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cias sociais só podem se to rn a r verdadeiram ente entre estes e o m odo com o expressam seus in te
úteis à coletividade q u ando as atividades de en resses. Por isso, o crítico é definido com o aque
sino, d e pesquisa, de sistem atização teórica e de le que é “ capaz de enxergar o significado indi
aplicação podem ser organizadas institucional- reto ou im plícito do p ro d u to intelectual, o u [o
m ente, desenvolvidas de form a c o n tín u a e que é] capaz de surpreender as verdadeiras Tor
orientadas de acordo com m otivos teóricos ou ças m otrizes’ que m ovem o p ro d u to r” (1957:
práticos que aconselham a realização de d eter 30).
m inadas pesquisas, independentem ente das Na m edida em que a tare fa do pesquisador
preferências individuais dos próprios investiga está em conseguir inter-relacionax o p ro d u to
dores” (1958b: 19, 20). com o p ro d u to r, a distinção entre ciência e
Fernandes não apenas trabalha com a polari ideologia passa a ser concebida na ótica da vin-
dade ciência-não ciência, c o m o não vê po rq u e culação ou não com interesses particulares de
te r com o preocupação, ou com o objeto de es grupos sociais. Isto é, a teorização sobre a rea
tu d o , o que se encontra no polo da não ciência. lidade é ideológica quando expressar um a visão
Analisar este polo, que é o das “ trevas” , seria, parcial, sectária, partidária, que tem por função
em ú ltim a instância, reforçar um a atitude já justificar os propósitos específicos de um a ca
superada, seria não perceber, ou até m esm o não m ada ou de um a classe social. A visão globali-
incorporar a m udança qualitativa q u e se p ro zante, ao contrário, é capaz de chegar à com
duziu no pensam ento brasileiro, a partir da cria preensão totalizan te do processo histórico,
ção de instituições voltadas para a elaboração opondo-se p o r esta razão à prim eira e consti
das ciências sociais. Seria, enfim , rep etir o que tuindo-se num a form a diferente de teorização -
foi abandonado e relegado ao esquecim ento no a sociológica ou científica.
p e río d o das “ luzes” . Mas, qual o critério de cientificidade, ou o
que perm ite que a sociologia transcenda a ideo
logia? Uma prim eira resposta pode ser captada
2. Paradigma do “N acionalism o" na apreensão do aspecto econôm ico. Isto é , a
ausência de consideração deste aspecto no dis
Este paradigm a encontra em G uerreiro Ra curso ideológico explicaria a sua lim itação. No
m os um dos seus m elhores intérpretes. Por isso e n ta n to , o que dá a este aspecto o seu peso
utilizarem os os trabalhos deste au to r para verdadeiro é q u e, a partir dele, tem-se a possibi
exem plificá-lo. T entarem os expor seus argu lidade de se atingir o que o a u to r denom ina
m entos, bem com o as lim itações deste m odelo, “sentido nacional” , em oposição a interesses
que obteve expressão significativa sobretudo privados e grupais. A superação de interesses
nas análises produzidas sob a orientação do particularistas indicaria um a “ transideologiza-
ISEB. ção” e garantiria a apreensão da dinâm ica so
A m udança de argum entação é qualitativa e cial.
as proposições desenvolvidas colocam o tem a - Tem-se um a com binação de critérios nas
pensam ento social e p o lítico - em o u tra dim en obras de R am os: um essencialm ente objetivo e
são. O im p o rtan te não é o m om ento no tem po o utro de ordem m etodológica. O u seja, a em an
em que se rom pe com o pensam ento não cien cipação intelectual só tem algum a probabilidade
tífic o , ou se o pensam ento é im portado, ou se de verificar-se quando as condições objetivas
inadequado à realidade, ou ainda a busca dos (diferenciação das classes sociais, expansão da
padrões positivos de cientifícidade. industrialização, crescim ento do m ercado inter
R am os relaciona os esforços de teorização no) propiciam um a superação da visão restrita,
sobre a realidade à dinâm ica social. Estes esfor caracterizador? da consciência parcial. Este
ços são constantes, sendo p orém mais acentua prim eiro critério é com binado com o u tro , onde
dos nos p erío d o s de crise, quando a m udança é o m étodo utilizado seria igualm ente im por
inadiável. O cerne da explicação é buscado na tan te . Assim, à indução ou à dedução, enquanto
funcionalidade das idéias. O analista deve trans procedim entos m etodológicos, corresponderiam
cender as teorizações, “apreciando as conexões respectivam ente a possibilidade de um saber
objetivas dos que delas se utilizam ” , um a vez totalizante ou de um saber fragm entário. Leva-
que “as doutrinas, na luta partidária no Brasil, nos o a u to r, desse m odo, a um a análise interna
têm servido para cam uflar as intenções e os dos pro d u to s intelectuais.
