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05/10/2022

Anatomia Fígado
• Maior e mais importante órgão interno

• Cor vermelha-amarronzada

ENFERMIDADES • Friável e frágil


HEPÁTICAS
Profª. Drª. Sandra Cristina • Superfície lisa, recoberta por uma cápsula própria
Genaro

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Anatomia Principais Funções


Situado no quadrante • Secretar a bile;
superior direito da • Glicogênese e Glicogenólise;
cavidade abdominal • Armazenar ferro e vitaminas;
• Produção de Proteínas → albumina;
• Degrada álcool e outras substâncias tóxicas;
• Síntese de lipídios e secreção de lipoproteínas plasmáticas;
• Participa do catabolismo proteico com formação de ureia a partir da
amônia;
Circulação: 70% venosa (veia porta) • Metaboliza hormônios como andrógenos, estrogênios, esteroides
30% arterial (artéria hepática) (cortisol), tironinas; tirosina...

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Hepatite Todas as hepatites destroem as


células hepáticas

Causas: Variadas
Toda e qualquer • Vírus da Hepatite (A, B, C, D, E);
inflamação do fígado • Intoxicação;
• Álcool;
• Drogas e medicamentos tóxicos

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Icterícia
• Hepatites agudas: maioria assintomática ou apresenta sintomas
incaracterísticos e leves como febre, mal estar, desânimo e dores Redução ou interrupção do fluxo biliar
musculares (colestase) → vias de secreção da
Bilirrubina
• Hepatites mais severas: sintomas mais
específicos: icterícia (“amarelão”); colúria
A Bilirrubina não é conjugada
(urina cor de “coca-cola”); acolia fecal (“fezes
claras, tipo massa de vidraceiro”) (Bilirrubina Livre ou Indireta)
O aumento dos valores de
Bilirrubina no sangue reflete
• Hepatites crônicas (superior a 6 meses):
Redução do fluxo biliar; na cor amarela das
geralmente assintomáticas e podem
Bilirrubina é integrada na circulação escleróticas e da pele
progredir para cirrose
sanguínea (icterícia devido a colestase)

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Causada pelo vírus da


Hepatite A
hepatite A • Hepatite branda;
• Hepatite do viajante;
• Imunidade permanente;
• Ocorrência maior em crianças (< 6 anos
Hepatite A Altamente contagiosa de idade);
• Mais comum onde não há ou é precário o
saneamento básico → disseminação do
vírus;
Transmissão oro-fecal,
contacto com alimentos e • Alimentos como moluscos e ostras de
águas contaminadas com esgotos e fezes
água contaminados
humanas → expansão da doença

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Tratamento / Prevenção: Sintomas


• Não há tratamento específico;
• Vacinar (vacina Hepatite A); • Pode ser leve, assintomática;
• Tratar sintomas e medidas de • Mais comuns: febre, calafrios e sensação de fraqueza
higiene e melhorias das condições generalizada;
sanitárias → prevenir transmissão; • Outros sintomas: anorexia, náuseas, icterícia, coliúria, acolia
• Utilização de água fervida ou fecal, dor abdominal e fadiga;
clorada, consumo de alimentos
cozidos; • Pode ocorrer diarreia;
• Lavar as mãos com água e sabão • Recuperação completa em semanas 👍🏻
antes das refeições

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Transmissão
• Dentista;
• Transfusão de sangue;
• Tintas das tatuagens e piercings;
Hepatite B • Sessões de depilação, manicures;
• Relação sexual sem uso do preservativo;
• Uso compartilhado de seringas e agulhas
contaminadas;
• Contato acidental com sangue ou
secreções corporais, com mucosa ou pele
• Causada pelo vírus B (HBV) com lesões;
• Gestantes podem transmitir para o bebê:
• Doença infecciosa, também chamada de soro-homóloga hora do parto o risco maior.

