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Curso de Licenciatura em Gestão de Recursos Humanos

Projecto de Pesquisa

I IMPACTO DO STRESS LABORAL NO DESEMPENHO PROFISSIONAL: “CASO DE


ESTUDO – HOSPITAL MILITAR DE MAPUTO. NO PERÍODO DE (2019-2020)

Osvaldo José Honwana

Matola, Março de 2021


Curso de Licenciatura em Gestão de Recursos Humanos

Projecto de Pesquisa

IMPACTO DO STRESS LABORAL NO DESEMPENHO PROFISSIONAL: “CASO DE


ESTUDO – HOSPITAL MILITAR DE MAPUTO. NO PERÍODO DE (2019-2020)

Osvaldo josé Honwana

Este Projecto de Pesquisa É apresentado


Instituto Superior de Formação Investigação e
Ciência (ISFIC) como requisito parcial para a
submissão do trabalho de culminação de curso
de licenciatura em Gestão de Recursos
Humanos.

Matola, Março de 2021


ÍNDICE
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 1
1.1 Introdução ............................................................................................................................................... 1
1.2 Contextualização ................................................................................................................................. 2
1.2.1 Delimitação do tema .................................................................................................................... 3
1.2.2 Delimitação espacial .................................................................................................................... 3
1.2.3 Delimitação temporal ................................................................................................................... 3
1.4 Justificativa ......................................................................................................................................... 5
1.5 Objectivos da pesquisa ........................................................................................................................ 6
1.5.1 Objectivo geral ............................................................................................................................. 6
1.5.2 Objectivos específicos.................................................................................................................. 6
1.6 Hipóteses ............................................................................................................................................. 6
CAPITULO II: REVISÃO DA LITERATURA ...................................................................................... 7
2.1 Definições de Stress ............................................................................................................................ 7
2.2 Tipos de Stress .................................................................................................................................... 7
2.3 Fases do Stress .................................................................................................................................... 8
2.4 Agentes Causadores do Stress............................................................................................................. 8
2.5 Sintomas do Stress .............................................................................................................................. 9
2.6 Stress Laboral...................................................................................................................................... 9
2.7 Factores Indutores de Stress Laboral ................................................................................................ 10
2.8 Consequências do Stress Laboral ...................................................................................................... 12
2.10 Desempenho Profissional................................................................................................................ 13
CAPITULO III: METODOLOGIA DA PESQUISA ............................................................................ 14
3.1 Tipo de Estudo .................................................................................................................................. 14
3.3 Técnicas e instrumentos de recolha de dados ................................................................................... 15
3.4 População e Amostra ........................................................................................................................ 16
3.4.1 População ................................................................................................................................... 16
3.4.2 Amostra ...................................................................................................................................... 16
Considerações finais.................................................................................................................................. 17
Referências Bibliográficas ........................................................................................................................ 18
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO
1.1 Introdução
A questão da Stress Laboral é um tema bastante relevante pois vários estudos mostraram que o
stress tem sido a grande causa de um desempenho negativo da parte dos funcionários no
ambiente de trabalho, o que consequentemente acarreta muitas baixas as organizações.

Stress é a condição que resulta quando as trocas (transações) pessoa/meio ambiente, levam o
indivíduo a perceber, sentir uma discrepância, que pode ser real ou não, entre as exigências de
uma determinada situação e os recursos do indivíduo, ao nível biológico, psicológico ou de
sistemas sociais. (Lazarus, 1984b).

E sendo assim, stress no desempenho de acordo com Cohen (1985), constata-se que pessoas
desempenham com menos eficiência tarefas que requerem tolerância à frustração, baixa
distração, precisão e percepção mais acurada e que os efeitos advém de uma ampla relação de
stressores imprevisíveis e sem controlo, como salário, barulho, frio, burocracia, situações
ergonómicas, discriminação, densidade espacial e sobrecarga de trabalho.

Este estudo será do tipo Quali- Quantitativo, pretende-se recorrer a pesquisa Bibliográfica e
exploratória, e a entrevista semi - estruturada.

Este projecto está dividido em três capítulos, o Capitulo I: Introdução, apresenta a


contextualização; delimitação do Tema; problematização; justificativa; objectivos da pesquisa e
as Hipóteses. No capítulo II: Revisão da Literatura. No Capitulo III: Metodologia, veremos os
instrumentos de recolha de dados e outros.

