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FORMAÇÃO PEDAGÓGICA INICIAL DE

FORMADORES

Avaliação da Formação

MÓDULO 8
KXLS, Serviços de Comunicação e Imagem

Ficha Técnica

Curso: Formação Pedagógica Inicial de


Formadores

Destinatários: Futuros Formandos do Curso de


Formação Pedagógica Inicial de Formadores
interessados em iniciar a actividade formativa,
tendo como habilitações a escolaridade mínima
obrigatória à data de nascimento e 3 anos de
experiência profissional relevante, até níveis
académicos superiores, preferencialmente com
experiência profissional.

Módulo: Avaliação da Formação

Carga Horária: 109 Horas

Data de Elaboração: 2005

Data de Actualização: Agosto de 2007

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Índice
Introdução......................................................................................................... 4
1. Análise de Necessidades e Definição de Objectivos.............................................. 5
1.1. Necessidades de formação à priori: .............................................................................. 5
1.2. Necessidades de formação à posteriori: ....................................................................... 5
2. Preparação de uma Estratégia de Formação: Estruturação do programa,
Definição do Conteúdo e dos Métodos .......................................................... 7
2.1.Quando recorrer a um material pedagógico? ....................................................... 7
2.2. Como escolher um auxiliar? ................................................................................ 8
2.3. Estruturar o Programa ......................................................................................... 8
2.3.1. Os objectivos e os programas .................................................................................... 8
2.4. Definir o conteúdo................................................................................................ 9
3. Adaptação dos Conteúdos da Formação às Funções dos Participantes 9
4. Definir os Métodos ..................................................................................... 11
5. Plano de Sessão......................................................................................... 12
5.1. Fases de uma sessão........................................................................................ 13
Conclusão… ................................................................................................... 42
Bibliografia: ............................................................................................................... 43

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Introdução

O que significa e implica preparar e animar um estágio de formação?


Formar é, com efeito, e antes de tudo, comunicar. É ter uma mensagem a transmitir,
querer transmiti-la e, enfim, recorrer aos meios necessários para a sua boa recepção pelos
nossos interlocutores.

A 1ª parte – a mensagem a transmitir – reenvia à competência “técnica” do formador,


ao seu conhecimento mútuo. A 2ª – a vontade de transmitir – à sua motivação. E enfim, a 3ª –
recorrer aos meios – ao que se pode chamar a sua competência pedagógica.

A competência pedagógica é, certamente, o que há de mais difícil a definir. Poderia-se


dizer que ela começa pela tomada de consciência do desvio possível entre o que é emitido e o
que é transmitido. A eficácia pedagógica com efeito, não se mede pelo que se ensinou, mas
pelo que os interlocutores terão compreendido, retirado e, enfim, utilizarão.

Processos psicológicos essencialmente activos que supõem motivação e participação


dependem pois largamente da estratégia desenvolvida pelo formador, estratégia metodológica,
assim como estratégia relaccional.

Em toda a “démarche” da formação, existe sempre uma mudança visada pelo formador
e/ou esperada pelos participantes: mudança na maneira como eles reagem e agem, definem,
analisam e resolvem os problemas, como se situam em relação ao meio ambiente…

O formador e os participantes podem ter aliás uma visão totalmente diferente da


mudança que a formação deve produzir. Se a “mediação” não se pode fazer entre as
expectativas dos participantes e os objectivos do formador, é quase certo que a transmissão da
mensagem não se fará ou só se fará muito parcialmente quaisquer que sejam os meios
utilizados.

O papel do formador está pois longe de se limitar a ser o veículo de transmissão de um


certo saber. Para isso ele tem dois trunfos essenciais a seu favor. Primeiro a qualidade da sua
preparação: definição de objectivos, escolha da estratégia, dos métodos e dos meios. Em
seguida, o dinamismo da sua animação: pilotagem do desenvolvimento, facilitação das trocas e
da dinâmica de grupo, comunicação positiva apoiada nas expectativas dos participantes. É o
pôr em interacção estes dois factores – antecipação rigorosa e disponibilidade relacional – que
lhes permitirá reforçarem-se mutuamente (o esforço mútuo) para o êxito da formação.
Preparação e animação são dois eixos que estruturam esta abordagem.

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Em suma, procura-se simplesmente fornecer, sob a forma de conselhos práticos e de


sínteses metodológicas, pontos de referência para balizar e facilitar o percurso do formador, de
preparação da formação ao seu termo, assim como facilitar e operacionalizar o controle
regulador de outros responsáveis pela acção de formação (organizadores, auditores…)

1. Análise de Necessidades e Definição de Objectivos

O objectivo de uma formação não é o tema que está a ser tratado durante a
formação. É importante saber-se do que se vai falar, mas não é suficiente. É ainda necessário
ter definido exactamente onde se quer chegar.
Os objectivos são então o propósito final que se persegue, os resultados que se espera
desta formação? Não exactamente. Os resultados esperados vão certamente condicionar o
objectivo. É a mudança que a formação deve permitir produzir ou deve contribuir para produzir
para produzir a curto, médio ou longo termo. É a estratégia de conjunto na qual se inscreve a
formação, estratégia que o formador deve imperativamente conhecer para aí situar a sua
intervenção de um modo funcional.

1.1. Necessidades de formação à priori:


- admissão de novos empregados
- redução do número de empregados
- mudança de métodos e processos de trabalho
- substituições ou movimentação de pessoal
- faltas, licenças e férias de pessoal
- expansão dos serviços
- mudança nos programas de trabalho ou de produção
- modernização de equipamentos
- produção e comercialização de novos produtos ou serviços

1.2. Necessidades de formação à posteriori:


a) problemas de produção
- baixa produtividade
- avarias frequentes em equipamentos e instalações
- comunicações defeituosas
- tempo de aprendizagem e integração no posto de trabalho muito prolongado
- despesas excessivas na manutenção de máquinas e equipamentos
- excessos de erros e desperdícios

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- elevado número de acidentes


- pouca versatilidade dos empregados
- mau aproveitamento do espaço disponível

b) problemas de pessoal
- relações deficientes entre o pessoal
- número excessivo de queixas
- pouco ou nenhum interesse pelo trabalho
- falta de cooperação
- faltas e substituições em demasia
- dificuldades na obtenção de bons elementos
- tendência em atribuir as falhas aos outros
- erros na execução de ordens

Os resultados esperados dirão respeito à utilização dos conhecimentos adquiridos para


a realização de um desempenho. É a competência que deve estar potencialmente à
disposição dos formandos.
Esta competência pode ser definida em três níveis:
- O SABER os conhecimentos que no fim da formação os participantes deverão ter
adquirido.
- O SABER-FAZER os novos métodos, técnicas, instrumentos que eles estarão em
posição de utilizar.
- O SABER-ESTAR as modificações das suas atitudes, comportamentos,
mentalidades, que serão provocadas pela formação.

