Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
IV – provocando ou não procurando impedir barulho produzido por animal de que tem a guarda:
Pena – prisão simples, de quinze dias a três meses, ou multa, de duzentos mil réis a dois contos de réis.
Calúnia
A calúnia consiste em acusar alguém publicamente de um crime. Está prevista no artigo 138 do Código Penal
Brasileiro, e prevê detenção de 6 meses a 2 anos, além do pagamento de multa.
Difamação
A difamação está prevista no artigo 139 do Código Penal e é o ato de desonrar alguém disseminando
informações inverídicas. A pena é de 3 meses a 1 ano de prisão, e multa. É a imputação ofensiva
atribuída contra a honorabilidade de alguém com a intenção de desacreditá-lo na sociedade em
que vive, e provocar contra ele desprezo ou menosprezo público.
Injúria
A injúria é quando uma das partes diz algo desonroso e prejudicial diretamente para a outra parte, como, por
exemplo, chamar de ladrão. Está prevista no artigo 140 do Código Penal e sua pena é de detenção de 1 a 6
meses, mais multa.
Xingamentos, ameaças, humilhações, acusações falsas são formas de assédio moral que muitas
vezes acontecem entre vizinhos no condomínio.
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano
a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
“Art. 146-A Molestar alguém invadindo-lhe a esfera de privacidade ou perturbar-lhe a tranqüilidade, por
acinte ou por qualquer outro motivo reprovável: Pena - detenção, de 02 (dois) a 04 (quatro) anos.
Art. 21. A vida privada da pessoa natural é inviolável, e o juiz, a requerimento do interessado, adotará as
providências necessárias para impedir ou fazer cessar ato contrário a esta norma.
a vítima pode pedir indenização por danos morais. O valor dependerá, segundo o advogado, da
prova e do dano que representa o assédio.
De acordo com os argumentos da juíza, o dano moral é caracterizado por dor, vexame, sofrimento ou humilhação que foge a
normalidade e interfere na esfera psíquica do indivíduo causando-lhe desequilíbrio efetivo em seu bem-estar.
E, nesse caso, a exposição foi vexatória diante de todos os vizinhos. O direito à inviolabilidade da imagem está protegido pela
Constituição Federal, conforme o artigo 5º, inciso XXVIII: “são assegurados, nos termos da lei a proteção às participações
individuais em obras coletivas e à reprodução da imagem e voz humanas, inclusive nas atividades desportivas”.
O Código Civil também dispõe sobre o tema, em seu artigo 20: “salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da
justiça ou à manutenção da ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou
a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber,
se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fins comerciais”.
A proteção à intimidade e vida privada deduz que se compõe uma esfera de proteção
do indivíduo.
Assim, sabemos que os indivíduos têm sua proteção garantida, mas, com a evolução
da sociedade passaram a existir prédios limítrofes, ou seja, um do lado do outro.