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1.2 Contextualização
Desde a Pré-história, há o reconhecimento de que o homem sofria exaustão após o trabalho,
medo, exposição ao calor e frio, fome, sede, perda de sangue ou doença. Tais situações
deflagravam uma série de desfechos biológicos e psicológicos, conhecidos hoje como stress.
Nesse sentido, visto que as condições sociais, históricas e culturais influenciam na construção de
um corpo de conhecimento, é importante compreender a evolução do conceito de estresse ao
longo dos anos. Inicialmente, o estresse foi estudado pela Física e Engenharia e utilizado como
um termo técnico para designar forças que atuam sobre a mesma resistência, representando a
carga que um material pode suportar antes de romper-se.

Posteriormente, foi considerado sinônimo de fadiga e cansaço. Sobre isso, afirma-se que a
palavra stress é aplicada em diferentes áreas do conhecimento e com conotações distintas, desde
o stress físico de uma peça mecânica até o stress psicológico no ser humano. (Silva, 2018, p.
142).

O conceito de stress passou a ter relação com o conceito de força, esforço e tensão no século
XVIII e XIX. Nesse período, destaca-se a ocorrência da Revolução Industrial, caracterizada pelo
notável desenvolvimento econômico e deslocamento dos indivíduos do meio rural para o urbano
a fim de trabalhar nas fábricas, o que levou a modificações radicais nas condições de vida da
sociedade. No entanto, a miséria, o trabalho prolongado, as péssimas condições de moradia e de
alimentação persistiram.

Assim, iniciam-se as discussões sobre a saúde do trabalhador no mundo e ampliam-se aquelas


relacionadas ao stress. Ainda no século XIX, Claude Bernard, fisiologista francês, destaca a
capacidade dos seres vivos em manter a constância de bem-estar e equilíbrio do organismo a
despeito das modificações externas. (Silva, 2018, p. 142).

Nó século XX, esse mecanismo descoberto por Claude Bernard foi denominado homeostase
orgânica por Walter Cannon. Tal conceito foi importante nos estudos desse período e,
posteriormente, deu suporte a Hans Selye para descrever o modelo biológico do stress.
Posteriormente, o Modelo Interacionista foi proposto por Lazarus e Folkman, considerando a
interação do ambiente, pessoa ou grupo como fundamental para o processo de estresse. (Silva,
2018, p. 142-143).

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Actualmente o fenómeno do stress laboral atrai cada vez mais atenções, pois é uma realidade do
mundo organizacional, realidade esta que acarreta inúmeras consequências. É neste sentido que
investigadores, clínicos, bem como responsáveis de Recursos Humanos se interessam por
compreender a problemática do stress laboral de modo a criar condições para que as suas
consequências negativas sejam minimizadas.

No entanto, mesmo assim pouco são os estudos que apresentaram os aspectos conceituais do
stress ao longo do tempo. Por isso, da pesquisa realizada constatamos que há poucos estudos
desenvolvidos nesta área, mas cremos que o cenário actual não é diferente do que foi dito
anteriormente.

1.2.1 Delimitação do tema


A evolução dos conceitos de estresse ao longo do tempo tem permitido a construção do
conhecimento em relação a esse fenômeno, pois era um grande problema para o homem pelas
consequências que o mesmo trazia, especificamente as doenças.

Actualmente, despontam os estudos analíticos, visto que o estresse interfere na qualidade de vida
e saúde das pessoas, é importante que as pesquisas proponham intervenções para auxiliar no
gerenciamento dos stressores e, assim, minimizar os seus efeitos negativos em nível individual,
profissional e social. Portanto, a pesquisa tem como tema: Impacto do Stress laboral no
desempenho profissional dos funcionários da Hospital Militar de Maputo.

1.2.2 Delimitação espacial


A pesquisa irá decorrer no espaço do Hospital Militar de Maputo, localizada na província de
Maputo, no Bairro Coop, Rua Samuel D Nkumbula 592, No 592.
1.2.3 Delimitação temporal
Com o trabalho, pretendemos analisar o Impacto do Stress laboral no desempenho profissional
dos funcionários do Hospital Militar de Maputo, num período temporal compreendido de (2019 -
2020).

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1.3 Problematização

Na fase da descoberta do tema, despertou-nos interesse o tema sobre Stress Laboral, pelo facto
de no interior de um transporte semi-colectivo encontrarmo-nos face a algumas reclamações em
relação as condições do trabalho no interior do Hospital Militar de Maputo (HMM), das quais
apontamos: falta de condições ergonómicas, sobrecarga de trabalho e salário que não
corresponde ao trabalho que é desenvolvido. Condições estas que eram responsáveis em levar os
funcionários a se submeterem a várias exigencias que necessitam de esforço para se adaptar.