Saber, saber-fazer e saber-estar podem reentrar em proporções muito diversas nos


objectivos de uma formação. No entanto, em formação contínua, deve-se evitar
centralizar na parte demasiado atraente do saber: o saber deve estar ligado a um
saber-fazer, a um saber-estar, ao invés de ser ensinado por ele próprio. Primeiro
porque se dispõe de pouco tempo e, em seguida porque o saber não utilizado perde-se
muito depressa.

A clarificação e o aprofundamento dos objectivos em termos de saber, saber-fazer e


saber-estar é uma reflexão prévia que facilitará grandemente a elaboração do
programa e a escolha dos métodos pedagógicos.

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2. Preparação de uma Estratégia de Formação: Estruturação do programa,


Definição do Conteúdo e dos Métodos

Para prever uma estratégia de formação, é importante ter-se definido claramente os


objectivos da formação, assim como ter determinado exactamente as características dos
participantes, aos quais é destinada.
- idade, meio sócio-cultural de origem, provável sistema de valores
- nível do conhecimento do assunto
- expectativas, necessidades e motivações (elementos facilitadores) ou, pelo
contrário crenças, à priori negativas que possam ter (elementos negativos)
- maneiras de pensar e de aprendizagem provável, concreta, pragmática ou,
pelo contrário, abstracta, teórica.

O facto de se ter um grupo homogéneo ou heterogéneo, um grupo restrito ou


numeroso, vai ser igualmente de maior importância. Os métodos participativos, baseados na
troca, na dinâmica de grupo e na personalização da abordagem, só se podem aplicar a grupos
de 12 participantes no máximo. Além deste número é necessário prever exercícios em sub-
grupos.

Dois dos outros parâmetros a ter em conta são o local e, portanto em função dele, os
meios materiais, que se poderá dispor ou não e enfim, o tempo. A antecipação do timing e o
domínio “tempo” durante a formação são condições “sine qua non” para o êxito da formação.

2.1.Quando recorrer a um material pedagógico?


Para facilitar a comunicação entre o formador e os participantes recorre-se
frequentemente a vários recursos pedagógicos mais ou menos sofisticados.
Podemos delimitar o domínio de utilidade pedagógica dos recursos visuais e audio-
visuais:
- cada vez que se quer dizer ou mostrar qualquer coisa, a sua utilização pode
facilitar grandemente a comunicação e tornar mais claro, mais preciso e mais atraente
o que se quer dizer ou mostrar;
- cada vez que se quer fazer dizer ou fazer fazer qualquer coisa o recurso ao
áudio-visual não é justificado pela sua força de ilustração, mas pela sua força de
incitação ou provocação.

Os auxiliares não têm sentido se não são concebidos como meios para facilitar a
utilização de uma determinada técnica. Estão, portanto subordinados à técnica pedagógica e
ao objectivo que faz surgir esta técnica.

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2.2. Como escolher um auxiliar?


Critério de pertinência: o auxiliar definido traz efectivamente “alguma coisa mais” que
se possa definir?
Critério de coerência: o uso do auxiliar está subordinado à técnica pedagógica que ele
serve e ao objectivo pedagógico?
Critério de substituição: cada vez que prevemos a utilização de um auxiliar pedagógico,
devemos colocar-nos a questão: “e se eu tivesse de passar sem ele? O que poderia substitui-
lo?”
Esta questão tem uma dupla vantagem:
- permite ao formador sentir-se mais seguro face a incidentes e imprevistos
- permite ao formador interrogar-se sobre a pertinência do auxiliar que utiliza.

2.3. Estruturar o Programa

Será necessário prever o caminho a seguir para alcançar os objectivos: a estrutura e o


plano deverão ser a dinâmica, portanto cada parte deverá representar o atingir de um sub-
objectivo, portanto constituir uma etapa para o alcance do objectivo final.

2.3.1. Os objectivos e os programas

O programa não é um fim em si, mas o caminho melhor para atingir o objectivo. Ele
deve ser flexível, senão corre o risco de travar a liberdade de acção, de reacção e de repetição
indispensável para atingir o objectivo em função dos participantes, do grupo e de diferentes
circunstâncias nas quais se desenrola um ciclo.

Um programa deve ser previsto mas “não merece nenhum respeito”. Contudo, um certo
número de pontos chave, de pontos de passagem obrigatória devem ser determinados e
obrigatoriamente ser tratados.

O que conta, na estruturação do programa, é a capacidade de adaptação do animador


e, portanto, a sua liberdade face ao programa, para atingir o objectivo que será, no decurso da
avaliação, a referência para se estimar se o ciclo é um êxito ou um fracasso.
Um programa bem preparado, quase minucioso e detalhado deve libertar o espírito e
não tornar-se um constrangimento pesado e obsessivo, perturbando os reflexos do animador.
Portanto. É certamente necessário prepará-lo e eventualmente fazer uso dele, mas não ser
subjugado/dominado pela sua existência.

A formação é:
- definir um objectivo,

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- determinar pontos-chave,
- estabelecer um programa

2.4. Definir o conteúdo


É antes de tudo, fazer as escolhas em função de um certo número de prioridades ou de
constrangimentos.
Para fazer as escolhas: questionar-se sobre quais são as mensagens-chave ou os
pontos chave do saber-fazer que queremos realmente transmitir, o que é essencial á obtenção
do objectivo ou o que é acessório, o que poderemos realmente permitir aos participantes
adquirir em função do tempo que dispomos.

