MOGI DAS CRUZES

ESTRADAS E TRANSPORTES III

DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTO DE PISTA

Profa. Dra. Ana Cristina Rodriguez

anarodriguez @ umc.br
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DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTO DE PISTA

DEFINIÇÃO: Determinar a sua ESPESSURA total e as espessuras de cada uma de suas

camadas especificando quais MATERIAIS devem ser constituídas.

CONCEITOS:
• PAVIMENTO: Estrutura constituída de uma ou mais camadas de materiais
preparados ou beneficiados.
• FUNÇÕES :
 Distribuir as CARGAS do tráfego
 Fornecer condições de conforto e SEGURANÇA operacionais
 Resistir aos ESFORÇOS horizontais (desgaste).
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TIPOS PAVIMENTO DE PISTA

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TIPOS PAVIMENTO DE PISTA

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TIPOS DE TRENS DE POUSO

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MECANICA DOS PAVIMENTOS

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MECANICA DOS PAVIMENTOS

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DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTO DE
PISTA
De acordo com FAA (Federal Aviation Administration):

AC 150/5320 – 6E, 30/set/09. “Advisory Circular - AC cancelou a AC

anterior (150/5320 - 6D de 7/7/95), que utilizava no dimensionamento de
pavimentos aeroportuários o conceito da AERONAVE DE PROJETO e o
uso de ÁBACOS das aeronaves.

A nova AC passou a adotar o programa FAARFIELD desenvolvido para a

FAA que adota o conceito de DIMENSIONAMENTO por camadas
ELÁSTICAS e leva em conta o efeito ACUMULATIVO de todas as
aeronaves sobre o pavimento em estudo (CANCELADO o conceito da
aeronave de projeto).
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TRÁFEGO DE AERONAVES

INFORMAÇÃO DA ESTRUTURA DO PAVIMENTO PROJETADO

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TRÁFEGO DE AERONAVES
Programa FAARFIELD no item “Structure” ao final do DIMENSIONAMENTO do pavimento (Design Structure)
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MÉTODO DO CORPO DE ENGENHEIROS AMERICANOS (USACE): AC (150/5320 - 6D DE 7/7/95) -
CANCELADA
1. Volume de TRÁFEGO anual (decolagens)
2. Peso Máximo de DECOLAGEM
3. Configuração do TREM de pouso das aeronaves
4. Determinar a aeronave de PROJETO (maior espessura de pavimento)
5. Capacidade de suporte do SUBLEITO
• Índice de SUPORTE Califórnia – CBR
• Módulo de REAÇÃO do Subleito – K
6. Resistência à Flexão do CONCRETO
• Módulo de RUPTURA do Concreto – MR
7. Determinar o Nº equivalente anual de decolagens para aeronave de projeto
R1 – Nº equivalente anual de decolagens da Aeronave de projeto
R2 – Nº anual de decolagens das Aeronaves expresso em trem de
Log R1 = Log R2 x (W2 / W1) 1/2 pouso da Aeronave de projeto.
W1 – Carga da Roda da Aeronave projeto
W2 – Carga da Roda das Aeronaves
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DETERMINAÇÃO DA EQUIVALÊNCIA DE PARTIDAS ANUAIS PARA A AERONAVE DE PROJETO

Fatores de conversão para configuração de trem de pouso da aeronave de projeto (FAA)

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EXERCICIO DE AERONAVES
01 - Projetar um pavimento de um aeroporto
para a seguinte previsão de tráfego:
SOLUÇÃO:
1. Foi determinada a espessura do pavimento para cada aeronave da
previsão, pelas curvas de projeto e chegou-se à conclusão que o 727 – 200
requer a maior espessura do pavimento.

2. 727 – 200 : Trem de pouso de roda dupla. Todas as outras aeronaves da

previsão deverão ser grupadas em termos de configuração de roda dupla.
3. Assim as frequências serão transformadas, aplicando-se os coeficientes,
para um só tipo de trem de pouso.

