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da sua mudança de ânimo, ainda que não saiba explica-la: "Não sei o que
houve comigo, eu estava tão bem! ”, é uma frase corriqueira nessas situações.
De uma maneira muito geral, poderíamos dizer que uma PAS absorve bem
mais informação que as demais, ficando facilmente sobrecarregada com o
acúmulo. Em consequência, entre outras características, costuma:
Acredito, porém, que tão (ou mais) forte que esta influência é o trabalho do
próprio indivíduo e sua atitude proativa. Informação, autoconhecimento e
respeito para com a própria sensibilidade, podem ajudar as pessoas altamente
sensíveis a atuarem no mundo sentindo-se confortáveis com esta sua
característica e compartilhando as muitas qualidades das quais são dotadas.
Este é o sentido deste material: ajuda-lo/a a começar a grande aventura de
viver sua sensibilidade de forma plena. Boa leitura.
Sumário
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3. 10 Estratégias para conviver com a alta sensibilidade
Afinal, todos nós sabemos que viver a partir do coração torna a vida
mais bela e profunda, porém mais complexa e assustadora também. E é disso
que trata esta publicação: de como aprender a viver com esse dom, sem
esconder-se ou negar essa característica, nem se afogar num mar
incontrolável de suscetibilidades. Creio que, na tarefa de encontrar esse
delicado equilíbrio, algumas das atitudes listadas abaixo podem ser de grande
auxílio.
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I. Conheça e aceite a sua característica
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Sensibilidade sensorial (que lhe permite captar as sutilezas, tanto do
meio ambiente, quanto das outras pessoas).
Apenas para evitar confusões, reafirmo que estes traços são definidores da
alta sensibilidade. Se você não se identifica com um ou mais deles, não é
uma pessoa altamente sensível. Estes atributos influenciam a maneira como
interagimos com o mundo e as outras pessoas. De modo geral, nós, PAS, nos
cansamos mais depressa, temos mais dificuldade em estabelecer limites nas
relações interpessoais, nos estressamos com mais facilidade e somos mais
incomodados por aspectos do meio ambiente como barulho, luzes e cheiros
fortes. Além de outros estímulos perfeitamente toleráveis para os outros, mas
excessivos para nós.
Por estas e outras dificuldades, ainda que saibamos que alta sensibilidade é
um “dom”, nem sempre conseguimos vivê-la dessa maneira. Eu própria
busquei, por muito tempo, negar essa característica, criando a máscara de uma
pessoa “forte”, uma vez que acreditava que minha sensibilidade me fazia
“fraca”. Acontece que, como disse Jung, “aquilo a que você resiste,
persiste”.
Assim, busque informação: leia livros, visite sites e blogs que tratam do
assunto, procure em revistas que abordam temas ligados ao desenvolvimento
pessoal, etc. Enfim, quanto mais você souber sobre a alta sensibilidade e o
modo como ela se expressa, melhor compreenderá as suas reações e mais
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