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● Do ponto de vista das firmas temos as decisões de escolha de alocação de capitais,
e a atratividade depende da avaliação do fluxo de caixa, e o fluxo de caixa está
ligado a renda futura;
● No modelo de ciclos reais as famílias não escolhem trajetórias determinística de
trabalho e lazer;
● a partir da equação 8 em 5, e fazendo a derivada parcial chegamos a definição de
utilidade marginal do consumo;
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● o benefício da decisão da poupança é uma expectativa a partir da informação
disponível, então as decisões são as melhores escolhas possíveis com base na
informação disponível para os agentes econômicos;
● Não necessariamente essas expectativas se concretizarem no futuro;
● expressão 23= utilidade marginal do consumo em t+1
● ∆𝑐= decisão de poupança (investimento)
● ∆𝑐 (fica pra fora porque já é conhecido)
● Essa expectativa depende de todo processo passado, pois isso que de certa forma
vai condicionar a informação disponível dos agentes econômicos no momento t;
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● igualando custos ao benefício esperado;
● na equação 25 temos uma condição de otimização;
● custa da utilidade marginal (21) = utilidade esperada do benefício (24)
● Essa é uma condição de otimização;
● A equação (26) é parecida com a equação de euler do modelo RCK;
● Qual a diferença?
● Aumentamos o incentivo à poupança, à medida que a taxa real de juros aumenta;
● Quanto maior a taxa de desconto subjetiva da família, menor será 1/c,
consequentemente maior o consumo corrente;
● A família está dando menos peso a valores futuros, consequentemente há um
incentivo ao consumo corrente;
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● existe um trade-off implícito entre consumo e oferta de trabalho no modelo de ciclos
reais;
● ∆𝑙= variação do trabalho;
● expressão 28, dá uma razão ótima entre consumo e lazer, que depende da razão
dos salários reais correntes e o parâmetro b;
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● A taxa de juros reflete tão somente o produto marginal do capital;
● Ambas as remunerações estão sendo positivamente afetadas por uma causa
anterior, que é o choque ou a inovação estrutural no nível da produtividade;
● Quando as taxas de juros aumentam, seguindo um choque tecnológico positivo,
● A reação da participação da população no mercado de trabalho;
● Aumento de oferta de trabalho= horas alocada em trabalho;
● Uma boa proxy para a oferta elástica de trabalho pode ser a taxa de participação (pq
a oferta de trabalho aqui é considerada a partir de horas de trabalho das famílias, e
a taxa de participação é a disposição da população em idade ativa em participar do
mercado de trabalho, essa taxa é calculada no BRASIL pelo IBGE);
○ reflete a propensão das pessoas de estarem efetivamente no mercado de
trabalho;
● Essa oferta de trabalho é sensibilizada pelo aumento da taxa de juros e salários
reais;
● No curto prazo é observada uma resposta ao choque tecnológico, de aumento das
horas de trabalho;
● A oferta de trabalho vai ajustando, e a economia vai convergindo para os valores
normais;
● quando há um choque na economia é observado um distúrbio das variáveis de uma
forma geral, mas posteriormente esses valores vão retornando para seu estado
natural;
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● É possível haver um choque negativo de tecnologia?
○ é possível diante de situações muito extremas, como pandemias e guerras!
● Canais de transmissão do choque tecnológico:
○ 1) se dá primeiramente via bens de capital (máquinas e equipamentos)
■ Com o tempo esses bens aumentam o estoque de capital!
○ 2) estoque de capital, pq as empresas querem abraçar esses novos bens de
capital que trazem maior eficiência produtiva;
○ 3) oferta de trabalho - pode ser entendida com a participação efetiva da
população no mercado de trabalho;
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AULA 30/03
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● Havendo uma rigidez nos preços e serviços, a informação não flui de maneira
eficiente, e então demanda e mercado não vão ser eficientes na existência de
choques na economia;
● Fontes para rigidez dos preços:
○ Contratos;
○ Incerteza estrutural;
○ Salário de eficiência;
○ etc…
● Nem sempre os preços na economia vão se ajustar de forma eficiente frente à
choques de demanda e choques de oferta;
● A rigidez nominal aqui é considerada dada exogenamente;
● Os preços estão fixos no CP;
● No LP os preços são flexíveis e por isso a economia segue no LP um caminho de
crescimento econômico;
● Desconsideramos aqui a variação do estoque de capital, então a capacidade
produtiva instalada está fixa no CP;
● O que varia é o grau de utilização dessa capacidade;
● O produto marginal do trabalho é decrescente à medida que empregamos
trabalhadores na economia;
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● A função de utilidade é considerada para o horizonte de vida da família;
● -V(LT)= desutilidade do trabalho
● Mt= oferta de moeda
● Pt= preços
● Mt/Pt= encaixes reais (saldo/demanda por moeda)
● Essa formulação de função utilidade no dinheiro trazem benefícios de transações;
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● Utilidade intertemporal do consumo = do modelo RCK;
● À medida que θ aumenta há uma redução da utilidade;
● v=?
● à medida que v aumenta, o que acontece?