È necessário ter sempre em conta que o importante não é o que se vai dizer, mas o
que os participantes vão reter. Uma explicação demasiado analítica, demasiado “científica”,
não dispensável ao alcance dos objectivos, pode não ser compreendida pelos participantes e
desmotivá-los: pode tornar apresentação complexa e prejudicar a assimilação.

Ir ao essencial, saber tornar simples o que é de inicio complexo, tornar interessante o


que pode ser “desagradável” é a definição de pedagogia. Do mesmo modo, ter cuidado com a
terminologia que aplicamos: os termos desconhecidos dos participantes deverão ser explicados
e será preferível limitar o seu número ao estritamente necessário.

3. Adaptação dos Conteúdos da Formação às Funções dos Participantes

Funções: Conceber um plano/sistema/programa de medidas


Conteúdos: Técnicas especulativas, métodos de planeamento, pesquisa
operacional, metodologia de estudos de problemas, elaboração de projectos.

Funções: executar tarefas/operações/missão


Conteúdos: Técnicas de gestão, optimização de resultados, saber-fazer.
Funções: prever um programa/ meios

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Conteúdos: Método de programação curto e médio prazo, planos de trabalho,


contas de exploração, contabilidade analítica, orçamentos previsionais, planos
económicos.

Funções: conduzir pessoal/uma equipa/uma empresa


Conteúdos: Método gestão de pessoal, técnicas de gestão, técnicas
organização trabalho.

Funções: organizar uma operação


Conteúdos: técnicas de grelhas de análise de operações, técnicas de grelhas
de análise de postos de trabalho, técnicas racionalização de decisões em
função de tempo/custos/meios…

Função: formar e aconselhar


Conteúdos: Método de animação de grupos, método de animação de reuniões,
técnicas de sensibilização de difusão de conhecimentos, expressão
escrita/oral.

Funções: estudar, experimentar um sistema/métodos/materiais


Conteúdos: Treino démarche experimental, instrumentos de análise, métodos
de estudo de problemas.

Funções: controlar resultados, medir grandezas


Conteúdos: instrumentos e técnicas de medida, contabilidade/aparelhos de
medida, técnicas de quantificação, técnicas de quantificação,
estatísticas/gráficos.

Funções: fazer manutenção materiais/edifícios


Conteúdos: conhecimento de materiais

Funções: comprar, vender produtos/serviços


Conteúdos: técnicas de marketing, técnicas de publicidade, técnicas de gestão
de stock, técnicas gestão orçamental.

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4. Definir os Métodos
Os métodos pedagógicos são extremamente variados e devem ser adaptados ao
objectivo, ao conteúdo e à população-alvo.
De um modo geral, pode-se dizer que a um objectivo de aquisição de saber-fazer
devem corresponder métodos essencialmente práticos estabelecidos sobre numerosos
exercícios e aplicações e que a um objectivo de aquisição de saber-estar devem corresponder
métodos essencialmente participativos, fundados sobre a experiência dos participantes e a
dinâmica do grupo.

Nós aprendemos e retemos melhor:


1. O que em parte descobrimos nós próprios.
O formador deve:
• permitir aos participantes descobrirem eles próprios certas mensagens e noções
utilizando métodos activos;
• pôr o maior número possível de questões aos participantes, permitindo-lhes também
que eles as ponham.

2. O que tivemos ocasião de experimentar e de utilizar


O formador deve:
• permitir aos participantes pôr em prática os conhecimentos que lhe são
apresentados.

3. O que lemos ao mesmo tempo que ouvimos


O formador deve:
• utilizar suportes e reforços visuais (acetatos, quadro de papel…)

4. O que chamou a nossa atenção porque nos surpreendeu ou respondeu à nossa


expectativa
O formador deve:
• variar as abordagens para evitar a monotonia: uma exposição magistral deve durar
15 minutos no máximo. Além disso, é necessário prever uma fase de troca ou de
participação.
• partir das expectativas, das necessidades, do vivido dos participantes. Dar exemplos,
fazê-lo descobrir.
• criar “efeitos”: humor, paradoxo, “suspense”…

5. O que tem relação com o que nós já conhecemos


O formador deve:

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• explicar por analogia, apresentar o novo em comparação com o antigo, o


desconhecido em relação com o conhecimento.

6. O que está bem estruturado, apresentado de uma forma clara e inteligível


O formador deve:
• esforçar-se por ser claro, simples e preciso.
• tornar explicita a estrutura fazendo transições
• apresentar e afixar o programa da formação, o plano da sua intervenção
• utilizar uma terminologia acessível a todos.

7. O que foi repetido e apresentado várias vezes de diferentes maneiras


O formador deve:
• reformular, fazer sínteses, chamadas de atenção, resumos, pedir aos participantes
que o façam.

8. O que está ligado a um processo mnemotécnico (algarismo, abreviação)


O formador deve:
• recorrer, o mais possível, a processos mnemo-técnicos; se apresenta 7 medidas de
segurança a tornar ou 5 fases no desenvolvimento de um processo diga e note que existem 5
ou 7. É bem mais fácil de encontrar os elementos constituintes de uma série se pode
memorizar o seu número.

Quando uma formação abrange uma parte teórica e uma parte prática, é necessário
desfazer-se da ideia de que o caminho a seguir é necessariamente:
1. Teoria
2. Prática
A aquisição reside muito mais no ir e no vir constante entre teoria e prática entre compreender
e fazer, entre análise e síntese, que numa démarche de sentido único.

Pode ser muito mais proveitoso apresentar somente o “mínimo teórico” indispensável
antes de pôr em prática e de fazer em seguida um aprofundamento teórico em função das
dificuldades encontradas durante a parte prática. Assim, os participantes memorizarão melhor
a explicação teórica porque ela estará ligada a uma prova prática, e portanto, mais propícia a
fazê-los participar.

5. Plano de Sessão

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Na formação profissional há necessidade de planos previamente traçados que permitam seguir


um rumo definido que nos conduza a bom porto. Quando descrevemos funções, definimos
objectivos e o programa de uma acção de formação, estamos implicitamente a traçar as
grandes linhas de um caminho a percorrer.

