O poema descreve a tensão entre sonho e realidade na busca pela felicidade. O sujeito poético tenta encontrar a felicidade através do sonho, mas percebe que este é produto da imaginação e que a felicidade não é alcançada nem no sonho nem na realidade, mas sim interiormente através da juventude e do amor. A terra dos sonhos representada por ilhas paradisíacas é na verdade uma ilusão, e a felicidade verdadeira está dentro de cada um.
O poema descreve a tensão entre sonho e realidade na busca pela felicidade. O sujeito poético tenta encontrar a felicidade através do sonho, mas percebe que este é produto da imaginação e que a felicidade não é alcançada nem no sonho nem na realidade, mas sim interiormente através da juventude e do amor. A terra dos sonhos representada por ilhas paradisíacas é na verdade uma ilusão, e a felicidade verdadeira está dentro de cada um.
O poema descreve a tensão entre sonho e realidade na busca pela felicidade. O sujeito poético tenta encontrar a felicidade através do sonho, mas percebe que este é produto da imaginação e que a felicidade não é alcançada nem no sonho nem na realidade, mas sim interiormente através da juventude e do amor. A terra dos sonhos representada por ilhas paradisíacas é na verdade uma ilusão, e a felicidade verdadeira está dentro de cada um.
O sujeito poético tenta encontrar a felicidade através do sonho, o que se revela impossível, já que o próprio sonho é produto da imaginação do pensamento, verificando-se: A oposição sonho/realidade; A tensão entre o apelo do sonho e o peso da realidade; A estrutura bipartida do poema como reflexo dessa tensão; A impossibilidade de concretização do sonho anunciada no primeiro verso, "Não sei", e na seleção vocabular, "inexistentes", "longínquas", "sem poder ser"; O pensamento como inviabilizador da felicidade, "Só de pensá-la cansou pensar"; A constatação de que a felicidade não é viável nem na realidade nem no sonho - "Não é com ilhas do fim do mundo, / Nem com palmares de sonho ou não, / Que cura a alma seu mal profundo, / Que o bem nos entra no cora-cão" - mas no interior de cada um - "É em nós que é tudo. É ali, ali / Que a vida é jovem e o amor sorri." 1ªestrofe - A ilha é a representação do sonho. Está ligada a uma ideia de felicidade, de paraiso alcançado, na «Terra de suavidade» - A vida jovem e o amor são o que Fernando Pessoa considera os melhores objetivos: a juventude eterna a ideia de imortalidade ou negação da morte e o amor a negação da solidão humana 2ªestrofe - Talvez, dá uma ideia de incerteza acerca da Terra dos sonhos - Estas paisagens são o que o sujeito poético descreve por mais maravilhosas que sejam são apenas ilusões - Mesmo na terra dos sonhos a felicidade não é garantida - A felicidade é apenas um talvez, mas um talvez soturno pois quase adivinhamos que não vai acontecer 3ªestrofe - A terra da felicidade só é terra da felicidade porque é imaginada - Se, se torna realidade o sonho deixa de ser sonho e perde o seu encanto - O sujeito poético diz que até já terra dos sonhos se sente o frio da noite - O mal não deixa de existir nem o bem dura para sempre, logo a ideia da terra dos sonhos é impossível 4ªestrofe - O sujeito poético toma consciência do quão inútil é sonhar e idealizar a vida - Mas, o sujeito poético apesar de tomar do quão fútil é sonhar pois nunca vai conseguir viver na terra dos sonhos, e afirma que para conseguir realizar os seus objetivos é necessário sermos nós próprios e procurar em nos aquilo que nós falta e não nos sonhos