interpretativa. Exposição ideias e argumentação.
leitura. Formação de leitor Intertextualidade.
Gêneros textuais: elemento, estrutura, suporte e
função social. Leitura textual, temática e
interpretativa. Informações implícitas e
Identificar a ideia central do texto, demonstrando explícitas. Inferências.
compreensão global.
Gêneros textuais: elemento, estrutura, suporte e
função social. Leitura textual, temática e
Inferir informações implícitas nos textos lidos. Compreensão interpretativa. Informações implícitas e
explícitas. Polissemia, conotação e denotação.
Sinônimos e antônimos.
Gêneros textuais: elemento, estrutura, suporte e
Inferir o sentido de palavras ou expressões função social. Leitura textual, temática e
desconhecidas em textos, com base no contexto da
interpretativa. Informações implícitas e
frase ou do texto.
explícitas.
Classes de palavras: substantivos e pronomes e
Recuperar relações entre partes de um texto, respectivas funções. Parágrafo e frase.
identificando substituições lexicais (de substantivos por Estratégia de leitura Sinônimos. Substituições lexicais.
sinônimos) ou pronominais (uso de pronomes ● Gêneros textuais: elemento, estrutura, suporte e
anafóricos
função social. Leitura textual, temática e
– pessoais, possessivos, demonstrativos) que
contribuem para a continuidade do texto. interpretativa. Informações implícitas e
explícitas. Signos e letras em textos verbais e
não verbais (multimodais). Pontuação. Grafia de
palavras. Normas gramaticais e ortográficas.
Linguagem formal.
● Gêneros textuais: elemento, estrutura, suporte e
função social. Leitura textual, temática e
Estratégia de leitura interpretativa. Informações implícitas e
explícitas. Signos e letras em textos verbais e
Utilizar, ao produzir um texto, conhecimentos não verbais (multimodais). Classes de palavras
linguísticos e gramaticais, tais como ortografia, regras (pronomes e adjetivos e respectivas funções).
básicas de concordância nominal e verbal, pontuação Pontuação. Grafia das palavras. Normas
(ponto final, ponto de exclamação, ponto de gramaticais e ortográficas. Linguagem formal.
interrogação, vírgulas em enumerações) e pontuação
Coerência e coesão. Vocabulário
do discurso direto, quando for o caso.
Identificar, em textos versificados, efeitos de sentido Formas de composição de ● Gêneros textuais: elemento, estrutura, suporte e
decorrentes do uso de recursos rítmicos e sonoros e de narrativas Coesão e articuladores. função social. Pontuação. Elementos textuais
metáforas. (rima, versos, estrofação etc.). Denotação e
Conotação. Figuras de linguagem: comparação,
Discurso direto e indireto. metáfora, aliteração, assonância onomatopeia.
[...] a interdisciplinaridade e a contextualização devem assegurar a transversalidade do conhecimento de diferentes disciplinas e eixos temáticos,
perpassando todo o currículo e propiciando a interlocução entre os saberes e os diferentes campos do conhecimento.
3. METODOLOGIAS
A concepção que o professor tem de aprendizagem é outro fator determinante de uma efetiva gestão da aprendizagem. Partimos do
princípio que, essencialmente, o professor precisa perseguir a aprendizagem significativa e, dessa forma, precisa voltar seus esforços para que o
aluno construa sentido sobre o conteúdo e para que esse sentido se converta em significado. A interação cultural entre professor e alunos mais
uma vez figura como essencial para que o professor facilite a construção de sentido, já que tal processo é fruto da relação entre o conteúdo novo e
o repertório cultural dos estudantes. A conversão do sentido em significado, que é o conceito socialmente aceito e cientificamente comprovado,
dependerá da maior ou menor habilidade do professor em fazer mediações didáticas.
