O documento discute a Política Nacional de Educação Especial de 2008 e o Decreto no 10.502/2020. Ambos visam a inclusão escolar de alunos com deficiência, porém o decreto é criticado por ser retroativo e ter sido elaborado sem consultar defensores da educação inclusiva.
O documento discute a Política Nacional de Educação Especial de 2008 e o Decreto no 10.502/2020. Ambos visam a inclusão escolar de alunos com deficiência, porém o decreto é criticado por ser retroativo e ter sido elaborado sem consultar defensores da educação inclusiva.
O documento discute a Política Nacional de Educação Especial de 2008 e o Decreto no 10.502/2020. Ambos visam a inclusão escolar de alunos com deficiência, porém o decreto é criticado por ser retroativo e ter sido elaborado sem consultar defensores da educação inclusiva.
LEIA A POLÍTICA/2008 E O DECRETO Nº10.502/2020, PONTUANDO OS PONTOS
DIVERGENTES E CONVERGENTES, EMITINDO TAMBÉM SEU PARECER PESSOAL SOBRE OS DIREITOS DOS ESTUDANTES PÚBLICO ALVO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL. (10,0) GABARITO:
ATIVIDADE 1
1. E
2. C
3. A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação
Inclusiva tem como objetivo assegurar a inclusão escolar de alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, orientando os sistemas de ensino para garantir: acesso ao ensino regular, com participação , aprendizagem e continuidade nos níveis mais elevados do ensino; transversalidade da modalidade de educação especial desde a educação infantil até a educação superior; oferta do atendimento educacional especializado; formação de professores para o atendimento educacional especializado e demais profissionais da educação para a inclusão; participação da família e da comunidade; acessibilidade arquitetônica, nos transportes, nos mobiliários, nas comunicações e informação; e articulação intersetorial na implementação das políticas públicas.
4. A partir da nova política, os alunos considerados público-alvo da educação
especial são aqueles com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e com altas habilidades/superdotação.
5. Na Perspectiva da Educação Inclusiva, tem como objetivo assegurar a
inclusão escolar de alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, orientando os sistemas de ensino para garantir: acesso ao ensino regular, com participação, aprendizagem e continuidade nos níveis mais elevados do ensino; transversalidade da modalidade de educação especial desde a educação infantil até a educação superior; oferta do atendimento educacional especializado; formação de professores para o atendimento educacional especializado e demais profissionais da educação para a inclusão; participação da família e da comunidade; acessibilidade arquitetônica, nos transportes, nos mobiliários, nas comunicações e informação; e articulação intersetorial na implementação das políticas públicas.
QUESTÕES DISCURSIVAS
1. O documento Declaração de Salamanca e Linha de Ação sobre
Necessidades Educativas Especiais declara que as escolas comuns representam o meio mais eficaz para combater atitudes discriminatórias e ressalta como princípio fundamental dessa linha de ação que as escolas devem acolher todas as crianças, independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas ou outras.
2. No Decreto nº 3.956/2001 na Convenção de Guatemala, promulgada no
Brasil em 2.001 também conhecida como Convenção Interamericana para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Pessoas Portadoras de Deficiência com apoio e intermédio de um Grupo de Trabalho, promoveram a elaboração de um projeto de convenção interamericana com o objetivo primordial de eliminar de todas as formas de discriminação por razões de deficiência, aprovada pelo Conselho Permanente na sessão realizada em 26 de maio de 1.999.
Reconhece, inicialmente, que “toda pessoa afetada por diminuição de suas
capacidades físicas ou mentais tem direito de receber atenção especial para o desenvolvimento máximo de sua personalidade” (UNESCO, Guatemala, 1994, Considerações Iniciais). Essa Convenção trouxe o princípio da não discriminação, que recomenda “tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais”, ou seja, na oferta de recursos, metodologias ou tratamento diferenciado o indicado é que sejam mobilizados todos os investimentos que assegurem a equiparação de oportunidades. Essa equiparação visa à promoção do acesso, fazendo um movimento de inclusão fundamentado no princípio da diversidade. O conjunto de artigos desta convenção apresenta medidas práticas, baseadas no princípio de se eliminar toda e qualquer forma de discriminação baseada em deficiência.
ATIVIDADE 2 (QUESTÃO PROBLEMA)
Inúmeras expressões de decepção, perplexidade, crítica e retrocesso se espalharam imediatamente por todas as redes sociais do Brasil durante a inauguração formal do Decreto nº 10.502, intitulado "Políticas Nacionais de Educação Especial: Equitativa, Inclusiva e com Aprendizagem ao Longo da Vida", em 30 de setembro de 2020.
As manifestações espontâneas foram o resultado de dois fatos lamentáveis:
Primeiro: Por se referirem a um período anterior a 1994, as medidas contidas
neste decreto são retroativas. Nessa jornada de volta no tempo, as medidas foram tomadas na Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, bem como na Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência.
O texto deste Decreto foi desenvolvido em silêncio por um grupo que
aparentemente decidiu não incluir indivíduos e organizações que apoiam a educação inclusiva por preocupação de que eles fariam mal.
Segundo: O conteúdo desse Decreto foi elaborado em silêncio por um grupo
que deve ter decidido não convidar pessoas e organizações defensoras da educação inclusiva, quiçá temendo que estas poderiam atrapalhar. Prova do silêncio foi a solenidade ter sido anunciada apenas na véspera para pegar todo mundo de surpresa.