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Sintomas • Não requer tratamento medicamentoso específico, mas tratar


sintomas: náuseas, vômitos e prurido
Normalmente é assintomática; • Pode tornar-se crônica e evoluir para cirrose hepática
Porém, pode apresentar:
• Mal-estar generalizado; Prevenção:
• Náuseas, vômitos; • Vacina Hepatite B – 3 doses e repetir a cada 10 anos;
• Dores de cabeça e no corpo; • Vacinar todos os RNs;
• Cansaço fácil; • RNs de mães com Hepatite B → soro e vacina imediatamente após o
• Falta de apetite; parto para diminuir o risco de desenvolver a doença;
• Usar luvas, máscara e óculos de proteção → possibilidade de contato
• Febre; com sangue ou secreções corporais;
• Icterícia, prurido (irritação das • Pessoas que tiveram exposição: receber gamaglobulina nos primeiros
terminações nervosas pela bilirrubina), dias após o contato → pode diminuir a chance, ou a intensidade da
colúria, acolia fecal doença

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• Causada pelo vírus C (HCV);


• Não existe vacina para a hepatite C;
• OMS → maior problema de saúde pública;
• A mais perigosa e temida das hepatites virais;
Hepatite C
• Transmite-se pelo sangue mais facilmente do que o HIV;
• Estimativa: 3% da população mundial contaminada → dez vezes
maiores no continente africano;
• Pode Cronificar → Cirrose Hepática → 20% Câncer Hepático

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Sintomas
Transmissão
• Período agudo → maioria assintomática ou são muito leves
semelhantes aos da gripe;
• É rara de mãe para filho;
• Muito fácil e rápida; • Podem ser semelhantes aos das outras hepatites virais;
• Transfusões de sangue;
• Uso compartilhado de seringas e agulhas
• 80% dos contaminados desenvolverão e só descobrirão por
(usuários de drogas);
outros motivos (doação de sangue);
• Contato entre o sangue ou secreção corporal
contaminada com o vírus, mucosas ou pele
machucada (ex. manicures, dentista, • Outros: quando ocorre complicações: cirrose e CA Hepático
laboratório)

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Diagnóstico Tratamento Medicamentoso


• Antes das complicações: exame de
sangue → TGP - Transaminase • Fase aguda: diminuir o risco de evolução para crônica;
glutâmico pirúvica (enzima hepática
elevada);
• Fase crônica: Depende do genótipo do vírus, carga viral e
estágio da doença determinado pela biópsia hepática;
• Anti-HCV positivo: infecção atual ou
pregressa;

• Pode ser necessário biópsia hepática • Muitos casos → Transplante Hepático


para descartar malignidade e
determinar o grau da doença

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Prevenção
• Não compartilhar seringas e agulhas;
Hepatite
• Profissionais da área da saúde: uso de luvas, óculos e
máscara; Crônica
• Bancos de sangue: testes na hora da transfusão;

• Uso de Preservativo

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• As hepatites do tipo B e C podem ficar crônicas; Dietoterapia para todas as Hepatites


• Comprovar com biópsia hepática por mais de 6 meses de
inflamação hepática não resolvida;

• Em alguns casos: recuperação após alguns anos → controle


da doença;

• Em outros: progride para cirrose → falha nas funções


hepáticas, ascite, hemorragia digestiva (HDA) e outras
manifestações mais graves

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Dietoterapia para todas as Hepatites Dietoterapia

• VET: DACP
• Bebidas alcoólicas: Proibido! Álcool não é degradado • PTN: H (AVB)
• Fase inicial (náuseas e vômitos): Dieta Líquida • Lip: h → fígado não metaboliza
• CHO: H → proteção hepática (substrato energético)
• Se estiver vomitando muito: Dieta Zero
• Vit.: H → Vit. C, K, A, complexo B
principalmente B1 → Tiamina
(alcoólatra)

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Dietoterapia Dietoterapia
• Temperatura: Normal Evitar:
• Gordura, fritura, álcool, chocolate, condimentos picantes,
• Condimentos: h frutas oleosas (abacate, nozes, castanhas, coco)

• Consistência: de Pastosa a Normal (após náuseas e vômitos) Permitidos:


• Chá, leite desnatado, pão torrado, biscoito, queijo tipo
ricota, cereais, leguminosas, frutas, doces, aves sem pele,
• Fracionamento: 6 a 8 R hortaliças, carne bovina magra, peixes magros

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• Doença crônica do fígado

• Destruição e regeneração dos


hepatócitos, com fibrose e
formação nodular difusa

• Desorganização da arquitetura
lobular e vascular do órgão
Cirrose Hepática
https://www.youtube.com/watch?v=mbjpJCibc8o