Porém o traçar das linhas não é suficiente. Cada parte do percurso tem de ser melhor
precisada, à luz dos grandes objectivos a atingir.

Assim, a ficha do plano de sessão é um resumo dos tópicos necessários a tratar para se atingir
o objectivo dessa mesma sessão. Indica o tema a ser tratado, as técnicas e auxiliares a usar, a
ordem e o tempo de duração previsto.

Mas tem outras vantagens:


a) indica os objectivos da sessão (o que os participantes têm que ser capazes de
fazer, no final);
b) ajuda o monitor a organizar-se, para cobrir toda a matéria a abordar
c) indica os auxiliares a utilizar, quando e por que ordem devem ser utilizados
d) estabelece um fio condutor que ajudará a orientar a sessão
e) ajuda a manter o rumo face aos objectivos e facilita a avaliação dos participantes
f) permite ajustar, posteriormente, os desvios verificados no desenvolvimento das
sessões.
Numa palavra, é um instrumento que tende a aumentar enormemente a eficácia do
monitor.

5.1. Fases de uma sessão


Uma ficha de plano de sessão deve conter indicações sobre as diferentes fases em que a
sessão se desenrola:
- preparação
- introdução
- desenvolvimento
- avaliação e síntese

Na fase da introdução as actividades começam habitualmente com a apresentação do


monitor, a qual deve ter em conta o grupo e os objectivos de acção, se se situam mais no
domínio dos conhecimentos, capacidades ou atitudes. A forma como se inicia a sessão
condiciona, em grande medida, o seu desenvolvimento e final: tudo acaba bem quando
começa bem.

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Importa ainda prestar um conjunto de informações sobre o tema da sessão, os objectivos,


a duração prevista, horário e intervalos, bem como a metodologia a seguir e o material de
apoio a ser distribuído.
Nesta fase preparam-se e motivam-se os participantes para os trabalhos que se vão
seguir, criando-se desde logo atitudes favoráveis.

Na fase de desenvolvimento é essencial ter em conta as hierarquias da aprendizagem,


partir do concreto para o abstracto, do particular para o geral, do conhecimento (dos
participantes) para o desconhecido, do que é simples para o que é mais complexo e do que é
fácil para o que é difícil.

Os assuntos devem ser apresentados com uma sequência lógica e estar relacionados com
os interesses e experiência dos participantes, a fim de que estes vejam a sua utilidade prática.
Os temas devem estar divididos em pequenos blocos de informação, autónomos quanto
possível, mas com relação óbvia entre si, pois isto facilita o trabalho do monitor. Cada bloco
deve ser avaliado antes de se passar ao seguinte e deve ser feita a ligação entre ambos.

É nesta fase que o plano de sessão deve conter indicação detalhada dos exercícios a
executar e suas condições de realização, tendo em conta o nível prévio de execução dos
participantes.

Na fase de avaliação e síntese deve fazer-se a avaliação do que foi dado, como forma de
verificar se os objectivos foram ou não atingidos. Após esta verificação devemos efectuar um
resumo ou síntese final do que foi tratado, enfatizando os tópicos mais importantes, reforçando
muito em especial os pontos relativamente aos quais os objectivos não foram plenamente
atingidos.

O plano deve conter a indicação dos instrumentos de avaliação, o tempo previsto para a
sua passagem e para a sua correcção. Esta fase deve permitir a cada participante e o monitor
verificarem em que medida foram ou não alcançados os objectivos da sessão.

A fase de avaliação e síntese deve permitir criar nos participantes uma visão global do que
foi abordado e relacionar os assuntos tratados com outros temas de sessões posteriores ou
com a própria situação real de trabalho. Quanto aos textos de apoio e bibliografia, a
distribuição no final da sessão é preferível, pois evita uma certa dispersão dos participantes.

Modelos / exemplos de planos de sessão

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Planos de Sessão
Neste espaço expõe-se detalhadamente cada módulo e unidade, e em particular de cada sessão, através da apresentação do tipo
de sessão, objectivos, actividades e materiais e exercícios necessários a um efectivo desenvolvimento da mesma, permitindo,
deste modo, uma clara descrição dos procedimentos a adoptar para o desenvolvimento de cada sessão/unidade/módulo, e assim
do curso.

Curso de Formação de eFormadores


Módulo 0: Apresentação do Curso e do Ambiente Tecnológico
Unidade 1 - Apresentação do Curso e dos
seus objectivos

Sessão Tópicos/Objectivos Métodos/ Técnicas Actividades Materiais


Necessários/Exercícios
N.º: 1 Apresentação: Comunicação oral Dialogo entre os participantes e formador visando Questionário
Tipo: Formador Métodos Activos fomentar as interacções entre os formandos e criar diagnóstico/expectativas
Presencial condições para o trabalho a realizar no decorrer do
Formandos curso
Duração:
1h30m

N.º: 2 Apresentação do módulo: Exposição Apresentação dos objectivos do curso, Materiais: Datashow,
características, unidades, fundamentação e organização
Tipo: computador com
Presencial organização do trabalho e
sistema de avaliação. ligação à internet.
Duração:
1h30m

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Módulo 0: Apresentação do Curso e do Ambiente Tecnológico
Unidade 2 - Apresentação do ambiente
tecnológico

Sessão Tópicos/Objectivos Métodos/ Técnicas Actividades Materiais


Necessários/Exercícios
N.º: 3 Teste da plataforma de formação Comunicação oral Ajudar os participantes a proceder ao registo, Chat
online e definição de regras de familiarizarem-se com a plataforma e iniciarem o Estrutura para o
funcionamento chat desenvolvimento da sessão
Tipo: Online
síncrona síncrona
Duração: Apresentação dos Objectivos da Experimentação Chat
2h sessão. Boas-vindas e encorajamento na utilização da
plataforma
Familiarização com o sistema:
as principais funcionalidades. Demonstração das diferentes funcionalidades do Chat
Demonstração ambiente tecnológico e formas de exploração e
utilização no decorrer do curso.
Explicitação dos trabalhos a
desenvolver no ambiente Relato pelos formandos de experiências de
tecnológico. desenvolvimento de programas de formação a
distância e da utilização de plataformas de
Discussão em grupo formação a distância.
Trocar experiências com os
formandos sobre a utilização de
plataformas de formação a
distância.