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● At= riqueza da família no início do momento t;
● PtCt= alocação em consumo
● Equação 5 representa a dinâmica da riqueza da família;
● Wt Lt= recursos que foram obtidos
● Mt= encaixes monetários
● Essa diferença é alocada no mercado financeiro (toda forma de aplicação
financeira);
● M (fora do parênteses)= moeda que não rende juros
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● A moeda gera uma facilidade para a satisfação das necessidades das famílias;
● Equação de Euler, para resolver um problema de otimização;
● Quando se abre mão do consumo presente, deve-se alocar o dinheiro numa
aplicação que seja remunerada;
● Pt+1= equivalente à inflação;
● rt= taxa real de juros
● it= juros nominais
● A equação 6 dá o comportamento de consumo no momento t;
● A equação 7 aplica log de ambos os lados;
○ Significado da equação 7:
○ O consumo no momento t, é dado pelo log do consumo no momento t+1,
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● Modelo com equivalência de certeza, ou seja, é um modelo sem incerteza forte, não
consideramos eventos estocásticos;
● O papel da taxa real de juros afeta inversamente o produto de curto prazo;
● Utilidade marginal dos encaixes monetários
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● Equação 10, é uma equação de demanda por moeda;
● Salários estão dados;
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● Empresas contratam até que o produto marginal do trabalho de igualem aos salários
reais;
● Qualquer mudança de preço altera os salários reais, nesse caso o produto marginal
do trabalho também cai;
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● Salários reais aumentam à medida que aumenta o produto;
● Existe uma correlação positiva entre salários e oferta de trabalho;
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● O salário real é função crescente do nível de emprego;
● Preços estão fixos;
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● Função salário real é diferente da função oferta de trabalho;
● A função oferta de trabalho sempre está acima do salário;
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● Imperfeição nos mercados de bens e serviços;
● Salários rígidos, preços flexíveis e competição imperfeita;
● µ = 𝑚𝑎𝑟𝑘 − 𝑢𝑝
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● caso a- tem haver com o modelo keynesiano do primeiro caso
○ mark-up invariável no CP
○ salários reais contracíclicos (produto marginal decrescente do trabalho)
AULA 12/04
● O que seria o custo de menu?
○ São custos operacionais;
○ Atualmente estão em desuso como uma fonte de fricção/rigidez, pois as
empresas estão informando seus preços através das tecnologias da
informação;
● Estamos num equilíbrio econômico, onde CMg=RMg;
● Para alterar os preços as empresas precisam arcar com os custos de menu;
● Regra simples/de bolso, para explicar o comportamento da firma frente a esse custo
operacional;
○ Supondo choque positivo de demanda, aumento imprevisto de procura,
consequentemente elas começam a arcar com custos crescentes (cenário de
inflação de demanda), as empresas vão aumentar de fato seus preços? A
condição para que as firmas alterem seus preços respondendo a esse
movimento: abaixo
○
● Se o custo de menu é maior que essa diferença, as empresas mantêm os preços
como estão;
● Se a diferença supera o custo operacional, a empresa reajusta preço;
● Modelo de informação imperfeita de Lucas:
○ existe uma imperfeição nominal, basicamente pq as empresas não
conseguem enxergar o nível geral de preços de forma perfeita;
○ as empresas são como diferentes ilhas, que tem dificuldade de saber a
realidade produtiva de outros bens;
○ os produtores podem ser induzidos a um processo de ineficiência no CP;
○ o produtor não sabe que o preço é resultado de um processo generalizado e
persistente na economia (inflação);
● Um aumento no nível geral de preços deixa a produção ótima inalterada
○ quando há aumento da expansão monetária e de preço de forma
generalizada, o melhor para as empresas é manter os preços no CP, pois o
aumento da demanda não está atrelado a um aumento da preferência pelo
bem, é apenas pelo aumento de oferta de moeda.
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● Quando a mudança de demanda vem junto com o simples aumento de moeda, o
racional seria que a produção de bens e serviços se mantivessem constantes;
● Equação 27 é na prática uma integração entre a equação 26 e a equação de
demanda;
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● No nível microeconômico o produtor confunde preço relativo com inflação;
● Embora ele devesse manter a produção inalterada, ele acaba sendo estimulado a
aumentar a produção;
● Se não há choques de oferta, a única situação em que há aumento da oferta, é
quando temos inflação acima do esperado;
● A inflação deve-se a processos inflacionários esperados também;
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● Demanda agregada=oferta real de moeda;
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● No equilíbrio, a expectativa de preços é proporcional à oferta de moeda, isso pq a
moeda é neutra;
● Os preços dependem da expectativa de oferta monetária, mais do desvio de choque
monetário (surpresa monetária);
● O produto agregado é função da surpresa monetária, ou seja, se não há surpresa
monetária Y=0, refletindo situação de equilíbrio;
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● Crítica de Lucas: completar
AULA 27/04
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● P= índice de preços
● C=medida em termos de índice de consumo;
● Vamos considerar que a família está aumentando a oferta de trabalho∆𝑙;
● Na prática o salário real adicional significa mais consumo;
● Na situação de equilíbrio não há estimulos para a famílias alterar sua alocação de
lazer e trabalho;
● Assumindo função de produção de 1 para 1, então C=L=Y;
○ A partir disso podemos ajustar a condição 4;
● Equação 5 expressa os salários reais;
○ O que essa equação nos diz?
