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Mitocôndria e bioenergética
Susana Cardoso
A mitocôndria humana
http://www.ieet.org/images/uploads/mtdna.jpg
- Dupla membrana
- Essencial na respiração celular e no metabolismo
- Essencial na morte celular programada (apoptose)
Susana Cardoso
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Susana Cardoso
respiração celular
moléculas orgânicas são quebradas libertando energia que é
então transferida para formar ATP
consiste na lise de moléculas orgânicas (glicose), na presença
de oxigénio libertando energia, CO2 e água, a energia é
armazenada em moléculas de adenosina trifosfato (ATP)
quanto maior a atividade celular maior o número de mitocôndrias.
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GLICÓLISE
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RESPIRAÇÃO CELULAR
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Oxidação de NADH
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Oxidação do FADH2
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Mitocôndria
Funções bioenergéticas:
• Controla o potencial redox
• Controla a homeostase do cálcio
• Participa na regulação transcripcional
• Controla a apoptose
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Envelhecimento
• Declínio do metabolismo
mitocondrial (ATP)
• Aumento da produção de radicais livres
e ROS
• Diminuição da integridade funcional
da mitocôndria
• Provavelmente acumulação de
mutações no DNAmt
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Mitocôndria e envelhecimento
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Mitocôndria
e
oncogénese
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Cancro
• Falha imunitária (do reconhecimento
self/non-self)
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Mitocôndria e cancro
• MOMP (mitochondrial outer membrane3 processomarte
em
pelo qual
alular
a elel
passo
. no
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Mecanismos básicos
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Metabolismo mitocondrial na
progressão tumoral
1. mitocondria é principal fonte de ATP para as células
tumorais
2. Céls. Tumorais em progressão apresentam maior
permeabilidade da membrana externa mitoc. (MOMP)
e uma permeabilidade transicional (MPT)
3. níveis suprafisiológicos de ROS favorecem a
mutagénese
4. diferentes linhas cels. malignas apresentam
diversificação metabólica
5. a cascata metastática assenta numa biogénese e
fosforilação oxidativa (OXPHOS) acompanhada de
disfunção mitocondrial atingindo a apoptose.
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Proliferação celular
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Ciclo celular
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Checkpoints
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Reguladores intracelulares
• Ciclinas –cdk (reg.positivos)
• Proteínas Rb e p53, p21 e p16 (reg. negativos)
Reguladores extracelulares
Fatores de crescimento (mitógenos)
EGF (epidermal growth factor)
PDGF (platelet-derived growth factor)
FGFs (fibroblast growth factors)
VEGF (vascular endothelial growth factor)
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• Bagga, 2014
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Ciclinas
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Transição G1-S
• O complexo ciclina-cdk origina fosforilação da pRB,
inactivando-a. Desliga-se do S-MPF e ocorre
transição para a fase S. Quando desfosforilada a pRB
determina a paragem em G1. A proteína p53 regula a
ação da pRb mantendo-a desfosforilada.
Transição G2-M
• Para transição G2 para M é necessário ativação do
M-MPF.
• Se a replicação está completa, Cdk é ativada por
fosforilação e liga ciclina b mantendo o M-MPF ativo,
progredindo a mitose.
Susana Cardoso
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P53
• Supressor tumoral
• Impede a transição G1-S mantendo a pRb
desfosforilada ( e, em consequência,
impede a transcrição do E2F)
• Influencia a p21, também supressora
tumoral
• Indutora de apoptose
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pRB (retinoblastoma)
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Senescência replicativa
• As células normais podem dividir-se um número limitado de
vezes;.
• evento geneticamente determinado que envolve vários genes.
• incapacidade das sequências terminais do DNA nos telómeros
de replicar em cada divisão celular.
• O resultado é um encurtamento progressivo dos telómeros até
que, finalmente, a célula não consegue dividir mais.
• As excepções a esta regra são células germinativas, células
estaminais e células transformadas, que muitas vezes
expressam a enzima telomerase, que é capaz de replicar as
sequências terminais do DNA no telómero e estender a vida útil
das células, infinitamente no caso de células germinativas e
algumas células tumorais.
