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A ORGANIZAÇÃO E
DOCUMENTAÇÃO DA LEITURA
UNIDADE 7 :
A ORGANIZAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO DA LEITURA

Olá! Bem-vindo a mais uma unidade de ensino.

Vamos estudar agora sobre um tema fundamental para a elaboração de trabalhos científicos:

como organizar e documentar a leitura (Esquemas, Fichamentos, Resumos eResenhas).

Além desses tópicos veremos um tema sem qual seu trabalho perde totalmente o valor: a lingua-
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gem científica!

!
RESUMINDO:

Vamos compreender a importância da or-

ganização documental para a realização da

pesquisa científica.

Um fato comum no meio estudantil é que a maioria absoluta de estudantes possui facilidade de

articular suas ideias e até expô-las de modo oral. Mas quando precisam colocá-las no papel, a di-

ficuldade é enorme, ainda mais quando precisam utilizar a linguagem científica.

Esta unidade tem como objetivo exatamente proporcionar uma compreensão de como fazer uso

desta linguagem, a partir da organização e documentação de suas leituras.

De início devemos observar que a linguagem científica deve ser objetiva e clara, sem aquelas

palavras ditas sofisticadas, além do uso de gírias. As palavras banais também devem ser evitadas.

!
NÃO SE ESQUEÇA:

O uso da impessoalidade é fundamental,

além de uma linguagem clara e objetiva.

Evite elogios, críticas sem fundamentos ou

baseadas em crenças, bem como parágrafos

longos e supérfluos e repetição de palavras.

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Lakatos e Marconi, falando sobre o uso da linguagem, afirmam que:

A comunicação, como outro qualquer trabalho científico, exige

rigor no uso da linguagem, obedecendo às normas básicas de

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conduta da redação.

O significado das palavras empregadas no texto deve ser cla-

ro, preciso, não deixando margem a dúvidas. As divergências

relativas a palavras ou expressões com significados diferentes,

com algumas teorias ou áreas científicas, devem ser esclareci-

das, a fim de evitar erros de interpretação. É, pois, de suma im-

portância a definição de alguns termos, dando a eles seu exato

significado. Para evitá-los, aconselha Rudio (1978:23): "Procura-

-se, na ciência, fazer a comunicação na base dos significados e

dos referentes e não apenas da própria palavra." O processo de

comunicação só é eficaz à medida que ajuda o leitor ou ouvin-

te a entender o que leu ou viu, a compreender aquilo que se

deseja transmitir. Salomon (1999:245) apresenta alguns requi-

sitos básicos próprios da divulgação científica:

a) exatidão;

b) clareza;

c) simplicidade;

d) correção gramatical;

e) linguagem objetiva e estilo direto;

t) equilíbrio na disposição e tamanho das partes;

g) emprego da linguagem técnica necessária, evitando-se o

preciosismo e a pretensão;

h) apresentação dos recursos técnicos da redação para que

a apresentação atinja melhor seu fim".

Robert Barras (1979:31-33) afirma que, em primeiro lugar, há

necessidade de levar em consideração as necessidades do lei-

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tor, e acrescenta alguns itens:

A) IMPARCIALIDADE:

O autor deve indicar como, quando e onde obteve os dados

de que se valeu e especificar as limitações do trabalho. Dei-

xar explícito os pressupostos de sua argumentação;


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B) ORDEM:

A informação e as ideias devem ser apresentadas numa or-

dem lógica para melhor compreensão;

C) ACUIDADE:

Cuidado nas observações, precisão das mensurações e de

atenção no registro das observações medidas. Cada experi-

mento pode ser passivo de reprodução e cada conclusão deve

ser passível de verificação. Acuidade e clareza dependem de

meticulosa escolha de palavras e de seu precioso emprego.

De modo geral, a ciência vale-se das palavras que deseja para

revelar um pensamento ou apresentar algum aspecto da re-

alidade, utilizando-as tanto para elaboração do pensamento

quanto para a comunicação.