○ Dada a utilidade marginal, se estivermos em equilíbrio uma elevação da
desutilidade marginal é necessário que haja elevação dos salários reais;
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● A equação 6:
○ Pega as formas funcionais 2 e 3 e substituindo em 5;
○ B vem da forma funcional 3;
○ Equação 6 estabelece relações entre salários reais entre θ 𝑒 γ
○ Salários reais, em CP, reagem a uma elevação do produto, o que se espera é
um aumento dos salários reais; (ajustar essa frase)
○ Relação pró-cíclica dos salários reais;
○ θ = 𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑎 𝑑𝑜 𝑔𝑟𝑎𝑢 𝑑𝑒 𝑎𝑣𝑒𝑟𝑠ã𝑜 𝑎𝑜 𝑟𝑖𝑠𝑐𝑜;
○ Quando aumenta θ, precisa de mais salário;
■ relação positiva entre o teta e os salários;
○ γ= 𝑟𝑒𝑙𝑎çã𝑜 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 𝑠𝑎𝑙á𝑟𝑖𝑜𝑠 𝑒 (𝑐𝑜𝑛𝑓𝑒𝑟𝑖𝑟 𝑛𝑜 𝑙𝑖𝑣𝑟𝑜)
■ quanto mais oneroso é o trabalho, maior é a exigência de um salário
real para compensar;
○ Curva IS Keynesiana= relação de demanda agregada que expressa através
de uma curva o equilíbrio nos mercados de bens e serviços;
○ Curva IS Novo-Keynesiana= deduz através de microfundamentação
○ No CP consumo e produto são equivalentes;
■ Eq 7;
○ Equação de Euler = relação positiva entre juros reais e taxa de crescimento
intertemporal do consumo = elevação de taxa de juros diminui consumo
corrente;
○ θ tem uma sensibilidade em relação à taxa de juros;
○ Quando tem grau muito elevado de aversão ao risco, uma mudança da taxa
de juros pela autoridade monetária vem acompanhada de pequenas
mudanças no produto;
○ Isso pq o teta mostra o quanto as famílias estão dispostas a abrir mão do
consumo presente para investir no consumo futuro;
○ Quando teta é muito elevado essas relações ficam menores, e
consequentemente a intervenção do BC tem efeitos menores;
○ Existem variáveis que afetam a política monetária que vão muito além da
política monetária;
○ Ex: política fiscal pode aumentar aversão ao risco e diminuir eficácia da
política monetária;
■ Essa eficácia da política monetária está relacionada ao grau de
aversão ao risco;
■ Em cenários de maior segurança, a taxa de juros tem maior efeito
sobre os ciclos econômicos;
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● Firmas:
● Inúmeras firmas cada uma delas com uma função de produção que segue um
padrão;
● Cada firma lida com uma função de demanda;
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● Decisões tomadas sob incerteza envolvem distribuições de probabilidades, por isso
o modelo considera a probabilidade de que a firma mantenha os preços do momento
0 até o momento t inalterado;
● q= probabilidade de rigidez de preços;
● λ = 𝑟𝑎𝑧ã𝑜 𝑑𝑒 𝑢𝑡𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑚𝑎𝑟𝑔𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎, 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 𝑜 𝑚𝑜𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑡 𝑒 𝑜 𝑚𝑜𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 0
○ não será tão importante na análise do modelo, na maioria das vezes vai ser
considerado uma constante;
● A firma tem uma escolha crucial, a escolha do preço do produto para maximizar os
lucros intertemporais;
○ os lucros intertemporais dependem da produção ao longo do tempo e dos
preços;
○ o preços são uma variável de escolha;
○ uma vez mantido os preços, a empresa vai lidar com um comportamento de
demanda;
○ uma vez que a firma escolhe seu preço, ela também determina o seu produto
de forma intertemporal;
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● Vamos assumir que λ × 𝑌 × 𝑃 não variam na prática,e q e os preços maximizadores
podem variar;
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● Equação 11, minimização da distância entre o preço de escolha da firma e o preço
que maximiza o lucro;
● Quanto maior a probabilidade de q, maior o peso do momento t no processo de
maximização;
● Quanto maior a probabilidade de que a firma não consiga alterar preços, mais
importante é o preço que a firma escolhe no processo de geração intertemporal;
● ω= medida de probabilidade de persistência dos preços maximizadores;
○ varia de 0 a 1;
○ se =1, a probabilidade da persistência é igual 100%;
● Esse é um modelo de equilíbrio estocástico e dinâmico, por isso é preciso ter
componentes que representam eventos aleatórios;
● p* tem a sua própria persistência;
○ Existem 2 cenários:
■ p muda com muita frequência;
■ p é estável;
● O sistema econômico é marcado por aleatoriedades;
○ Existem muitos ciclos que são causados por eventos inusitados.
■ ex do COVID (cisne negro).
○ Embora não sejam frequentes, esses eventos aleatórios são relevantes.
● A firma está olhando, na definição dos preços, uma projeção de preços
maximizadores;
● Assumimos que o modelo tem INCERTEZA;
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● Qual a diferença entre a equação 13 e 12?