4. Chegamos aos valores da tabela seguinte.

5. Assim, o pavimento será projetado para 16000 partidas anuais de uma

aeronave de roda dupla com 190500 lbs de peso. No entanto, o projeto
deve servir para a aeronave mais pesada, dentre as que fazem parte do
tráfego, no que diz respeito à profundidade de compactação, a espessura
do revestimento, à drenagem, etc.
RESOLUÇÃO: EXERCICIO DE PAVIMENTO
01 - Projetar um pavimento de um aeroporto
para a seguinte previsão de tráfego: R2 W2 W1 R1
Log R1 = Log R2 x (W2 / W1) 1/2
SOLUÇÃO: MOGI DAS CRUZES
1. Foi determinada a espessura do pavimento para cada aeronave da
previsão, pelas curvas de projeto e chegou-se à conclusão que o 727 – 200
requer a maior espessura do pavimento.

2. 727 – 200 : Trem de pouso de roda dupla. Todas as outras aeronaves da

previsão deverão ser grupadas em termos de configuração de roda dupla.
3. Assim as frequências serão transformadas, aplicando-se os
coeficientes, para um só tipo de trem de pouso.

4. Chegamos aos valores da tabela seguinte.

5. Assim, o pavimento será projetado para 16000 partidas anuais de uma

aeronave de roda dupla com 190500 lbs de peso. No entanto, o projeto
deve servir para a aeronave mais pesada, dentre as que fazem parte do
tráfego, no que diz respeito à profundidade de compactação, a espessura
do revestimento, à drenagem, etc.
PROJETO E SEÇÃO TIPICAS PARA PAVIMENTOS DE PISTAS

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PROJETO E SEÇÃO TIPICAS PARA PAVIMENTOS DE PISTAS

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PROJETO E SEÇÃO TIPICAS PARA PAVIMENTOS DE PISTAS

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DIMENSIONAMENTO E PAVIMENTO FLEXIVEL

NORMA DE SISTEMA DO
MINISTÉRIO DA AERONÁUTICA - NSMA

NSMA
85-2

NSMA
CAMADAS
85-2

NSMA
85-2

NSMA
85-2
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DADOS A SEREM CONSIDERADOS NO PROJETO

a) Valor do CBR do subleito b) Valor do CBR da sub-base
c) Peso bruto da aeronave de projeto d) Frequência anual de decolagens

• As curvas indicam a ESPESSURA total do pavimento necessária e a ESPESSURA do

revestimento (asphalt surfaces).
• Quando as partidas ANUAIS que excedem 25.000 a espessura total do PAVIMENTO deve ser
aumentado de acordo com ESPESSURA MINIMA e a superfície betuminosa de 1 polegada.
• As curvas são usadas para determinar a espessura total do pavimento crítico T, e as exigências
para a espessura da camada de superfície.
• O fator 0,9T para o pavimento não crítico se aplica à base e à sub-base; a espessura da camada
de revestimento deve ser aquela apresentada nas curvas de projeto.
• A espessura MÍNIMA do total de pavimento não deve ser menor do que a espessura total do
pavimento requerido para um subleito de CBR 20 na curva de projeto apropriada.
ESPESSURA MÍNIMA DA CAMADA DE BASE PARA O TIPO DE
AERONAVE E INTERVALO DE CARGA DE PROJETO.
MOGI DAS CRUZES
 MOGI DAS CRUZES

DISTRIBUIÇÃO DE PESO PARA ALGUMAS AERONAVES

PBO = PESO BÁSICO OPERACIONAL

PMD = PESO MÁXIMO DE DECOLAGEM
ESPESSURA MÍNIMA DA CAMADA DE BASE PARA O TIPO DE
AERONAVE E INTERVALO DE CARGA DE PROJETO.
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EQUIVALENCIA PARA PROJETO DE REFORÇO

SUB-BASE
BASE
 CURVAS DE PROJETO DE PAVIMENTOS FLEXÍVEIS PARA ÁREAS CRÍTICAS –

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SIMPLES DUPLA TANDEM

TREM DE POUSO DE RODA
Índice de Suporte Califórnia – CBR (Capacidade de suporte de SubLEITO)
 CURVAS DE PROJETO
DE PAVIMENTOS FLEXÍVEIS
PARA ÁREAS CRÍTICAS
MOGI DAS CRUZES