Considerando somente as atividades que realmente gerem aprendizagens no âmbito da Teoria da Atividade e de acordo com a
Proposta Curricular de Santa Catarina, o termo atividade assume um significado mais complexo. Atividade não é qualquer ação. É um conjunto
de ações que têm uma finalidade, uma motivação e uma profunda vinculação com a vida do agente. Portanto, muito do que foi tradicionalmente
chamado de atividade não pode ser assim considerado no contexto desta teoria. Por exemplo, copiar conteúdo do quadro sem perceber
claramente um motivo para isso ou realizar exercícios do livro didático, somente porque o professor ordena que se faça, não são de forma
nenhuma atividade, porque não é realizada nas condições para que assim possa ser considerada, ou seja, não têm um motivo para agente, não têm
para ele uma finalidade e nem uma vinculação com sua vida.
Consideramos a gestão da sala de aula como o conjunto de medidas que garantem uma aprendizagem significativa. Essa gestão envolve
três sub processos que se inter-relacionam intrinsecamente: a gestão da aprendizagem, a gestão da conduta e a gestão da interação cultural. O
professor, enquanto gestor da sala de aula precisa apoderar-se, através de formação continuada, dos conhecimentos e habilidades necessários ao
bom exercício de seu papel.
Segue analise e Procedimentos de ações:
Questõ Listagem de
es procedimentos
1. Que procedimento utiliza para *Fila respeitando o distanciamento especificado com um X, passar álcool gel antes de entrar na sala.
determinar “como” os alunos *De forma organizada:
entram na sala de aula? *Em silêncio.
2. Que procedimento utiliza quando o * Pede licença e pode entrar, após usar o álcool gel.
aluno chega depois da hora?
3. Quais os procedimentos de rotina *Oração;
quando entram na sala de aula? * Escrever a data no quadro;
*Corrigir o tema.
4. Que sinal utiliza para chamar a *Bater palmas;
atenção dos alunos? *Pessoal, por favor!
5. Como estabelece o nível de ruído *Dialogar quando necessário, de forma baixa sem grande alvoroço, as crianças tem um momento antes do intervalo
aceitável na sala de aula? que podem conversar, pelo fato de ficarem muito tempo na sala.
6. De que maneira os alunos obtêm *Costumo circular pela sala tirando dúvidas, mantendo distanciamento seguro.
sua ajuda? *Quando precisam vir até a minha mesa é um de cada vez de forma organizada mantendo distanciamento.
7. Que procedimento utiliza com os *Há uma caixa com livros de leitura no final da sala para que possam se ocupar. Alguns alunos mais rápidos
alunos que terminam o trabalho tenho atividades extras impressas.
antes dos restantes?
8. Quais estratégias utilizam quando * Peço para que se levantem e faço uma dinâmica de alongamento ou uma música.
sente que os alunos de um
modo geral estão cansados
e/ou desatentos?
9. Qual procedimento utiliza com os *Temos um combinado que os alunos vão ao banheiro no início da aula, no intervalo e ao término, porém se
alunos que precisam ir ao houver necessidade libero um por vez.
banheiro?
10. Qual procedimento habitual para o *Sempre que necessário irão refazer após outra explicação
trabalho incompleto ou errado?
11. Qual o procedimento com os *Dependendo da situação, poderão entregar, porém o peso será 6.
trabalhos atrasados?
12. Como acompanha o trabalho dos *Passando nas carteiras, auxiliando, porém, não dando respostas prontas, incentivando a pensar para realizar.
alunos?
13. Como orienta o funcionamento *Passo as orientações no quadro, passo a passo o que quero do trabalho.
do trabalho a pares ou em *Saliento que é preciso todos participarem, dar opiniões fazerem a sua parte para que o trabalho tenha êxito.
grupo?
14. Qual o procedimento que utiliza * Verificando enquanto está realizando.
para ter certeza que o aluno está
realizando a tarefa?
15. Qual procedimento utiliza para * Parabenizando, escrevendo nos trabalhos ou avaliações...Você é capaz! Parabéns!
valorizar o trabalho do aluno?
16. Qual procedimento utiliza para *Acredito que o comportamento faz parte de uma boa educação, então todos devem praticá-la.
valorizar o comportamento do
aluno?
17. Qual procedimento utiliza no final *Após passar o tema, guardam o material e leem um livro ou fichas de leitura, para aguardar o sinal.
do dia para sair da aula?