propósitos” de seus portad o res (R am os, 1957: A consciência nacionalista, ou nuances dela,
37). indicam em que se d eter, perm anecendo o que
Se o que está em jogo são interesses de gru há de alienado sob o ró tu lo d e m eram ente ideo
pos, ao intérprete im porta descobrir a relação lógico, porque referido im ediatam ente a inte
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resses grupais ou classistas. O problem a que que tem os num lim ite a ideologia sendo vista
resta, mesmo adm itindo as possibilidades aber essencialm ente com o o m odo de cam uflar, de
tas, 6 q u e, vendo-se o passado em term os de iludir, im portando m enos com o a realidade é
“ colonial” , exclui~sc “ a necessidade de pesqui m ascarada, do que a denúncia da função de
sar os nomes que com põem o patrim ônio cultu acobertar o caráter explorador e irreconciliável
ral brasileiro, visto que todos estariam subm e existente entre as classes sociais. N outro, tería
tidos à m esm a fatalidade de serem alienados” mos a procura do que leva à aceitação de discur
(Santos, 1967: 1 8 9 -1 9 0 ). O esquem a de G uer sos, que trazem em si a garantia do dom ínio.
reiro R am os está ideologicam ente orientado por
sua visão de “ nacionalism o” . Por isso, o que Exem plificando:
tem real significado no passado é o que o pre
sente identifica com o “ m om entos parciais, cuja - Franco (1976) polem izando com
progressão histórica a p o n ta para o conheci Schwarz (1973) dem onstra que “ as idéias estão
m ento cabal através da ciência, o u , m ais exata no lugar” , um a vez que encontram suas raízes
m ente, da consciência nacionalista” (Lam ou- nos fundam entos econôm icos de um a sociedade
nier, 1977: 3S0). centrada na produção do lucro. Elas têm por
função prim ordial encobrir e inverter as coisas,
sustentando a dom inação. E m estudo poste
3. Paradigma “Classista” rior, ao analisar a ideologia isebiana, radicaliza
ainda mais seus argum entos, afirm ando: “ toda
Neste m odelo, a questão da ideologia, com ideologia do ISEB foi co n stru íd a de modo
freqüência, surge com o um problem a de identi exem plar com o desdobram ento de um a ilusão
ficação dos grupos ou classes sociais aos quais essencial ao m odo capitalista de produção, isto
corresponderia determ inado discurso político- é, que as relações entre trabalhador e capitalista
social. “ O procedim ento padrão (. . .) consiste sejam de troca simples, em que am bos obtêm
em tom ai um autor ou grupo de autores e ajus um equivalente” (1 9 7 8 :1 9 1 ).
