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DE SAÚDE
Linha do tempo:
1917 – Reforma do porto de santos (Ocorreu porque o Brasil estava saindo do modelo agrário
para o agrário-exportador. Essa transformação se fez necessária porque o Brasil era conhecido
no mundo, como pais das mazelas, pestilencial, e com isso, os navios de fora não queriam
atracar porque acreditavam que sairiam daqui com a tripulação adoecida, além da perda de
trabalhadores adoecidos. Como consequência o Brasil estava perdendo capital. Logo, houve a
greve de 1917 que exigia melhores condições de trabalho, e assim aconteceu o Saneamento
do porto.)
1923 – Lei Eloy Chaves (24/01/1923) consolidou a base do sistema previdenciário brasileiro,
com a criação da Caixa de Aposentadorias e Pensões - CAPS (“preciso garantir o mínimo
necessário para o trabalhador, se não ele adoece e é mais gasto para a empresa”)
1933 – Criação dos IAP (Governo de Getúlio Vargas. Resultado da unificação da CAPS, são
transformadas em intitutos)
Nos IAPs o governo fazia a gestão financeira.
REFORMA CAPANEMA??????
1942 – 1ª Conferência nacional de saúde e criação da SESP (Serviço Especial de Saúde Pública)
– fazia e determinava ações de saúde pública, enquanto a SUCAM as ações do controle de
endemias. (estava em seg.guerra mundial)
Responsável por ações sanitárias em regiões afastadas do país, mas com interesse
estratégico para a economia, o SESP visava, principalmente, à assistência médica dos
trabalhadores recrutados para auxiliar na produção de borracha na Amazônia e que
estavam sujeitos à malária.
1953 – Criação do ministério da saúde – antes era Ministério da educação e saúde (Isso faz
com que tenhamos um espaço destinado para as ações de saúde. Devido a dicotomia (divisão
entre quem fazia a saúde pública – minist. saude, e quem prestava assistência – previdência
(sempre excludente) na época, era destinado a ações de promoção, proteção, controle de
endemia e epidemias (ações focadas em vacinação, planejamento familiar)
1966 – Unificação dos IAPs no INPS (ainda na ditadura) 1923 – 1933 – 1966
A centralização foi marcada pela criação do Instituto Nacional de CAPs – IAPs – INPS
Previdência Social (INPS). Que privilegiava a compra de serviços às
grandes corporações médicas privadas.
Esse sistema dentro do INPS ficou cada vez mais complexo, então...
1977 – INAMPS (por conta da crise do IAPs, devido ao desvio de recursos, foi criado INAMPS.
Responsável pela assistência médica dos previdenciários, reforçando a dicotomia –
EXCLUDENTE.); grandes hospitais são criados para atendimento daqueles que contribuíam.
1983/84 – AIS
Fez com que os países focassem no cuidado primário em saúde, nas causas que são
sensíveis a atenção primaria.
Visandi um modelo assistencial que incorporava o setir público, procurando integrar
ações curativas-preventivas e educativas ao mesmo tempo. Assim, a previdência passa
a comprar e pagar serviços prestados por estados, municípios, hospitais filantrópicos
públicos e universitários.
Marco inicial da atenção primária no país
Lembre-se da dicotomia que existia. Entre quem fazia a saúde pública (ministério da saúde) e quem
prestava assistência (previdência).
Essa assistência era excludente, pois não abrangia a toda população, apenas aqueles que contribuíssem.
As AIS vem fazendo parte de um plano conhecido como plano CONASP, que acontece
em 1982 para tentar melhorar a estrutura da previdência social. Dentre as ações previstas no
plano estão as AIS, que foram colocadas em prática em alguns estados, e são considerados o
passo inicial para a descentralização mesmo que de forma iniciante, e também para as
primeiras ações no âmbito da atenção primaria só que bem fragilizado, focado no modelo
medico privatista.
O movimento das diretas já e eleição de Tancredo neves marcaram o fim do regime militar,
gerando diversos movimento sociais, que culminaram com a criação das associações dos
secretários de saúde estaduais (Conass) ou municipais (Conasems).
O movimento sanitário não foi setorial. Teve um olhar amplo para as condições de saúde!