Tendo passado alguns meses tomamos conhecimento de outras informações a cerca: os


funcionários do HMM, tem mostrado um fraco desempenho das suas actividades profissionais, o
que tem gerado uma baixa produtividade para a instituição, por serem levados a passar mais de
dois (2) meses sem salário.

Os funcionários ao perceberem que depois de dois (2) meses sem receber o devido salário e os
mesmos não tendo nenhuma esperança de poder recebê-lo todo de uma vez só, sentiram-se
obrigados a adaptar-se à aquela situação e isso pôde de alguma forma afectar no desempenho
profissional dos funcionários.

Obtivemos algumas dessas informações durante a nossa ida para o HMM pra fazer testes
médicos, e pra além disso, foi possivel notar que as bichas sao longas e os funcionários nao dao
conta.

Então stress vem sendo considerado um problema generalizado, afetando os trabalhadores, a


organização e a sociedade como um todo, que pode ser minimizado ou até mesmo evitado, por
meio de ações no ambiente de trabalho. (Selye, 1978).

Recorrendo ao posicionamento de Lipp, (1996, p. 124) o “estresse é uma reacção do organismo


com componentes psicológicos, físicos, mentais e hormonais que ocorre quando surge a
necessidade de uma adaptação grande a um evento ou situação de importância”.

Segundo o conceituado por França e Rodrigues, (2002, p. 27), stress pode ser entendido como
sendo “o conjunto de reações que um organismo desenvolve ao ser submetido a uma situação
que exige esforço de adaptação”.

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De acordo com as afirmações supracitadas, achamos que o desempenho profissional dos
funcionários desta instituição pode ser influenciado pelo stress laboral ao serem submetidos a
essas situações de adaptação.

Assim sendo, a pergunta colocada é a seguinte:


 Até que ponto o desempenho Profissional dos funcionários do Hospital Militar de
Maputo (2019-2020) pode ser influenciado pelo Stress Laboral?

1.4 Justificativa
De acordo com a European Agency for Safety and Healthat Work (EASHW, 2010), em 2002 o
custo anual do stress laboral na União Europeia (a 15 países) foi estimado em cerca de vinte mil
milhões de euros. Quase um em cada quatro trabalhadores é afectado pelo stress, sendo que
existem estudos que fazem referência ao stress como responsável por entre 50 a 60% dos dias de
trabalho perdidos. O stress é apontado como o segundo problema de saúde relacionado com o
trabalho que é mais notificado, afectando em 2005 cerca de 22% dos trabalhadores da Europa (ao
nível dos 27 países). É neste sentido que o número de pessoas que sofrem de doenças
relacionadas com o stress causado ou agravado pelo trabalho tende a aumentar.

Já, casos semelhantes se tem observado em moçambique em 2010, segundo estudos


desenvolvidos por Búfalo (2001) & Costa (2006). Em todo o país foi estimado ter havido uma
perda de cerca de 47 milhões de meticais por consequência de stress laboral. Então de lá pra
cátem-se percebido que o stress tem sido a grande causa de um desempenho negativo da parte
dos colaboradores, o que consequentemente acarreta muitas baixas as organizações.

De certa forma, os dados a cima apresentados são uma das razões que nos levam a desenvolver
este estudo, estudo este que pode servir de contributo para as organizações atentarem ao conceito
stress e poderem posicionarem-se devidamente de modo a se garantir que ele não afecte no
desempenho dos colaboradores o que posteriormente pode afectar a produtividade
organizacional.

Também o que nos motivou a escolha deste tema é o facto de ele trazer uma problemática nova e
reflete um assunto de extrema importância, o que nos deixa satisfeitos porquanto falaremos sobre
um assunto pouco falado em forma de monografia no interior da nossa faculdade.

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Por outro lado, motivou o desenvolvimento da presente pesquisa por termos constatado na fase
exploratória e do descobrimento da problemática do Stress laboral que, em conversas informais,
alguns funcionários do HMM, reportaram diversas ocorrências de stress que tem acontecido com
o envolvimento de diversos funcionários da mesma instituição nesse intervalo de tempo.

Para além das razões a cima indicadas, escolhemos também fazer essa pesquisa porque achamos
que os resultados poderão contribuir de forma bibliográfica e poderá também servir de contributo
social porque todo aquele que recorrer a este material pode estar ciente de que dentro das
instituições deve-se minimizar o que condiciona o stress laboral, para com isso garantir um bom
desempenho dos funcionários.