○ Existe incerteza, e por isso um operador expectacional;
AULA 04/05
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● Modelo de fisher foi o último estudado na última aula;
● Nessa aula vai falar sobre Modelo de Taylor
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● Aqui também vamos considerar que os preços são predeterminados como no
modelo de Fisher, e acrescentar que os preços são rígidos;
● Outra premissa é de que a oferta de moeda segue um “passeio aleatório”;
○ Na prática significa que a melhor forma de prever o que vai ocorrer com a
moeda é avaliar o que ocorreu no passado
○ Alterações de ol monetária são eventos aleatórios;
● Equação 21, os preços da firma dependem em parte dos preços maximizadores no
período t, e em parte de expectativas do preço no momento t+1;
○ isso pq esses preços estão sendo definidos com base em contratos e tem
uma duração temporal;
○ por isso a definição dos preços depende de uma expectativa;
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● O nível geral de preços aborda no momento t: uma parte deve-se ao preço que as
firmas escolhe no momento t, e uma outra parte foi determinada no momento t-1;
○ EM TODO MOMENTO DO TEMPO OS PREÇOS ESTÃO SENDO
DETERMINADOS ENTRE O MOMENTO PASSADO E O MOMENTO
PRESENTE;
● Significado estrutural de ϕ é um grau de rigidez real na economia, quanto maior é,
mais flexível os preços ao longo do tempo;
● Esse modelo deduz de forma endógena o processo de rigidez de preços;
● O A cumpre um papel importante:
○ A=0, preços dependem apenas da oferta de moeda no momento t;
■ para que A=0, teríamos que observar ϕ = 1, e isso significa que a
rigidez real dos preços é nula, os preços se ajustam de forma
instantânea diante de choques;
■ reduz o caso macro a situação de neutralidade da moeda;
■ economia no pleno emprego;
■ esse é um caso limite, no caso geral as economias apresentam uma
rigidez dos preços;
○ Havendo rigidez nominal dos preços, a política monetária é eficaz no CP;
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● Equação 24 é resultado chave do modelo;
○ Essa equação quantifica o comportamento temporal do log do produto;
○ O log do produto depende:
■ do produto em t+1;
■ de um distúrbio monetário, (surpresa monetária), que também pode
afetar o produto, no passado e no momento t. Esse distúrbio tem
relação com λ e com (?)
○ λ também é uma medida de persistência de preços, e se ϕ = 1, λ = 0;
■ nível do produto em t-1, não tem correlação com o produto em t;
■ na prática isso pode corresponder que o λ esteja no estado
estacionário;
○ O distúrbio monetário afeta o produto, e isso gera uma alteração aleatória do
nível de atividade;
○ ϕ < 1, existe rigidez na economia, quando isso ocorre os preços
permanecem estacionários diante de um choque monetário;
■ λ é positivo;
■ quando uma economia tem rigidez, um distúrbio monetário tem um
impulso acrescido, e a persistência torna-se maior, e isso implica que
o retorno à média vai ser mais demorado;
■ nos momentos em que o nível de produto está acima do tendencial, o
retorno para o potencial torna-se mais demorado;
■ isso tem implicações para quem faz previsões de política econômica,
ex Banco Central;
○ É importante observar que o distúrbio monetário transmite para o produto, e
o produto irá convergir para uma situação de equilíbrio;
○ Nível de equilíbrio está determinado pela taxa de crescimento potencial, que
por sua vez está ligada à fatores reais, principalmente produtividade total dos
fatores;
○ A produtividade total dos fatores marca o nível de produtividade potencial da
economia;
○ Se a economia estiver em crise haverá capacidade ociosa;
■ O volume disponível de produtos disponíveis está em ociosidade
atípica, por isso economias em recessão podem crescer acima do
esperado sem resultar em processos inflacionários;
■ Ex do crescimento econômico em 2021;
○ A partir do momento que a economia volta para o equilíbrio, um crescimento
acima do potencial, gera inflação;
■ isso é compatível com a hipótese de que a moeda é neutra no LP;
● Modelo de Calvo:
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● A grande diferença dessa Curva de Phillips novo-keynesiana é microfundamentada;
● Tem dificuldade de conciliar a sua previsão com alguns fatos estilizados;
● Presume que os preços variam num processo estocástico;
● Aferir uma participação relativa das empresa que tem no momento t a oportunidade
(por causa da complexidade dos contratos de cada firma) de escolher os preços de
acordo com as regras no nosso modelo de referência; (α)
● Outra parte é representada pelas firmas que não conseguem alterar seus preços,
em função dos contratos, no momento t; (1 − α)
● pt= ?
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● se α = 0 a inflação é =0;
● Aplica as mesmas premissas de Fisher e Taylor;
● Embora o objetivo seja maximizar lucro, nem sempre isso é possível;
○ quanto maior o gap entre o preço efetivo e o preço maximiano, mais distante
está a economia do equilíbrio;
● β fator de desconto, e é o inverso da taxa de desconto intertemporal.
