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RESUMO
Palavras-chave:
ii
ABSTRACT
Keywords:
1
1. INTRODUÇÃO
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Percebe-se que a parte utilizada para fins medicinais desta planta é o rizoma 14, e a
partir deste obtêm-se um pó amarelo-alaranjado chamado cúrcuma 18, cuja cor é consequente,
principalmente, à presença de curcuminoides polifenólicos, que constituem cerca de 3% a 5%
da maior parte das preparações de cúrcuma 19
. Os curcuminoides possuem diversas
propriedades de interesse, principalmente para as indústrias alimentícias e farmacêuticas,
como atividades antioxidante, antimicrobiana, anti-inflamatória, imunomoduladora e
anticarcinogênica 20. O conteúdo destes pigmentos na cúrcuma pode variar de 3 a 15%, dos
quais a curcumina é o componente majoritário (50-60%), seguida pela demetoxicurcumina
(20-30%) e pela bisdemetoxicurcumina (7-20%) 9, que se estruturam com base na biossíntese,
metabolismo, propriedades físico-químicas e metodologia sintética para o desenvolvimento de
suas diferentes atividades biológicas 17.
De outro lado, os rizomas de cúrcuma possuem em sua composição proteínas,
lipídios, carboidratos, minerais e umidade, cujos teores variam de acordo com a região de
origem da planta. Na cúrcuma indiana, estes valores são de aproximadamente 6,3% de
proteínas, 5,1% de lipídios, 69,4% de carboidratos, 3,5% de minerais e 13,1% de umidade 15.
Além destes constituintes básicos, estão presentes ainda óleos essenciais e pigmentos
curcuminoides, responsáveis pela coloração amarela dos rizomas.
Já a curcumina comercial é constituída de uma mistura dos três pigmentos
curcuminoides, devido à dificuldade de obtenção de quantidades significativas dos compostos
puros 21
. Além do que, a cúrcuma apresenta outras entidades químicas como a tumerina,
tumerona, elemeno, furanodieno, curdiona, bisacurona, ciclocurcumina e germacrona 9.
Quimicamente, a curcumina é um diferuloilmetano [1,7-bis(4-hidroxi3-
metoxifenil) -1,6- heptadieno-3,5-diona], sendo um composto pouco absorvido no trato
gastrointestinal, devido à sua baixa solubilidade em água.
A estrutura da curcumina e dos demais curcuminoides naturais sugerem que sua
via biossintética esteja baseada na utilização de subunidades cinamoil (derivadas do ácido
6
A curcumina possui grande potencial para atuar contra vários tipos de câncer. Seu
mecanismo de ação envolve: (1) a supressão da proliferação de células tumorais pela
regulação negativa de produtos gênicos anti-apoptóticos, ativação de caspases e indução de
genes supressores de tumores 32;
(2) supressão da invasão tumoral por regulação negativa das
metaloproteases da matriz e moléculas de adesão da superfície celular 33
; (3) inibição de
citocinas angiogênicas e, consequentemente, da angiogênese 30; (4) efeitos anti-inflamatórios e
citotóxicos 35,36.
Zhu e Bu (2017) 30 descreveram ação antitumoral da C. longa sobre uma linhagem
de células pancreáticas tumorais de humanos, induzindo à apoptose, autofagia e parada do
ciclo celular. Segundo Ooko et al. (2017) 31, a curcumina e outros compostos são citotóxicos
para linhas celulares de diferentes tipos de tumores, com a curcumina exibindo citotoxicidade
mais pronunciada.
Vários estudos pré-clínicos demonstraram efeitos antitumorais da curcumina,
modulando várias vias de sinalização celular em diferentes tipos de câncer, incluindo câncer
colorretal, pancreático, mama, pulmão, hepática, ovário, cabeça e pescoço e próstata 37.
Os efeitos anticâncer da curcumina in vitro e in vivo devem-se principalmente à
ativação de vias apoptóticas nas células cancerígenas, bem como à inibição de mecanismos
relacionados aos microambientes tumorais, como inflamação, angiogênese, invasão e
metástase 34,36.
Em estudo em farmacogenômica, avaliou-se a supressão da curcumina na
proliferação celular por regulação negativa de genes anti-apoptóticos e moléculas de adesão
8
da superfície celular 33
. Esse substrato atuou como regulador do metabolismo celular e
inibição de citocinas angiogênicas. Os autores levantaram hipótese de que os genes
desregulados afetam a sensibilidade das células tumorais à curcumina.
Os sinais de sobrevivência são regulados positivamente contra a terapia
anticancerígena, a fim de regular a proliferação e a sobrevivência de células cancerígenas. Os
componentes centrais na sobrevivência das células cancerosas incluem o Akt e o fator
nuclear-κB (NF-κB), que pode levar à regulação positiva das proteínas Bcl-2 antiapoptóticas.