tar ao conteúdo m anifesto de suas obras os - Na m esm a perspectiva, T oledo (1977)
modelos clássicos — vale dizer, europeus do analisa o pensam ento nacional desenvolvimen-
século XIX - do pensam ento ‘conservador’, tista, vendo na ideologia do ISEB um exem plo
‘pequeno-burguês’, ‘reacionário’ e tc. Via de de ideologia burguesa, um discurso ideológico
“ falso” , p o r ocultar as contradições de classe e
regra, o intérprete que assim procede não se vê
obrigado a explicitar de antem ão os com ponen defender o capitalismo,
tes do m odelo, contentando-se em ‘reconhe - Chasin (1978), ao analisar o pensam ento
cê-lo ’ ou presum i-lo sabido e com partilhado do Plínio Salgado, nega o conteúdo fascista do
pelo leitor (. ..) . As posições variam entre a integralismo, e m função de um a priori - o
aplicação mecânica de esquem as clássicos à fascismo é um fenôm eno de expansão do capi
guisa de descrição da e strutura de classes e a talism o tardio e nao do hiper-tardio. Afirm a: “ o
negação de sua aplicabilidade, através de alusões fato de Plínio Salgado não ter construído um a
à ‘im aturidade’ ou à ‘incipiência’ das classes ideologia fascista é m uito m enos m érito seu do
na form ação social brasileira” (Lam ounier, que conseqüência de um a im possibilidade obje
1977: 352). tiva à qual estava subordinado” (1978:89).
Há um a vertente mais com plexa, que nao é Os exem plos podem ser m ultiplicados:
um a sociologia mannheimiana e sim resultante Schwarz (1973), Rom ero (jl970), S o d ré (1 9 6 5 ,
de com o se apreende a função da ideologia na 1970), lanni (1975), Carone (1977), C hauí
totalidade capitalista. A caracterização do fenô (1978), Marson (1979), Borges (1979).
m eno ideológico com o super-estrutural faz com O risco desta perspectiva, ressalvada a im
que a força explicativa esteja na infra-estrutura, portância de sua hipótese de trabalho,é acabar
na divisão da sociedade em classes, nas conside por transform ar o "pensam ento” num epife-
radas condições determ inantes do pensam ento. nôm eno, u m a vez que sua configuração estaria
Inúm eros trabalhos, de qualidade diferente, inteiram ente contida nas relações econôm ico-
podem ser incluidos nesta perspectiva: desde sociais. Ou ainda, to rn ar a questão da produção
aqueles onde se encontram respostas suficientes intelectual algo sem vigor, entendendo que to d o
e satisfatórias sobre o pensam ento social e p o lí o problem a resume-se a questões relacionadas
tico, não no seu p róprio seio, mas no âm bito ao jogo conflitivo de grupos, devendo o analista
das relações de produção, até os mais sofisti ter p o r tarefa, sim plesm ente, a im putação de
cados, onde é salientada a funcionalidade ideo quais seriam os verdadeiros interesses objetivos
lógica da dom inação. Sim plificando, diríam os de cada um a das partes em luta.
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4. Paradigma da “Conciliação” Os A n o s 60, 70: um novo
interesse pelo tem a
A análise calcada neste paradigm a tem por
pressuposto básico a crença na natureza não Esforços recentes têm se pautado pela exis
inerente, m as tem porária, do conflito decor tência de um a problem ática no âm bito da p ro
rente das relações sociais. Existiria na sociedade dução intelectual, quebrando, p o r assim dizer,
um rol bastante am plo de interesses possíveis de um a prática que teve início com a redem ocra-
serem ajustados. A harm onia sem pre te rá chan tização de 1945. Naquele período, a ciência
ces de ser buscada e dependerá sobretudo de social brasileira buscava, quase exclusivam ente,
habilidade política. explicações de ordem estrutural, dando pouca
atenção aos fenôm enos classificados como
O fenôm eno ideológico, longe de ser um super-estruturais. É de justiça que se faça exce
problem a de m enor im portância, é apreendido ção aos trabalhos de G uerreiro Ram os, nos
com o relevante paia a com preensão da vida so quais encontram os análises críticas sobre o pen
cial, pois provoca conseqüências objetivas tanto sam ento autoritário dom inante nas décadas de
na estru tu ra de poder com o no sistem a de estra 20 e 30. E n tretan to , suas preocupações não
tificação social. fizeram escola.