Susana Cardoso
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Limite de Hayflick
https://itsaboutaging.files.wordpress.com/
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Apoptose
Deriva do grego apo (de ou separado de) e ptosis (queda)
usado para as folhas a cair no outono
Susana Cardoso
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Morte celular
Os genes que controlam o tempo de vida ou programam a morte
celular, como o gene da telomerase, os genes envolvidos no processo
da apoptose e os genes de reparação do DNA também intervém
diretamente no processo de oncogénese.
Sabemos que todas as células carregam programas de controle do
seu tempo de vida. Entre estes mecanismos, o da apoptose prevê
rápida eliminação de células desnecessárias ou perigosas ao
organismo.
Indução da apoptose(fases):
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Apoptose vs necrose
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NECROSE
APOPTOSE
Edema
Contração celular Ruptura da membrana
Vesiculação da membrana Núcleo quase inalterado
Condensação e Alteração de organelos
fragmentação da cromatina Lesão celular
Corpos apoptóticos
Sem alteração de organelos
Sem reação inflamatória
Sem rompimento
membrana
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Desencadeantes de apoptose
Intrínsecos
• “Queda” de fatores de crescimento
• Hormonas
• Fatores de crescimento do tipo TNF
Extrínsecos
• Exposição a agentes do stress
• Exposição a radiações
• Exposição a citostáticos
• ROS
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Apoptose
A proteína p53 possui a capacidade de ativar as vias apoptóticas
extrínseca e intrínseca na célula.
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Via extrínseca
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Via intrínseca
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Inibição da apoptose
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Proteínas
Apoptoticas
• Bak, Bad, Bid, Bax
Anti-apoptoticas
• Bcl-2, Bcl-XL, Bcl-w,
• Regulação anti-apoptose:
IAPs (proteína inibidoras da apoptose) e
sinais de sobrevivência
Regulação pró-apoptose
Anti-IAPs
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Desequilíbrio da apoptose
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- Apresenta nucléolo
Região composta por DNA e
proteínas e dedicada à síntese de
ribossomas.
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Envelope/invólucro Nuclear
- O núcleo está envolvido por um envelope nuclear
(membrana dupla com espaço intermembranar de 20 a 40
nm).
- O envelope nuclear contem poros com cerca de 100 nm de
diâmetro, que regulam a entra e saída de certas partículas
e macromoléculas.
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ÁCIDOS NUCLEICOS
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PENTOSE
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BASE
2 anéis heterocíclicos
Purinas
Pirimidinas
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1 anel heterocíclico
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FORMAÇÃO
Susana Cardoso
FORMAÇÃO
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FORM AÇÃO
Nomenclatura
simplificada: A, T,
G, C e U (RNA)
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FORMAÇÃO
Os carbonos 5 e 3 de
nucleótidos adjacentes
unem-se por uma ponte
fosfodiester
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FORMAÇÃO
O grupo
(hidroxilo) 3’ do
nucleótido final
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Convencionou-se que as
cadeias poli-nucleotideas se
escrevem 5’- 3’.
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FORMAÇÃO
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ESTABILIDADE:
Se desligassem, as purinas e as pirimidinas contactavam mais com a água, o que
seria desfavorável.
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FORMAÇÃO
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FORMAÇÃO
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ESTRUTURA
No sulco maior (major groove) os grupos dos nucleótidos estão
mais expostos do que no sulco menor (minor groove).
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ESTRUTURA
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Susana Cardoso
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DNA – B : enrolamento
para a direita, mais
usual nas células,
completa uma volta a
cada 10 pb; Mais longa
mas mais estreita.
DNA – A: enrolamento
para a direita; enrola a
cada 11 pb; mais curta
e grossa.
DNA – Z: enrolamento
para a esquerda, a
cada 12 pb, aspecto de
zig-zag, ainda mais
longa e muito fina.
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RNA
O RNA é semelhante ao DNA,
apenas com algumas diferenças:
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Estrutura do RNA
O RNA embora se apresente quase
exclusivamente em cadeia simples, pode
formar estruturas complexas.
Zonas da cadeia que se encontrem
próximas e sejam complementares
podem estabelecer ligações entre si.
Susana Cardoso
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Estrutura do RNA
Susana Cardoso
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Tipos de RNA
Tipos de RNA:
mRNA - mensageiro;
rRNA - ribossomal;
tRNA – transferência;
snRNA – pequenos
nucleares;
snoRNA – pequenos
nucleolares
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Tipos de RNA
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- DNA plasmídico
DNA circular
- DNA mt
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DNA plasmídico
É frequente encontrar
diferentes formas quando
se observa D N A plasmídico.