TREM DE POUSO DE RODA

Índice de Suporte Califórnia – CBR
B747-100, SR, 200 B, C, F (Capacidade de suporte de SubLEITO) L-1011-100, 200
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PAVIMENTOS PARA AERONAVES LEVES

a) São definidos como instalações de pouso que visam acomodar aeronaves PARTICULARES ou
outras menores que estejam engajadas em atividade não programadas como: na agricultura ou
em voos de INSTRUÇÃO (Peso BRUTO de 30000 libras (13000Kg) não excedendo a 12500 libras
(5700Kg).

b) Alguns aeroportos podem não precisar de áreas operacionais PAVIMENTADAS. As condições

do terreno podem ser aceitáveis para o desenvolvimento de uma superfície GRAMADA adequada
para as operações das AERONAVES leves. É possível construir uma pista de solo estabilizado
gramado, melhorando a ESTABILIDADE do solo com a adição de agregado antes do
desenvolvimento do gramado.

c) Na maioria das áreas, entretanto, não é possível obter e manter uma superfície gramada
ESTÁVEL, devido às condições adversas do tempo ou alta DENSIDADE do tráfego.

d) Os pavimentos projetados para servir aeronaves de menos de 30.000 libras

(13.000Kg) de peso bruto, podem ser do tipo FLEXÍVEL ou RÍGIDO.
PAVIMENTOS PARA AERONAVES LEVES

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PAVIMENTO DE PISTA - RIGIDO

COMPOSIÇÃO

Fornecer um suporte uniforme e estável para as placas, se

exigida, deve ter espessura x 10 cm, e > 10 cm somente com
finalidade de aumentar K (módulo de reação do subleito).

DETERMINAÇÃO DO MÓDULO DE REAÇÃO DA FUNDAÇÃO (K):

K do material diretamente abaixo da placa. Calcular K para subleito e depois corrigir
para sub-base.
a) Pelo carregamento do solo por uma placa PADRÃO;
MANEIRAS DE
b) Comparação com outro SOLO com as mesmas características
DETERMINAÇÃO
c) Carregando-se diretamente um pavimento que foi construído em base
semelhante ao estudo
d) Pelo ISC (Capacidade de suporte de SubLEITO - CBR)
PAVIMENTO DE PISTA
RIGIDO

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PAVIMENTO DE PISTA - RIGIDO

• Determinação da aeronave tipo ou de projeto
• Carga
• Decolagens equivalente para aeronave tipo
• Dados para dimensionamento: a) Resistência à tração na flexão do concreto
b) Coeficiente de recalque do subleito (K)
c) Peso total da aeronave
d) Decolagens anuais da aeronave tipo
• Correção da espessura para número de decolagens anuais superiores a 25.000

• Áreas do pavimento:
1. Críticas (espessura = T)
2. Não críticas (espessura = 0,9T)
 MOGI DAS CRUZES

EXEMPLO DE APLICAÇÃO
1. Dimensionar o pavimento RÍGIDO para um aeroporto, sabendo-se que a resistência à
tração na flexão (tf) do concreto a ser utilizado é de 650 psi, o subleito tem um
coeficiente de recalque K = 300 pci, e que a aeronave tipo tem peso total de 60.000 lb,
com previsão para 6.000 decolagens ANUAIS, sendo o seu trem de pouso de roda
SIMPLES.
SOLUÇÃO:
ɢtf = 650psi (1psi = 0,0069 MN/m2) MN=MegaNEWTON = 106 N
K sub-leito = 300pci (1pci = 0,272 MN/m2)
Nd = 6.000 (n° de decolagens)
Pt = 60.000lb (rodas SIMPLES) (1lb = 0,454 kg)
1 pol = 2,54 cm
CURVA DE PROJETO – PAVIMENTOS
RÍGIDOS: RODA SIMPLES
ɢtf = 650psi ; K sub-leito= 300pci ; Nd = 6.000 ; Pt = 60.000lb (roda SIMPLES)
1 pol = 2,54 cm x 9,5” = 24 cm (aprox.) = T (Área CRITICA)
DIFERENÇA 2 cm
MOGI DAS subLEITO = 22 cm = 0,9 T (Não CRITICA)
CRUZES