1.5 Objectivos da pesquisa


1.5.1 Objectivo geral
 Analisar o impacto do Stress laboral no desempenho profissional dos funcionários do
Hospital Militar de Maputo (2019-2020)

1.5.2 Objectivos específicos


 Descrever a percepção dos funcionários sobre o Stress;
 Identificar os principais factores de Stress Laboral;
 Relacionar os principais factores do stress laboral e seu impacto no desempenho
profissional.

1.6 Hipóteses
Ho1: O Stress Laboral no HMM influencia positivamente no desempenho profissional dos
funcionários;

Ho2: O Stress Laboral no HMM influencia negativamente no desempenho profissional dos


funcionários.

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CAPITULO II: REVISÃO DA LITERATURA

2.1 Definições de Stress


Segundo o autor Hans Seyle, considerado o pai da Stressologia. Este autor atribuiu um
significado específico à reacção de stress, definindo este conceito como um “síndrome geral de
adaptação”, (Seyle, 1974; citado Por Malagris & Fiorito, 2006, p. 654).

De acordo com Lazarus (1984b), o conceito stress é a condição que resulta quando as trocas
(transações) pessoa/meio ambiente, levam o indivíduo a perceber, sentir uma discrepância, que
pode ser real ou não, entre as exigências de uma determinada situação e os recursos do indivíduo,
ao nível biológico, psicológico ou de sistemas sociais.

Na visão de Lipp (1996, p. 124), o “estresse é uma reacção do organismo com componentes
psicológicos, físicos, mentais e hormonais que ocorre quando surge a necessidade de uma
adaptação grande a um evento ou situação de importância”.

2.2 Tipos de Stress


De acordo com Selye (1980), é possível definir dois tipos de stress: Distress (negativo) e
Eustress (positivo).

O conceito de distress relaciona-se com experiências e/ou situações desagradáveis com


consequências negativas para o indivíduo; o eustress – é agradável e positivo para o indivíduo,
pois neste caso o stressor foi avaliado como positivo ou desafiador, permitindo o alcance de
resultados satisfatórios nas actividades do sujeito. É neste sentido que se torna importante
desmitificar a ideia de que o stress por si só é um fenómeno a eliminar no dia-a-dia. (Selye,
1980).

Ainda o mesmo autor, defende que o stress pode, por um lado, ajudar o indivíduo a cumprir os
seus objectivos, estimulando assim umdesempenho positiva; por outro lado, se as exigências em
questão forem demasiado intensas, a situação de stress vai acabar por incapacitar o indivíduo,
tendo diversas consequências negativas no seu funcionamento. Na generalidade dos casos (e que
também será assumido ao longo deste trabalho) quando se utiliza o conceito stress está-se a fazer
referência ao distress (Negativo).

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2.3 Fases do Stress
Segundo Seyle (1965, citado Por Malagris & Fiorito, 2006), o processo de stress é constituído
por três fases: alerta, resistência e exaustão. O “alerta”, que consiste na primeira fase, acontece
quando o sujeito se depara com um estímulo ou fonte stressante, provocando um desequilíbrio
interno e, consequentemente acarreta características associadas, tais como, taquicardia,
respiração ofegante, picos de hipertensão e suores.

A segunda fase, que se designa por resistência, consiste na tentativa de recuperação por parte do
organismo depois do desequilíbrio da fase anterior. Se, por acaso, o equilíbrio (homeostase) não
for estabelecido novamente através da mobilização, o processo pode evoluir para a terceira fase –
exaustão.

Esta última fase caracteriza-se por um agravamento dos sintomas ocorridos na primeira fase. É
também de salientar que na terceira fase (exaustão) desencadeia um grande comprometimento
físico que se manifesta nas mais variadas doenças, (Lipp & Novaes, 1996; cit. Por Malagris &
Fiorito, 2006).

2.4 Agentes Causadores do Stress


Conforme o Relatório da Organização Mundial da Saude (OMS) sobre a Saúde no Mundo,
estudos apuraram que os eventos significativos da vida atuam como stressores, e quando ocorrem
sucessivamente, predispõem as pessoas aos transtornos mentais e à diversas doenças físicas
como o infarto. Tais eventos estressores atuam em conjunto com outros na causa dos transtornos,
como a predisposição genética, a personalidade e a aptidão para o enfrentamento da vida (Oms,
2001).

