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Anatomia Fígado
• Maior e mais importante órgão interno
• Cor vermelha-amarronzada
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Causas: Variadas
Toda e qualquer • Vírus da Hepatite (A, B, C, D, E);
inflamação do fígado • Intoxicação;
• Álcool;
• Drogas e medicamentos tóxicos
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Icterícia
• Hepatites agudas: maioria assintomática ou apresenta sintomas
incaracterísticos e leves como febre, mal estar, desânimo e dores Redução ou interrupção do fluxo biliar
musculares (colestase) → vias de secreção da
Bilirrubina
• Hepatites mais severas: sintomas mais
específicos: icterícia (“amarelão”); colúria
A Bilirrubina não é conjugada
(urina cor de “coca-cola”); acolia fecal (“fezes
claras, tipo massa de vidraceiro”) (Bilirrubina Livre ou Indireta)
O aumento dos valores de
Bilirrubina no sangue reflete
• Hepatites crônicas (superior a 6 meses):
Redução do fluxo biliar; na cor amarela das
geralmente assintomáticas e podem
Bilirrubina é integrada na circulação escleróticas e da pele
progredir para cirrose
sanguínea (icterícia devido a colestase)
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Transmissão
• Dentista;
• Transfusão de sangue;
• Tintas das tatuagens e piercings;
Hepatite B • Sessões de depilação, manicures;
• Relação sexual sem uso do preservativo;
• Uso compartilhado de seringas e agulhas
contaminadas;
• Contato acidental com sangue ou
secreções corporais, com mucosa ou pele
• Causada pelo vírus B (HBV) com lesões;
• Gestantes podem transmitir para o bebê:
• Doença infecciosa, também chamada de soro-homóloga hora do parto o risco maior.
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Sintomas
Transmissão
• Período agudo → maioria assintomática ou são muito leves
semelhantes aos da gripe;
• É rara de mãe para filho;
• Muito fácil e rápida; • Podem ser semelhantes aos das outras hepatites virais;
• Transfusões de sangue;
• Uso compartilhado de seringas e agulhas
• 80% dos contaminados desenvolverão e só descobrirão por
(usuários de drogas);
outros motivos (doação de sangue);
• Contato entre o sangue ou secreção corporal
contaminada com o vírus, mucosas ou pele
machucada (ex. manicures, dentista, • Outros: quando ocorre complicações: cirrose e CA Hepático
laboratório)
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Prevenção
• Não compartilhar seringas e agulhas;
Hepatite
• Profissionais da área da saúde: uso de luvas, óculos e
máscara; Crônica
• Bancos de sangue: testes na hora da transfusão;
• Uso de Preservativo
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• VET: DACP
• Bebidas alcoólicas: Proibido! Álcool não é degradado • PTN: H (AVB)
• Fase inicial (náuseas e vômitos): Dieta Líquida • Lip: h → fígado não metaboliza
• CHO: H → proteção hepática (substrato energético)
• Se estiver vomitando muito: Dieta Zero
• Vit.: H → Vit. C, K, A, complexo B
principalmente B1 → Tiamina
(alcoólatra)
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Dietoterapia Dietoterapia
• Temperatura: Normal Evitar:
• Gordura, fritura, álcool, chocolate, condimentos picantes,
• Condimentos: h frutas oleosas (abacate, nozes, castanhas, coco)
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• Desorganização da arquitetura
lobular e vascular do órgão
Cirrose Hepática
https://www.youtube.com/watch?v=mbjpJCibc8o
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Tratamento
• A cirrose é um processo irreversível!!! Desnutrição
• Deve-se: Suspender o agente agressor (álcool, • Prevalência de DEP
drogas) ou “eliminar” o vírus da hepatite →
desacelerar ou parar a evolução; • 20% em doença compensada
• 60% em cirrose avançada
• Cada complicação → tratamento específico;
• Maior prevalência e maior grau de
• Transplante de fígado: única opção de cura da desnutrição em alcoólatras → estilo de vida
doença insalubre e privação socioeconômica
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Dietoterapia Dietoterapia
Principais causas de Desnutrição Principais causas de Desnutrição
1) Redução na ingesta alimentar 1) Redução na ingesta alimentar
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Dietoterapia Dietoterapia
Principais causas de Desnutrição Principais causas de Desnutrição
2) Alteração no metabolismo de nutrientes 3) Necessidades elevadas de energia
• Má absorção de nutrientes → devido ao álcool, medicamentos
• Alto gasto energético na metabolização do álcool (se alcoólatra)
• Má absorção de lipídios (insuficiência pancreática e sais
biliares)
• Hipermetabolismo devido à ascite e infecção
• Enteropatia por Neomicina: medicamento para Encefalopatia
Hepática (EH) - tóxico para o intestino → diarreia → má
absorção
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Dietoterapia Dietoterapia
Objetivos
• Prevenir ou tratar DPC; VET: 30 a 35 kcal/kg/d → eutróficos e desnutridos