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DNA plasmídico
Linear
Circular com uma cadeia cortada
Circular relaxado
Super-enrolado
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DNA mitocondrial
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DNA
mitocondrial
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DNAmt
http://acbjournal.org/ArticleImage/
• Região codificante:
Região não-codificante: • - 13 OXPHOS genes
- D-loop • - 22 tRNAs
• - 2 rRNAs
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Gene(s)
região codificante
região não codificante (nos eucariotas)
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característica presente no
momento do nascimento, não
Congénito necessariamente transmitida
pelos progenitores.
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Gene(s)
Genes duplicados
• Os genomas de plantas
são os que mais sofrem
duplicação.
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Gene(s)
Os dois genes que se geram após
um processo de duplicação
chamam-se parólogos, normalmente
dando origem a proteínas com estrutura
e/ou função diferente.
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Código Genético
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Genoma
Intrões
DNA não funcional, presente dentro dos genes
raros em procariotas, abundam em eucariotas
Exões
• regiões dos genes que efectivamente codificam para um
produto
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Genoma
Expressão genética
• processo de tradução da informação
contida no D N A para proteína.
Genoma
• Conjunto de toda a informação genética de um organismo
nos eucariotas o genoma está dividido em
cromossomas
Nuclear
de organelos
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Heterocromatina
DNA altamente
compactado (grande parte
é inerte)
Eucromatina
DNA menos empacotado
(maioritariamente activo)
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Cromatina
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Nucleossoma:
octamero de histonas:
2 x (H2A, H2B, H3 e H4),
e histona H1.
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H2A
H2B
H3
H4
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Histonas
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Nucleossomas
Fibras de 30 nm
Empacotamento de nucleossomas
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Nucleossomas
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Nucleossomas
Fibras de 10 nm
Fibras de 30 nm
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Histonas
As histonas são proteínas com sequências muito
conservadas entre os eucariotas.
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Histonas
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Histonas - caudas
Caudas terminais das histonas:
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Histonas - caudas
A modificação das extremidades amina das histonas origina
locais de ligação para outras proteínas.
Lisinas
- metilação e acetilação
Argininas
- metilação
Histidinas
- metilação e fosforilação
Serinas
- fosforilação
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Histonas - caudas
Acetil-transferases
- enzimas que catalisam a acetilação de resíduos de lisina
Deacetilases
enzimas que removem os grupos acetilo das lisinas
Metil-transferases
- enzimas que metilam os resíduos lisina ou arginina
Susana Cardoso
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Histonas - caudas
A modificação das extremidades amina das histonas origina alterações
na sua funcionalidade.
Histona H3 Histona H4
K – lisina
S – serina
R - arginina
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Organização da Cromatina
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Cromossomas
Centrómero
Telómero
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Cromossomas
Cariótipo – número, forma, tamanho,
dos cromossomas metafásicos,
característicos de uma espécie
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Cariótipo
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2 braços:
curto
Centrómero longo
Telómero
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Cromatídeos
são cromossomas irmãos, que foram
produzidos anteriormente, na replicação, e que
ainda se encontram unidos nesta fase da
mitose.
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Centrómero
permite que cada cópia do cromossoma seja “puxada” para a
célula-filha quando se dá a divisão celular
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Centrómero
Metacêntrico
Acrocêntrico
Telocêntrico
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Cromossoma Eucariótico
• Cada cromatídeo é puxado por microtúbulos para o pólo oposto.
• A opor-se a esta força motriz estão proteínas – coesinas- que
ligam os cromatídeos entre si
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Cromossoma Eucariótico
Coesinas
responsáveis por manter os
cromatídeos unidos.
Condensinas
com gasto de energia (ATP)
condensam os cromossomas interfásicos
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Cromossoma Eucariótico
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Cromossoma Eucariótico
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É necessário:
•DNA ou RNA (cDNA recorrendo à transcriptase reversa)
•“primers” – pequenas sequências que delimitam a zona. Oligonucleótido
complementar que serve de ponto de partida para que esta seja copiada por
uma polimerase.