!
"
IMPORTANTE:

Vamos resumir o que o autor entende como

sendo os “requisitos básicos próprios da di-

vulgação científica”:

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EXATIDÃO

RECURSOS
TÉCNICOS
CLAREZA

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LINGUAGEM ESCRITA
CIENTÍFICA
SIMPLICIDADE
TÉCNICA

CORREÇÃO
EQUILÍBRIO
GRAMATICAL

OBJETIVIDADE

Tenha sempre em mente estes itens quando for realizar a sua escrita científica. Caso necessário,

tenha sempre em mãos o desenho acima para que seu texto seja objetivo e claro.

Vamos agora passar a definir alguns de exemplos e formas de documentar a sua leitura, através

de esquemas, fichamentos, resumos e resenhas.

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O ESQUEMA
O esquema é uma síntese de algo mais complexo e organizado. É uma versão simplificada de

algo mais complexo, um roteiro do que foi lido de forma resumida. Vem de uma palavra grega

que significa figura ou forma.

O esquema procura identificar os tópicos essenciais do texto, para permitir uma visualização
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completa dele, tornando-se uma das melhores formas de compreendê-lo. Evidentemente, uma

boa leitura é fundamental para se compreender o texto e ao mesmo tempo estabelecer uma hie-

rarquia em relação às ideias e temas principais.

É importante que um esquema contenha as ideias do autor e os detalhes mais importantes. Não é

permitido, de forma alguma, mudar as ideias do autor, devendo manter a integridade do texto original.

!
IMPORTANTE:

O objetivo do esquema é auxiliar em seu

estudo, por isso ele é flexível, cabendo você

adaptá-lo às suas funcionalidades.

Um esquema pode ter várias formas, tais como:

» Organograma

» Gráfico

» Desenhos

» Traços etc.

Marconi e Lakatos (ANO, p. 25), falando sobre a elaboração do esquema afirmam que ela “funda-

menta-se na hierarquia das palavras, frase e parágrafos-chave que, destacados após várias leituras,

devem apresentar ligações entre as ideias sucessivas para evidenciar o raciocínio desenvolvido”.

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Vamos tentar resumir:

COMPREENDER
O TEMA

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USAR
SIMPLICIDADE SUBORDINAR
E CLAREZA IDEIAS
E FATOS

ESQUEMA

SER FIEL AO SISTEMATIZAR


TEXTO ORIGINAL SUAS
OBSERVAÇÕES

Dentre os vários tipos de esquema, podemos citar alguns como os mais utilizados:

» Esquema numérico: 1; 1.1; 2; 2.1 ...

» Chaves { }

» Seta de chamada

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RESUMOS "
Marconi e Lakatos trazem uma interessante definição de resumo. Vejamos:

Um resumo consiste na capacidade de condensação de um

texto, parágrafo, frase, reduzindo-o a seus elementos de maior


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importância. Diferente do esquema, o resumo forma parágra-

fos com sentido completo: não indica apenas os tópicos, mas

condensa sua apresentação. Por último, o resumo facilita o tra-

balho de captar, analisar, relacionar, fixar e integrar aquilo que

se está estudando, e serve para expor o assunto, inclusive em

uma prova (MARCONI; LAKATOS, ANO, p. 25).

Segundo Lakatos e Marconi (p. 68),

“os resumos são instrumentos obrigatórios de trabalho através

dos quais se podem selecionar obras que merecem a leitura

do texto completo... o resumo é a apresentação concisa e fre-

quentemente seletiva do texto, destacando-se os elementos

de maior interesse e importância, isto é, as principais ideias do

autor da obra”. Segundo a NBR 6028, o resumo é a “apresenta-

ção concisa dos pontos relevantes de um documento” (ABNT,

2003, p. 1).

"
O resumo distingue-se do esquema, pois é formado por frases que oferecem sentido completo;

já o esquema indica somente os tópicos. Isto significa que resumir é apresentar o que foi longa-

mente descrito de forma reduzida, sintetizada com uma ampla visão de conjunto.

O objetivo principal do resumo é fornecer determinadas informações contidas em alguma obra,

possibilitando ao que se quer ler, se deve ou não consultar a obra toda.

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Ainda segundo Lakatos e Marconi (ANO, p. 68), o caráter de um resumo depende de seus objetivos:

apresentar um sumário narrativo das partes mais significati-

vas, não dispensando a leitura do texto; condensação do conte-

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údo, expondo ao mesmo tempo tanto as finalidades e metodo-

logia quanto os resultados obtidos e as conclusões da autoria,

permitindo a utilização em trabalhos científicos e dispensan-

do, portanto, a leitura posterior do texto original; análise inter-

pretativa de um documento, criticando os diferentes aspectos

inerentes ao texto.