Segundo Carvalho & Serafim (2000, p.125), as causas que levam o indivíduo ao stress são:

 Baixa resistência à frustração: característica do indivíduo que se aborrece facilmente.


 Ameaças constantes: pessoas que se sentem intimidadas, gerando atitudes de recuo, de
afastamento.
 Competitividade: pretender uma coisa simultaneamente com outra pessoa.
 Falta de tempo para si mesmo: trata-se do indivíduo que não consegue se organizar, se
programar, para que o seu tempo seja bem administrado.

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 Ansiedade constante: quando o indivíduo apresenta um comportamento aflitivo ligado a
uma sensação constante de perigo.

 Baixa estima: pessoas que não se gostam, não se valorizam.

2.5 Sintomas do Stress


Henrique e Santos (2003), caracterizam os sintomas do stress em cinco categorias de efeitos
negativos:

A Efeitos Subjetivos: ansiedade, agressividade, apatia, falta de paciência, depressão, fatiga,


frustração, nervosismo e solidão, de entre outros.

Efeitos Comportamentais: consumo ilegal de drogas, distúrbios emocionais, excesso do tabaco


e de álcool, instabilidade, etc. Efeitos Cognitivos: Falta de concentração, incapacidade para
tomar de decisões, lapsos de memória, etc.

Efeitos Fisiológicos: aumento da pressão arterial, suores, falta de ar, etc.

Efeitos sobre a Organização: distração, más relações, má produtividade, má qualidade do


trabalho, insatisfaçao pelo emprego, etc; Apesar de ser possivel um indivíduo apresentar efeitos
em mais que uma das categorias acima indicadas, apenas se toma mais grave a situação quando o
stress é freqüente e intenso.

2.6 Stress Laboral


A relação existente entre stress e trabalho pode ser percepcionada por parte do trabalhador como
fonte de reacções disfuncionais, as quais se exteriorizam numa das seguintes situações: “quando
o profissional se sente incapaz de controlar as condições de trabalho; quando não possui
estratégias de confronto adequadas e adaptadas à situação e, por fim, quando não possui qualquer
fonte de apoio social que o ajude a lidar com as dificuldades colocadas pela sua profissão”
(Gomes, 2006).

Segundo Gomes (2006), perante estas três situações podem advir inúmeros tipos de reacções ao
nível emocional, cognitivo, comportamental ou fisiológico. Deste modo, o Stress Laboral pode
ser percebido como uma incapacidade do sujeito adaptar-se satisfatoriamente às constantes
mudanças e exigências impostas pelo seu trabalho. Neste sentido, as desordens relacionadas com
o StressLaboral devem ser consideradas como traumáticas, dado que as exigências do trabalho

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excedem por vezes as capacidades do profissional para continuar a cumprir e a manter os níveis
de rendimento considerados satisfatórios, (Gomes, 2006).

Quanto ao Stress relacionado com o trabalho, este pode ser entendido segundo Tattersall e
Farmer (1995), como uma incapacidade do indivíduo em ajustar-se às mudanças e exigências
colocadas pelo seu meio de trabalho.

Para França & Rodrigues (2002), o stress relacionado ao trabalho é definido como as situações
em que a pessoa percebe seu ambiente de trabalho como ameaçador para suas necessidades de
realização pessoal e profissional, e também à sua saúde física e mental. Isto prejudica a interação
com o trabalho e com o ambiente, à medida que esse ambiente contém demandas excessivas a
ela, ou que não contenha recursos adequados para enfrentar tais situações.

2.7 Factores Indutores de Stress Laboral


No Stress Laboral, alguns fatores são extremamente responsáveis pordesencadear diferentes
reações nas pessoas, e consequentemente o nível de pressão em seu organismo. Ballone (2002),
apresenta alguns desses fatores:

Salário: salário constitui valor monetárioque o empregado recebedo empregador como


consequência do trabalho que realiza, (Chiavenato, 2004, P 259 citado Por Ballone, 2002). Os
acontecimentos percepcionados como mais stressantes, estão relacionados com o salário
inadequado.

Sobrecarga do Trabalho: a sobrecarga do trabalho também pode ser considerada um fator


importante para eclosão do stress patológico. A sobrecarga é um estado no qual as exigências do
ambiente excedem a capacidade de adaptação dos indivíduos.

Podendo se destacar as más condições físicas de trabalho, o excesso de horas trabalhadas, o


excesso de trabalho não só em termos quantitativos, mas também em termos qualitativos, o qual
de acordo com Cartwright & Cooper (1997), pode ser designado por “trabalho muito difícil”,
sendo assim considerado pelas pessoas que não possuem conhecimentos e competências
adequadas para cumprir determinada tarefa, ou quando estas são de grande complexidade para os
próprios.

