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EDUCAÇÃO FÍSICA

LINNEKER STEVEN SIQUEIRA RAMOS SILVA

PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR


A EXPRESSÃO CORPORAL E A DANÇA: INTERVENÇÕES
TECNOLÓGICAS DIRECIONADAS ÀS BRINCADEIRAS E E-
GAMES A SERVIÇO DA ATIVIDADE FÍSICA ADAPTADA

CACHOEIRAS DE MACACU
2022
LINNEKER STEVEN SIQUEIRA RAMOS SILVA

PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR


A EXPRESSÃO CORPORAL E A DANÇA: INTERVENÇÕES
TECNOLÓGICAS DIRECIONADAS ÀS BRINCADEIRAS E E-
GAMES A SERVIÇO DA ATIVIDADE FÍSICA ADAPTADA

Trabalho apresentado à Universidade UNOPAR, como


requisito parcial para a obtenção de média semestral nas
disciplinas norteadoras do semestre letivo.

CACHOEIRAS DE MACACU
2022
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................3
2 SITUAÇÃO PROBLEMA........................................................................................4
3 CONCLUSÃO........................................................................................................9
REFERÊNCIAS...........................................................................................................10
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1 INTRODUÇÃO

Quando um profissional de educação física entende a importância da dança


enquanto conteúdo direcionado das aulas, o mesmo percebe que dada atividade
pode ser considerada algo completo, tendo em vista que trabalhando através de
aspectos mecânicos e motores, gera um autoconhecimento corporal e
desenvolvimento, além de ser uma ótima atividade aeróbica.  
Trazemos também através desse trabalho a luz da informação de como a
tecnologia e uso de E-Games pode tornar a aula de educação física, algo inclusivo,
dinâmico e interessante para os alunos. Fazendo com que possamos utilizar dos
mesmos como ferramenta de conteúdos inclusivos para alunos com limitações.
Vale pontuar que esse assunto tem função primordial no desenvolvimento do
profissional de educação física.
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2 SITUAÇÃO PROBLEMA

A Organização Mundial de Saúde (1999) descreve a paralisia cerebral (PC) ou


encefalopatia crônica não progressiva da infância como decorrente de lesão
estática, ocorrida no período pré, peri ou pós-natal, que afeta o sistema nervoso
central em fase de maturação estrutural e funcional.
O termo PC é abrangente, apresenta variedade de fatores causadores e descreve a
evolução do distúrbio da função motora secundários à patologia não progressiva do
cérebro imaturo (HARE et al, 2000).
O comprometimento neuromotor da PC pode envolver partes distintas do corpo,
resultando em classificações topográficas específicas. A classificação baseada nas
alterações clínicas do tônus muscular e no tipo de desordem do movimento pode
produzir o tipo espástico, discinético ou atetóide, atáxico, hipotônico e misto (OLNEY
e WRIGHT, 1995). A gravidade do acometimento neuromotor da criança com PC
pode ser caracterizada como leve, moderada ou grave, baseada no meio de
locomoção da criança (PALISANO et al, 1997; PETERSEN et al, 1998).
Através de estudos realizados por ARAUJO et al, (2022) As comorbidades mais
frequentes encontradas em crianças com PC foram as limitações do uso das mãos e
dos braços (80%), deficiências de continência urinária e fecal (72,9%), deficiências
da voz e da fala (71,4%), deficiências de comportamento (58,6%), limitação para
andar (55,7%) e epilepsia (55,7%) e dadas limitações ocorrem por conta da falta de
oxigenação cerebral.
Quando recebemos um aluno com qualquer tipo de limitação psicomotora,
entendemos que será um desafio tanto para o desenvolvimento do mesmo, quanto
para adaptação da aula de forma social e didática. Um exemplo de tal inclusão é o
influencer digital Professor Jean, que viralizou com um vídeo exatamente no tema
abordado.
O professor supracitado ao receber um aluno com paralisia cerebral em sua turma
de ensino fundamental, ao inserir a aula de dança, que vale ressaltar, é considerado
um dos métodos de interação cultural mais completo e antigo, o mesmo usou de seu
corpo como extensão para suprir as limitações do aluno, carregando-o para que
participasse de forma igualitária para com os seus colegas.
Segundo GARIBA (2015) a educação escolar tem privilegiado valores intelectuais
em relação a valores corporais e isso acaba infelizmente sendo muito comprovado
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quando os alunos preferem utilizar de aparelhos celulares ou videogames durante a