A inibição das vias NF-κB pela curcumina pode modificar esses sinais em vários níveis 38 , 39
.
A atividade diminuída de NF-κB foram relatadas em alguns trabalhos como sendo devido à
inibição nuclear e citoplasmática de IκB-β quinase (IKKβ) 40. Em outros trabalhos foi relatado
que o tratamento com curcumina junto com drogas padrão aumentou a inibição do NF-κB 41
.
Da mesma forma, notou-se a atividade de radioterapia aumentada com o uso da curcumina
(NF-κB bloqueado)43. A tabela 3 demonstra as principais biomoléculas com interação
comprovada com a curcumina. E a figura 1 representa os alvos moleculares da curcumina em
diferentes tipos de câncer.
Foi relatado que o fator de crescimento endotelial vascular (VEGF) e EGFR são
os alvos da curcumina para inibir o crescimento de células50. Portanto, a eficácia da curcumina
como atividade multidirecionada pode ser mais potencial. A curcumina de C. longa tem a
capacidade de inibir os fatores de angiogênese como VEGF e fator de crescimento de
fibroblastos básico (b-FGF) em nível transcricional em uma linhagem celular de câncer de
mama negativo para receptor de estrogênio 51. A inibição de citocinas pró-inflamatórias como
IL-1β e −6 pela curcumina também foi demonstrada. Este fato exibiu os efeitos inibitórios do
crescimento através da inibição das vias NF-κB e MAPK52. Descobriu-se que a curcumina
induz a proapoptose ao inibir a fosforilação de Akt na via MAPK/PI3K, relatada em uma
linhagem de células de câncer de mama53 .
A curcumina também afeta biomoléculas que estão relacionadas com a metástase,
atuando em alvos moleculares que interferem no poder de infiltração das células tumorais.
Motilidade celular, hipóxia, EMT e angiogênese são os principais mecanismos que preparam
as células tumorais para infiltração .
54,55,56
A metástase é definida como uma série de
mecanismos simultâneos que ajudam as células tumorais a ganhar a capacidade de migrar de
seu local primário para outros locais do corpo e aumentar a letalidade do câncer. De acordo
com a pesquisa, as metaloproteinases de matriz (MMPs), TGF-β e TP53 têm papéis essenciais
no gerenciamento de metástases 54,55,56.
A curcumina afeta as proteínas relacionadas à EMT, incluindo vimentina,
fibronectina, β-catenina e E-caderina, juntamente com os genes expressos em células-tronco
cancerígenas, como Nanog, Sox2, e Oct4, e, assim, diminui as características metastáticas das
células cancerígenas 57.
Ainda relacionando os alvos moleculares de desenvolvimento do câncer, que a
curcumina pode regular, cita-se as anormalidades epigenéticas e suas desregulações que são a
base da iniciação do tumor, progressão e resistência à terapia 58 . A metilação do DNA,
modificações de histonas, remodelação da cromatina/nucleossomo e regulação do miRNA são
algumas das alterações epigenéticas que estão envolvidas em uma variedade de características
do câncer.
As histonas deacetilases (HDACs) são uma classe de enzimas relacionadas ao
silenciamento de genes que diminuem o número de grupos acetil das histonas 59. Um dos
efeitos da curcumina é inibir essas enzimas e, assim, regular a proliferação e apoptose de
várias células cancerígenas60. HDAC1, HDAC2, HDAC3, HDAC4 e HDAC8 podem ser
inibidos pela curcumina60,61,62,63. As histonas acetiltransferases (HATs) são outra classe de
enzimas que também predizem o crescimento e a sobrevivência das células cancerígenas.
11
Uma dessas enzimas é a p300, que tem sido demonstrada por algumas investigações ser
inibida pela curcumina, seja de forma direta ou indireta64.
Além disso, a curcumina suprime a metilação do DNA na região promotora de
muitos genes relacionados ao câncer, incluindo o gene supressor tumoral Wnt fator inibitório-
1 ou WIF-165, FANCF 66, Nrf2 67, Neurog168, e RARβ2 69
através da diminuição do nível de
DNA metiltransferase 1 (DNMT1) 70 , 71.
A regulação das quantidades de microRNAs é um aspecto recém-descoberto do
efeito da curcumina no campo da terapia do câncer, miR-125-5p, miR-19a, miR-9 e miR-145
são alguns dos miRNAs afetados pela curcumina em câncer de nasofaringe, mama e ovário e
leucemia 48,73.
Em resumo, a curcumina tem como alvo numerosas vias de sinalização de câncer
terapeuticamente importantes, como p53, Ras, PI3K, AKT, Wnt, β-catenina, mTOR
fosfoinositida 3-quinase alvo de rapamicina em mamíferos 34,36,38,39.