Falta de estímulos: a falta de estímulos também pode resultar em stress. O risco de ataques
cardíacos, por exemplo, são significativamente maiores nos dois primeiros anos após a

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aposentadoria. Nesses casos a condição associada ao stress costuma ser o tédio, a sensação de
nulidade e/ou a solidão, portanto, a falta ou escassez de solicitações também proporciona
situações estressantes. Em geral uma atividade pode se tornar muito gratificante quando possui
um significado especial ou quando desperta grande interesse. No trabalho, as atividades
medíocres, destituídas de significado, podem ser extremamente estressantes. As tarefas altamente
repetitivas ou desinteressantes também podem produzir stress.

Relações no trabalho: as relações que se estabelecem no local de trabalho, com os superiores,


subordinados e colegas, tanto podem funcionar como fonte de apoio e ajuda, como podem
constituir uma causa de stress, dependendo da natureza deste tipo de relações. As relações com
os colegas de trabalho são fundamentais, uma vez que a maior parte do tempo de trabalho é
passado em conjunto entre eles. Os relacionamentos difíceis entre colegas promovem um clima
de trabalho precário e com grandes tensões, origina sentimentos de ameaça, de desconfiança, de
baixo apoio interpessoal, de ausência de empatia, o que compromete o bem-estar físico e
psicológico das pessoas, (Ramos, 2001).

Falta de Perspectiva: a esperança, perspectiva ou expectativa otimista é uma das motivações


que mais aliviam as tensões do cotidiano. Está claro que na falta das boas perspectivas ou na
presença de perspectivas pessimistas a pessoa ficará totalmente à mercê dos efeitos ansiosos do
cotidiano, sem esperanças de recompensas agradáveis. Há ambientes de trabalho onde o futuro se
mostra continuamente desinteressante. É completamente falso acreditar que funcionários
temerosos produzem mais. O medo motiva para a acção durante um breve período de tempo, mas
logo vem o estado de esgotamento com efeitos imprevisíveis.

Ergonomia: o conforto humano em seu trabalho deve ser sempre considerado, em se tratando de
stress. Não se deve privilegiar apenas as razões emocionais em relação ao stress, por ser este uma
alteração global do organismo. Deve ser considerado o conforto térmico, acústico, as horas
trabalhadas ininterruptamente, a exigência física, postural ou senso-perceptiva e outros
elementos associados ao desempenho profissional. A Ergonomia é o estudo de adaptação do ser
humano ao trabalho, a fim de adaptarem-se as condições de trabalho conforme suas
características físicas e limitações individuais e muitas vezes para esta adaptação, torna-se
necessário a adequação do ambiente de trabalho ao ser humano. (Rocha 2010).

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Ambientes hostis, em termos de temperatura, humidade do ar e contato com agentes agressivos à
saúde fazem parte da exigência física a que alguns trabalhadores estão submetidos. Atividades
que exigem posições antifisiológicas, repetitividade de exercícios danosos, e permanência
exagerada em atitudes cansativas fazem parte das exigências posturais a que são submetidas às
pessoas durante o trabalho.

2.8 Consequências do Stress Laboral


Tabela 1: Consequências do stress para as empresas e para os empregados
Consequências do Stress para as Empresas Consequências do Stress nos Empregados
1- Excesso de atrasos e de faltas; 1- Depressão;
2- Acidentes de trabalho; 2- Falta de ânimo;
3- Problemas de relacionamento com a chefia e 3- Falta de envolvimento com o trabalho e a
subordinados; organização;
4- Queda na produtividade (qualidade e 4- Faltas e atrasos frequentes;
quantidade); 5- Excesso de idas ao ambulatório médico;
5- Desempenho irregular; 6- Alcoolismo, tabagismo e uso de outras
6- Dificuldades interpessoais com colegas. drogas
Fonte: Adaptado pelo autor com base nos dados de Chiavenato (2005).

Chiavenato (2005), apresenta uma síntese, no quadro apresentado acima, o qual demonstra as
consequências promovidas pelo estresse tanto para as empresas, quanto para os que dela fazem
parte, trazendo à tona a compreensão e conhecimento de que o stress pode suscitar sequelas
consideráveis. É perceptível as consequências estendidas ao aspecto físico e emocional do
indivíduo, além de reflexos organizacionais.