9,5”

8,5”
E
R
650 R
O

A
U
T
O
R
 MOGI DAS CRUZES

EXEMPLO DE APLICAÇÃO
2. Dimensionar o pavimento rígido para um aeroporto, sabendo-se que a aeronave tipo
tem trem de rodas DUPLAS, seu peso de decolagem é de 180.000lb, e a previsão é de
15.000 decolagens ANUAIS. O subleito tem um coeficiente de recalque K = 100 pci e a
placa será colocada sobre uma sub-base estabilizada com 8” (20 cm) de espessura. O
concreto será dosado para atingir a tração na flexão (tf) igual a 700 psi.
SOLUÇÃO :
ɢtf = 700psi (1psi = 0,0069 MN/m2)
K sub-leito = 100pci
Nd = 15.000 (n° de decolagens)
C sub-base = 8” (20 cm)
Pt = 180.000lb (rodas DUPLAS)
1 pol = 2,54 cm
 SOLUÇÃO: a) Calcular o valor de melhoria introduzida com a
colocação da sub-base com acréscimo de K (K’).
Observe o GRÁFICO DO EFEITO DA SUB-BASE NO MÓDULO DE
MOGI DAS CRUZES
REAÇÃO DO SUBLEITO: C sub-base = 8” (20 cm) e K sub-leito = 100 pci
obtemos para K, K’ = 250 pci.
BASE DO GRÁFICO: UMA CAMADA ESTABILIZADA É DUAS
VEZES MAIS EFICIENTE DO QUE UM AGREGADO BRITADO BEM
GRADUADO.
CURVA DE PROJETO – PAVIMENTOS ɢtf = 700psi ; K sub-leito= 250pci ; Nd = 15.000 ; Pt = 180.000lb (roda DUPLA)
RÍGIDOS: RODA DUPLA 1 pol = 2,54 cm x 16” = 40 cm (aprox.) = T (Área CRITICA)
DIFERENÇA 2 cm subBASE = 36 cm = 0,9 T (Não CRITICA)
MOGI DAS CRUZES

16” ERRO AUTOR

15,8”
 MOGI DAS CRUZES

CRITICA (T) = 40 cm NÃO CRITICA (0,9 T) = 36 cm

 MOGI DAS CRUZES

Projeto Pavimento RÍGIDO: Tamanho das placas pela definição do espaçamento das juntas LONGITUDINAIS e
TRANSVERSAIS ( TIPO: CONSTRUÇÃO, CONTRAÇÃO E ISOLAMENTO).

(1) TRANSVERSAL E LONGITUDINAL.

(2) Geometrias típicas de Pistas P/D e Táxi a junta LONGITUDINAL = 18.75 pés (5.7m).
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MOGI DAS CRUZES
 MOGI DAS CRUZES

EXEMPLO DE APLICAÇÃO
1. Dimensionar o pavimento FLEXIVEL para um aeroporto, sabendo-se que a resistência
à tração na flexão (tf) do concreto a ser utilizado é de 650 psi, o subleito tem um
coeficiente de recalque K = 300 pci, e que a aeronave tipo tem peso total de 150.000 lb,
com previsão para 30.000 decolagens ANUAIS, sendo o seu trem de pouso de roda
DUPLO TANDEM. ISC ou CBR subleito: 5%
Ábaco figura 3-4 pág. 37 E TABELA 3-4 PAG
ISC ou CBR sub-base: 20%
SOLUÇÃO:
ɢtf = 650psi (1psi = 0,0069 MN/m2) MN=MegaNEWTON = 106 N
K sub-leito = 300pci (1pci = 0,272 MN/m2)
Nd = 30.000/2 = 15.000 (n° de decolagens)
Pt = 60.000lb (rodas SIMPLES) (1lb = 0,454 kg)
1 pol = 2,54 cm
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 CAPA CBUR
CONCRETO BETUMINOSO
USINADO A QUENTE MOGI DAS CRUZES
BASE BRITA
GRADUADA

SUB-BASE SOLO
CBR=20% OU
MACADAME

CBR=5%
SUB-LEITO
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FIM da AULA 04
O Mundo está em nossas mãos!!!