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Aquele que delibera por assumir o risco inerente a uma atividade, deve se responsabilizar por
todos os danos dela decorrentes. O descarte do elemento culpa é proveniente da objetiva
constatação do evento e de sua relação de causalidade com o dano. Assim, o dver de reparar não
se subordina ao pressuposto de vantagem, pois o que se encara é a atividade, independentemente
de resultado positivo ou negativo do agente causador do dano.
OBS.: A teoria objetiva analisa o risco criado e não o risco proveito(vantagem direta),já que o
problema é de causalidade(relação lógica) e não vantagem patrimonial para o agente.
-O risco deve ser criado pela atividade direta ou indiretamente(de acordo com os enunciados 38 e
445 do CJF)
-Para se eximir da obrigação de pagamento, o agente deve evidenciar um fortuito externo, fato
exclusivo da vítima, ou de terceiro.
OBS2.:
-A responsabilidade pela teoria objetiva contempla o risco integral para os casos em que a
responsabilidade surge pelo dano dispontar de sua atividade e risco agravado, quando há
agravamento de circunstâncias em risco já existentes,mas potencializado pela atividade
desenvolvida, ainda que a atividade não tenha relação direta com o dano gerado.