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2.10 Desempenho Profissional
De acordo com Mantovanini (2011) o desempenho profissional é a ação inerente à execução de
um cargo, uma tarefa ou uma função.

Campbell, (1993, citado por Bendasolli, 2012), define o conceito de desempenho profissional
como sendo um constructo comportamental, ou seja, como uma ação que é realizada pelo
indivíduo que contribui para o alcance dos objetivos organizacionais.

O desempenho de cada pessoa está fortemente relacionado com suas aptidões e habilidades.
Porém, o bom desempenho requer muito mais do que simplesmente aptidões e habilidades,
requer também motivação para trabalhar, o bom desempenho depende de quão motivado está o
empregado.

Em termos de comportamento, a motivação pode ser conceituada como o esforço e tenacidade


exercidos pela pessoa para fazer algo ou alcançar algo, (Pontes, 2008).

A motivação é um dos inúmeros fatores, que contribuem para o bom desempenho no trabalho. A
razão pela qual se focaliza tão insistentemente na motivação é que esta é mais facilmente
influenciável do que as demais caraterísticas das pessoas, como traços de personalidade,
aptidões, habilidades entre outras, (Spector, 2002).

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CAPITULO III: METODOLOGIA DA PESQUISA
Neste capítulo apresentaremos a metodologia da pesquisa, que de acordo com Demo (1987), é
uma preocupação instrumental, que aborda o caminho para a ciência tratar a realidade teórica e
prática e centra-se geralmente no esforço de transmitir uma iniciação aos procedimentos lógicos.

Para além disso, iremos igualmente apresentar o tipo de estudo, assim como iremos indicar as
técnicas e instrumentos de recolha de dados.

Ainda neste capítulo, faremos apresentação da população e a amostra a serem envolvidas no


estudo.

3.1 Tipo de Estudo


Considerando os objectivos desta pesquisa, optaremos pela escolha de uma pesquisa
exploratória, e do ponto de vista dos procedimentos técnicos optaremos pela utilização da
pesquisa Bibliográfica. Por último, considerando a natureza da nossa pesquisa, optaremos pela
pesquisa quali-quantitativa.

 Pesquisa Exploratória

A pesquisa exploratória visa proporcionar maior familiaridade com o problema com vistas a
torná-lo explícito ou a construir hipóteses, que para o caso deste estudo vamos querer analisar o
impacto do Stress Laboral no desempenho profissional e para tal vamos descrever a percepção
dos funcionários sobre o Stress, identificar os principais factores de Stress Laboral e por fim
relacionar os factores do stress laboral e seu impacto no desempenho profissional. Envolve
levantamento bibliográfico; entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas com o
problema pesquisado; análise de exemplos que estimulem a compreensão. Assume, em geral, as
formas de Pesquisas Bibliográficas e Estudos de Caso, (Gil, 1991).
 Pesquisa Bibliográfica

A pesquisa bibliográfica é considerada mãe de toda pesquisa científica, os dados são obtidos a
partir das fontes escritas. Considera-se pesquisa bibliográfica, quando elaborada a partir de
material já publicado, constituído principalmente de livros, artigos de periódicos e actualmente
com material disponibilizado na Internet, (Gil, 1991).

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Para este estudo será mais privilegiado o autor Selye (1974), considerado o pai da Stressologia.
Este autor atribuiu um significado específico à reacção de stress, definindo este conceito como
um “síndrome geral de adaptação”, e ainda privilegiaremos os autores França & Rodrigues
(2002), porque de acordo com eles, o stress relacionado ao trabalho é definido como as situações
em que a pessoa percebe seu ambiente de trabalho como ameaçador para suas necessidades de
realização pessoal e profissional, e também à sua saúde física e mental.

 Pesquisa Quali-Quantitativa.

Tanto a pesquisa qualitativa quanto a quantitativa têm por preocupação o ponto de vista do
indivíduo: a primeira considera a proximidade do sujeito, por exemplo, por meio da entrevista;
na segunda, essa proximidade é medida por meio de materiais e métodos empíricos (Knechtel,
2014).

A pesquisa qualitativa está mais ligada à essência e descrição do objeto, do que à sua
quantificação, ou seja, faz referência à dimensão da intensidade, sem grande ênfase à extensão,
se preocupando mais com a qualidade, o melhor, e não com a quantidade, o maior. Nesse
sentido, segundo Knechtel (2014), a pesquisa qualitativa é complexa, permite diversidade e
flexibilidade, abrigando tendências diversas apoiadas também em raízes filosóficas. Quando um
pesquisador se interessa por dimensionar, avaliar determinada aplicação de uma técnica ou ainda
introduzir uma variável, ele recorre ao estudo quantitativo. Ao passo que, se deseja observar o
fenômeno ligado ao Stress Laboral, buscando entendê-lo de forma completa e integral, o
pesquisador recorre à pesquisa qualitativa.

