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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO

CURSO DE HISTÓRIA- LICENCIATURA (CECEN)


EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA

LORENA LIMA NEVES SOUSA

ATIVIDADE AVALIATIVA 2

São Luís- MA
2022
2ª ATIVIDADE: QUESTÃO PROBLEMA:

LEIA A POLÍTICA/2008 E O DECRETO Nº10.502/2020, PONTUANDO OS PONTOS


DIVERGENTES E CONVERGENTES, EMITINDO TAMBÉM SEU PARECER
PESSOAL SOBRE OS DIREITOS DOS ESTUDANTES PÚBLICO ALVO DA
EDUCAÇÃO ESPECIAL. (10,0)
GABARITO:

 ATIVIDADE 1

1. E

2. C

3. A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação


Inclusiva tem como objetivo assegurar a inclusão escolar de alunos com
deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades/superdotação, orientando os sistemas de ensino para garantir:
acesso ao ensino regular, com participação , aprendizagem e continuidade
nos níveis mais elevados do ensino; transversalidade da modalidade de
educação especial desde a educação infantil até a educação superior; oferta
do atendimento educacional especializado; formação de professores para o
atendimento educacional especializado e demais profissionais da educação
para a inclusão; participação da família e da comunidade; acessibilidade
arquitetônica, nos transportes, nos mobiliários, nas comunicações e
informação; e articulação intersetorial na implementação das políticas
públicas.

4. A partir da nova política, os alunos considerados público-alvo da educação


especial são aqueles com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento
e com altas habilidades/superdotação.

5. Na Perspectiva da Educação Inclusiva, tem como objetivo assegurar a


inclusão escolar de alunos com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, orientando os sistemas de
ensino para garantir: acesso ao ensino regular, com participação,
aprendizagem e continuidade nos níveis mais elevados do ensino;
transversalidade da modalidade de educação especial desde a educação
infantil até a educação superior; oferta do atendimento educacional
especializado; formação de professores para o atendimento educacional
especializado e demais profissionais da educação para a inclusão;
participação da família e da comunidade; acessibilidade arquitetônica, nos
transportes, nos mobiliários, nas comunicações e informação; e articulação
intersetorial na implementação das políticas públicas.

 QUESTÕES DISCURSIVAS

1. O documento Declaração de Salamanca e Linha de Ação sobre


Necessidades Educativas Especiais declara que as escolas comuns
representam o meio mais eficaz para combater atitudes discriminatórias e
ressalta como princípio fundamental dessa linha de ação que as escolas
devem acolher todas as crianças, independentemente de suas condições
físicas, intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas ou outras.

2. No Decreto nº 3.956/2001 na Convenção de Guatemala, promulgada no


Brasil em 2.001 também conhecida como Convenção Interamericana para a
Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Pessoas
Portadoras de Deficiência com apoio e intermédio de um Grupo de Trabalho,
promoveram a elaboração de um projeto de convenção interamericana com o
objetivo primordial de eliminar de todas as formas de discriminação por
razões de deficiência, aprovada pelo Conselho Permanente na sessão
realizada em 26 de maio de 1.999.

Reconhece, inicialmente, que “toda pessoa afetada por diminuição de suas


capacidades físicas ou mentais tem direito de receber atenção especial para o
desenvolvimento máximo de sua personalidade” (UNESCO, Guatemala,
1994, Considerações Iniciais). Essa Convenção trouxe o princípio da não
discriminação, que recomenda “tratar igualmente os iguais e desigualmente
os desiguais”, ou seja, na oferta de recursos, metodologias ou tratamento
diferenciado o indicado é que sejam mobilizados todos os investimentos que
assegurem a equiparação de oportunidades. Essa equiparação visa à
promoção do acesso, fazendo um movimento de inclusão fundamentado no
princípio da diversidade. O conjunto de artigos desta convenção apresenta
medidas práticas, baseadas no princípio de se eliminar toda e qualquer forma
de discriminação baseada em deficiência.

 ATIVIDADE 2 (QUESTÃO PROBLEMA)


Inúmeras expressões de decepção, perplexidade, crítica e retrocesso se
espalharam imediatamente por todas as redes sociais do Brasil durante a
inauguração formal do Decreto nº 10.502, intitulado "Políticas Nacionais de
Educação Especial: Equitativa, Inclusiva e com Aprendizagem ao Longo da
Vida", em 30 de setembro de 2020.

As manifestações espontâneas foram o resultado de dois fatos lamentáveis:

Primeiro: Por se referirem a um período anterior a 1994, as medidas contidas


neste decreto são retroativas. Nessa jornada de volta no tempo, as medidas
foram tomadas na Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência,
bem como na Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência.

O texto deste Decreto foi desenvolvido em silêncio por um grupo que


aparentemente decidiu não incluir indivíduos e organizações que apoiam a
educação inclusiva por preocupação de que eles fariam mal.

Segundo: O conteúdo desse Decreto foi elaborado em silêncio por um grupo


que deve ter decidido não convidar pessoas e organizações defensoras da
educação inclusiva, quiçá temendo que estas poderiam atrapalhar. Prova do
silêncio foi a solenidade ter sido anunciada apenas na véspera para pegar
todo mundo de surpresa.

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