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1º ano, 1º semestre
Á tomos
o Unidades submicroscó picas e indivisíveis da matéria
o Estrutura:
Protõ es + : carga positiva
Neutrõ es : carga neutra
Electrõ es - : carga negativa
o Massa ató mica: nº de protõ es + nº de neutrõ es
o Isó topos
Sã o á tomos de diferente nú mero de neutrõ es e, consequentemente, de
diferente massa ató mica
Ou seja
Só existe um isó topo quando a ú nica coisa que varia é o nú mero de neutrõ es
o Moléculas
Baseia-se nas ligaçõ es
Combinaçã o de á tomos de diferentes ou dos mesmos elementos ligados por
partilha de electrõ es
o Compostos:
Baseia-se na composiçã o
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Constituídos por á tomos diferentes
o Fó rmula química: método para descrever a composiçã o das moléculas e compostos
o Ligaçõ es químicas
Os á tomos podem:
Ganhar electrõ es de outros á tomos = aniõ es
Perder electrõ es de outros á tomos = catiõ es
Partilhar electrõ es com outros á tomos
assim
o Partilha de electrões -> ligaçã o covalente
As ligaçõ es covalentes podem ser polares, apolares,
simples, duplas ou triplas
Os electrõ es gostam de ter 2 á tomos na primeira
camada entã o partilham-nos
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A água e a vida
Coesã o e adesã o
o As pontes de hidrogénio mantêm as moléculas de á gua juntas (tensã o superficial
da á gua). Ex: orvalho
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o Quando as moléculas de á gua saturam e acabam, o sal fica à superfície, nã o
havendo á gua suficiente para o dissolver na sua totalidade
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Células
A unidade da vida
Descobertas em 1600 por Robert Hooke
Teoria celular
o Todos os seres vivos sã o constituídos por células
o A célula é a mais pequena unidade de estrutura e funçã o de todos os organismos
o Todas as células surgem de células pré-existentes. Ex: ó vulo fecundado
Características
o Membrana que as rodeia
o Citoplasma/Protoplasma: fluido interno que contêm os conteú dos celulares
o Organelos: estruturas com funçã o presentes dentro da célula
o Centro de controlo com ADN
Tipos de células
o Procarió ticas:
Células mais antigas da Terra
Dividem-se em bactérias e archea, que sã o diferentes geneticamente
Nã o têm nú cleo = membrana nuclear
Nucleó ide: regiã o em que se encontra o ADN
Sem organelos membranados
o Eucarió ticas:
Nú cleo rodeado por um envelope nuclear ou membrana nuclear
Inclui as células dos fungos, protistas, animais e plantas
Apresentam muitos organelos
Organelos
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o ‘maquinaria’ celular: estruturas com funçõ es especializadas. Ex: nú cleo celular
o de dois tipos:
derivados de membranas
parecidos com bactérias (teoria endossimbió tica)
Paredes celulares
o Presentes em plantas (a maioria de celulose), fungos, etc.