Assim sendo, a modalidade de pesquisa quali-quantitativa “interpreta as informações


quantitativas por meio de símbolos numéricos e os dados qualitativos mediante a observação, a
interação participativa e a interpretação do discurso dos sujeitos”, (Knechtel, 2014).

3.3 Técnicas e instrumentos de recolha de dados


Para a realização dessa pesquisa, em relação ao primeiro objectivo específico, optaremos pela
utilização da técnica de entrevista. A entrevista é um encontro entre duas pessoas, a fim de que
uma delas obtenha informações a respeito de determinado assunto, mediante uma conversação de
natureza profissional, social, cultural e económico (Lakatos & Marconi, 2003).

15
Para a realização das entrevistas, optaremos pela elaboração de um instrumento designado guião
de entrevista. O instrumento foi construído de forma semi-estruturada, que de acordo com
Triviños (1987), a entrevista semi-estruturada parte de questionamentos básicos, suportados em
teorias que interessam à pesquisa, podendo surgir hipóteses novas conforme as respostas dos
entrevistados. O mesmo será construído desta forma com base nos objectivos específicos da
pesquisa que foram previamente definidos.

Os entrevistados terão a liberdade para desenvolver cada situação, porém, na direcção


considerada mais adequada.

Em relação ao segundo objectivo, de uma forma específica há de se recorrer a Pesquisa


Bibliográfica.

3.4 População e Amostra


3.4.1 População
De acordo com Gil (2008, p. 89), universo ou população é um conjunto definido de elementos
que possuem determinadas características. Comummente fala-se de população como referência
ao total de habitantes de determinado lugar.

Assim sendo, a população do Hospital Militar de Maputo é composta por 33 funcionários.

3.4.2 Amostra
A amostra é o subconjunto do universo. É a parcela convenientemente selecionada do universo
ou da população, por meio do qual se estabelecem ou se estimam as características desse
universo ou população (Gil 2008, p. 90).
Sendo assim, a amostra será de 16 pessoas.

Tabela 3: Género dos funcionários que fazem parte da amostra

Género Frequência Percentagem


Masculino 7 43.75%
Feminino 9 56.25%
Total 16 100%
Fonte: Elaborado pelo autor, 2021

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Considerações finais
A existência de inúmeros acontecimentos indutores de stress, a constatação de diferenças
individuais quanto à adaptação ou vulnerabilidade a situações de Stress conduziu às mais
diversificadas abordagens relativamente ao estudo do Stress. Uma das formas de abordagem do
Stress incide no tipo de acontecimentos que funcionam como estímulos indutores de Stress.
O trabalho pode, eventualmente, ser sentido como uma pressão porque as condições de trabalho
são sentidas como insuficientes; as funções exercidas podem exigir um esforço suplementar, que
a juntar às horas despendidas no horário normal de trabalho, produzem um efeito cumulativo,
que excedem as capacidades intelectuais, emocionais e/ou físicas do sujeito; a empresa ou o
posto de trabalho pode ter sofrido avanços tecnológicos que o profissional tem dificuldade em
acompanhar por incapacidade ou por falta de formação, acabando por perder o controlo que
tinha, até então, no seu trabalho; o profissional pode ainda considerar que as funções e as
responsabilidades que lhe foram atribuídas são uma sobrecarga de trabalho porque são
excessivas para o tempo que lhe foi atribuído; pode, ainda, considerar que as tarefas a executar
excedem a sua competência técnica ou intelectual. Tentando abreviar, quer se trate de funções,
tarefas ou actividades afectas ao profissional, as mesmas, ultrapassam a capacidade percebida
para responder adequadamente às suas exigências.
Um segundo factor de Stress centra-se no papel que o profissional desempenha na organização.
Neste caso, o profissional pode sentir que o papel que lhe foi atribuído está cheio de
ambiguidades. Esta percepção pode dever-se a insuficiente informação ou a informação
inadequada devido, muitas vezes, à falta de clarificação e de precisão por parte da organização
ficando, o próprio, sem saber com exactidão, que funções e responsabilidades lhe foram
atribuídas a fim de que possa corresponder favoravelmente em termos de desempenho.

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