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Algumas Causas da Cirrose Hepática Sintomas


• Insuficiência Cardíaca;
• Cirrose biliar primária; Leves:
• Hemocromatose;
• Doença de Wilson; • fraqueza, emagrecimento, alteração
• Fibrose cística; menstrual e impotência, sangramentos
• Galactosemia; em gengivas, edema em membros
• Sífilis terciária; inferiores, ascite leve
• Sarcoidose (crescimento de nódulos inflamatórios em regiões diversas);
• Pancreatite crônica;
• Cálculos coledocianos; Graves:
• Deficiência de alfa-1-antitripsina (inibidor de enzimas que digerem proteínas no sangue produzido principalmente pelo fígado);
• Telangiectasia hemorrágica hereditária (Pequenos vasos sanguíneos dilatados na pele ou nas mucosas, em qualquer lugar do corpo); • ascite moderada a grave, icterícia,
• Distúrbios do armazenamento de glicogênio; ginecomastia, hematomas espontâneos
• Atresia ou estenose iatrogênica das vias biliares; na pele, sonolência, tremores, cãibras,
• Exposição prolongada a certos produtos químicos, medicamentos e álcool encefalopatia hepática (EH)

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Tratamento
• A cirrose é um processo irreversível!!! Desnutrição
• Deve-se: Suspender o agente agressor (álcool, • Prevalência de DEP
drogas) ou “eliminar” o vírus da hepatite →
desacelerar ou parar a evolução; • 20% em doença compensada
• 60% em cirrose avançada
• Cada complicação → tratamento específico;
• Maior prevalência e maior grau de
• Transplante de fígado: única opção de cura da desnutrição em alcoólatras → estilo de vida
doença insalubre e privação socioeconômica

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Dietoterapia Dietoterapia
Principais causas de Desnutrição Principais causas de Desnutrição
1) Redução na ingesta alimentar 1) Redução na ingesta alimentar

• Relacionada à doença (anorexia – 80%, náuseas, vômitos,


2) Alteração no metabolismo de nutrientes gastrite, ageusia → perda do paladar);

• Iatrogênica (causada pelos tratamento → dietas restritas de


sódio e proteína, uso de laxativos, jejum para exames)
3) Necessidades elevadas de energia

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Dietoterapia Dietoterapia
Principais causas de Desnutrição Principais causas de Desnutrição
2) Alteração no metabolismo de nutrientes 3) Necessidades elevadas de energia
• Má absorção de nutrientes → devido ao álcool, medicamentos
• Alto gasto energético na metabolização do álcool (se alcoólatra)
• Má absorção de lipídios (insuficiência pancreática e sais
biliares)
• Hipermetabolismo devido à ascite e infecção
• Enteropatia por Neomicina: medicamento para Encefalopatia
Hepática (EH) - tóxico para o intestino → diarreia → má
absorção

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Dietoterapia Dietoterapia
Objetivos
• Prevenir ou tratar DPC; VET: 30 a 35 kcal/kg/d → eutróficos e desnutridos
• Promover crescimento e desenvolvimento (crianças, ex. Erros Inatos
do Metabolismo – EIM); PTN:
• Prevenir ou tratar deficiências de vitaminas → Suplementar; • Eutróficos: 1,2 g/kg/d
• ↓ riscos de complicações (Hipoglicemia, Encefalopatia Hepática ou • Desnutridos ou Sarcopênicos: 1,5 g/kg/d
Infecção); • A ingestão de proteínas não deve ser restrita em pacientes cirróticos
com EH, pois aumenta o catabolismo proteico
• ↓ mortalidade;
• Melhorar a qualidade de vida; CHO: 67 a 80% do VET
• Melhorar o estado nutricional para realização de transplante hepático LIP: Lipídeos hipo, preferindo o TCM se houver evidência de má absorção
(se for o caso) intestinal