• Promover crescimento e desenvolvimento (crianças, ex. Erros Inatos
do Metabolismo – EIM); PTN:
• Prevenir ou tratar deficiências de vitaminas → Suplementar; • Eutróficos: 1,2 g/kg/d
• ↓ riscos de complicações (Hipoglicemia, Encefalopatia Hepática ou • Desnutridos ou Sarcopênicos: 1,5 g/kg/d
Infecção); • A ingestão de proteínas não deve ser restrita em pacientes cirróticos
com EH, pois aumenta o catabolismo proteico
• ↓ mortalidade;
• Melhorar a qualidade de vida; CHO: 67 a 80% do VET
• Melhorar o estado nutricional para realização de transplante hepático LIP: Lipídeos hipo, preferindo o TCM se houver evidência de má absorção
(se for o caso) intestinal
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Dietoterapia
Dietoterapia – Com Ascite
• Na: 2 a 4 g/d → SE necessário – SEM ASCITE
• Controlar a ingestão de líquidos
• Restrição Hídrica: 1000 a 1500 mL/d SE necessário (Restrição Hídrica) → verificar
necessidade e diuréticos
• Vit. (EV): A, D, E, complexo B
• Controlar Sódio:
• Minerais: Mg, Cu, Zn (auxilia na eliminação da amônia), K, P, Ca • Verificar Pressão Arterial, diuréticos,
medicamentos anti-hipertensivos;
• Estes pacientes, principalmente etilistas, podem apresentar excesso de • Dieta hipossódica (2 g), diminuir os
ferro. Nestes casos, recomenda-se reduzir o ferro alimentar alimentos ricos em Na
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Varizes Esofágicas
Cirrose → desorganização vascular → altera o fluxo
sanguíneo → HIPERTENSÃO PORTAL
O sangue do trato intestinal e do baço procuram saída
Varizes
Circulação colateral → cria novas vias para retorno ao
Esofágicas Átrio Direito
Varizes esofágicas
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Causada por:
• Pressão aumentada nos vasos sanguíneos portais
(hipertensão portal); Encefalopatia
Hepática (EH)
• Baixo nível de albumina;
• Retenção de Na
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a) Excesso de Amônia
FÍGADO DOENTE
Encefalopatia Hepática FÍGADO NORMAL PTN ingerida
PTN ingerida (amônia é tóxica)
• Distúrbios neurológicos: confusão mental, tremores, apatia, (amônia é tóxica)
mudanças no comportamento, contrações musculares,
mudança no ritmo de sono, psicose, coma profundo → Fermentação por
Fermentação por Bactérias Intestinais
associada à hiperamoniemia (↑ amônia) Bactérias Intestinais
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aa ramificados aa aromáticos
Insuficiência (Valina, Leucina (Fenilalanina, Tirosina,
Hepática e Isoleucina) Triptofano)
Independente Dependente
Intenso Catabolismo do Fígado do Fígado
Fígado Doente
Proteólise
[ ] na circulação de falsos neurotransmissores
Gliconeogênese Distúrbios do
Ultrapassam a barreira do
cérebro (hemoliquórica) Comportamento
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DGHNA DGHNA
• Esteatose Hepática não Alcoólica;
• Presença de mais de 5% de gordura no fígado;
• Afeta cerca de 20% a 40% dos indivíduos obesos, e, em
torno de 20% da população geral;
• Responsável por mais de 75% das doenças hepáticas
crônicas;
• Doença benigna e reversível na grande maioria dos
casos;
• O excesso de gordura no fígado promove alterações
hepáticas e metabólicas
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Tratamento
Objetivo: reversão da doença
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Dietoterapia Dietoterapia
• Redução de peso de forma lenta → evita inflamação portal e Dieta rica em fibras:
fibrose • Promove maior saciedade → auxilia redução peso;
• Fibras solúveis → redução colesterol sérico (FOS);
• Dieta hipocalórica, rica em fibras, antioxidantes e ácidos
graxos insaturados • Carboidratos Complexos + Restrição de Gorduras → reduz
Síndrome Metabólica
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Dietoterapia Dietoterapia
Estratégia para redução da Resistência Periférica à Insulina: • Aumentar alimentos fontes de Vit. A, C, E (antioxidantes) →
• Substituir cereais refinados por integrais; o baixo consumo contribui na gênese da esteatose hepática
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Identificação:
• A.A., 68 anos, masculino, natural de Cornélio Procópio
• Dor abdominal há 3 dias com aumento do volume abdominal
• Refere diminuição do volume urinário no mesmo período.
• Nega outras alterações gastrintestinais (vômitos, diarreia)
• Nega queixas respiratórias
Antecedentes Patológicos
• Cirrose Hepática de etiologia alcoólica há 14 anos
• Varizes esofágicas grau 1
CASO CLÍNICO
Exame Físico
• Ictérico; seguimento abdominal globoso, distendido, doloroso à palpação superficial
• Membros: hipotrofia muscular
• Ascite Grave (o paciente toma 2 diuréticos, não há necessidade de restringir líquidos)
• Peso Atual: 76 kg Altura: 1,70 m / CP: 29 cm
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1. Avaliação Nutricional
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