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Módulo 1: Evolução Histórica e Teoria do Ensino a Distância
Unidade 1 - História do EFAD e Meios de
Comunicação e do EFAD

Sessão Tópicos/Objectivos Métodos/ Técnicas Actividades Materiais


Necessários/Exercícios
N.º: 1 - Conceito de Métodos activos - Brainstorming do conceito de EFAD Materiais: computador com
Tipo: Online Educação/Formação a - Grupo de discussão sobre o tema: “ A Internet e ligação à Internet.
Distância (EFAD) a educação e formação a distância: vantagens
Duração:
- A Internet e o EFAD e desvantagens”
1,5

N.º: 2 - Evolução histórica do EFAD Métodos expositivos - Leitura de pacote de auto-estudo “A Materiais: computador
Tipo: Online - O papel dos meios de Métodos activos evolução histórica do EFAD e os meios com ligação à Internet.
comunicação e EFAD de comunicação” e elaboração de quadro
Duração:
síntese dos principais acontecimentos Pacote de auto estudo
1,5 que caracterizam a história do EFAD “A evolução histórica
do EFAD e os meios
de comunicação”

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Módulo 1: Evolução Histórica e Teoria do Ensino a Distância
Unidade 2 – Teorias do EFAD

Sessão Tópicos/Objectivos Métodos/ Técnicas Actividades Materiais


Necessários/Exercícios
N.º: 1 - Conceito de autonomia e Métodos activos - Reflexão sobre os conceitos de autonomia e Materiais: computador com
Tipo: Online independência independência ligação à Internet.
Duração: - Teorias do EFAD - Pesquisa na Internet de teorias e autores de
EFAD e elaboração de bibliografia relativo à
2h temática

N.º: 2 - Teorias do EFAD Métodos activos - Leitura de pacote de auto estudo “As teorias Materiais: computador
do EFAD” e elaboração de quadro síntese
Tipo: Online Métodos expositivos comparativo das teorias com ligação à Internet.
Duração: Pacote de auto estudo “As
2h teorias do EFAD”

N.º: 3 - As teorias do EFAD no Métodos activos - Elaboração de plano de sessão à luz da Materiais: computador
contexto de formação a temática das teorias de EFAD
Tipo: Online com ligação à Internet.
distância
Duração:
2h

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Módulo 1: Evolução Histórica e Teoria do Ensino a Distância
Unidade 3 – Teorias de Formação e
Ensino/Aprendizagem

Sessão Tópicos/Objectivos Métodos/ Técnicas Actividades Materiais


Necessários/Exercícios
N.º: 1 - Processo de aprender e Métodos activos - Reflexão sobre tema: “Fazendo a retrospectiva Materiais: computador com
Tipo: Online ensinar no EFAD Métodos expositivos do seu percurso escolar indique factores ligação à Internet.
- Teorias de aprendizagem implicativos no seu processo de
Duração: Pacote de auto estudo
aprendizagem”
2h “Aprender a distância: teorias
- Leitura de pacote de auto estudo “Aprender a e práticas”
distância: teorias e práticas” e elaboração de
quadro síntese das teorias de aprendizagem

N.º: 2 - Teorias de Ensino Métodos expositivos - Leitura de pacote de auto estudo “As teorias Materiais: computador
de ensino no EFAD” e elaboração de quadro
Tipo: Online Métodos activos comparativo com ligação à Internet.
Duração:
Pacote de auto estudo
2h
“As teorias de ensino
no EFAD”
N.º: 3 - Teorias de Ensino Métodos activos - Elaboração de plano de sessão tendo em Materiais: computador
conta uma das teorias de ensino à escolha do
Tipo: Online formando com ligação à Internet.
Duração:
2h

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Módulo 1: Evolução Histórica e Teoria do Ensino a Distância
Unidade 4 – Avaliação Final do Módulo

Sessão Tópicos/Objectivos Métodos/ Técnicas Actividades Materiais


Necessários/Exercícios
N.º: 1 - Síntese dos conteúdos Métodos activos - Grupo de discussão de dúvidas e questões Materiais: computador com
programáticos frequentes relativos às temáticas abordadas
Tipo: Online ligação à Internet.
no módulo
Duração:
1,5

N.º: 2 - Avaliação Final Métodos activos - Materiais: computador com


Tipo: Online ligação à Internet.
Duração:
1,5
Fonte: eTRAINERS, 2004.

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Módulo 2: Os Media e os Materiais
Unidade 1 – Tecnologia e Pedagogia da
Mediatização Scripto

Sessão Tópicos/Objectivos Métodos/ Técnicas Actividades Materiais


Necessários/Exercícios
N.º: 1 Apresentar os Objectivos da Comunicação oral Convite à participação dos formandos com Chat
sessão e da unidade. opiniões pessoais sobre os documentos de Estrutura para o
trabalho publicados na plataforma. desenvolvimento da sessão
Tipo: Online
síncrona Consulta ao glossário da unidade. síncrona
Duração: Observar elementos Scripto em Demonstração Comparação de diferentes documentos em Chat
03h00m documentos multimédia hipertexto atendendo à mancha gráfica e tipo de Documentos publicados na
fonte utilizada. plataforma.
Discussão sobre factores relevantes com
implicação na micro/macro legibilidade do
documento Web.
Produzir documentos para a web Utilização do editor de html para formatação de um Chat
cumprindo regras básicas de documento em hipertexto. Documentos publicados na
Experimentação plataforma.
usabilidade.
Dominar técnicas básicas de Inserção de uma imagem Exercício a enviar ao
inserção de uma imagem num Utilização correcta da legenda na imagem e formador.
documento Web. exploração de requisitos fundamentais de
acessibilidade.

Trocar experiências com os


Registo e partilha das experiências dos formandos, Sites referidos pelo formador
formandos e analisar Discussão em grupo ilustrados com exemplos recolhidos na Web,.
criticamente a

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Módulo 2: Os Media e os Materiais
Unidade 1 – Tecnologia e Pedagogia da
Mediatização Scripto

Sessão Tópicos/Objectivos Métodos/ Técnicas Actividades Materiais


Necessários/Exercícios
acessibilidade/usabilidade dos Comentários a publicar no
sites propostos pelo formador Fórum da acção.