○ quanto maior o beta maior o peso das escolhas de preços das firmas;
● q= medida de probabilidade de rigidez dos preços;
○ quanto maior o q, maior a probabilidade de que os preços se mantenham
constantes;
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● Modelo segue distribuição de probabilidade de Poisson;
● Equação 28:
○ nos diz que os preços escolhidos no momento t, dependem da maximização
dos preços levando em consideração β 𝑒 α;
● Equação 32:
○ 1º nos diz que a sensibilidade da atividade econômica depende de um grupo
de parâmetros estruturais;
○ 2º componente expectacional;
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● κ= grupo de parâmetros expectacionais;
○ medida do trade-off entre inflação e desemprego;
○ esse trade-off agora está sendo determinado endogenamente pelo modelo;
● A inflação é um processo dinâmico que é modelado e é altamente correlacionado
com a política monetária de um país;
● Reduzir a inflação tem um custo social,e quanto maior a inflação inercial, maior o
custo;
● A taxa de sacrifício é maior, e isso significa que o desemprego precisa aumentar
mais para que tenha uma queda da inflação;
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● Curva de Phillips Híbrida:
○ pq nessa curva temos componentes que olham para trás (processo inercial),
e para o futuro (expectativa);
● Dois parâmetros importantes são:
○ γ𝑏 𝑒 γ𝑓 = 𝑏 𝑑𝑒 𝑏𝑎𝑘𝑐 𝑒 𝑓 𝑑𝑒 𝑓𝑜𝑤𝑎𝑟𝑑;
○ γ𝑏 componente autorregressivo de primeira ordem;
■ esse parâmetro pode ser medido com a série temporal da economia.
○ as expectativas também podem ser coletadas nos sites dos bancos centrais
(para várias variáveis)
○ γ𝑓 peso das expectativas da no processo inflacionário;
○ yt-y-t= gap do produto
● A curva de Phillips novo-keynesiana é uma solução parcimoniosa para o problema
analítico do Calvo;
○ Não é microfundamentada!
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● Deduz uma curva de Phillips com o processo de indexação de preços;
○ Soluciona o modelo de Calvo com microfundamentação.
● Nem todas as empresas têm a oportunidade de mudarem seus preços;
● Assumem que preços, ao invés de serem fixos, são indexados;
● Equação 34:
○ o índice geral de preços está
●
● β = 𝑣𝑎𝑟𝑖𝑎 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 0 𝑒 1; (importância do processo expectacional)
● O modelo é micro fundamentado;
● χ 𝑠𝑖𝑚𝑖𝑙𝑎𝑟 à κ
● Quanto menor o beta, maior peso do componente backward looking e vice-versa;
● β = 0 peso do futuro é mínimo;
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● É uma curva de Phillips híbrida, que é semelhante à que o BC usa;
● Quais as implicações desse modelo para custos de processo de desinflação?
○ para que o BC consiga reduzir a inflação, vai haver uma perda necessária de
produto;
○ esse custo de desinflação tende a ser tão maior, quanto maior for a inflação
inercial;
○ o processo de desinflação fica muito mais dependente de uma variação de
curto prazo da atividade econômica;
○ a taxa de sacrifício é o inverso desse parâmetro;
●
● α= fração é a fração da informação que é transmitida para os preços;
●
● Equação de preço é deduzida ao longo do tempo na premissa do modelo de Calvo;
● A equação de demanda é do modelo IS;
● Equação de reação da taxa de juros no curto prazo na economia
○ Chamada de Regra de Taylor.
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● Os ajustes da taxa real de juros tem efeito apenas no futuro, pois os canais de
transmissão demoram para se efetivar na economia;
○ para definir uma taxa de juros o BC deve formar uma previsão quanto a
inflação no futuro;
AULA - 18/05/22
● Gabarito da prova:
○ 1- C - acertei
○ 2- A - acertei
○ 3- B - acertei (relação inversa entre o nível de estoque de k e produto
marginal)
○ 4- C- acertei
○ 5- C - acertei
○ 6- B - acertei
○ 7-B - acertei
○ 8-D - acertei
○ 9-D - errei (marquei letra c)
○ 10- C -acertei
○ 11-B- não lembro qual marquei
○ 12-D -errei (marquei a)
○ 13-B -errei (marquei d)
○ 14-C - errei (marquei b)
AULA 25/05
●
● Por simplificação consideramos a taxa de juros nula;
● A=
●
● Condição de primeira ordem para o consumo;
● Vale para qualquer período do tempo, pois o λ é constante, por isso o consumo é
constante em qualquer momento;
● Ct= para todos os períodos do tempo, então se consumo é constante fica o
somatório apenas para t;
●
● Consumo no momento t é escolhido de acordo com o termo em parênteses;
● O termo entre parênteses é o que Friedman chamou de renda permanente;
● A renda permanente é o principal determinante explicativo do consumo familiar,
contrapondo a teoria Keynesiana que aponta a renda transitória como determinante;
● Em cada momento do tempo o consumo é função da renda permanente, que é o
resultado de um horizonte de tempo e de fluxo de caixa disponível;
● Quanto menor o horizonte de tempo, maior o impacto sobre o consumo ;
● A hipótese da renda permanente vale para indivíduos que têm horizonte de
planejamento maior;
●
● Supondo que a renda da família seja acrescida por uma quantidade Z;
○ pode ser por uma redução de alíquota de imposto
○ isso gera um delta de tamanho Z, e aumenta o consumo em uma quantidade
Z/t;
○ são medidas de impacto transitório e muito pequeno sobre o consumo
familiar;
○ mas tem maior impacto sobre a poupança;
○ a poupança suaviza o consumo intertemporal;
● Se a política tem como objetivo aumento de renda, o impacto dela não vai ser
duradouro;
○ pois essas políticas são consideradas transitórias pelas famílias.