18. Como gere na sala de aula os * Procuro resolvê-los. Surgem poucos conflitos, pois acompanho o tempo todo os alunos durante o lanche.
conflitos do recreio?
19. Como organiza o espaço na sala * Mantendo o distanciamento de acordo com o plano de contingência. Procuro deixar alunos com maior dificuldade
de aula? próximo a mim, na frente, para facilitar o auxílio.
20. Como ajudar os alunos para * Incentivando-os com elogios.
empenharem-se na realização
das atividades?
21. Como assegurar que todos os *Relembrando os materiais necessários para as aulas todos os dias, pedindo ajuda aos pais para verificarem
alunos dispõem do material o material dos filhos.
necessário para a execução das
atividades da aula?
22. Como você pensa em dinamizar o *Ter objetividade no que ensino, cobrar realmente o que faz a diferença na vida dos alunos.
ritmo de ensino?
23. Como fazer para proporcionar * É muito difícil chegar a esse patamar, devido a grande dificuldade e disparidade na aprendizagem dos alunos.
conclusão dos trabalhos de todos
os alunos?
24. Como fazer para proporcionar a *********
conclusão dos trabalhos de todos
os alunos?
25. Como você apresenta a lição aos Com explicação escrita, eles copiam em seu caderno, em seguida nós lemos juntos, eu explico e eles realizam.
alunos?
26. Como ajudar os alunos a terem *Buscando que realmente eles levem a sério os estudos, leiam com atenção os enunciados das questões.
sucesso nas avaliações?
27. Que estratégias você utiliza para *Você é um bom aluno, porém nesses quesitos precisa melhorar...
intervir no comportamento?
28. Como apresentar de forma mais *Contextualizando sempre que possível, tendo a participação deles nas explicações, com exemplos, valorizando a
eficaz os conteúdos? participação de cada um.
29. De que forma você pode ajudar * Algumas vezes é necessário realizar adaptações em algumas atividades para que eles consigam realizá- las.
os alunos que apresentam
dificuldades na aprendizagem?
30. O que você pode fazer para *Trazendo uma metodologia diferenciada, com vídeos, slides, utilizando o multimídia como instrumento de trabalho.
apresentar os conteúdos de Utilizando o livro didático como complemento dos conteúdos trabalhados.
maneira mais eficaz?
31. Como proporcionar o *Contextualizando com a realidade dos alunos.
desenvolvimento de
competências na recolha de
informações?
32. Como proporcionar o *Estimulando a leitura, indicando livros, trazendo gêneros textuais variados e de fácil compreensão. A leitura deve
desenvolvimento de ser diária e usada como subsídio na aula. Trabalho com relato oral e escrito em forma de ficha de leitura do livro
competências de leitura? lido.
33. Como proporcionar o * Fazer e refazer, palavras, frases, reestruturar textos, visando uma melhora na escrita. Atividades que possam
desenvolvimento de diferenciar o uso do s, ss, r, rr e outra letras com som igual, porém escrita diferentes. Realizo
competências de escrita? análise das palavras que escrevem erradas em suas produções, passo lista de palavras para que estudem, na sequência
realizo ditado das mesmas e soletrando.
4. AVALIAÇÃO
O caráter formativo da avaliação contempla três etapas: diagnóstico (verificação da aprendizagem), intervenção (retomada
do processo formativo) e replanejamento (quando se evidencia insuficiência na aprendizagem).
Considerando as três etapas, é fundamental a sistematização, elaboração e apropriação de conhecimentos, na forma de registros, relatos e outros
instrumentos como subsídios para a avaliação, sejam elas práticas, teóricas ou lúdicas.
O conselho de classe, enquanto espaço coletivo de avaliação e participação torna-se um espaço coletivo para a tomada de decisões sobre
os aspectos do processo de aprendizagem, reelaborando e reformulando-os, sendo de suma importância a participação de todos os sujeitos da
comunidade escolar, para a efetivação de uma educação com formação humana integral.