aula.
Mas utilizando a situação supracitada de forma adaptativa podemos entender que a
inserção de E-Games no ambiente escolar pode ser inclusivo, assertivo e tornar-se
muito mais interessante para os alunos.
Ao utilizar o jogo JUST DANCE em um vídeo game durante a aula por exemplo,
podemos inserir os E-Games no meio educacional, promover a interação e
competição saudável entre os alunos, o exercício físico e a inclusão de alunos com
limitações com apoio dos seus colegas e professores, tendo em vista que por conta
da tecnologia dados jogos tornam-se cada vez mais adaptáveis.
Logo podemos concordar com a fala de PRENSKY (2010) , onde o mesmo afirma
que não importa quanto os Imigrantes desejem, os Nativos Digitais não voltarão
atrás. Em primeiro lugar, não funcionaria: seus cérebros provavelmente já possuem
padrões diferentes dos nossos. Em segundo lugar, seria um insulto a tudo que
sabemos. Adultos Imigrantes inteligentes aceitam a ideia de que não sabem tanto a
respeito deste novo mundo e aproveitam para aprender e integrar-se. Imigrantes não
inteligentes (...) passam a maior parte de seu tempo lamentando o quanto as coisas
eram boas no “velho mundo”. Fazendo assim com que o professor de educação
física tenha a obrigação de absorver o desafio e ser adaptável, tornando-se também
um nômade digital para evitar a competição entre tecnologia e atividade física,
promover a interação de ambas e abraçar as diferenças dos alunos de forma
igualitária.
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3 CONCLUSÃO
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Após refletir e percorrer sobre esse tema, entendemos que o uso de internet e
games digitais pode ser abraçado pelo profissional de educação física, tanto para
gerar interesse quanto para ser inclusivo.

Noto que a partir da adaptação do profissional de educação física podemos diminuir


a descriminalização dos alunos com deficiência, desenvolvê-los e trabalhar a
consciência e respeito dos colegas, gerando integração e dignidade no convívio,
tratando a educação como INCLUSIVA e não ESPECIAL, pois dado título deve ser
tratado como semelhante, tendo em vista que toda educação deve ser especial.

E neste trabalho foi colocado também que segundo o meu ver a dança pode ser
muito mais aproveitada na aula de educação física do que é atualmente.
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REFERÊNCIAS

ARAÚJO, Paulo F. SALERNO, Marina B. Interação nas aulas de educação física: a


construção de um novo conviver.EFDeportes.com, Revista Digital.Buenos Aires, Nº
102, 2006.

BARRETO, D. Corporeidade e Deficiência: Um introdutório. In: Revista Brasileira de


Ciências do Esporte, v.21, n.01. Florianópolis: CBCE, 1999.
CARVALHO, Edler R.Temas em Educação Especial.Rio de Janeiro: WVA Ed., 1998.
DUARTE, E; LIMA, S. T. Atividade Física para Pessoas com Necessidades
Especiais. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.

GUIMARÃES Alexandre Magno; WAGNER Wey Moreira.Educação física no ensino


médio e corporeidade: primeiras reflexões.
MANTOAN. M. T. E. A Integração de Pessoas com Deficiência: Contribuição
para uma reflexão sobre o tema. São Paulo: Memnon, 1997.

MARQUES, Isabel.Ensino da Dança Hoje textos e contextos. São Paulo: Cortez,


2001.
SILVA, K.S.; Nahas, M.V.; Hoefelmann, L.P.; Lopes, A.S.; Oliveira, E.S. 2008.
Associações entre atividade física, índice de massa corporal e comportamentos
sedentários em adolescentes. Revista Brasileira de Epidemiologia (11), 159-168.
STIGGER MP. Esporte, lazer e estilos de vida. Campinas: Autores Associados,
2002.
VAGHETTI, C.A.O. & Botelho, S.S.C. 2010. Ambientes virtuais de aprendizagem na
Educação Física: uma revisão sobre a utilização de exergames. Ciências &
Cognição, (15), 76-88.

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