o Envolvem a membrana plasmá tica
Citoplasma
o Fluido viscoso que contêm organelos, filamentos e fibras
Citoesqueleto
o Filamentos e fibras
o Três tipos de fibras:
Microfilamentos
Microtú bulos
Filamentos intermédios
Centríolos
o Pares de estruturas de célula animal
o Desempenham um papel na divisã o celular
Nú cleo
o Centro de controlo da célula
o Desempenham um papel na divisã o celular
o Contêm:
Cromossomas (ADN e proteínas)
Nucleó lo (síntese de ARN e formaçã o de ribossomas)
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Retículo endoplasmá tico rugoso: produçã o de proteínas
(ribossomas)
Retículo endoplasmá tico liso: com enzimas associadas à produçã o
de lípidos e glú cidos
Aparelho de Golgi
o Finalizaçã o e distribuiçã o de substâ ncias na célula
Lisossomas
o Contêm enzimas digestivas
o Funçõ es
Renovaçã o celular (auto-suicidam-se)
Degradaçã o de conteú dos celulares desactivados
Digestã o de invasores
Mitocô ndrias
o ADN pró prio
o Envolvidas em duas membranas
o Degradam glucose e á cidos gordos
o Libertam energia (ATP: energia celular)
o Relacionam-se com os cloroplastos (teoria endossimbió tica)
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Organização das biomembranas e a transferência de substâncias entre a célula e o meio
Lípidos
o Hidrofó bicos
o Rendem muito mais energia que os açucares
o Compostos por carbono (C), hidrogénio (H) e oxigénio (O)
o Vá rias categorias
Ó leos, gorduras e ceras
Fosfolípidos
Esteró ides (Ex: colesterol, hormonas)
o Triglicéridos: gordura no sangue, pois os lípidos contêm glicéridos
Triglicéridos
o Apolares e insolú veis
o Armazenam muito mais energia do que os hidratos de carbono equivalentes
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o Duas sub-unidades
Glicerol
Á cidos gordos (saturados ou insaturados)
o Gordura no sangue
Fosfolípidos
o Triglicérido modificado
o Um dos á cidos gordos é substituído por um grupo fosfato
o Principal componente da membrana celular/plasmá tica
Proteínas na membrana
o Canais ou transportadoras
Movimentam moléculas numa direcçã o
o Receptores
Reconhecem determinados químicos
o Dois tipos
Glicoproteínas: identificam o tipo de célula
Enzimas: catalizam reacçõ es
Proteínas
o Transportam outras moléculas
o Responsá veis pelas contracçõ es musculares
o Ajudam a proteger o corpo
o Desempenham um papel na transmissã o de impulsos nervosos
o Controlam o crescimento
o Actuam como enzimas (biocatalizadores)
o Actuam como mensageiros químicos
o Constituiçã o:
Aminoá cidos
Sã o iguais
o Amina (N)
o Á cido de carbono (CO)
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o Hidrogénio (H)
Diferentes
o Radical
Ligaçã o peptídica: ligaçã o covalente entre aminoá cidos
o Desidrataçã o: sai um a molécula de á gua e fundem-se os
aminoá cidos
o Hidrolise: separam-se os aminoá cidos, entrando novamente a
molécula de á gua
o Estrutura
Primá ria: sequencia de aminoá cidos
Secundá ria: forma ‘dobras’ ou ‘pregas’
Terciá ria: forma complexa como resultado das pontes de hidrogénio
Quartená ria: repetiçã o de estruturas terciá rias
o Desnaturaçã o: destró i as funçõ es bioló gicas das proteínas
o Resnaturaçã o: à s vezes é possível, mas normalmente a
desnaturaçã o é irreversível
Uniã o de moléculas
o Síntese por desidrataçã o
o Monó meros: cadeias de aminoá cidos
Vs.