São estratégias fundamentais ao longo do percurso formativo dos sujeitos: a escuta dos interesses e de suas expectativas de aprendizagem,
a observação das manifestações, das expressões, representações e relações, além do modo como estes compreendem e ocupam espaços e
territórios; a ampliação dos repertórios de conhecimentos relativos aos conceitos das áreas e componentes curriculares e o registro de seus
avanços e limitações individuais e do processo coletivo.
A avaliação da aprendizagem escolar feita pelos professores deverá estar a serviço das funções sociais da escola, dos
objetivos de ensino, da proposta pedagógica da escola, do currículo, das metodologias. Além disso, ela assenta no
respeito a todos os alunos de usufruírem ensino de qualidade. (Libâneo, 2002)
Nesse sentido a Resolução Nº 183, de 19 de novembro de 2013 do Conselho Estadual de Educação de Santa Catarina que estabelece as
diretrizes operacionais para a avaliação do processo ensino-aprendizagem nos estabelecimentos de ensino de Educação Básica e Profissional
Técnica de Nível Médio, integrantes do Sistema Estadual de Educação e a portaria 109 07 de fevereiro de 2019, que regulamenta a implantação
da sistemática de avaliação do processo ensino-aprendizagem na Rede Pública Estadual de Ensino, além do documento Norteador: Avaliação da
Aprendizagem produzida pela Secretaria do Estado de Educação servem como embasamento legal para organização e registro dos Instrumentos
de Avaliação bem como de Recuperação Paralela para ano letivo de 2020.
Os instrumentos de avaliação de aprendizagem devem ser largamente utilizados ao longo do período letivo. Esses instrumentos de
avaliação devem permitir ao professor colher informações sobre a capacidade de aprendizado dos alunos, medida, em especial, pela competência
dos mesmos para resolver problemas e instrumentalizar o conhecimento para a tomada de decisões.
Cabe ao professor da disciplina, definir os instrumentos que serão utilizados para melhor acompanhar o processo de aprendizado de seus
alunos.
Não existem instrumentos específicos de avaliação capazes de detectar a totalidade do desenvolvimento e aprendizagem dos alunos. É
diante da limitação que cada instrumento de avaliação comporta que se faz necessário pensar em instrumentos diversos e mais adequados com
suas finalidades, para que deem conta, juntos, da complexidade do processo de aprender.
Digo novamente que avaliação é diagnóstico de qualidade e que as adjetivações que você encontra (formativa, somativa, processual, dialética,
dialógica, emancipatória, mediadora...) são expressões praticamente da mesma coisa: dizer que a avaliação é diagnóstica e que serve de suporte
para novas decisões. (LUCKESI, 2011).
4.1.1. Observação
O ato de observar é uma característica própria e é através dele que informamos sobre o contexto em que estamos, para nele nos situarmos de forma
satisfatória de acordo com normas e valores dominantes.
Aspectos Negativos:
É um instrumento de pouca utilização de registro e de falta de sistematização, os dados colhidos, muitas vezes, se perdem ou não são
utilizados de forma produtiva para refletirem sobre a prática pedagógica e o desenvolvimento dos alunos.
Aspectos Positivos
Através da observação, os educadores podem conhecer melhor os alunos, analisar seu desempenho nas atividades em sala de aula e
compreender seus avanços e dificuldades. Ao mesmo tempo, os alunos poderão tomar consciência dos processos vividos pelo grupo.
A observação exige do professor:
Eleger o objeto de investigação (um aluno, uma dupla, um grupo etc);
Elaborar objetivos claros (descobrir dúvidas, avanços etc);
Identificar contextos e momentos específicos (durante a aula, no recreio etc);
Estabelecer formas de registros apropriados (vídeos, anotações etc).
Indicações
Observações em atividades livres, no recreio, individuais, etc.
Tem como função acompanhar o processo educativo vivido por alunos e professores, é através dele que se torna possível realizar uma
análise crítica e reflexiva do processo de avaliação.