● Para um indivíduo racional é muito melhor aumentar de forma gradativa seu
bem-estar, que aumentar de forma expressiva e ter que logo em seguida, ajustar seu
padrão de consumo;
● Muitas decisões de consumo geram pagamentos recorrentes (muito comum hoje em
dia, como por ex assinaturas);
● Uma coisa é o consumidor querer melhorar o bem-estar, outra coisa é a constância
na qual o consumidor decide fazer;
● O consumidor tem preferência pela previsibilidade do consumo;
● Isso encontra respaldo nos fatos estilizados, por exemplo no comportamento do PIB
e do comportamento de séries de consumo;
○ o consumo familiar é marcado por uma certa estabilidade, variando de forma
mais suave;
○ a poupança é um amortecedor do crescimento do consumo;
● Do ponto de vista da renda permanente um aumento de renda tem um impacto
pequeno quando ocorre aumento da renda disponível;
○ A poupança aumenta em maior parte ao passo que o consumo aumenta
muito pouco;
○ No LP o consumo pode variar de 1 para 1 em relação à renda;
○ No CP a renda permanente muda muito pouco e é seguida de baixo impacto
no consumo;
○ A teoria keynesiana limita a resposta do consumo a renda no momento
inicial;
○ O procedimento pelo qual as famílias suavizam o consumo é através da
poupança;
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● A teoria da renda permanente inclui a importância da renda disponível, mas diferente
de Keynes, dá menos peso à ela;
● Expectativa das famílias quanto ao fluxo de renda;
● Supondo consumo como dependente da renda permanente;
○ a renda corrente, na prática, é a composição de dois fatores que são a renda
permanente e a renda transitória;
○ uma parte da renda das famílias vai persistir no tempo;
○ fatores atípicos podem fazer a renda transitória ser maior ou menor;
○ existe um desvio em relação à renda corrente, e a renda transitória (Y-Yt)
■ na média o desvio é =0.
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● Somatória para o consumo pode ser substituído por essa expectativa que é formada
no momento 1 à respeito dos valores;
● Na prática, sob incerteza a família não sabe qual será seu fluxo de renda, mas ela
tem uma expectativa;
●
● O termo e é uma variável que na média é =0.
○ Ao longo do tempo as expectativas são racionais e as famílias percebem o
processo de suavização do consumo. Então o consumo segue em linha com
as expectativas formadas.
○ A expectativa formada em t-1 acerca do consumo em t, é igual ao momento
t-1.
● É a equação 16 que formaliza o conceito de passeio aleatório;
○ O consumo no período t e explicado pelo consumo em t-1.
● Passeio aleatório, é uma propriedade estatística que descreve a inércia plena.
● O consumo no momento t pode ser maior que t-1, mas apenas se houver algum
evento não esperado;
● Uma raiz unitária ocorre quando temos uma variável muito bem definida, e não há
convergência para uma média histórica;
● É impossível prever com exatidão qual vai ser o consumo futuro;
● É quando ocorre algum choque que é possível saber qual vai ser o consumo no
momento;
● Valores defasados no momento t-1 não são suficientes para prever o consumo no
momento t;
○ mas o autor usou MQO, então incorre em viés por ter endogeneidade dos
estimadores;
○ outros autores fizeram esse trabalho;
●
● MQO tem premissa que os regressores são exógenos e o termo de erro é não
correlacionado com os regressores;
● Campbell e Mankiw vão argumentar que o trabalho do Hall estava incorrendo em
viés, e isso comprova a hipótese do passeio aleatório;
● Os consumidores reagem à variação da renda de acordo com Mankiw e Campbell
○ isso se contrapõe a teoria da renda permanente.
○ se o lâmbda tem significância estatística, estamos rejeitando a hipótese do
passeio aleatório e da renda permanente.
○ existe um segundo componente, que é o peso do resíduo, na literatura na
prático encontra o µ
○ É óbvio que a variação da renda é um fenômeno endógeno, e portanto se
não é exógeno e gera viés.
●
●
● λ > 1= uma fração da população mais parcimoniosa, não pensa muito no futuro;
○ à medida que a renda disponível aumenta, as pessoas começam a fazer um
pouco mais de planejamento, esses estão mais próximos do que diz a teoria
da renda permanente;
○ não é algo que realmente será observado.
● Se λ < 1 esse parâmetro tem magnitude esperada (parte mais aderente da renda
permanente);
● Existe heterogeneidade do padrão de consumo (os autores fazem isso para os
EUA).