o Polímeros: repetiçõ es de unidades a que chamamos monó meros
o A molécula da á gua sai dos monó meros e nasce um polímero, através de pontes
(desidrataçã o)
Hidró lise
o Oposta da desidrataçã o
o Os polímeros dividem-se em monó meros
o As ligaçõ es covalentes quebram-se com a adiçã o de H20
o A energia contida na ligaçã o é liberta
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o Permite a nutriçã o das células
Transporte passivo: sem gasto de energia, a favor do gradiente de
concentraçã o (vã o para sítios com menos concentraçã o)
Difusã o: as moléculas movem-se independentemente no sentido que
pretende igualar a concentraçã o
Osmose: difusã o da á gua
o Isotó nica: quando há uma igual concentraçã o de um soluto
dentro de uma célula
o Hipertó nica: quando há uma grande concentraçã o do soluto
fora da célula
o Hipotó nica: quando há
uma grande
concentraçã o do
soluto dentro da
célula, leva ao lise
celular (rebentaçã o de
célula)
Difusã o facilitada: existe uma
proteína transportadora que
permite que as substâ ncias
entrem nas células
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Endocitose: entrada de grandes substâ ncias para o interior da células
(só lidos ou líquidos)
Fagocitose
Pinocitose
Exocitose: saída de substâ ncias
Vida e energia
o A vida envolve um fluxo constante de energia = capacidade de produzir trabalho
o Em termos celulares
Entropia
o Medida de desordem
o É preciso energia para contrariar a entropia
o Os organismos necessitam de um constante input de energia para continuarem a
funcionar
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Reacçõ es catabó licas: quebram moléculas complexas em moléculas
simples
Endergó nicas: necessitam de energia
Reacçõ es anabó licas: ocorre a formaçã o de moléculas
ATP
o Trifosfato de adenosina
o Principal transportador de energia dos seres
vivos
Fosforilaçã o
o Energia transferida junto com o fosfato
o Através da entrada de uma molécula de á gua, dá -se a hidró lise, e ocorre a libertaçã o
de um fosfato, transformando-se o ATP em ADP
Respiraçã o celular
o Em aerobiose (presença de oxigénio)
O receptor final de electrõ es é o oxigénio
Produz dió xido de carbono
Glicó lise
o Ocorre no citoplasma da célula
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o Nã o necessita de oxigénio
o Produz um apequena quantidade de ATP (2 ATP + 2 piruvatos por molécula de
glicose)
o Produz dois á cidos pirú vicos
o Tira electrõ es à molécula
o Processo:
A glucose (açú car) converte-se em piruvato
ADP+Pi converte-se em ATP
NAD+ converte-se em NADH
Ciclo de Krebs/dos á cidos cíclicos
o Ocorre na mitocô ndria
o Está envolvido na produçã o de ATP
o Inicia-se com acetyl – CÔ A
o Um grande nú mero de electrõ es é removido para carregadores de electrõ es
o Só ocorre na presença de oxigénio
o Rende poucos electrõ es mas carrega os transportadores com electrõ es
Metabolismo alimentar
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Fermentaçã o
o Consiste em reacçõ es de glicó lise
o Comum nas leveduras, bolores e em algumas bactérias
DNA, genes e cromossomas
DNA
o Dupla hélice
o Constituído por nucleó tidos e
cromossomas
o Os cromossomas sã o constituídos pelo
DNA todo compactado e protegem o
DNA durante a divisã o celular
o Dipló ide: genes do pai e da mã e
o Localiza-se no nú cleo
Nucleó tidos
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o compostos ricos em energia que auxiliam os processos metabó licos
o Componentes/estrutura:
Grupo fosfato: ribose e deoxiribose
Bases azotadas: adenina, citosina e guanina
Açú car com 5 carbonos (pentose)
Bases azotadas
Cromossomas
o Matéria genética
o Carió tipo
Permite encontrar diversas deficiências que estejam patentes nos
cromossomas
Mapa do nú mero e da estrutura dos cromossomas