Aspectos Positivos:
Contribui para que os dados significativos da prática de trabalho não se percam. Alguns recursos podem ser utilizados, são
eles:
1) Caderno de campo do professor: registro de aulas expositivas, anotações em sala de aula, projetos, relatos, debates, etc.
2) Caderno de registro do aluno: permite o registro diário das atividades e conteúdos trabalhados;
3) Caderno de Anotações para cada grupo de alunos: anotações periódicas sobre acontecimentos significativos do cotidiano escolar.
4) Diário do aluno: registro de caráter subjetivo ou objetivo que aluno e professores fazem espontaneamente.
5) Arquivo de atividades: coleta de exercícios e produções dos alunos, datadas e com algumas observações rápidas do professor. Esse
arquivo serve como referência histórica do desenvolvimento do grupo.
Indicações:
Permite aos educadores perceberem e analisarem ações e acontecimentos, muitas vezes despercebidos no cotidiano escolar.
4.1.3. Debate
O debate nos permite nas situações de interação, trocar ideias com as pessoas, compreender as ideias do outro, relacioná- las e ampliar
conhecimentos sobre o tema ou assunto discutido.
Aspectos positivos
Favorável para que alunos e professores incorporem conhecimentos, exige que se expressem com suas próprias palavras, exemplifiquem e
estabeleçam relações com outros conhecimentos, pois o aluno expõe à turma sua forma de compreender o tema em questão.
4.1.4. Autoavaliação
Aspectos Positivos
É uma atividade de reflexão fundamental na aprendizagem, que visa levantar:
- o caminho percorrido pelo aluno para às suas respostas e resultados;
- as evidências de que conseguiu aprender;
- as evidências das dificuldades que ainda enfrenta e, a partir delas, o reconhecimento das superações que precisam ser conquistadas.
Indicações
Incentivar a consciência crítica dos alunos, em relação aos modos de agir que utilizam frente às tarefas que lhes são propostas
É todo tipo de produção realizada em parceria pelos alunos, sempre orientadas pelo professor.
Aspectos positivos:
Estimula os alunos à cooperação e realização de ações conjuntas, propiciam um espaço para compartilhar, confrontar e negociar ideias. É
necessário que haja uma dinâmica interna das relações sociais, mediada pelo conhecimento, potencializado por uma situação problematizadora,
que leve o grupo a colher informações, explicar suas ideias, saber expressar seus argumentos.
Permite um conhecimento maior sobre as possibilidades de verbalização e ação dos alunos em relação às atividades propostas.
É necessário considerar as condições de produção em que se darão: o tempo de realização, o nível de envolvimento e de compromisso dos
alunos, os tipos de orientações dadas, as fontes de informação e recursos materiais utilizados.
Trata – se de analisar o desempenho do aluno em fatos do cotidiano da sala de aula ou em situações planejadas. Aspectos
Positivos:
Permite que o professor perceba como o aluno constrói o conhecimento, já que é possível acompanhar de perto todos os passos desse
processo. É necessário que o professor faça anotações no momento em que os fatos a serem considerados ocorrem, ou logo em seguida, para que
sejam evitadas as generalizações e os julgamentos com critérios subjetivos. Habilita o professor a elaborar intervenções específicas para cada
caso e sempre que julgar necessário.
4.1.7. Seminário
É a exposição oral que permite a comunicação das informações pesquisadas de forma eficaz, utilizando material de apoio adequado.
Aspectos Positivos:
Contribui para a aprendizagem tanto do ouvinte como do expositor, pois exigem desta pesquisa, planejamento e organização das
informações, além de desenvolver a capacidade de expressão em público.
Aspectos Negativos:
Às vezes, alguns professores utilizam de comparações nas apresentações entre o inibido e o desinibido.
4.1.8. Prova Dissertativa
Caracteriza – se por apresentar uma série de perguntas (ou problemas, ou temas, no caso da redação), que exijam capacidade de estabelecer
relações, de resumir, analisar e julgar.
Aspectos Positivos
Avalia a capacidade de analisar um problema central, abstrair fatos, formular ideias e redigi-las: permite que o aluno exponha seus
pensamentos, mostrando habilidades de organização, interpretação e expressão.