● Será que no Brasil a mesma análise encontraria o que? (possibilidade de artigo para
meta-análise)
AULA 01/06
●
● Consumidor reduz consumo hoje, aloca num ativo de real, com base nessa
operação ele obtém uma remuneração da taxa de juros ou dividendos;
● Então essa decisão de abrir mão do consumo corrente, reflete um consumo
expandido no futuro;
● Trazendo a utilidade ao valor presente pela taxa de desconto subjetiva da família,
estamos trazendo a utilidade marginal ao momento zero;
● Do lado direito da equação 20 temos uma situação de ótimo;
● Na equação 21, quando as famílias estão otimizando, com uma taxa de juros maior,
a implicação direta é um crescimento maior do consumo, ou seja, para que tenha
elevação do consumo a taxa de juros precisa ser maior que a taxa de juros
intertemporal;
●
● Ações de empresas listadas em bolsas são frações do capital da empresa;
● Na equação 22 o retorno está sendo viabilizado pelos dividendos;
●
● “r” não é mais a taxa real de juros, e sim retorno do ativo;
● Essa equação ainda não tem muito significado prático, ambas as expressões são
idênticas, a COV que será importante, pois à medida que os indivíduos vão alocando
seus ativos de risco, aumenta a COV entre o retorno dos ativos e a capacidade de
consumo dos indivíduos no futuro;
● Consumo vai se tornando correlacionado com
●
● Da equação 24 para a 25, substitui a utilidade marginal pelo nível do consumo;
● Essa equação 25 tem significado importante para a literatura;
● Quanto mais o indivíduo investe em ativos de risco, mais o consumo futuro depende
dos resultados desses ativos;
● O payoff depende de uma matriz de resultados esperados;
○ Matriz de retornos e riscos;
● À medida que o consumidor investe em ações, maior será a chance que o consumo
no futuro seja dependente dos resultados dessas empresas;
○ principalmente se o investidor tem seu patrimônio alocado no próprio país de
residência, e isso significa que quando há uma crise doméstica tem dois
cenários possíveis, que é que o retorno dos ativos esteja baixo, e o outro é
de o agente perder o próprio emprego;
● Para que essa COV não seja muito elevada, a literatura à respeito propõe algumas
medidas, como o “Hedge”;
○ Também pode fazer via diversificação internacional;
○ Quem utiliza instrumentos de proteção fica melhor;
○ Diversificação também é instrumento de proteção;
● Mesmo a renda fixa está suscetível aos retornos acionários;
● Modelo CAPM , é um CAPM baseado em consumo
●
● Ativo livre de risco, podemos chamar de custo de oportunidade;
● Retorno dos ativos está dado; (na prática é diferente, pois o retorno está sujeito às
demandas pela ação em questão)
● β=
● Empresas com um valor muito baixo, é consequência de uma baixa expectativa de
geração de valor, e de dividendos;
● Dados os lucros correntes, quanto maior o preço das ações, maior a expectativa de
lucros futuros, e portanto do ganho com dividendos;
●
● Reduzindo a euqação 26, e colocando em função dos preços esperados temos a
equação 27;
● Definimos a taxa de retorno livre de risco
○ essa taxa serve como referência para o retorno mínimo aceitável pelo
investidor;
● Equação 27 tem uma diferença entre o retorno esperado, menos a taxa de retorno
livre de risco, essa diferença se denomina prêmio de risco;
● Implicações da equação 27:
○ para investir em uma ação o investidor exige um prêmio de risco que é igual
a covariância sobre consumo;
○ quando a COV é muito elevada, exige-se que o preço da ação seja mais
baixo;
● O retorno também reflete o comportamento esperado dos dividendos;
● β 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 = mede a relação histórica entre o retorno da ação e o crescimento da
economia;
● Se o retorno da bolsa é muito dependente da renda familiar, isto infere uma COV
maior;
● Como estimamos o beta de uma regressão simples?
●
●
● Hipótese que havendo variância da taxa de consumo, maior seria a poupança das
famílias;
●
● Montando o lagrangeano.
●
● q= λ x fator de capitalização;
● λ = Valor econômico adicionado à empresa, quando toma decisão de investimento
(bens de capital);
● L’ é o lagrangeano modificado;
● Queremos identificar qual o investimento ótimo da firma, dado o objetivo de
maximização de lucros;
●
● Quanto maior o ∆q maior a expectativa de valorização, e menor o valor líquido.
Portanto menor o custo de oportunidade;
●
● Mensura o valor econômico desses ativos reais, e analisa quanto é necessário para
colocar em operação;
● Q de Tobin resume a expectativa do avaliador no que diz respeita a capacidade de
geração de resultado; (análise fundamentalista)
● Embora consideramos o pressuposto do mercado eficiente, não necessariamente
isso ocorre. É possível que na prática, no mercados de capitais, o valor intrínseco de
um bem de capital seja maior ou menor que seu preço de mercado;
●
● Essa foi uma grande contribuição de Tobin num artigo de 1969;
● Essa hipótese de Tobin tem uma relação muito clara com o mercado acionário;
●
● Condição para estabilização do q de Tobin;
● Situação de equilíbrio:
○ q=1,
○ q<1
○ q>1
●
●
●
●
● Ponto E= equilíbrio da indústria, bens de capial=1 (=custo de reposição);
○ valor q é consistente com o estoque de capital.
● Pontos fora do equilíbrio vão gerar uma divergência, ou uma convergência para o
equilíbrio.
●
●
● Considerando uma elevação permanente do produto:
○ quando existe essa expectativa, vai haver um impacto sobre o q de Tobin;
○ um aumento permanente de produto, impacta de forma permanente os lucros
futuros, e consequentemente o q de Tobin;
○ isso ocorre, pq dada a taxa de juros, há uma elevação do produto e dos
lucros;
○ as empresas não conseguem ajustar de forma instantânea o estoque de
capital de forma instantânea;
○ quando q>1, leva a um nível maior de investimento, e vai migrar para a
trajetória de sela da nova posição e vai convergindo para o ponto E’;
AULA 15/06 - INFLAÇÃO E POLÍTICA MONETÁRIA
●
● De fato existe viés inflacionário na política monetária?