22 autossomas
1 par de cromossomas sexuais: rapaz (XY); rapariga (XX)
o Componentes
Cromatina = DNA + Histonas (proteínas)
o Teló meros
Nas pontas dos cromossomas, servem para protege-los na divisã o celular
Diminuem á medida que as células se replicam
As células nã o funcionam quando os teló meros ficam demasiado curtos
Estrutura do DNA
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Cronologia da descoberta do có digo genético
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O DNA auto-replica-se
o Processo que ocorre no nú cleo
o Para uma célula e dividir tem de dar o citoplasma, os organelos e o DNA
o Antes das células se dividirem
Enzimas quebram as ligaçõ es entre as bases
Hélice (DNA) -> desenrolam-se as cadeias -> DNA replica-se
As cadeias complementares
separam-se
Bases complementares sã o
adicionadas à s cadeias
existentes
Funcionam como um
molde para se formar
uma cadeia nova
Resulta numa có pia do DNA
Mecanismos de replicaçã o
o A replicaçã o inicia-se em vá rios pontos da cadeia de DNA ao mesmo tempo
o Ocorre de forma diferente conforme a direcçã o da cadeia
o As cadeias desenrolam-se e a molécula é replicada ao contactar com outras
moléculas
o As moléculas de DNA separam-se pelas bases azotadas: T-A; G-C
o Formam-se regiõ es de replicaçã o
o Cada cadeia funciona como um molde
o Enzimas envolvidas na replicaçã o do DNA:
DNA polímerase: adiciona nucleó tidos para formar cadeias complementares
DNA ligase: junta os fragmentos mais pequenos
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Gene
o Unidade de hereditariedade
o Sequencia de nucleó tidos -> pedaço de DNA
o Codifica para uma sequência de aminoá cidos
Sequências de DNA
o Genoma = toda a informaçã o genética
o Algumas sequencias nã o sã o expressas
o 20% - 50% do DNA eucarió tico é repetitivo
o O DNA repetitivo pode desempenhar um papel estrutural nos cromossomas
Transcrição e tradução
RNA
o Transmite informaçã o genética do nú cleo para o citoplasma
o Semelhante ao DNA (uracilo e ribose sã o as diferenças)
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o Tipos:
RNA mensageiro (RNAm)
Cadeia de nucleó tidos
o Codã o = conjunto de 3 nucleó tidos
Produzido no nú cleo a partir de um molde de DNA
Viaja até aos ribossomas
Controla a síntese de proteínas
RNA transferência (RNAt)
No citoplasma
Transporta aminoá cidos para os ribossomas
RNA ribossó mico (RNAr)
Principal constituinte dos ribossomas, onde se efectua a síntese de
proteínas, nã o podendo ser transformados em proteínas
Transcriçã o
o Có pia de um pedaço de DNA em RNAm
o Objectivo: levar um gene de DNA para produzir uma proteína nos ribossomas
o A enzima RNA polimerase liga-se no inicio do gene, juntando nucleó tidos do RNA ao
fazer uma cadeia de RNAm
o Movimenta-se ao longo da cadeia de DNA
o As cadeias de DNA separam-se
o O RNAm é produzido com bases complementares e liberta-se do DNA
o No local de STOP da sequência a RNA polimerase é libertada assim como o RNAm
Intrõ es
o Sequências de nucleó tidos no RNAm que nã o codificam para proteínas, nem
participaçã o na sua síntese
o Sã o removidos do RNAm antes deste abandonar o nú cleo
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o Contêm milhares de mutaçõ es que nã o sã o eliminadas durante décadas
Exõ es
o Partes do gene que vã o ser expressas em proteínas
Traduçã o
o Processo de produçã o de proteínas
o Conversã o do RNAm em
aminoá cidos/proteínas
o Codõ es
Codificam para vá rios
aminoá cidos
Tripletos de nucleó tidos
Tipos:
Codã o: codifica para um aminoá cido específico
Codõ es sinó nimos: codificam para o mesmo aminoá cido
Anti-codõ es: no RNAt, ligam-se aos aminoá cidos e sã o
complementares do RNAm
o Processo:
O RNAm liga-se a uma sub-unidade pequena de um ribossoma, contendo a