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Módulo 2: Os Media e os Materiais
Unidade 1 – Tecnologia e Pedagogia da
Mediatização Scripto

Sessão Tópicos/Objectivos Métodos/ Técnicas Actividades Materiais


Necessários/Exercícios
N.º: 2 Apresentar os Objectivos da Comunicação oral Comentário do formador às observações feitas Chat
sessão. pelos formandos no Fórum. Estrutura para o
Tipo: Online desenvolvimento da sessão
síncrona Consulta ao glossário da unidade. síncrona
Duração: Reconhecer a importância dos Demonstração Observação critica das imagens disponibilizadas Chat
01h30m elementos scripto na percepção pelo formador para ilustrar diferentes formas de
da informação - a gestalten disposição da informação.

Página Web com diferentes


Levantamento de impressões visuais que realcem imagens sobre a percepção
a importância da cor e da forma na percepção da humana e a relação da
informação imagem com o espaço.

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Módulo 2: Os Media e os Materiais
Unidade 1 – Tecnologia e Pedagogia da
Mediatização Scripto

Sessão Tópicos/Objectivos Métodos/ Técnicas Actividades Materiais


Necessários/Exercícios
Trabalhar criticamente Experimentação Produzir dois documentos com o mesmo conteúdo
documentos produzidos para a mas com níveis de destaque diferentes, realçando Chat
Web. a implicação das variações de formatação na
compreensão da informação.

Recolher opinião dos formandos Registo e partilha no Fórum das experiências dos Fórum
Discussão em grupo
formandos

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Módulo 2: Os Media e os Materiais
Unidade 2 – Tecnologia e Pedagogia da
Mediatização Áudio

Sessão Tópicos/Objectivos Métodos/ Técnicas Actividades Materiais


Necessários/Exercícios
N.º: 3 Apresentar os Objectivos da Comunicação oral Observação de diferentes ficheiros áudio. Chat
sessão e da unidade. Estrutura para o
Tipo: Online desenvolvimento da sessão
síncrona síncrona
Duração:
03h00m Conhecer os diferentes formatos Demonstração Registo das diferenças detectadas em função da Chat
áudio qualidade e compressão do áudio Microfone
Computador multimédia
Ficheiros áudio em formato
*.wav, *.mp3, *.mid
Criar um documento multimédia Experimentação Gravar e inserir um registo áudio numa
inserindo áudio numa apresentação Powerpoint Chat
apresentação Powerpoint

Discutir implicações resultantes Registo e partilha das experiências dos formandos Fórum
da inserção de áudio num Discussão em grupo
documento multimédia

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Módulo 2: Os Media e os Materiais
Unidade 2 – Tecnologia e Pedagogia da
Mediatização Áudio

Sessão Tópicos/Objectivos Métodos/ Técnicas Actividades Materiais


Necessários/Exercícios
N.º: 4 Apresentar os Objectivos da Comunicação oral Apresentar software (shareware e freeware) com Chat
sessão. capacidades de reprodução/gravação de áudio Estrutura para o
Tipo: Online desenvolvimento da sessão
síncrona síncrona
Duração: Converter ficheiros áudio de e Demonstração Utilizar software de tratamento de áudio para Chat
para diferentes formatos tarefas básicas de conversão de som para inclusão
01h30m Software (shareware)
em documentos multimédia.
Cool Edit Pro ou Adobe
Audition
Gravar ficheiros áudio (*.wav) a Experimentação Gravação de um ficheiro áudio
partir do Gravador do Windows Conversão do formato *.wav para mp3 Chat

Software a sugerir pelos


formandos
Trocar ideias sobre software de Registo da opinião dos formandos e do resultado (ex: GoldWave)
Discussão em grupo
edição áudio existente no da edição áudio com software alternativo à http://www.goldwave.com
mercado sugestão do formador.

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Módulo 2: Os Media e os Materiais
Unidade 3 – Tecnologia e Pedagogia da
Mediatização Vídeo

Sessão Tópicos/Objectivos Métodos/ Técnicas Actividades Materiais


Necessários/Exercícios
N.º: 5 Apresentar os Objectivos da Comunicação oral Debater potencialidades da utilização do vídeo no Chat
sessão e da unidade. EFAD Estrutura para o
Tipo: Online desenvolvimento da sessão
síncrona síncrona
Duração: Apresentar vídeo exemplificativo. Demonstração Apresentação de um vídeo exemplificativo para Chat
03h00m exploração das potencialidades do software Vídeo exemplificativo a
fornecer pelo formador
Criar vídeo para exploração de Experimentação Criação e publicação na plataforma de um vídeo Chat
uma actividade de tutoria a simples para ilustração de uma tarefa a indicar
definir pelo formador pelo formador: Microfone
- exploração de efeitos visuais e auditivos na Computador multimédia
criação de níveis de destaque para apresentação
da informação

Download do software de
edição vídeo Camtasia Studio
Criação e publicação na plataforma de um vídeo 2.0
com áudio incorporado para exemplificação da http://www.techsmith.com
tarefa realizada no momento anterior

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Módulo 2: Os Media e os Materiais
Unidade 3 – Tecnologia e Pedagogia da
Mediatização Vídeo

Sessão Tópicos/Objectivos Métodos/ Técnicas Actividades Materiais


Necessários/Exercícios
N.º: 6 Apresentar os Objectivos da Comunicação oral Possibilidades de manipulação dos registos vídeo Chat
sessão. e áudio no material produzido para a formação: Estrutura para o
Tipo: Online - construção do storyboard desenvolvimento da sessão
síncrona síncrona
Duração: Manipular apresentação de Demonstração Edição ficheiros de vídeo e alteração da sua ordem Chat
01h30m vídeo de apresentação:
- manipulação do storyboard

Testar as potencialidades da Experimentação Alterações simples a partir do ficheiro de projecto


edição vídeo fornecido pelo formador Chat
Ficheiro multimédia
disponibilizado pelo formador