● Os Bancos Centrais surgiram da necessidade de financiamento de gastos dos
estados nacionais, e boa parte desse financiamento se deu via emissão monetária;
○ Era comum novas rodadas de emissão monetária para financiar os gastos
dos governos;
○ Esse ponto leva a crer que existe uma inerência entre mais inflação na
política monetária;
● As preocupações mais recentes com inflação dizem respeito a inflação ao
consumidor;
● A equação 2 tem significado importante, pois nos permite enxergar de modo geral
quais são os fatores diretos que impactam a variação de preços;
○ Mudança da oferta nominal de moeda: se uma economia está com uma
estabilidade na taxa de juros, e ao mesmo tempo aumenta a oferta de moeda
emitida, temos uma condição de equilíbrio sendo o aumento do nível de geral
de preços;
● Nenhum BC historicamente, implementou uma política crônica de emissão
monetária, se que tenha havido uma necessidade fiscal;
● Existe sempre um problema de coordenação entre política monetária de fiscal;
●
● Existe uma correlação positiva entre taxa de crescimento de oferta de moeda e taxa
de inflação média;
● Inflação é um fenômeno monetário de acordo com a evidência disponível.
●
● Papel da taxa de juros;
● No longo prazo os preços são flexíveis;
● Hipótese da neutralidade da moeda (∆𝑀 não interfere);
● Identidade de Fischer, essa equação é fundamental no mercado.
●
● A variação da inflação, que vai resultar um aumento da oferta de moeda, vai refletir
uma relação de 1 pra 1 na taxa de juros;
○ Efeito Fischer.
● Os agentes econômicos têm expectativas racionais, e essa é uma análise de LP.
●
●
● A relação entre oferta e nível geral de preços;
● Assumindo a hipótese da neutralidade da moeda (inflação no LP equivale à oferta de
moeda);
●
● No CP, os preços não são plenamente flexíveis, o produto também sofre;
● Se os preços estão dados, e a demanda por moeda aumenta, vai haver um aumento
da oferta por moeda, a taxa de juros cai; (esse efeito se limita a curto prazo);
●
● O governo utiliza a emissão de títulos públicos para cobrir eventuais gastos, e esses
títulos vão ter diferentes vencimentos e modalidades de pagamento dos juros;
● Os títulos são emitidos com diferentes maturidades;
● Como é formada a taxa de juros para títulos com longo prazo de vencimento?
○ A taxa SELIC é utilizada para o curto prazo;
○ A taxa de juros de longo prazo, será tanto maior quanto maior for o prazo de
vencimento do título;
●
● Ainda que o BC num processo inflacionário corrente mantenha os juros, os juros
longos aumentam automaticamente;
● As expectativas da taxa de juros são móveis;
●
● Quanto maior a inflação ou incerteza inflacionários, maiores os erros de
planejamentos dos agentes econômicos com menos acesso à informação;
● A inflação gera um distúrbio na percepção de bem-estar;
●
● Benefícios de curto prazo da inflação:
○ lubrificar as engrenagens do mercado de trabalho;
○ pq gera uma queda dos salários reais, visto que os salários nominais não
podem ser reduzidos;
○ isso ocorre principalmente em empresas que conseguem repassar os
aumentos de preços aos consumidores;
○ aumento do produto no cp;
○ reduz a dívida pública em termos nominais (ou até mesmo em relação ao
PIB);
○
POLÍTICA FISCAL - AULA 22/06
●
●
● Mais recentemente, no Brasil, houve uma ligeira reversão do processo de melhora
do manejo de maturidade da dívida pública;
● O efeito da inflação de CP na condução de política fiscal pode variar para os países;
○ Se tiver uma dívida pública de curto prazo (pouca maturidade), a alta da
inflação pode piorar o fluxo nominal de caixa do governo.
●
● Pode haver uma melhora das contas públicas transitória com o aumento da inflação
(pq?);
● Uma alta da inflação aumenta a dívida nominal do governo;
●
● O aumento da inflação viria acompanhado de maior crescimento do déficit fiscal;
● Os governos se encontram frequentemente, em uma posição de oportunidade de
venda de ativos (privatização);
○ Normalmente essa necessidade vem acompanhada de maior necessidade
de financiamento público;
○ Os governos, historicamente apresentam um viés de gastos, principalmente
após a Segunda Guerra Mundial;
● Exemplo: o governo brasileiro é altamente beneficiado com a alta do petróleo por
seu o controlador;
● Ao vender ações o governos aumenta abruptamente a arrecadação, mas abre mão
de um fluxo futuro de renda;
○ O preço de venda dos ativos equivale ao valor presente do fluxo futuro
esperado com os dividendos? Em caso afirmativo, não há nenhum impacto
do ponto de vista da restrição orçamentária;
○ O problema reside, quando o governo vende um ativo por um valor presente
menor que o fluxo futuro esperado;
● Quando o governo cria uma nova despesa através de uma despesa, sem especificar
de forma fundamentada a maneira de financiamento futura desta despesa. Nesse
caso, os gastos vão ter um impacto permanente no futuro, principalmente do ponto
de vista do valor presente;
●
●
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● A equivalência Ricardiana tem consistência com a teoria da renda permanente;
● Os agentes econômicos têm preferência pela suavização do consumo;
●