1. A curcumina e a doxorrubicina
quimioterápico mais eficaz no tratamento do câncer de mama, tendo uma taxa de resposta do
câncer de mama metastático de cerca de 35%103. Entretanto, sua eficácia é limitada em razão
da grande quantidade de efeitos adversos com risco de vida, como a cardiotoxicidade, que
pode levar a cardiopatia. Além disso, outros efeitos colaterais importantes são diarreia,
nefrotoxicidade e hepatotoxicidade105.
Estudos recentes evidenciaram que o uso combinado de curcuma e doxorrubicina
na terapia do câncer de mama parecem ter uma melhora no potencial terapêutico, o que pode
ocorrer através de vários mecanismos104.
Efeitos anticancerígenos de DOX em linhas celulares de câncer de mama
resistentes a MCF-7/DOX e DOX MDA-MB-231/DOX, são aumentados pela curcumina 106
.
Percebe-se uma elevação no acúmulo intracelular de DOX no tratamento com curcumina.
Atividade do membro 4 da subfamília B do cassete de ligação ao ATP (ABCB4) encontra-se
negativamente associado ao efeito mencionado. O efluxo de DOX é reduzido com o
tratamento de células que superexpressam ABCB4 com DOX e curcumina. Ademais, sem
qualquer alteração na sua expressão proteica, a atividade ATPase ABCB4 é suprimida pela
curcumina106.
A DOXO pode aumentar a agressividade de tumores de câncer de mama,
desencadeando a EMT (Epithelial-Mesenchymal Transition). A Curcurma regula os níveis da
EMT e inibe os reguladores de metástase, incluindo vimentina, β-catenina, p-AKT, p-Smad2
e p-GSK3β, SNAIL e Twist105. Essa inibição foi mediada através da supressão das vias de
sinalização de TGF-β e PI3K/AKT107.
Além disso, o estudo que investigou a eficácia terapêutica combinada por meio de
modelos de câncer de mama in vivo e in vitro revelou que a curcuma sensibilizou as células
cancerígenas resistentes à DOXO de forma efetiva, induzindo à apoptose através da supressão
da via NF-kB64. Este mesmo estudo demonstrou que a combinação de DOXO com curcumina
reduziu a translocação de p65NF-κB para o núcleo, inibiu o cross-talk de NF-κB-p300,
desencadeou a interação p53-p300 e, consequentemente, ativou a apoptose dependente de p53
em modelos de câncer de mama resistentes a DOXO64.
Resultados de um estudo revelaram que a curcumina reduziu a expressão de
Aurora-A, o que estabiliza o p53 e, consequentemente, parada de crescimento e indução de
apoptose, contribuindo para reverter a insensibilidade à doxorrubicina e aumentar a
sensibilidade em MCF-7 e MCF- resistentes a DOXO109.
2. A curcumina e o paclitaxel
15
3. A curcumina e o 5-Fluorouracil
4. A curcumina e a cisplatina
das células MCF-7, MDA-MB-231 e MCF-7 resistentes a CIS (MCF-7 / DDP) ao CIS através
da regulação negativa de FEN1 e aumento da apoptose em tratados células118,120.
Além disso, um estudo realizado in vivo demonstrou que a combinação de
curcumina com a CIS inibiu o crescimento do tumor de mama acompanhado pelo aumento da
expressão do receptor gama ativado por proliferador de peroxissoma (PPAR-γ) e diminuição
da expressão do fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) em tumores mamários 121.
Outro fator importante descoberto no mesmo estudo, foi a redução da nefrotoxicidade
induzida pela cisplatina, que foi mediada por citocinas pró-inflamatórias incluindo TNF-α, IL-
6, IL-8 e aumento da citocina anti-inflamatória IL-10 em tumores mamários121.
Estudos recentes demonstraram que a combinação da CIS com a curcumina pode
sensibilizar células MCF-7 e MCF-7/DDP para CIS através da ativação de autofagia em
células de câncer de mama 121. Essa quimiossensibilização tem sido relacionada com a
regulação negativa da expressão de CCAT1 e inativação da via PI3K / Akt / mTOR em
células de câncer de mama tratadas122.
5. A curcumina e o tamoxifeno
Com relação aos efeitos adversos, os riscos associados ao uso da curcumina são
mínimos e dependem do número de cápsulas ingeridas e seu tamanho 129,19. Dessa forma, as
reações adversas da curcumina em altas doses são os distúrbios gastrointestinais, dermatite de
contato, elevação das enzimas hepáticas, supressão da agregação plaquetária, inibição da
motilidade espermática in vitro e inibição da síntese de hepcidina 19. Estudos demonstraram
que a administração de doses de até 8g/dia por três meses causaram efeitos adversos mínimos,
e doses superiores a esta se tornaram impraticáveis pelo número de cápsulas que seriam
necessárias para administrar a dose129,19.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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