No final dos anos 60, houve um a notável
Destaca-se, pois, os m ecanism os através dos
revitalização do interesse pela análise de nossa
quais se realiza o equilíbrio de correntes ideoló-
produção intelectual e em particular p o r aquela
gico-partidáiias opostas em confronto. A pes dos teóricos autoritários. Este fa to , provavel
quisa de com o coexistem pensam entos distintos
m ente, tem a ver com dois m otivos bastante
leva à descoberta de “ com prom issos” , respon
diversos. De um lado, e com o fa to r m enos
sáveis pelo estabelecim ento das regras d» jogo im portante, a busca de justificativas legitima-
p olítico. E a crença de que os que participam
doras para o Estado fru to do golpe de 64. E, de
da arena p o lítica estão dispostos a fazer conces outro, um a alteração de ordem m etodológica -
sões salienta o caráter pacífico da disputa polí- a consideração do pensam ento social e político
tico-ideológica, que tem n a violência a opção
como não inteiram ente deduz ível da m era iden
m enos preferível.
tificação do grupo social a que corresponderia,
Poderíam os dizer que nesta abordagem h á a com o não totalm ente com preensível a p a rtir de
convicção de um a com patibilização ilim itada de parâm etros fornecidos p o r m odelos de cientifi-
interesses e de um a possibilidade infindável de cidade, ou p o r traços im putáveis a um a cons
flexibilidade do sistem a político de absorver ciência “ verdadeira” .
tensões. No prim eiro caso encontram os trabalhos de
caráter nitidam ente ideológico, onde a volta aos
É necessário que se aponte, no interior deste teóricos autoritários não im plica n u m a análise
m odelo, a existência de pelo m enos duas verten interna de suas proposições, mas principalm ente
tes. Uma, m enos sofisticada, vê a história brasi num a justificativa da necessidade do Estado
leira com o fa ctualm ente conservadora. Esta ver Forte. Busca-se argum entos “ de autoridade”
tente cai, m uitas vezes, no sim plesm ente lauda- para descartar a experiência dem ocrática, apon
tório, destacando a ausência de revoluções, de tando-a como a exceção, com o o predom ínio
conflitos insuperáveis, cham ando atenção para da irracionalidade. O ensaio de Queiroz (1975)
o caráter cordial do h om em brasileiro. O utra sobre Oliveira Vianna é exem plar.
vertente, com mais cautela, fundam enta-se num a A im portância dada a elem entos mais con
idéia teoricam ente fru tífe ra , porque enraizada jun tu rais e mais im ediatam ente ligados ao fun
n um a concepção sofisticada do “ p o lítico ” . cionam ento do regim e fez com que se reco
Neste caso, os com prom issos são salientados nhecesse no pensam ento social e político um
e nquanto estratégias de negociação, enquanto problem a perfeitam ente legítim o e indispen
resultados de barganhas n a luta político-parti- sável para a com preensão da vida social. A aná
dária. lise interna dos discursos tom ou-se tarefa obri
gatória. Além dos já m encionados trabalhos de
E ntre as obras que vêem na “ conciliação” a Santos e Lam ounier, podem ser aqui lem brados
m elhor resposta adaptativa às condições econô com destaque as análises de A lcântara (1967)
micas e sociais do país, poderíam os lem brar sobre Azevedo Amaral e de Trindade (1974)
Conciliação e R eform a de José H onório Rodri sobre o Integralismo.
gues e A Consciência Conservadora no Brasil de E interessante no tar, no conjunto das obras
Paulo M ercadante. produzidas neste p e río d o , o núm ero expressivo
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cie títu lo s sobre os teóricos autoritários. Vinte e área de pesquisas, bem com o propiciou uma
cinco por cento das análises desenvolvidas foca revisão de nossa historiografia. Neste sentido é
lizam as obras de Alberto Torres, Oliveira im portante que se sublinhe o reexam e de inter
Vianna, Azevedo Amaral e Francisco Campos. pretações históricas clássicas e de m odo singular
A quantidade de estudos recentes sobre o aquela sobre a revolução de 1930.
tem a testem unhou o redim ensionam ento desta
N o tas
1. O propósito de fazer um balanço crítico de nossa produção intelectual pode tam bém ser encon
trado cm: Ianni (1975); M artins (1977a, 1977b, 1977c, 1978a, 1978b); Mota (1977); Paim
<1974, 1979); Saldanha (1968, 1 9 7 9 );S o d ré (1970); Vita (1968) e de m aneira bastante exaus
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