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Dietoterapia
Dietoterapia – Com Ascite
• Na: 2 a 4 g/d → SE necessário – SEM ASCITE
• Controlar a ingestão de líquidos
• Restrição Hídrica: 1000 a 1500 mL/d SE necessário (Restrição Hídrica) → verificar
necessidade e diuréticos
• Vit. (EV): A, D, E, complexo B
• Controlar Sódio:
• Minerais: Mg, Cu, Zn (auxilia na eliminação da amônia), K, P, Ca • Verificar Pressão Arterial, diuréticos,
medicamentos anti-hipertensivos;
• Estes pacientes, principalmente etilistas, podem apresentar excesso de • Dieta hipossódica (2 g), diminuir os
ferro. Nestes casos, recomenda-se reduzir o ferro alimentar alimentos ricos em Na

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Varizes Esofágicas
Cirrose → desorganização vascular → altera o fluxo
sanguíneo → HIPERTENSÃO PORTAL
O sangue do trato intestinal e do baço procuram saída
Varizes
Circulação colateral → cria novas vias para retorno ao
Esofágicas Átrio Direito

Aumenta o esforço sobre os vasos na camada submucosa


da parte inferior do esôfago e parte superior do estomago

Varizes esofágicas

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Varizes Esofágicas Ascite


• Ver aula de Varizes Esofágicas na matéria de Enfermidades Esofágicas

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Existência patológica de fluido, proteína sérica e eletrólitos na


cavidade peritoneal

Causada por:
• Pressão aumentada nos vasos sanguíneos portais
(hipertensão portal); Encefalopatia
Hepática (EH)
• Baixo nível de albumina;

• Retenção de Na

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a) Excesso de Amônia
FÍGADO DOENTE
Encefalopatia Hepática FÍGADO NORMAL PTN ingerida
PTN ingerida (amônia é tóxica)
• Distúrbios neurológicos: confusão mental, tremores, apatia, (amônia é tóxica)
mudanças no comportamento, contrações musculares,
mudança no ritmo de sono, psicose, coma profundo → Fermentação por
Fermentação por Bactérias Intestinais
associada à hiperamoniemia (↑ amônia) Bactérias Intestinais

Substâncias envolvidas: AMÔNIA na circulação


AMÔNIA na circulação
Amônia, aa aromáticos
Fígado Doente não inativa:
Fígado inativa Distúrbios de
Comportamento

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b) Desequilíbrio dos Aminoácidos Proteólise

aa ramificados aa aromáticos
Insuficiência (Valina, Leucina (Fenilalanina, Tirosina,
Hepática e Isoleucina) Triptofano)

Independente Dependente
Intenso Catabolismo do Fígado do Fígado
Fígado Doente

Proteólise
[ ] na circulação de falsos neurotransmissores

Gliconeogênese Distúrbios do
Ultrapassam a barreira do
cérebro (hemoliquórica) Comportamento

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Dietoterapia - Objetivos Dietoterapia


Via de Acesso:
Enteral: gastrostomia ou jejunostomia → se varizes esofágicas sem ligadura)
1) Identificar e tratar as causas da EH se alimentares
(anamnese); VO: iniciar com Líquida
• VET: DACP
2) Diminuir a amônia e outras toxinas na circulação • CHO: N a H → proteção hepática
• LIP: N (TCM) a h
• Vitamina e Minerais: H (antioxidantes)
• Proteína: Dieta hiperproteica indicada para pacientes com cirrose hepática,
apenas com seleção cuidadosa de fontes alimentares.

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Dietoterapia – Encefalopatia Hepática (EH) Dietoterapia


• Se Grave: reduzir a proteína animal a ZERO e aumentar 10g/dia até
• Evitar alimentos ricos em amônia: proteína animal; 0,5g/kg/dia no mínimo
• Diminuir alimentos ricos em aminoácidos aromáticos: Fenilalanina, • Somente 10% dos pacientes necessitam fazer restrição de proteína
animal
Tirosina e Triptofano;
• Suplementos ou dieta contendo aa ramificados
• Preferir aminoácidos ramificados: Leucina, Isoleucina e Valina ✓Relação aa ramificado e aa aromáticos (TNE): 2:1

Ceia: útil para manter o estado nutricional


suplementos específicos
mingau de aveia com leite de cabra ou de soja)

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Dietoterapia – aa de cadeia ramificada