1987 – SUDS (Sistema único descentralizado em saúde) – descentralização via convênios (vem
para ocupar o espaço de estratégia de transição (não é antecessor do SUS). Conhecido como
estratégia ponte OU estadualização da saúde. No tempo os municípios não tinham
conhecimento de executar a tarefa acerca de gestão pública e da saúde. E só alguns estados
aderiram a essa estratégia)
1988 – Promulgação da Carta Magna/Constituição Federal – SUS (primeiro artigo que trata
especificamente da saúde)
1990 – LOS 8080/90 (em setembro) e LOS 8142/90 (em dezembro); e publicação da primeira
portaria do PACS + PRIMEIRA ELEIÇÃO DIRETA (FERNANDO COLLOR)
Na lei 8080 é colocado tudo que precisava ter para organizar o SUS, e ele mesmo (Collor)
veta o que estava relacionado ao controle social e participação da população, e a forma de repasse
financeiro. Collor faz o contrário do que é colocado como Lei orgânica.
Por conta disso, a primeira Lei orgânica (8080) possui vários vetos relacionados a recurso e
participação da comunidade. Quando ele começa a sofrer pressão da população em 1990, ele
publica
1992a –segunda Lei orgânica,
Caras pintadas. Tinhatrazendo osde
o sentido dois itens
tirar vetados
Collor. na leiele
(quando 8080.
cai, ITAMAR FRANCO
assume)
Logo, o período entre 90 e 92 é conhecido como a era do CAOS DO SUS
1993 – Extinção do INAMPS + 9ª conferência + NOB 93. (Ela extinta a NOB 91 e coloca em
pratica o que gesta na constituição, que é a descentralização, e a transferência de recursos
regular e automática.
1994 – PSF (Por força do PACS e por ter percebido por uma equipe de ACS +enfermeiro sem
vinculação a unidade não daria certo para dar resultados em relação aos problemas da
comunidade. O PSF vem remodelar a atenção primaria – em 2006 muda para ESF)
1996 – NOB
2000 – EC 29/00
2001 – NOAS 01
2002 – NOAS 02
2003 – SAMU
Normas são rígidas, e o pacto dar a entender que as esferas de governo podem dialogar, e
dialogaram, propondo 3 componentes: pacto em defesa do sus, luta pela repolitização do
sistema, deixando claro que o SUS não tinha recurso suficiente para pôr em prática o que
estava na constituição; pacto pela vida, traz as prioridades inequívocas, e que todas as esferas
de governo irão trabalhar com esses problemas por serem mais impactantes e que tem maior
magnitude no país; pacto pela gestão, reforça-se a lógica da regionalização, que já vinha sendo
discutida pelas NOAS 01 e 02.
2011 – Publicação do Decreto 7508: Regulamenta a LOS 8080 (art 2, 5 e 9, mais cobrados). Dá
um avanço no processo de regionalização.
2011 - PNAB
2012 – Publicada resolução 453 – revoga a 333/03, que traz o papel dos conselhos de saúde.
Composta por 5 diretrizes (a 3 é mais cobrada).
2015 –EC 86: Emenda que altera o art. 198. Fixando o valor mínimo de contrapartida da União.
2015 – Lei 13097. Altera o art. 23 da constituição 8080 e inclui o art 53ª. Permissão da
participação direta e indireta de empresas de capital estrangeiro. (“salve previstas na lei” art
199); as situações que podem mudaram.
2017 – Lei 13427. Inclusão do novo princípio, falando da organização de serviços destinados a
pessoa vítimas de violência doméstica e mulheres. + 2436/17
2017 – Nova PNAB (Revogada por consolidação também. Já se passou por várias alterações).
2019 – Mudança no financiamento da atenção básica. Onde o pab fixo e variado são extintos, e
a atenção básica passa a ser financiada nos termos do Programa Previne Brasil, q é um
conjunto de medidas dentre elas, a mudança do financiamento da atenção primaria, e está
descrita na portaria 2979/19. Financiada por captação ponderada, ou seja, pelo número de
cadastros de pessoas por ações estratégicas, e pelo alcance de indicadores.
2019 - Equipe de atenção básica (médica, enfermeiro, ACS e equipe de saúde bucal) deixa de
existir e é substituído pela EAP – Equipe de Atenção Primária (composta só por médico e
enfermeiro) através de uma das alterações a PNAB = portaria 2539.
2020 – NASF – Nota técnica 03/2020: traz uma mudança no NASF. O NASF/AB a partir de
janeiro de 2020 deixa de existir, nenhum podendo ser formado, e os que já existem podem
ficar, de acordo com o município. Pode manter, e o recurso dos profissionais vai ser pelo
município; pode desmembrar e colocar cada profissional em uma equipe ou colocá-los em
pontos de referências (atendimentos especializados).
2020 – Alteração da Lei 8080/90 – Lei nº 14021 de 7 de julho d 2020 – Subsistema da saúde
indígena.