!
IMPORTANTE:
"
Resumir significa sintetizar as ideias do au-

tor. Aqui não é possível fazer comentários ou

avaliações do texto, também não significa

reproduzir frases do texto original: resuma o

conteúdo, sendo fiel ao texto, mas com suas

próprias palavras.

Resumir não é copiar as frases do texto ori-

ginal, inventando um ajuntamento de partes

do texto; temos que exprimir, com as nossas

palavras, as ideias centrais da obra.

Resumir é uma tarefa complicada. Por isso, é necessário compreender o conteúdo total, o que

somente será possível após uma leitura atenta de todo o texto. Para concluir, veja abaixo os prin-

cipais tipos de resumo e sua breve descrição.

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INFORMATIVO : CR´TICO : DESCRITIVO :

Informa ao leitor finalidades, Apresenta o mesmo do Apresenta apenas as ideias


metodologia, resultados e informativo. principais do texto
conclusões do documento, Porém além de emitir as idéias
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de tal forma que este possa, centrais do autor, apresenta


inclusive, dispensar a suas opiniões e comentários
consulta ao original sobre o texto.

(ABNT, 2003, p. 1).

FICHAMENTOS
Este é um artifício empregado na organização de informações da pesquisa de documentos. Seu

principal objetivo é arquivar as informações necessárias para seu trabalho e facilitar a busca e

identificação dos textos e obras. O fichamento é um importante recurso para auxiliar em traba-

lhos de pesquisa, pois as fichas propiciam maior rapidez para achar as anotações necessárias so-

bre qualquer assunto. Hoje em dia, com uso do computador, pode-se armazenar seu fichamento

e achá-lo de maneira mais fácil ainda, acessando as informações necessárias quando for elaborar

seu trabalho.

Lakatos e Marconi assim descrevem o fichamento:


"
À medida que o pesquisador tem em mãos as fontes de refe-

rência, deve transcrever os dados em fichas, com o máximo de

exatidão e cuidado. A ficha, sendo de fácil manipulação, per-

mite a ordenação do assunto, ocupa pouco espaço e pode ser

transportada de um lugar para outro. Até certo ponto, leva o

indivíduo a pôr ordem no seu material. Possibilita ainda uma

seleção constante da documentação e de seu ordenamento.

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Em face do exposto, deve-se tentar convencer o aluno da im-

portância, necessidade e utilidade das fichas, principalmente

por facilitar o desenvolvimento das atividades acadêmicas e

profissionais. (LAKATOS; MARCONI, 2010 p. 48)

"

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!
IMPORTANTE:

O fichamento possibilita a ordenação do ma-

terial principal para a realização do trabalho

científico, além de facilitar a procura do que

foi selecionado.

Vamos ver agora os tipos de fichamentos com alguns exemplos. Ainda segundo os autores Laka-

tos e Marconi (ANO, p. 66), os fichamentos podem ser dos seguintes tipos:

A) COMENTÁRIO:
Explicitação do conteúdo, para sua melhor compreensão.

B) INFORMAÇÃO GERAL:

Enfoque mais amplo sobre o conteúdo geral.

C) GLOSA:

Explicitação ou interpretação de um texto obscuro para tomá-lo mais claro.

D) RESUMO:

Síntese bem clara e concisa das ideias principais ou resumo dos aspectos essenciais.

E) CITAÇÕES:

Reprodução fiel de palavras ou trechos considerados relevantes e que deverão ser coloca-

dos entre aspas, devido à sua importância em relação ao estudo em pauta.

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A seguir veremos um exemplo de cada, que poderá lhe auxiliar em seus futuros fichamentos.

A) FICHA DE COMENTÁRIO :

GUARDIANO, Paschoa Baldassari. Uma leitura de São Bernardo; a exortação litótica.

Franca: UNESP 119771.


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Descreve um aspecto do discurso narrativo de grande interesse: o estudo da enunciação e

do enunciado em obras narradas em primeira pessoa. O ponto alto, porém, é a validação

da retórica estrutural como instrumento adequado para o estudo das personagens e das

situações em que elas atuam. É por intermédio da retórica que a A. chega a estabelecer as

homologias estruturais da narrativa e a visão do mundo humanista do autor.