•DNA polimerase (habitualmente Taq polimerase, obtida a partir do
Thermus aquaticus, que suporta elevadas temperaturas)
•Termociclador
•Solução de reação com nucleótidos, …
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termocicladores
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PCR
Número de ciclos
Maior número de
ciclos origina maior
quantidade de DNA
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Eletroforese em gel
Para além da carga elétrica, a migração de DNA pode ser influenciada pelo peso
molecular: fragmentos lineares de DNA em cadeia dupla migram através duma
matriz de gel a velocidades inversamente proporcionais ao log10 do número de
pares de bases devido a um maior atrito com a matriz devido ao maior tamanho.
Também a concentração da agarose influencia a migração, já que o aumento da
concentração da agarose leva a uma migração eletroforética mais lenta.
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https://www.youtube.com/watch?v=vq759wKCCUQ
https://www.youtube.com/watch?v=TIZRGt3YAug
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DNA fingerprinting
• Análise forense/testes de paternidade
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Outros corantes:
GelRed, RedSafe
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Mapa de
Restrição
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Mapa de
restrição de
um plasmídeo
www.biorede.pt
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(5’-3’)
BamHI Bacillus amyloliquefaciens G*GATCC
EcoRI Escherichia coli G*AATTC
EcoRV Escherichia coli GAT*ATC
HaeIII Haemophilus aegyptius GG*CC
HindIII Haemophilus influenzae A*AGCTT
XbaI Xanthomonas badrii T*CTAGA
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Mapa de
Restrição
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Blotting
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Southern blotting
• E. M. Southern (1975)
• Permite identificar um fragmento em particular,
contendo o gene de interesse.
• Os fragmentos de DNA são separados por
eletroforese.
• Os fragmentos são desnaturados e transferidos
para uma membrana carregada positivamente –
blot.
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Southern blotting
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Animação:
• http://highered.mcgraw-
hill.com/olc/dl/120078/bio_g.swf
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Northern blotting
Para detetar uma molécula de RNA de uma mistura.
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Western blotting
•Corrida de proteínas em gel de poliacrilamida
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Estudos citogenéticos
• Recorre-se a células provenientes de vários
tecidos, por ex. linfócitos do sangue periférico,
células de descamação das mucosas, fibroblastos
de biópsias de pele ou células da medula óssea.
• Para DPN (diagnóstico pré-natal): células do líquido
amniótico, sangue do cordão umbilical ou
fibroblastos das vilosidades coriónicas.
• Post-mortem: possível a partir do tecido
cartilagíneo.
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• Desnaturação do DNA
• Sondas de DNA específicas marcadas
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telómeros (verde),
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Azul –Cromossoma X
Rosa –Cromossoma Y
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RFLP; VNTR
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18
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Watson
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VNTRs
variable number tandem repeat
Podem ser:
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Sequenciadores automáticos
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-Hibridação
do DNA em
teste com
disposições
ordenadas de
nucleotidos
em chip de
silicone.
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Exemplo:
Produção de Insulina recombinante
1. O gene correspondente à expressão da proteína insulina, nas células produtoras de insulina
(Pâncreas), foi identificado no cromossoma humano.
2. O gene da insulina foi “cortado” com as enzimas de restrição apropriadas e submetido a um
processo de clonagem (aumento do número de cópias iguais do DNA).
3. O gene da insulina foi posteriormente inserido, ou recombinado, num plasmídeo circular
bacteriano (a maioria das bactérias apresenta o seu DNA na forma de um plasmídeo
circular.)
4. O plasmídeo com DNA recombinante é inserido novamente nas bactérias.
5. As bactérias com DNA recombinante vão passar a produzir insulina juntamente com as
restantes proteínas das suas células.
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Endonucleases de Restrição
•São enzimas, descobertas em bactérias, que clivam o DNA estranho (exemplo: DNA
viral) assim que ele entra no citoplasma, impedindo a infeção.
•Estas enzimas podem reconhecer sequências específicas de DNA e clivar num local
pretendido- zonas de restrição. Assim, utilizam-se para fragmentar o DNA. Os
fragmentos contêm cadeia dupla com uma extensão de cadeia simples, em cada
extremidade – extremidades coesivas. Para ligar os fragmentos pode utilizar-se a
ligase.
Em Resumo…
1.DNA do plasmídeo aberta por enzimas de restrição
2.Com enzima de restrição do mesmo tipo, abre-se o DNA dador, isolando o
gene pretendido
3.O gene é inserido no plasmídeo, juntamente com ligases
4.Forma-se DNA recombinante pela fusão dos fragmentos
5.O plasmídeo recombinante pode inserir-se em bactérias hospedeiras
6.O gene é lido, originando a proteína desejada.