informaçã o para produzir as proteínas
O anti-codã o liga-se ao codã o de início (AUG, correspondendo ao aminoá cido
METionina)
Ao conjunto liga-se uma sub-unidade grande do ribossoma formando um
ribossoma funcional
O RNAt liga-se ao pró ximo codã o de RNAm
Ligaçõ es peptídicas formam-se entre os aminoá cidos
A ligaçã o entre o aminoá cido e o RNAt quebra-se
O RNAt é libertado
O ribossomo move-se ao longo da molécula de RNAm
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Liga-se outro RNAt
Esta ú ltima sequência repete-se até ao aparecimento de um codã o STOP
Um factor de libertaçã o liga-se ao RNAm no codao STOP o que desencadeia a
libertaçã o dos polipéptidos
O RNAt final é libertado
Regulaçã o da
expressã o genica
o Factores de transcriçã o
Presentes no eucariotas
Sã o proteínas que regulam a transcriçã o
Os genes eucariotas necessitam de ser ‘activados’
Factores ambientais
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o Podem induzir a transcriçã o
o Apenas as proteínas necessá rias sã o produzidas
o Mais comuns nos procariotas
Moléculas sinalizadoras
o Induzem a expressã o genica em eucariotas
o Hormonas, factores de crescimento
o Classes de hormonas
Péptidos
Ligam-se a receptores na membrana das células
Desencadeiam uma cascata de eventos
Esteró ides
Derivadas do colesterol
Atravessam livremente a membrana plasmá tica
Ligam-se a receptores (proteínas) no citoplasma
Expressã o genica
o Processo pelo qual os genes produzem RNA e péptidos
o Fluxo de informaçã o genética: DNA -> RNA -> proteínas
o Mesmo as bactérias mais simples podem activar e desactivar os seus genes o que
lhes permite, por exemplo, produzir enzimas diferentes dependendo das fontes de
alimentos disponíveis
o Nos eucariotas, principalmente nos multicelulares, a expressã o está sob um controle
ainda mais elaborado. Por exemplo, durante o desenvolvimento embrioná rio um
ó vulo fecundado dá origem a vá rios tipos de células que diferem na sua estrutura e
funçã o, sem que haja alteraçã o dos genes presentes, apenas por expressã o génica
diferencial
o Em geral, em cada momento, uma célula está a “usar” apenas alguns genes do seu
reportó rio total
o Muitas proteínas sã o comuns a todas as células de um organismo multicelular,
sendo chamadas ‘housekeeping proteins’. Os genes que as codificam sã o chamados ‘
housekeeping genes’
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Controle da expressã o genica
o Uma célula pode controlar as proteínas que produz, controlando:
Quando e quã o frequentemente um gene é transcrito
O processamento do RNAm
A traduçã o do RNAm
A activaçã o ou inactivaçã o das proteínas mesmo depois destas terem sido
produzidas
Controle da transcriçã o
o Um gene é expresso ou nã o, dependendo:
Do tipo de célula
Do meio envolvente
Da idade da célula
De sinais extracelulares (ex. Hormonas)
Mutações
Mutaçõ es
o Alteraçõ es no DNA
o Mutaçõ es genicas ou pontuais (ocorrem num nú mero reduzido de genes) e
cromossó micas
o As taxas a que as mutaçõ es ocorrem sã o fixas mas podem ser aceleradas
Fontes de mutaçã o
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o Radiaçã o (Ex. UV)
o Alguns químicos (Ex. Tabaco, á lcool)
o “Transposable elements” = transposõ es -> fragmentos de DNA que se deslocam
dentro do genoma
“Transposable Elements”
o “jumping genes” = transposõ es
o algumas sequencias de DNA
movem-se de uma posiçã o para
outra
o representam mais de 40% do
genoma humano
o contribuem para a taxa de
mutaçã o
o podem causar alteraçõ es visíveis
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Nã o disjunçã o dos cromossomas sexuais
Padrões de hereditariedade
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Gregor Mendel
o Monge austríaco (séc XVIII)
o Trabalhou com ervilheiras
Porquê?