Debater factores relacionados Registo das ideias manifestadas pelos formandos Fórum
Discussão em grupo
com a utilidade/pertinência do
vídeo na Formação a Distância

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Módulo 2: Os Media e os Materiais
Unidade 4 – Avaliação de Software
Educativo

Sessão Tópicos/Objectivos Métodos/ Técnicas Actividades Materiais


Necessários/Exercícios
N.º: 7 Apresentar os Objectivos da Comunicação oral Explorar noção de “software educativo” Chat
sessão e da unidade. Estrutura para o
Tipo: Online desenvolvimento da sessão
síncrona síncrona
Duração: Conhecer diferentes formas de Demonstração Observar diferentes tipos de interactividade num Chat
01h30m potenciar a interactividade software educativo Exemplos de interactividade
fornecidos pelo formador
Grelha de avaliação de
software educativo.
Analisar, em função da grelha de Experimentação Avaliação de um cd-rom educativo
avaliação fornecida, um cd-rom Chat
educativo à escolha do formando
Envio da grelha de avaliação ao formador Cd-rom educativo (à escolha
do formando)

Avaliação Avaliação do módulo e do formador Grelhas de avaliação


Avaliar o módulo e o formador

Fonte: eTRAINERS, 2004.

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Módulo 3 - Tutoria
Unidade 1 – Papel do tutor

Sessão Tópicos/Objectivos Métodos/ Técnicas Actividades Materiais


Necessários/Exercícios
N.º 1 Apresentação: formador, Método Expositivo Plataforma;
Tipo: Online formandos na plataforma; Método Activo Vídeo 1;
assíncrona Apresentação da unidade; Auto-estudo;
Duração: O processo de ensino Exercício 1.
1H /aprendizagem tendo em conta o
conteúdo e a situação de
aprendizagem;

N.º 2 Funções do tutor; Método Expositivo Plataforma;


Tipo: Online Interacção pedagógica; Método Activo Auto-estudo;
assíncrona Tema para discussão.
Duração:
1H

N.º 3 Apresentação Método Expositivo Promover o diálogo online onde os participantes se Chat
formador/formando online apresentem, assim como o formador, com vista a
Tipo: Online Método Activo estabelecer uma relação de confiança de modo a
síncrona Identificação das expectativas; facilitar as aprendizagens ao longo do módulo.
Duração: Apresentação dos objectivos do
1H módulo;
Sistematização da unidade.

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Módulo 3 - Tutoria
Unidade 2 – Qualidades e Competências
do tutor

Sessão Tópicos/Objectivos Métodos/ Técnicas Actividades Materiais


Necessários/Exercícios
N.º4 Apresentação da Unidade; Método Expositivo Questionário 2 Plataforma;
Tipo: Online Qualidades e competências do Método Activo Temas para discussão Vídeo 2;
assíncrona tutor : Auto –estudo.
Duração: - pedagógicas;
1.30H - Técnicas ;
- Gestão ;
- Sociais
Sistematização da unidade

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Módulo 3 - Tutoria
Unidade 3 – Meios e recursos técnicos

Sessão Tópicos/Objectivos Métodos/ Técnicas Actividades Materiais


Necessários/Exercícios
N.º 5 Apresentação da unidade; Método Activo Questionário 3 Vídeo 3
Tipo: Online Sessões: Método Expositivo Auto-estudo
Assíncrona - Síncronas
Duração: - Assíncronas
1H Plataformas Internet
N.º 6 Planificação da actividade Método Expositivo Elaborar a planificação de uma sessão síncrona Plataforma
Tipo: Online Auto-estudo
Assíncrona
Duração:
1H
N.º 7 Método Activo Simulação Chat
Tipo: Online
Síncrona
Duração:
2H
N.º 8 Método Activo Simulação Chat
Tipo: Online
Síncrona
Duração:
2H

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Módulo 3 - Tutoria
Unidade 3 – Meios e recursos técnicos

Sessão Tópicos/Objectivos Métodos/ Técnicas Actividades Materiais


Necessários/Exercícios
N.º 9 Método Activo Simulação Chat
Tipo: Online
Síncrona
Duração:
2H
N.º 10 Método Activo Simulação Chat
Tipo: Online
Síncrona
Duração:
2H
Fonte: eTRAINERS, 2004.

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Módulo 4: Avaliação no Ensino a Distância
Unidade 1

Sessão Tópicos/Objectivos Métodos/ Técnicas Actividades Materiais


Necessários/Exercícios
N.º 1 Objectivos: Resolução de exercícios Auto-estudo; Manual “Avaliação no Ensino a
Distância”
Tipo: online ¾ Identificar funções da Aprendizagem Exercício nº1;
assíncrona avaliação; colaborativa Sessão assíncrona para debate e correcção do
Duração: exercício.
¾ Identificar fases do
1 hora
processo de avaliação
da reacção dos
formandos;
Tópicos:
¾ Conceito de avaliação e
funções da avaliação
¾ Tipos de avaliação
¾ Avaliação da Formação
(níveis 1 e 3)
¾ Avaliação de Resultados
(nível 4)
¾ Avaliação de sistemas e-
learning

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Módulo 4: Avaliação no Ensino a Distância
Unidade 1

Sessão Tópicos/Objectivos Métodos/ Técnicas Actividades Materiais


Necessários/Exercícios

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Módulo 4: Avaliação no Ensino a Distância
Unidade 2

Sessão Tópicos/Objectivos Métodos/ Técnicas Actividades Materiais


Necessários/Exercícios
N.º 2 Objectivo: Resolução de exercícios Auto-estudo; Manual “Avaliação no Ensino a
Distância”
¾ Conceber instrumentos Aprendizagem Exercício nº4 e 5;
de avaliação da colaborativa Sessão assíncrona para debate e correcção dos
aprendizagem; exercícios.