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Algumas utilizações:
Produção de insulina
Produção de fatores de coagulação
Hormonas de crescimento
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Watson,
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CRISPR
• Mecanismo de defesa encontrado em
bactérias
• As sequências específicas entre as repetições
correspondiam a DNA de vírus
• Atuava em associação com uma proteína Cas
capaz de cortar o DNA e eliminar vírus
• A CRISPR funciona como uma “galeria” de
sequências procuradas
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Cas
• Recorre-se sobretudo à Cas de Streptococcus
pyogenes encontrada em infeções da garganta por
ex..
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Figure 1: The CRISPR/Cas9-mediated gene disturbance: A single guide RNA (sgRNA), consisting
of a (crRNA) sequence that is specific to the DNA target, and a (tracrRNA) sequence that interacts
with the Cas9 protein, binds to a recombinant form of Cas9 protein that has DNA endonuclease
activity. The resulting complex will cause target-specific double-stranded DNA cleavage. The site
where cleavage occurs will be fixed by the non-homologous end joining (NHEJ) DNA repair
pathway, an error-prone process that may result in insertions/deletions (INDELs) that may
disrupt gene function(Barrangou, 2015).
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PROTEÍNAS
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Focagem isoeléctrica
• As proteínas podem ainda ser separadas electroforeticamente por focagem
isoeléctrica, com base no seu conteúdo em resíduos de aminoácidos ionizáveis,
isto é, de acordo com o seu ponto isoeléctrico (pI).
• O ponto isoeléctrico (pI) de uma proteína corresponde ao valor de pH a que a
proteína apresenta carga global zero.
• A valores de pH superiores ao pI, a proteína apresenta carga eléctrica negativa
e a valores inferiores apresenta carga eléctrica positiva.
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56
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[H+]
H+ H+
+ + - -
3 3
Forma Forma
Forma predominante
predominante a predominante
pH 1 a pH 7 (Zwiteriónica) a pH 11
pH
57
57
Resultado da
Massa molecular kDa
pH
Resultado de uma electroforese a duas dimensões, em que as
proteínas foram inicialmente separadas de acordo com a sua
massa molecular e posteriormente de acordo com o seu pI .
58
58
29
29/11/2023
Cromatografia
• Os principais métodos cromatográficos incluem a cromatografia líquida, a
cromatografia gasosa, a cromatografia em papel e em camada fina.
Entre os vários tipos de cromatografia líquida é possível encontrar:
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Mistura inicial
de moléculas
com diferentes
tamanhos
Resina ou matriz
cromatográfica
Determinação do
Moléculas pequenas
tamanho das
ficam retidas e são biomoléculas por
eluídas no final intrapolação na recta
de calibração
Moléculas grandes
são excluídas e
eluídas no início
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60
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ELETROFORESE
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2
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3
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pb
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Mapa de
restrição
de um
plasmídeo
www.biorede.pt
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Procedimento:
•Dna plasmídico (pUC18 e pGBKT7))
•Enzimas de restrição A e B (EcoRI e HindIII por exemplo)
•Tampão 10x adequado às enzimas 1,5µl
•Água até 15 µl
•Marcador de pesos moleculares (eletroforese)
•Preparar as soluções nos microtubos, segundo o quadro
seguinte.
•No tubo C realizar-se-á a digestão dupla, recorrendo à
combinação das duas enzimas.
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EcoRI
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pGBkT7 pUC18
HindIII EcoRI EcoRI EcoRI HindIII EcoRI
+ +
Hind III HindIII
1,5 cm 1,3 cm 1,1 cm 2,7 cm 2,5 cm 2,5 cm
1,7 cm 1,6 cm Falta um
2 cm 3 cm demasiadame
(pouco 4 cm nte pequeno
visível) (2 últimos pouco
visíveis)
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9
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pUC18 pGBkT7
2,5kb 4 kb 3 kb
2,7kb 2,5kb 5kb
1kb
0,5 kb
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https://youtu.be/8FqMUF96cPE
https://youtu.be/uNvF9ZBufTk
https://youtu.be/fJzGGHBRwFc
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Nebcutter/Genbank/ClinVar….
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• Exercicios
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