Sã o dipló ides
Flores hermafroditas
Polinizaçã o pode ser controlada
Muita variabilidade nas características
o Descobriu o processo de hereditariedade
Linhagens puras
o Auto-polinizaçã o produz descendentes iguais à geraçã o parental ao longo das
geraçõ es
Experiências de Mendel
o Cruzou artificialmente linhagens puras de ervilheiras
o Registou as características dos descendentes desses cruzamentos
o Conclusõ es:
Os caracteres sã o herdados
através dos genes
Alelos sã o formas alternativas de
genes (Ex. Alto ou anã o)
Os gâ metas recebem apenas um
alelo de cada par
Os alelos podem ser iguais ou
diferentes
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Lei da separaçã o e da reuniã o
o Primeira lei de Mendel: pares de alelos separam-se na formaçã o dos gâ metas e
unem-se na fecundaçã o
Alelos de um individuo
o Homozigó tico: possui dois alelos idênticos para uma característica
o Heterozigó tico: possui alelos diferentes para uma característica
o Genó tipo: conteú do alélico de um
individuo
o Fenó tipo: características de um
individuo (pode ou nã o ser igual
ao genó tipo)
O que se manifesta
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o Alelos mú ltiplos
Mais do que um alelo para uma característica
o Codominâ ncia ou dominâ ncia completa
Ambos os alelos se expressam – codominâ ncia
Existem fenotipos intermédios – dominâ ncia completa
o Hereditariedade poligénica
Muitos genes a contribuir para a mesma característica
o Pleitropia
Quando apenas um gene afecta vá rias características
o Epistasia
Quando um gene controla ou influência a expressã o de outro no fenó tipo
o Hereditariedade ligada aos cromossomas sexuais
Gene recessivo localizado no
cromossoma X (ex. Daltonismo)
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Mitose
o Produz duas células
idênticas entre si e iguais
à célula que lhe deu
origem
o Divisã o envolvida nos
processos de crescimento
e reparaçã o dos tecidos
o Nã o há produçã o de
variabilidade genética,
sem ser por possíveis
mutaçõ es
Meiose
o Produz 4 células a partir de uma célula inicial
o As células filhas têm metade do material dos cromossomas da célula-mã e, existindo
uma reduçã o do material genético
o É a divisã o envolvida na produçã o dos gâ metas (espermatozó ides e ó vulos)
o As células que resultam da meiose nã o sã o iguais umas à s outras
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Reproduçã o dos eucariotas unicelulares
o Ocorre por mitose
o É assexuada
Nã o há fusã o de espermatozó ides e ó vulos
o Produz dois organismos idênticos
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Ciclo celular
o Interfase
Maior parte do ciclo
celular
Crescimento celular
Replicaçã o dos organelos
DNA replica-se
A célula prepara-se para a
mitose
O DNA condensa-se em
cromossomas
o Interfase – G1
Crescimento celular
Duplicaçã o dos organelos
o Interfase – S
O DNA replica-se
o Interfase – G2
Antes da divisã o celular
O DNA condensa-se em cromossomas
Dois cromatídios irmã os ligados pelo
centró mero
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Fases da mitose
o Profase
Os cromossomas condensam-se
O nucleó lo desaparece
Formam-se fibras de fuso acromá tico
Os cromossomas começam a afastar-se
o Metá fase
Os cromossomas alinham-se na placa equatorial ou na
placa metafá sica
o Anafase
Os cromatidios separam-se pelo centró mero em direcçõ es
opostas
o Telofase
contrario da profase
As fibras do fuso começam a desaparecer a célula encontra-se
pronta para a divisã o
Forma-se novamente o envelope nuclear
O nucleó lo reaparece
o Citocinese
Divisã o celular que segue a mitose
Divisã o do citoplasma = divisã o física
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o Resumo
Meiose
o Reduçã o para metade do nú mero de cromossomas: 2N -> N
o Constituída por duas divisõ es seguidas: Meiose I e Meiose II
o Resultam quatro células hapló ides
o Meiose I
Separaçã o dos cromossomas homó logos
Na profase I, os pares de cromossomas homó logos juntam-se e
ocorre e recombinaçã o genica (“crossing-over”), ou seja, pode
existir troca de fragmentos entre cromatídios nã o-irmaos
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o Fases da Meiose I
Profase I
Metá fase I
Anafase I
Telofase I
o Fases da Meiose II
Profase II
Metá fase II
Anafase II
Telofase II
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Resumo de ambas as divisõ es
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