Apresenta características semelhantes às provas dissertativas, diferenciando – se pelo fato de o aluno pode consultar livros ou apontamentos
para responder.
Aspectos Positivos:
Se bem elaborada, pode permitir que o aluno demonstre não apenas o seu conhecimento sobre o conteúdo objeto da avaliação, mas ainda, a sua
capacidade de pesquisa, de buscar a resposta correta e relevante.
4.1.9. Prova Objetiva
Caracteriza-se uma série de perguntas diretas para respostas curtas, com apenas uma solução possível ou em que o aluno tenha que avaliar
proposições, julgando-as verdadeiras ou falsas.
Aspectos Negativos
Favorece a memorização e sua análise não permite constatar, com boa margem de acerto, quanto o aluno adquiriu em termos de conhecimento.
Situação em que os alunos, expõem individualmente seus pontos de vista sobre pontos do conteúdo ou resolvem problemas em contato
direto com o professor. Bastante útil para desenvolver a oralidade e a habilidade de argumentação.
4.1.13. Filmes
O filme selecionado para um trabalho com os alunos deve estar relacionado ao conteúdo e contribuir para o ensino da disciplina. Se não
fizer isso, não há razão de ser; é apenas uma atividade a mais, entre as muitas que os alunos já precisam cumprir. Um filme sem ligação com o
conteúdo pode ser exibido aos alunos como atividade de lazer ou como estímulo para seus estudos. No entanto, recomendaria que essa exibição
não fosse no horário da aula. Contar com o apoio da escola é fundamental.
As tecnologias passam a ser utilizadas como suporte para a aprendizagem, entretanto, não devem ser consideradas apenas como meios de
comunicação ou distração, mas como recursos didáticos que favoreçam a aquisição de conhecimentos, devendo ser interpretadas, analisadas e
contextualizadas na busca do desenvolvimento de habilidades e competências que levem a aprendizagem significativa.
Através deste trabalho, busca-se enfatizar a melhoria do processo de ensino aprendizagem, visto que encontramos em sala de aula alunos
não interativos. Propomos como ferramenta a dinâmica de grupo, esta que pode facilitar a comunicação entre aluno/professor; aluno/aluno.
5. REFERÊNCIAS
1. BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394, de 20 de dezembro de 1996. Brasília, 1996
2. RESOLUÇÃO Nº 7, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2010. Brasília, 2010.
3. Base Nacional Comum Curricular. Disponível em http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wp-
content/uploads/2018/12/BNCC_19dez2018_site.pdf acesso em 18 de fevereiro de 2019.
4. KUENZER, Acácia Zeneida. As mudanças no mundo do trabalho e a educação: novos desafios para a gestão. In:
FERREIRA, Naura S. Carapeto (org.). Gestão democrática da educação: atuais tendências novos desafios. São Paulo: Cortez 2000. p. 33-35
5. LEMOV, D. Aula Nota 10 : 49 técnicas para a gestão da sala de aula. 2. ed. Porto Alegre: Penso, 2009.
6. LUCKESI, Cipriani C. Avaliação da aprendizagem escolar. 9ª ed. São Paulo:Cortez, 1999
7. SANTA CATARINA, ORIENTAÇÃO CURRICULAR COM FOCO NO QUE ENSINAR: Conceitos e conteúdos para a Educação
Básica. %20ORIENTACAO%20CURRICULAR%20COM%20FOCO%20NO%20QUE%20ENSINAR.pdf> acesso em 20 de abril de 2017
8. . Resolução CEE nº 183 de 19 de novembro de 2013.Florianópolis, 2013.
9. Portaria SED nº 109, de 07 de fevereiro de 2019. Florianópolis, 2019
10. Governo do Estado. Secretaria de Estado da Educação. [Proposta curricular de Santa Catarina: formação integral na
educação básica]/ Estado de Santa Catarina, Secretaria de Estado da Educação - [ SI]: [S.n], 2014.
11. Livro didático
DISCIPLINA TÍTUL
O
CIÊNCIAS LIGAMUNDO