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Obrigação alimentar

Art.1.694. Podem os parentes, os cônjuges ou companheiros pedir uns aos outros os


alimentos de que necessitem para viver de modo compatível com a sua condição social,
inclusive para atender às necessidades de sua educação.
§ 1o Os alimentos devem ser fixados na proporção das necessidades do reclamante e dos
recursos da pessoa obrigada.
§ 2o Os alimentos serão apenas os indispensáveis à subsistência, quando a situação de
necessidade resultar de culpa de quem os pleiteia.

Necessidades da alimentada e das possibilidades do alimentate


Lei n° 5.478/68

Art. 4º As despachar o pedido, o juiz fixará desde logo alimentos provisórios a serem pagos
pelo devedor, salvo se o credor expressamente declarar que deles não necessita.
Parágrafo único. Se se tratar de alimentos provisórios pedidos pelo cônjuge, casado pelo
regime da comunhão universal de bens, o juiz determinará igualmente que seja entregue ao
credor, mensalmente, parte da renda líquida dos bens comuns, administrados pelo devedor.

Art. 529. Quando o executado for funcionário público, militar, diretor ou gerente de empresa
ou empregado sujeito à legislação do trabalho, o exequente poderá requerer o desconto em
folha de pagamento da importância da prestação alimentícia.

§ 3º Sem prejuízo do pagamento dos alimentos vincendos, o débito objeto de execução


pode ser descontado dos rendimentos ou rendas do executado, de forma parcelada, nos
termos do caput deste artigo, contanto que, somado à parcela devida, não ultrapasse
cinquenta por cento de seus ganhos líquidos.

Dos pedidos e requerimentos

Em face do exposto, requer o recebimento e processamento do presente feito, com a


finalidade de que em seu mérito sejam julgados totalmente procedentes os pedidos
delineados a seguir:

A. concessão ao requerente dos benefícios da assistência judiciária gratuita, nos termos da


fundamentação;

B. Que seja deferida a guarda compartilhada em razão da prevenção dos laços entre pai e
filho, bem como em obediência ao princípio do melhor interesse da criança;

C. Sejam arbitrados alimentos provisório no importante de 4.770,00 nos termos da


fundamentação até o final do processo;

D. Que seja deferido, em sede de sentença o pagamento de alimentos definitivos no


importe de 50% (cinquenta por cento) dos rendimentos líquidos do requerente.

E. Seja dada vista da presente ação ao ilustre representante do ministério público;


F. Por derradeiro, uma vez transitada em julgada a sentença, requer seja lavrado termo
definitivo de guarda compartilhada, a tal e relevante encargo, com extração de certidão de
inteiro teor a requerente.

Da guarda

Art. 229. Os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores, e os filhos
maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade.

Art. 1.583. A guarda será unilateral ou compartilhada. (Redação dada pela Lei nº 11.698, de
2008).

§ 1° Compreende-se por guarda unilateral a atribuída a um só dos genitores ou a alguém


que o substitua (art. 1.584, § 5 ) e, por guarda compartilhada a responsabilização conjunta e
o exercício de direitos e deveres do pai e da mãe que não vivam sob o mesmo teto,
concernentes ao poder familiar dos filhos comuns. (Incluído pela Lei nº 11.698, de 2008).

§ 2° Na guarda compartilhada, o tempo de convívio com os filhos deve ser dividido de forma
equilibrada com a mãe e com o pai, sempre tendo em vista as condições fáticas e os
interesses dos filhos. (Redação dada pela Lei nº 13.058, de 2014)

I - (revogado); (Redação dada pela Lei nº 13.058, de 2014)

II - (revogado); (Redação dada pela Lei nº 13.058, de 2014)

III - (revogado). (Redação dada pela Lei nº 13.058, de 2014)

§ 3º Na guarda compartilhada, a cidade considerada base de moradia dos filhos será


aquela que melhor atender aos interesses dos filhos. (Redação dada pela Lei nº 13.058, de
2014)

§ 4° (VETADO) . (Incluído pela Lei nº 11.698, de 2008).

§ 5º A guarda unilateral obriga o pai ou a mãe que não a detenha a supervisionar os


interesses dos filhos, e, para possibilitar tal supervisão, qualquer dos genitores sempre será
parte legítima para solicitar informações e/ou prestação de contas, objetivas ou subjetivas,
em assuntos ou situações que direta ou indiretamente afetem a saúde física e psicológica e
a educação de seus filhos. (Incluído pela Lei nº 13.058, de 2014)

Punições previstas para falta de pagamento

Caso o alimentante não aja de acordo com o que for estipulado na sentença ou no título
executivo judicial, deixando de pagar o valor devido, o devedor pode ser punido.

Entre as punições estão a negativação do seu nome junto às instituições financeiras de


crédito, como o Serasa e o Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC); a penhora de
bens para pagamento da dívida e até a prisão civil de até três meses em regime fechado.
O artigo 523, § 1º do Novo Código de Processo Civil dispõe sobre o direito de executar o
débito alimentício:

Art. 523. No caso de condenação em quantia certa, ou já fixada em liquidação, e no caso de


decisão sobre parcela incontroversa, o cumprimento definitivo da sentença far-se-á a
requerimento do exequente, sendo o executado intimado para pagar o débito, no prazo de
15 (quinze) dias, acrescido de custas, se houver.

§ 1º Não ocorrendo pagamento voluntário no prazo do caput , o débito será acrescido de


multa de dez por cento e, também, de honorários de advogado de dez por cento.

O artigo 530 define que não cumprida as obrigações, observar-se-á o disposto nos arts. 831
e seguinte, in verbis:

Art. 831. A penhora deverá recair sobre tantos bens quantos bastem para o pagamento do
principal atualizado, dos juros, das custas e dos honorários advocatícios.

Dessa feita, encontra-se fundamentado o pedido dos exequentes, sendo legítimo e urgente,
sob pena de prejuízos irreparáveis à requerente.

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