¾ Recolher e analisar
dados para monitorização
de actividades de
aprendizagem;
Tópicos:

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Módulo 4: Avaliação no Ensino a Distância
Unidade 2

Sessão Tópicos/Objectivos Métodos/ Técnicas Actividades Materiais


Necessários/Exercícios
Avaliação da aprendizagem
¾ Técnicas e instrumentos
de avaliação da
aprendizagem
¾ Técnicas e instrumentos
de monitorização das
actividades de
aprendizagem

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Módulo 4: Avaliação no Ensino a Distância
Unidade 3

Sessão Tópicos/Objectivos Métodos/ Técnicas Actividades Materiais


Necessários/Exercícios
N.º 3 Objectivos: Auto-estudo; Manual “Avaliação no Ensino a
Distância”
¾ Conhecer parâmetros de Aprendizagem Sessão síncrona sobre temas agendados pelos
avaliação de e-cursos. colaborativa formandos e tutor;
Questionário final.
Tópicos:
¾Avaliação de e-cursos
Fonte: eTRAINERS, 2004.

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Módulo 5 – Trabalho Final
Unidade 1 – Preparação dos Trabalhos Finais

Sessão Tópicos/Objectivos Métodos/ Técnicas Actividades Materiais


Necessários/Exercícios

N.º: 1 Apresentação síntese dos Verificação das expectativas dos formandos Sala de formação equipada
Objectivos e da Método expositivo relativamente a este módulo com equipamentos
metodologia do Trabalho informáticos e ligação
Final Internet
Tipo: Presencial Verificação do estado de realização
documental do trabalho final
Métodos activos
Projector de Vídeo
Duração: 3h
Esclarecimento de duvidas e apoios
Orientações sobre o específicos Quadro Branco e
documento final a produzir Discussão em Grupo Marcadores
Apresentação e discussão da metodologia do
exercício prático simulado das funções de Plataforma de e-learning
eFormador
Matriz de acção dos grupos
Esclarecimento de duvidas Definição dos sub-grupos alvo e atribuição de alvo e respectivos papéis
papeis

Orientações especificas para a acção nº 2

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Módulo 5 – Trabalho Final
Unidade 2 – Realização da simulação on-line

Sessão Tópicos/Objectivos Métodos/ Técnicas Actividades Materiais


Necessários/Exercícios

N.º: 2

Treino de competências
Técnicas e Pedagógicas ao
Implementação dos grupos alvo para a
Tipo: Online nível de:
formação prática simulada
Assíncrona e
Síncrona Métodos activos
- Implementação online de
uma sessão de formação; Plataforma de e-learning
Duração: 6h Orientação e coordenação de actividades

- Realização e animação e Observação


formação online;
Matriz de acção dos grupos
Acompanhamento e apoio na resolução de alvo e respectivos papéis
dificuldades
- Avaliação na formação
online.

Observação e coordenação
dos trabalhos

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Curso de Formação de eFormadores


Módulo 5 – Trabalho Final
Unidade 2 – Avaliação dos desempenhos

Sessão Tópicos/Objectivos Métodos/ Técnicas Actividades Materiais


Necessários/Exercícios

N.º: 3 Síntese global da


experiência obtida na
Método Expositivo Comentários globais aos exercícios Sala de formação equipada
Unidade 2
realizados com quadro branco e
Tipo: Presencial marcadores
Método Interrogativo
Auto e hetero avaliação
dos desempenhos
Instrumentos de
manifestados e das Avaliação individual e de grupo de cada uma
Duração: 3h Métodos activos sistematização das
dificuldades encontradas das prestações dos participantes nas funções
avaliações
de eFormadores

Análise e discussão
Síntese global e encerramento
Sínteses final do curso

Encerramento
Fonte: eTRAINERS, 2004.

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KXLS, Serviços de Comunicação e Imagem

Entidade Formadora:
Curso: Acção n.º: Local:
Público-alvo:
MÓDULO: _________________________________
Formador(a):
Data da Sessão: ____/____/___ Sessão n.º: _____
Pré-requisitos:
Duração da Sessão: ______________
Objectivos Gerais:

Materiais e
Conteúdos Métodos e Técnicas Equipamentos Actividades Didácticas Tempo Avaliação de
Programáticos/Etapa da Sessão Objectivos Específicos Pedagógicas previsto/ Conhecimentos
Previsto Alternativa Previsto Alternativa actividade
Introdução
Desenvolvimento
Conclusão

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KXLS, Serviços de Comunicação e Imagem

Curso: Acção: N.º ____ / Ano _____


Módulo: Sessão: ____
Formadora: Data da Sessão: _____/ _____/ 2006
Local: Duração da ____ Horas
sessão:
Público-alvo:

Objectivos Gerais:

Actividades Tempo Recursos


Objectivos específicos Conteúdos Programáticos Metodologia/Técnicas Avaliação
Didácticas (min.) didácticos
Introdução
Desenvolvimento
Conclusão

Tempo Total

Fonte: KXLS, 2006.

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KXLS, Serviços de Comunicação e Imagem

Os modelos de planos de sessão utilizáveis podem ser vários. Contudo, caberá às


entidades formadoras criar um modelo padrão ou pré-definido, ou então cada
Formador utiliza a estrutura que mais lhe convier à sua planificação.

Assim, e para que estude a forma que melhor se adapta às sessões de formação
apresenta-se seguidamente dois modelos adoptados por uma Formadora e um
modelo adoptado pela KXLS.

Síntese final…

O que significa implica, preparar e animar uma acção de formação.


A preparação e a animação são dois eixos que estruturam a planificação de uma acção.

O formador na planificação tem que ter em conta conselhos práticos e sínteses metodológicas,
pontos de referência para que o seu percurso como formador seja facilitado.
O formador terá que ter em conta a análise de necessidades e a definição de objectivos e
ainda, a estruturação do programa, a definição do conteúdo e dos métodos.

Este módulo esclarece-nos quanto à elaboração de um plano de sessão com todas as


especificidades que isso acarreta.

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KXLS, Serviços de Comunicação e Imagem

Bibliografia:

Matos, M. (org) (1997). Teorias e práticas da formação. Contributos para a reabilitação do


trabalho pedagógico. Porto: Edições Asa.

Perrenoud, P. (1993). Práticas pedagógicas, profissão docente e formação: perspectivas


sociológicas. Lisboa: Publicações Dom Quixote e Instituto de Inovação Educacional.

Terrasêca, M. (2002). Avaliação de sistemas de formação. Porto: FPCE-UP (dissertação de


doutoramento não publicada).

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