B) FICHA DE INFORMAÇÃO GERAL:

GUARDIANO, Paschoa Baldassari. Uma leitura de São Bernardo; a exortação litótica.

Franca: UNESP 119771.

A obra é resultado de pesquisas visando à elaboração de tese de doutoramento em Letras,

na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras e Ciências Humanas da USP. Obra didática e

necessariamente erudita; destina-se aos interessados em Literatura e Teoria Literária. Vale-

-se, como apoio metodológico e fundamentação teórica, do Estruturalismo Genérico de L.

Goldmann e do Estruturalismo Linguístico. A obra visa à descrição e à interpretação de São

Bernardo, romance de Graciliano Ramos, podendo servir como modelo a análises similares.

Foi editada pela UNESP, Campus de Franca, em 1977, na série Teses e Monografias.

C) FICHA DE GLOSA

GUARDIANO, Paschoa Baldassari. Uma leitura de São Bernardo; a exortação litótica.

Franca: UNESP 119771.

Leitura, termo utilizado no título da obra não é o ato de ler; é termo específico de Teoria da

Literatura; significa descrever um texto particular, uma obra existente, utilizando os instru-

mentos elaborados pela Poética – toda teoria interna da Literatura – para evidenciar sua sig-

nificação. Assim, a leitura de São Bernardo significa a descrição da estrutura de São Bernardo.

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D) FICHA DE RESUMO

GUARDIANO, Paschoa Baldassari. Uma leitura de São Bernardo; a exortação litótica.

Franca: UNESP 119771.

Objetiva descrever a construção do discurso narrativo de São Bernardo; explicitando as

unidades narrativas e os princípios de coesão que fundamentam o romance, a A. examina

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mecanismos de verossimilhança e o sistema de motivações para revelar os procedimentos

indiciais e as funções das personagens. Encontrando na retórica o instrumento adequado

para desvendar a significação do texto – a palavra crítica, invariante temática de Graciliano

Ramos – opõe, como conclusão, a reificação humana existente na sociedade brasileira à

visão do mundo humanista proposta pelo narrador.

E) FICHA DE CITAÇÕES

GUARDIANO, Paschoa Baldassari. Uma leitura de São Bernardo; a exortação litótica.

Franca: UNESP 119771.

Da obra:

“O valor final encontrado é a medida do julgamento dessa ideologia; incomunicabilida-

de, solidão e infelicidade foram, de fato, os resultados de sua busca”. p. 127

“O futuro do homem brasileiro, presumimos, sua autorrealização, dependerá do conhe-

cimento de suas próprias limitações e da real tentativa de superá-las mediante uma fun-

damentação ideológica que não perca de vista os melhoramentos essenciais do ser hu-

mano: a comunicabilidade e a solidariedade”. p. 173.

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RESENHA
É um tipo de resumo crítico, porém com maior abrangência. A resenha, além de reduzir o texto,

possibilita a inclusão de opiniões e comentários. É possível também incluir julgamentos de valor,

comparando-a com outras obras do mesmo gênero. As resenhas normalmente são publicadas em

periódicos, com o objetivo de divulgar as ideias básicas do autor. O resenhista deve ter grande co-

nhecimento do assunto.
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IMPORTANTE:

A resenha é uma espécie de resumo crítico!

Constitui-se em um excerto que compara o

texto com mais obras da mesma área, permi-

tindo comentários e juízo de valor.

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RESUMO:
Vimos nesta unidade como devemos trabalhar para que nossa pesquisa seja organizada

e documentada.

Vimos que a linguagem científica tem seus pressupostos e suas regras para que esta

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redação seja realizada de forma clara, precisa e objetiva.

Vimos também como podemos utilizar o esquema, o fichamento, a resenha e o resumo,

que poderão nos auxiliar enormemente na produção de nosso texto científico.

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REFERÊNCIA:
Livro digital

ANDRADE, M. M. Técnicas para elaboração dos trabalhos de graduação. In: ______. In-

trodução à metodologia do trabalho científico. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2006, p. 25-38.
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LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Pesquisa bibliográfica. In: ______. Metodologia do traba-

lho científico. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2001, p. 51-77.

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