Alimentos proibidos
• Queijos amarelos, gema de ovo, carne bovina, carne suína, frango e derivados.
Doença
Alimentos Permitidos: Gordurosa
• Azeite, óleos vegetais, soja em grãos;
• Bebida láctea de soja, tofu, clara de ovo leite e laticínios de cabra, peixe congelado, carne de
Hepática Não
cordeiro, carne caprina;
• Cebola, pimentão, tomate, limão, chuchu, legumes em geral;
Alcoólica
• Molho de tomate, ameixas, uva passa, abacate;
• Farinha de tapioca, farinha de trigo integral, fubá;
(DGHNA)
• Abobrinha, cenoura, cogumelos, vagem, pepino, brócolis, espinafre, berinjela, batata, maçã,
mamão, banana, couve-flor;
• Leite de coco, baunilha, amido de milho, arroz, feijão, grão de bico, milho, lentilha, palmito;
• Condimentos: pimenta-do-reino, salsinha, alho, canela, cominho, louro, coentro, manjericão,
gengibre, cúrcuma

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DGHNA DGHNA
• Esteatose Hepática não Alcoólica;
• Presença de mais de 5% de gordura no fígado;
• Afeta cerca de 20% a 40% dos indivíduos obesos, e, em
torno de 20% da população geral;
• Responsável por mais de 75% das doenças hepáticas
crônicas;
• Doença benigna e reversível na grande maioria dos
casos;
• O excesso de gordura no fígado promove alterações
hepáticas e metabólicas

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Principais Causas Principais Sintomas


• Obesidade (não é regra!); É assintomática (em mais de 75% dos doentes) e por isso, é
• Resistência à insulina; considerada uma doença silenciosa
• Consumo excessivo de álcool;
• Excesso de gordura abdominal; Em algumas pessoas pode ocorrer:
• Disbiose (desequilíbrio da microbiota intestinal); • Queixas de fadiga ou dor abdominal
• Consumo excessivo de carboidratos refinados e bebidas • Intolerância ao exercício
açucaradas (sucos artificiais, refrigerantes).

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Tratamento
Objetivo: reversão da doença

• Mudança do estilo de vida;


• Redução de peso;
• Alimentação;
• Exercício físico;
• Medicamentos.

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Dietoterapia Dietoterapia
• Redução de peso de forma lenta → evita inflamação portal e Dieta rica em fibras:
fibrose • Promove maior saciedade → auxilia redução peso;
• Fibras solúveis → redução colesterol sérico (FOS);
• Dieta hipocalórica, rica em fibras, antioxidantes e ácidos
graxos insaturados • Carboidratos Complexos + Restrição de Gorduras → reduz
Síndrome Metabólica

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Dietoterapia Dietoterapia
Estratégia para redução da Resistência Periférica à Insulina: • Aumentar alimentos fontes de Vit. A, C, E (antioxidantes) →
• Substituir cereais refinados por integrais; o baixo consumo contribui na gênese da esteatose hepática

• Aumentar o consumo de frutas e vegetais; Conscientizar o paciente:


• manter uma dieta adequada e balanceada
• prática de atividade física
• Redução de carboidratos de Alto Índice Glicêmico
(CHO: 40 a 45% do VET) POR TODA A VIDA!

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Identificação:
• A.A., 68 anos, masculino, natural de Cornélio Procópio
• Dor abdominal há 3 dias com aumento do volume abdominal
• Refere diminuição do volume urinário no mesmo período.
• Nega outras alterações gastrintestinais (vômitos, diarreia)
• Nega queixas respiratórias

Antecedentes Patológicos
• Cirrose Hepática de etiologia alcoólica há 14 anos
• Varizes esofágicas grau 1
CASO CLÍNICO
Exame Físico
• Ictérico; seguimento abdominal globoso, distendido, doloroso à palpação superficial
• Membros: hipotrofia muscular
• Ascite Grave (o paciente toma 2 diuréticos, não há necessidade de restringir líquidos)
• Peso Atual: 76 kg Altura: 1,70 m / CP: 29 cm

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1. Avaliação Nutricional

2. Necessidades Calóricas, Macronutrientes

3. Cardápio para ser oferecido no hospital contendo 6


refeições

4. Orientação Nutricional para uma alta hospitalar futura

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